Fanfic: Futuro Prometido | Tema: Poemas, pensamentos, desabafos, etc...
SÓ VOCÊ E MAIS NADA
Deja-vu é o nome que damos àquilo que sentimos e temos a impressão de já termos vivenciado, mas a que nome dou isso que venho sentindo?
Eu te amo. Há pouco tempo para que decidamos. Não estipulo que dia nem a que horas será tarde demais para qualquer coisa. Sei que te amo, que te tenho em lembranças do que nem vivemos, de fato.
Não vivemos nada. Não me conhece, eu também não te conheço, só sei que te amo sem quaisquer explicações. Já me perco tanto para entender Química. Balancear equações me parece simples frente a tentar me entender porque sempre que penso estar no caminho é quando me deparo perdida e procuro a rótula de volta, uma placa que seja, qualquer coisa que devolva à realidade.
Dizem alguns que não existe tempo, não da forma convencional que crescemos acreditando. Isso seria bom, aliás, um bom motivo para não ter medo de te perder, mas como perder o que nem tenho, sentir falta de um beijo que nunca experimentei de verdade, apenas sonhei e pude sentir de verdade cada centímetro de você.
Seus lábios tocando os meus com devoção, atiçando o desconhecido, me fazendo levitar, me fazendo cantar e esquecer que existe dor e a maior delas é viver sem amor. Possível é, apenas não recomendável. Sem esse tipo de amor. Sem seus beijos, sem você em mim, sem por que. Com tantos encaixes, destacando você.
Viu só o que seus sonhos fazem comigo?
Estive acordada em seus sonhos também?
As luzes estão apagadas, você está deitado sem conseguir dormir e não é de uma posição que se sente falta, mas de mim; juro que não é soberba nem nada; eu sei do que você precisa. E vou te dar. Um beijo de boa noite. Na testa, nos lábios... Bem, eu decido. É minha vez. Não farei nada que não queira. Esse será um de nossos tratos. Eu prometo que te tratarei bem e te farei adormecer, sonhar. E não tenha medo, sonhar é bom, pois não nos torna bons nem maus, apenas humanos.
Não duvide da força dos sonhos. Se acordar sentindo-se cansado é porque dormi aí contigo, não iria deixá-lo sozinho. Sei que ontem foi difícil, mas amanhã é outro dia, outra chance, então faz o seguinte? Coloca aquela camisa que eu adoro, perfume-se como se estivesse indo à casa de Deus e não se esqueça de sorrir, de agradecer. Se precisar conversar, fale com as paredes, nada pior que guardar dores.
Pode escrever, eu faço isso. Eu já escrevi tanto sobre você, dedicando a destinatários errados; remetente mais estúpida, a agulha já a picou, mas sangrei pouco em vista dos quebrados do meu coração. Eu não abuso de palavras muito difíceis, pois minha intenção é que você leia e possa me ouvir. Saiba que ainda fico apavorada ao falar em público, mesmo que minha profissão basicamente se baseie nisso: contato puro com o público, mas o maior ensinamento minha diva me ensinou: NÃO TEM COMO SER JORNALISTA SEM SER VERDADEIRA. E eu sou, profissionalmente ou não. É tudo que eu sei ser.
Muita gente se incomoda com a minha presença, eu finjo não ver o desprezo ou deboche, mas não pense que eu engulo, desaforo para casa, muitos já levei e hoje acumulo dores, mas algo aprendi: não devemos culpar as pessoas por nossas decisões erradas. Elas podem ser fatores de risco ou nossa inspiração. Basicamente o contexto é que diz. Ele e o tempo. Dele tanto falo, até parece que somos amigos. Venho mantendo com ele uma relação de amizade e companheirismo.
Procuro aproveitar cada dia, porém ultimamente estou com saudades dos tempos de escola mesmo que nem tudo fosse perfeito. Eu já te esperava. Às vezes chorava e ninguém entendia, nem mesmo eu. Às vezes eu sentia saudades de coisas que nem mesmo sabia, uma insanidade total e não que isso nos torne loucos, pois os verdadeiros loucos não sabem amar e se negam a aprender. Eu apenas queria amar e não era meu tempo.
Acordar cedo pra ver meus amigos era legal, apesar de tudo. Aqueles anos deveriam ter passado mais devagar. Temos tanta pressa de crescer para depois passar o resto da vida querendo ser o que éramos. Claro que a regra não se aplica a todos, só a alguns, no caso eu. Não sei quanto a você.
