Fanfic: Just In Love | Tema: One Direction

Comecei a dedilhar minha música favorita, Hummingbird do Never Shout Never. Estava nervosa, afinal, ia tocar pra Harry Styles. Balancei a cabeça pra afastar esse tipo de pensamento e quando comecei a cantar, parece que tudo em volta sumiu. Parece que era apenas eu, meu violão e minha música favorita. Em algumas partes –minhas partes favoritas-, eu até sabia que sorria, porque dizia muito pra mim.

Quando enfim a música terminou, abri meus olhos e dei de cara com cinco meninos parados me encarando.

– Meu Deus ! – Disse e escondi meu rosto atrás do violão.

– Para, sai daí, deixa eu te ver. – Harry disse rindo.

– De jeito nenhum ! Isso é trapaça, achei que seria só você.

– Mocinha, tire esse violão do rosto já !

Obedeci, pra ver de quem vinha essa fala.

– Mas que isso, me conheceu agora e já fere meus sentimentos assim, Liam, credo. – Fiz bico e todos riram.

– Mas funcionou.

– Quando é que não funciona ? – Niall disse.

– Nossa, olhar pro Niall me deu fome.

Eu falei, sendo sincera. Todos eles riram.

– Também to com fome. O que tem pra comer aí.

– Acho que só nutella e chocolate. Já comeram ? É muito, muito bom.

– Só coisa de gordo. Tenho que manter a forma.

– Zayn, minha prima vai te querer de qualquer jeito, não esquenta...

Falei rindo, lembrando do episódio mais cedo com Harry.

– Ah, isso é. A prima dela disse que deseja você na cama dela.

– Isso é uma honra. – Zayn disse e fingiu jogar o cabelo pros lados.

Mais uma vez, nós rimos.

– Santa carrots ! Preciso comer cenouras, já fazem 5 minutos.

– Louis, se controle... Você vai ficar laranja !

– Vou ? Isso é sério ?

– Juro. Verdade.

– Vou ficar elegante de laranja.

Eu gargalhei alto.

– Você me aceitaria laranja, Harry ?

Pronto, a viadagem começou. Eu ria ainda mais alto.

– Claro que aceitaria, Louis. Tem gente aqui, que não me quer. – Harry olhou pra mim e fez careta.

– Louis, Louis... Pare de roubar meu homem. – Fingi estar brava. – Não toque nele Louis, não.

Todos rimos novamente. Ficamos conversando por um longo tempo, e eu reclamei que era tarde demais e que estava cansada.

– Ei, espera...

– Diz, Harry. – Eu sorri.

– Me passa seu número ? – Ele fez uma cara de pidão. Os meninos já haviam saído do quarto.

– Claro. – Sorri.

Passei meu número pro Harry, logo em seguida desliguei o skype e o computador. Aquilo era bom demais pra ser verdade. Me belisquei pra ver se não estava dormindo.

– Autch ! É, eu não to dormindo.

Levantei do chão, coloquei meu notebook na mesa e escutei meu celular tocar em cima da cama. Corri pra pegá-lo. Não era um número conhecido, e quando abri a mensagem, sorri. Era dele.