Fanfics Brasil - Capítulo 22 Just In Love

Fanfic: Just In Love | Tema: One Direction


Capítulo: Capítulo 22

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POV Ana


Eu acordei na casa da Kamilla e vi que todos estavam dormindo, vi também que Louis estava do meu lado, eu olhei pra ele e apenas sorri. Como uma pessoa pode ser tão fofinha dormindo? Não sei, porque eu pareço um tipo de cachorro esmagado na rua, tipo com boca aberta e tal. Enfim, eu me levantei e fui acordar as meninas, mas vi que todas estavam agarradas no seu macho, e nem encostei nelas.


Fui andando devagarinho até a minha bolsa, que estava perto da porta de entrada, para pegar o meu celular. Eu o peguei e fui indo pra cozinha, procurar alguma coisa pra comer (acho que a Kamilla não me negaria haha) até que eu vejo uma carta no chão, e já que eu não tinha nada interessante pra fazer, fui abrir.


“Querida Kamilla,


        Eu sinto a sua falta, não sei se essa falta é do seu sorriso, dos seus olhos, do seu cheiro, dos seus cabelos, das suas artes, da sua voz... Eu não sei, só sei que sinto! Sinto falta de nós, das nossas fugidas, nossas risadas, nossas infantilidades, nossas cantorias, nossos beijos... Eu sinto nossa falta, e eu sempre irei te amar, mesmo com os obstáculos. Venha até o parque essa tarde, pois tenho uma surpresa pra você


                                                                                                                       Com amor, Will”


Eu li aquilo e fiquei com uma cara de cu. Eu não sabia que ela estava em um caso com alguém, e acho que ninguém sabia. Pensei que ela sentia alguma coisa pelo Lucas, desde aquele beijo que eles deram no jogo de verdade e desafio.


Eu tentei colocar a carta de volta ao envelope com cuidado, pra ela não perceber que eu tinha lido. Vai que ela tem um ataque de raiva e me leva pra polícia por invasão de privacidade... Tá, eu viajei demais...


Quando eu estava colocando a carta, sinto alguma coisa me tocar na cintura e eu sem querer gritei muito alto. Eu virei e então eu vi que quem tinha me segurado era Louis. Quem mais poderia ser, né?


- AAAAH!


- AAAAAH! - ele gritou depois de mim.


- AAAAH! - eu gritei de novo.


- AAAAAH! - e ele também gritou mais uma vez.


- Por que a gente tá gritando, mesmo?


- Sei lá, só estou te imitando.


- Ah, claro...


- O que é isso aí? - ele apontou pra carta e para o envelope que estavam nas minhas mãos.


- Isso? Er... Isso é... Um...


- Isso é uma carta.


- Isso mesmo! Uma carta...


- Pra quem?


- Pra... Pro...


- Deixa que eu vejo pra você.


Ele disse isso e tentou pegar a carta da minha mão, mas eu puxei pra mim.


- NÃO PEGA!


- Por quê?


- Por que... Er... O... É secreto!


- Secreto? Ah... Agora é que eu quero ver, mesmo - ele pegou a carta da minha mão e saiu correndo.


Ele foi subindo as escadas e se trancou no banheiro lá de cima. Eu o segui e então usei a técnica para arrombamentos que eu aprendi quando fui acampar uma vez. Peguei dois grampos do meu cabelo e abri a porta. Quando eu abri, ele ficou sem reação, e então eu peguei a carta da mão dele.


- Haha - eu ri maleficamente e então sai correndo, mas ele segurou o meu braço.


- Haha digo eu - ele disse.


Ele tentou tirar a carta da minha mão, mas eu puxei ao mesmo tempo, e com isso a carta se rasgou no meio. Eu fiquei de boca aberta. E ele também. Eu não acredito que ELE tinha rasgado... Quem manda ele ser tão curioso? E o pior de tudo, essa carta é da Kamilla... Ai meu Deus!


- O QUE VOCÊ FEZ?


