Fanfic: DNA - Laliter (ADAPTADA) - Finalizada | Tema: Laliter

Peter: Qual é a sua? - pegando no meu braço.
Lali: Não encosta em mim - puxando o mesmo.
Peter: Não te entendo. Primeiro me "usa" - fez aspas com os dedos -, e agora é toda mal educada como se nada tivesse acontecido. O que aconteceu, Mariana?
Lali: Você quer saber qual é o meu problema? Eu vou te contar. Meu problema é te ter tão perto e não poder te tocar, é querer estar com você 24 horas por dia e não ser possível, é querer ser sua a cada segundo, e simplesmente NÃO PODER. Esse é o meu problema.
Peter: O que?

A mirei e então percebi o que eu havia falado. Ferrou!

Peter: O que você disse?
Lali: Eu? Nada.
Peter: Você quer me ter?
Lali: Eu não disse isso.
Peter: Você disse, eu não estou louco.
Lali: Claro que não, Peter. Eu disse que... que...
Peter: Você quer ser minha.
Lali: Eu não disse i...

Ele não me deixou terminar a frase. Me puxou pela cintura, e a única coisa que vi foram seus olhos Ver penetrando nos meus castanhos. Só com seu toque me senti ofegante e minhas pernas começando a ficar fracas, que sem dúvidas, se um vento batesse, eu cairia. Selou nossos lábios e em seguida, o puxou meu lábio inferior. Aquele era seu poder sobre mim. Encostava um dedo em meu corpo, e eu já estava totalmente devota a ele. 
Peter: Quer ser minha outra vez? - sussurrou em meu ouvido, e mordeu o nódulo da minha orelha, em seguida.
Lali: Aham - disse, com a voz fraca.
Nico: Mariana? - bateu na porta - Juan está ai com você?
Lali: Está - me soltando dela e indo para a porta.
Nico: O jantar já está pronto - disse, quando abri a porta.
Lali: Já vamos descer. Peter está me ajudando com a peça. Obrigada por avisar.
Nico: Certo. Não demorem - se virou e eu fechei a porta.
Peter: Uma pena que não possa ser hoje, gatinha - segurou meu queixo, me dando um selinho demorado e saiu do quarto.

Às vezes ele me tratava como se eu não fosse sua irmã. Claro, eu não me importava também.

Nico: É bom saber que vocês estão se dando bem agora.
Lali: Não estamos nos dando bem.
Peter: É puro profissionalismo.
Lali: Aham - ri, olhando para baixo.
Nico: Qual é a graça?
Lali: Nenhuma. É que ele falou de um jeito engraçado.
Gime: Tome - me passou uma travessa e eu a peguei - Mariana... - chegando perto de mim e olhando minha mão - Cadê sua aliança e seu anel de noivado?
Lali: Ah - olhei minha mão -, eu e Maxi terminamos.
Gime: Como assim, minha filha? E você não fala nada. Quando foi isso?
Lali : Foi ontem de manhã. Mas não quero falar sobre isso - mordi meu lábio.
Gime: Mas meu Deus, você está bem? Como terminaram?
Peter: Acho que ela ainda está triste com o fato de eles terem terminado, mamãe. Ela precisa de um tempo.
Gime: Eu sei, meu Filho. Mas você deve estar tão triste, minha filha - me abraçou.
Lali: Não, mamãe, eu estou bem, é sério.
Gime: Você vai superar isso - passou a mão em meu rosto, e percebi que seus olhos estavam cheios de lágrimas - Ele era um menino tão bom.
Lali: Por que ela está chorando? - sibilei para Dulce, que deu os ombros, também não sabendo o motivo - Não fica assim, mamãe, foi melhor para os dois. Não poderia casar com uma pessoa que não gosto.
Nico: Como assim não gosta? Eu achava que gostava dele.
Lali: Gosto. Gosto muito. Mas não o suficiente para casar. Tudo que tínhamos estava sério demais. E eu só tenho 20 anos.
Peter: Tudo bem que parece que tem trinta, mas tá no documento, né?
Lali: Por que não vai to...
Nico: Olha a boca - me interrompeu.
Lali: Desculpe. E é nesse lugar mesmo, Peter. 
Peter: Me ensina o caminho, maninha - piscando para mim.
Nico: E depois dizem que não estão se dando bem. Se fosse antes, Lali já tinha voado em seu pescoço, Peter.
Lali: Só não quero dar esse gostinho a ele - sorri e quando ele ia respondeu, o telefone tocou.
Peter: Eu atendo - se levantou, indo em direção ao telefone que tinha na cozinha - Alô? Oi, meu amor. Como você está? Estou bem. E com saudades - olhei para ela e revirei os olhos. Aquilo estava me dando enjôo - Pode ser amanhã? Por mim pode sim. Lali e Maxi? Hum... é melhor não, meu amor. Depois te explico. Eu te amo muito, meu amor. Desliga você... - riu, e eu olhei para ele, indignada. Que coisa mais infantil - Não, você! - me levantei e fui até ele.
Lali: Com licença - peguei o telefone da mão dela e colocando no gancho - Pronto - sorri.
Peter: Tá maluca?
Lali: Agora poderei comer em paz - suspirei, satisfeita.
Peter: Piranha.
Lali: O que? - me virei pra ele - Me chamou do quê? Piranha é a sua... ARGH!
Peter: Piranha? Não te chamei disso, maluca. Te chamei de pirada.
Lali: Ah tá. Acredito - me virei e fui para meu lugar, rebolando.
Peter: Vem aqui - segurando meu braço e me puxando para fora da cozinha.
Nico: Peter, largue-a.
Peter: Não vou fazer nada com ela, só quero mostrar uma coisa - me puxando para o banheiro.
Lali: Me solta sua doido, maluco...
Peter: Vê se para de me provocar, Mariana - disse, fechando a porta do banheiro e me empurrando contra a parede - Se você continuar com essas suas brincadeirinhas - colocou meu cabelo para o lado e deu um chupão no meu pescoço, em seguida, me encoxando -, eu não vou responder pelos meus atos e você vai se arrepender de fazer isso comigo.