Eu aprontei muito; queria ter aprontado mais, brincado mais, rido mais, saído mais, me abstido de preocupações inúteis quando importante mesmo era passar de ano e o essencial eu tinha. Hoje não. Eu preciso de tanto. E não o tenho. E vou me tornando uma incurável resmungona. E vou fugindo disso. Por quaisquer caminhos que venham. Eu procuro encontrar um método de mitigar a angústia em procurar aquilo que ficou.
Os amigos mudam, ninguém me avisou, não quando deveriam.
Eu queria que minhas desventuras fossem sonhos ruins e se forem você promete que me acorda bem rapidinho?
Eu tinha meu grupo, eu era eu lá dentro e não apenas mais uma mal vestida e uma mensalidade. Eu exagero, pode ver. Eu transformo uma simples estadia no pré-vestibular em um filme que Sundance não gravou. Não levaria nem o prêmio framboesa. Minha atuação não é célebre nem medíocre, apenas necessária.
Eu juro escrever apenas o que penso, todavia penso muito, quase na mesma velocidade que escrevo, então detesto quando aqueles narizinhos empinados de jaleco azul vem tentar me dizer o que é certo ou não. Pra eles, sorte que não sou eles.
É, eu sou assim. Falo o que penso e me ferro. Penso antes de falar, me ferro o dobro. Não falo, me ferro mais ainda. Não sou santa ou puta, me entende? Eu sou o que decido ser e o que me esforço para ser, não o que esperam e planejam porque me projetar como um sonho perfeito é duplamente sofrer. Anacrônico.
O mundo mudou, eu também, mas eu não me reconheço nele. Nem um pouco. Não sei que cores estão faltando, o que houve com as músicas, andam tão chatas, tão fracas, compensa mais ouvir obras antigas...
E o que houve com as pessoas? Tão frias, interesseiras, tão descrentes de si, tão iguais? Tão impotentes? Eu me tornei tão chata assim?
Será que ainda sei rir?
Será que mais alguém aí pode me entender?
Será você?
E faz falta alguém que nos escute de verdade, que nos olhe diferente dos demais, aliás, não como eles; que pense um pouco mais antes de falar porque palavras não são só palavras; se fosse assim, que utilidade teria a poesia?
Não procuremos cabelo em ovo; eu quero dar vida a um domingo qualquer, a minha própria vida, para não ser só aquela jovem andarilha que tanto diz e pouco faz, ou tanto diz e ninguém a escuta com a alma. Não resta muito tempo para isso. Eu quero vestir preto; me despir para você, o único porque assim determinei. Eu já não deixo que regras criadas por outros idiotas minem a criatividade ou transformem a conversa em um monólogo cansativo demais.
Ouça, você é especial e eu faço questão de que fale o quanto quiser, que se deite em meu colo e se esqueça de todos; eu posso não ter um cafuné extraordinário como o da sua mamãe, mas posso fazer com que se sinta bem demais para perder a noção do tempo. E já faz tempo que te espero, mesmo sem saber.
Tem dias de Sol em que passeio por aí, ouço algumas músicas e me aflige o coração, uma sensação melancólica, totalmente nostálgica, como se você já estivesse comigo, vejo apenas as sombras de nós, me aperta a saudade; tenho todo ar do mundo e nenhuma palavra, pelo menos até agora.
Sou uma garota boba, amando um pensamento bom porque já amei pessoas que não me amaram do mesmo jeito, em partes porque também as amei do meu jeito e isso não lhes bastou ou sequer souberam, se é que lhes interessaria saber, se é que me entende. Eu acho que há falha na comunicação ou talvez eu seja desastrada demais para ansiar por sonhos impossíveis.
Não pode o amor ser negado a alguns. Todos nascemos dele e nossa vida se baseia em encontrá-lo para que possamos nos aperfeiçoar. Se me perguntassem hoje o que é o amor, eu reprovaria, numa boa. Não estaria nas alternativas, a banca não aceitaria meu argumento, as linhas excederiam e eu ainda estaria na introdução. Traduzir o infinito.
O que é pra você?
O que te faz viver?
Onde está você?
Sabe quando tarde da noite acaba um casamento, todos tem uma carona e o táxi não chega? E você fica encostado em algum canto vendo todos irem, de longe acenarem e o frio que faz te limita a um sorriso amarelo?
Se a descrição não foi das melhores, peço desculpas, eu gostaria de dizer que é chato lembrar desses momentos em que a solidão se amplia. Mais do que estar só e ninguém te oferecer um lugarzinho no coração, é não ter ninguém que queira te fazer companhia para preencher a eternidade até que de fato o táxi chegue, eu vá para casa, deixe os sapatos em um lugar qualquer e descanse da festa, de tudo, da música lenta em que preferi sentar, de tudo que faz e ao mesmo tempo não faz sentido pra mim porque eu te amo sim, só não sei em que rosto irei te reconhecer.