- EU NÃO, FOI VOCÊ! - ele disse olhando para o pedaço da carta que estava na sua mão


- EU VOU TE MATAR... ME DÁ ESSA CARTA - eu disse isso e tentei tirar o outro lado da carta da sua mão.


- Olha, Ana, eu só vou te dar esse pedaço da carta se você me explicar o que tem nela.


- Aff, eu te falo, agora me dá essa droga.


- Calma estressadinha...


- Me dá antes que eu te dê um soco.


- Tá, foi mal...


Nós dois descemos e vimos que o pessoal ainda estava dormindo, então eu expliquei a história toda pra ele, que ficou boquiaberto e fez a mesma observação que eu tinha feito.


- Mas... Eu achei que ela sentiu alguma coisa pelo Lucas.


- Eu sei, eu sei.


- E agora... O que nós vamos fazer?


- Nós? Eu vou sozinha, antes que você estrague outra coisa...


- Tá... Eu vou voltar a dormir, então.


- Obrigada pela compreensão.


Essa “compreensão” dele foi estranha... Mas tudo bem, né. Eu troquei de roupa e saí andando em direção ao carro, mas percebi que eu tinha esquecido a minha bolsa. Eu voltei, peguei a minha bolsa, e então fui pro carro.


Entrei no carro e comecei a dirigir. E agora, eu iria a alguma loja de cartas e tentaria reescrever tudo. Até aí tudo bem, mas onde teria uma loja de cartas? Londres é imensa!


Eu encostei o carro em uma calçada e fui procurar um mapa portátil que eu tenho. Procurei pela bolsa toda, joguei tudo no banco, mas eu não achei a porcaria do mapa. Eu sabia que o Louis não tinha “compreendido” nada, ele que tinha roubado o mapa. Eu respirei e inspirei, mas mesmo assim não aguentei e comecei a gritar.


- LOUIS, AQUELE FILHO DA...


- Johannah, o nome da minha mãe é Johannah, mas ela prefere Jay. Ela é gente boa, você deveria conhecer!


Eu ouvi essa voz e então olhei pra trás. Isso mesmo, Louis estava sentado no banco de trás, lendo o MEU mapa.


- Como você tá aqui? Eu não acredito...


- Por que não? Eu tô bem aqui, gata.


- Não me chama de gata.


- Então quer que eu te chame de quê? De gambá? Até que serve porque você tá fedendo, gata.


- Você me dá dor de cabeça, sério.


- Bom, acho melhor nós irmos logo porque a Kamilla já vai acord...


Ele ía terminando a frase quando nós dois vimos duas motos da polícia parando na frente do meu carro.


- Nossa, era o que faltava... - eu disse.


- Você tá com a sua carteira aí? - Louis falou.


- De motorista? Tô.


- Não, carteira com dinheiro, pra gente subornar...


- Cala a boca, Louis!


Então um dos policiais bateu na minha porta e eu abaixei o vidro.


- Algo de errado, policial?


- Desculpa, senhorita, mas você estacionou em local proibido, e vai receber uma multa.


- Sem querer me intrometer, policial, mas é que nós dois estamos em um relacionamento difícil e nós tivemos que parar pra uma discussão, já que não queríamos causar um alvoroço no trânsito... Sabe como é, né? Ela sai com os amigos dela, volta bêbada, gasta todo o meu dinheiro e não quer pagar as contas! - Louis disse do banco de trás, e eu fiquei sem palavras.


- Eu entendo completamente cara, minha mulher faz isso também... Ela jogou o meu cachorro na rua! Eu amava o Bob... - ele disse isso e começou a chorar. Eu e o Louis nós encaramos por um tempinho e ficamos pensando no que estávamos nos metendo - Vocês já podem ir!


O policial secou as lágrimas e foi até a sua moto e abriu o caminho pra gente junto com o outro policial.


- Nossa... Você mente muito bem - eu disse rindo.


- Eu não menti, eu te salvei!


- Me salvou mentindo.


- É... Você me deve uma!


- Como eu posso te pagar, então?


- Me deixando te ajudar nesse caso da carta!


- Tá bem, você pode me ajudar.