Penso em você quando falam de amor. Penso que não há nada melhor que amar. Te imagino vindo me buscar para jantar, que vestido irei usar, o apelido carinhoso pelo qual vai me chamar, nossas brincadeiras, seu jeito de me beijar, sua negação total em alguma habilidade, como consegue me fazer rir de você, com você, sem que isso tire a graça de piada. Alguns chamam isso de idealização, mas provavelmente essas pessoas não te conhecem, não sabem que seria bacana ter meu par nos passeios com os amigos pra você ter outros rapazes para trocar ideias enquanto eu coloco o papo em dia com as meninas. Tudo sem neuras.
Eu seguro sua mão, um beijo terno diz mais que uma noite inteira de puro amor. E mais amor se faz quando se é fiel, quando se troca toda a agitação do mundo por um sossego deitada no peitoral do sobrenome que hoje complementa o meu. Sim, eu quero ser sua senhora, te quero tanto quanto te escrevo agora, quando tento expulsar uma estranha saudade que me acomete de quando em quando e me faz necessitar desses dias de exílio até que a alma esteja pura e apta para suportar a correria.
Aliás, sabe como é tensa essa época de vestibular. Professores pressionando, colegas competindo, amigos poucos com o sono para ir à aula amanhã aturar Matemática, Física e Análise Sintática. Por você, que nem mesmo sei, aquele que nos meus sonhos de amor sempre me faz acordar na melhor parte. Sempre assim, não é mesmo?
Vejo que tem senso de humor. Espero que tenha. A autora sofre de um mal chamado TPM. Negando ou não, toda mulher sofre. Se você for um tiquinho sensível vai saber que isso passa, então não julga, eu destranquei minha alma para lhe escrever hoje e saber que nenhuma resposta chegará pelo correio, pois estamos muito longe de encontrar o outro.
Mais bonita que essa mensagem, que seja nossa vida. Não quero que seja como as flores, belas, porém intocáveis.
Devagar, você toca o que importa. O ato começa por um olhar. Ele é a janela que me leva até você, então não tenha medo, limpe seu coração, estou limpando o meu para poder te receber, assim como limpo meu quarto no meu aniversário e em todos os fins de ano; para que minha visão de vida seja mais aguçada, menos egoísta, mais precisa. E se você puder fazer com que meu coração bata forte, não precisa de mais nada. Você me terá. E assim começa a história.
*Quem gostar, favorita e comenta.
**Quem gostar, favoritar e comentar, ganha dedicatória no cap. seguinte
***Estou postando Puppy Love aqui, ta no cap 2.
Autor(a): Mary :)
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
http://www.facebook.com/pages/Perguntas-prerrogativas-e-provoca%C3%A7%C3%B5es/309991215722587 Oi, voltando aqui, faço um convite especial a quem quiser conhecer minha página de poesias, pensamentos e webnovelas no facebook. *-* P.S. - Fiquei muito feliz ao saber que A Usurpadora volta em dezembro.
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 6
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eternamenteleoa Postado em 23/11/2012 - 19:38:27
Olá Thalles, eu vou dar uma olhada no seu site e pensar com carinho na sua proposta. Espero que o site te traga frutos, sucesso, alegria, amigos, reconhecimento, satisfação. Começar um projeto não é fácil, mas se você tem vontade tem que ir adiante com ele porque mesmo que às vezes haja desânimo porque parece que não vai dar nada, é algo que passa. Sucesso mesmo e obrigada pela visita. :)
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thallesdias Postado em 20/11/2012 - 10:36:42
Estou acompanhando sua novela. A Primeira novela que eu acompanho no FB. Bamo, eu tenho um site de webnovelas. Se chama Historias MArcantes. Quero te convidar a escrever uma novela pro meu site. Pense com carinho na proposta. Meu email: thalles.dias98@hotmail.com Email do site: historiasmarcantes@live.com Link do site: historiasmarcanteswebnovelas.webnode.com
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giovana74 Postado em 14/11/2012 - 21:04:14
Dedicatória!!! Continua sim!!! Thinking of you *_*
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mabuck Postado em 14/11/2012 - 21:01:22
Continua!! :)
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eternamenteleoa Postado em 14/11/2012 - 20:37:08
Vou continuar sim!!! *-* Obrigada por passar por aqui!!!
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mabuck Postado em 14/11/2012 - 20:35:57
Opa,primeira!!! Continuee!!!!