- Ótimo, então pra começar, nós temos que ir ao parque e falar com esse tal de Will.


- O quê? Mas a gente nem sabe quem é...


- Eu sei que a gente não conhece, mas a gente sai perguntando pra qualquer garoto se ele é o Will.


- Você é louco.


- Eu acho que isso é um tipo de elogio, mas vamos logo.


Eu fui dirigindo o carro até o parque e quando chegamos, pra nossa sorte, tinham poucas pessoas. De acordo com a nossa contagem tinham 9 garotos. A gente procurou algum que coincidia com o “Will da carta”, e lá dizia que ele tem uma surpresa pra ela. Então fomos procurar um possível presente na mão de algum deles. E felizmente tinha um garoto, muito bonito por sinal, que estava sentado em um banco com uma caixa na mão. E aí nós corremos lá com ele e eu fiquei calada enquanto o Louis entrava em ação.


- Olha, você faz um favor pra gente? Fala pra garota que você rasgou sem querer na hora e que a culpa é sua, porque você é desastrado.


- Hã?


- Você vai falar isso pra pessoa que vier aqui.


- Como assim?


- Cara, só diz isso pra salvar o relacionamento de vocês.


O Louis disso isso e nós dois saímos correndo, nos escondemos atrás de uma moita perto dali e ligamos pra Kamilla ir correndo pro parque, sozinha. Se ela reconhecesse ele, ela iria falar com ele, certo?


Nós esperamos uns 10 minutos e vimos que a Kamilla tinha chegado. Mas aí reparamos que ela chegou e nada de ela ter ido falar com ele. Então ela ligou pro meu celular, mas eu não atendi.


- Louis, acho que nós encontramos o Will errado.


- Você acha? Eu tenho certeza.


Nós dois levantamos da moita muito desmotivados. E aí eu tomei coragem e fui falar com o garoto, junto com Louis.


- Olha, me desculpe pelo o que a gente falou, tá? Nós confundimos você com um garoto aí.


- Tudo bem... Mas, por que eu?


- ANAAAA - Kamilla apareceu correndo em nossa direção.


- O que foi, Kamilla?


- Por que você me pediu pra vir aqui? Você tá doida?


- Por um momento eu fiquei doida, sim... Ah, toma aqui. Essa carta tava lá no chão da sua casa, e sem querer eu rasguei. E, a propósito, um tal de Will queria te encontrar aqui no parque.


- O quê? Will?


- Isso mesmo... Ele é seu namorado?


- Will é meu pai.


E aí ela disse isso e todos ficamos em um silêncio por um bom tempo. Por um bom tempo mesmo.


- E essa Kamilla da carta é a minha mãe. Nós duas temos o mesmo nome.


- C-C-OMO ASSIM, É MUITA COINCIDÊNCIA - Louis surtou.


- E essa carta é antiga... Quem ainda entrega cartas? Haha.


- Com licença, mas eu ainda estou aqui - o garoto que a gente confundiu se levantou do banco.


- Ah é, desculpa a gente, por favor.


- Relaxa... E qual o nome de vocês, mesmo?


- Eu sou a Kamilla, ele é o Louis e ela é a Ana - a Kamilla nos apresentou.


- É um prazer conhecer vocês, mas eu preciso ir, minha avó tá me esperando.


- Tudo bem... Você quer sair com a gente hoje? Você tem cara de ser sozinho - eu disse isso e então eu senti o Louis pisar no meu pé.


- Claro... Eu vou dar o meu número pra vocês - ele disse isso e então anotou o número no celular da Kamilla.


Ele deu um último sorrisinho e saiu. Mas espera aí... Qual é o nome dele mesmo?



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Autor(a): OurBoysOD

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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POV Kamilla Eu não acredito que a Ana e o Louis fizeram aquilo comigo... Abriram a carta sem permissão e ainda me fizeram de idiota naquele parque. E aquele garoto? O que ele estava fazendo ali? Não sei e não quero saber. Eu só achei engraçado o fato de que ele sabe o nosso nome, mas nós não sabemos o nome dele... T&a ...


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