Fanfic: ¿Náufragos? [RBD] (3ª Temporada) | Tema: RBD

Anny foi até a praia, onde se sentou olhando as ondas. Sabia que havia agido errado, se sentia culpada, talvêz Dulce tivesse mesmo que odiá-la. Talvêz ela merecesse.

Mai: Anny? - Aproximou-se da mesma. - Posso?

Anny: Talto faz. - Deu de ombros enquanto mirava o mar.

Mai: Está tudo bem? - Perguntou enquanto se sentavaao lado da mesma. - Não fica assim, deixa tudo se acalmar.

Anny: Ela tem motivos para estar assim. E quer saber? Se fosse comigo eu agiria igual.

Mai: Eu sei. - Sorriu.

Anny: Eu não sei o que deu em mim.

Mai: E quem sabe. - Olhava para o mar. - Mas olha, não fica assim não. Pensa nos bebês.

Anny: Estou pensando, não farei nada que possa prejudicá-los, se essa é a preocupação de vocês.

Mai: Fico mais tranquila em saber disso. Meu irmão ainda tem medo de que faça algo.

Anny: Mai, não vou fazer nada. São apenas duas crianças. Dois bebês que não têm culpa da mãe que têm.

Mai: Uma mãe que será maravilhosa. Que vai apagar o passado e vai ver os filhos crescerem felizes e saudáveis.

Anny: Não tenho tanta certeza disso.

Mai: Como assim? O que quer dizer com isso?

Anny: Não é nada de importante. Não se preocupe.

Mai: O que está pensando em fazer?

Anny: Nada que prejudique outra pessoa ou meus filhos, já disse.

Mai: Anny, acredite ou não a gente se preocupa com você.

Anny: Sei que a única preocupação são essas crianças que estou gerando. Ninguém está nem aí pra mim. - Acariciou a barriga.

Mai: Sabe que não é verdade.

Anny: Não diga que não é, porque é sim. - Suspirou. - Se importa de me deixar só? Preciso ficar sozinha, estou cansando já de ser pressionada por vocês. De ser vijiada o tempo todo.

Mai: Tudo bem. Confio em você. - Se levantou. - Fica bem ok? Se precisar é só me chamar. -Beijou-lhe a cabeça e se retirou.

Anny: Eu prometo que vai ficar tudo bem com vocês. - Falou baixo acariciando a barriga. - Não sabem o tamanho do meu arrependimento de fazer o que fiz, mas ninguém nunca vai acreditar em mim.

Julia: Henri. - Resmungou enquanto o procurava em sua cama ouvindo seu bebê começar a chorar.

Henrique: Estou aqui meu amor. - Pronunciou-se com Raphael em seu colo, olhando da janela.

Julia: Já deu a hora dele mamar? - Esfregou os olhos.

Henrique: Não. Deve estar com cólica. - Olhou o filho enquanto balançáva-o em seu colo lentamente. - Acordou a mamãe.

Julia: Normal. - Sorriu.

Henrique: Por que não volta a dormir? Eu dou conta.

Julia: Acha que vou conseguir dormir com ele chorando? Não mesmo. - Mordeu o lábio inferior. - O que tanto olha na janela?

Henrique: A Anny lá na praia sozinha.

Julia: Será que ela já foi ver a Dulce?

Henrique: Acho que sim. Ouvi os gritos da Dulce.

Julia: Conhecendo a Dulce, acredito que teve um ataque de fúria.

Henrique: Com certeza.

Julia: Deixa a Dulce sair de lá e converso com ela.

Henrique: Faça isso. Também não gostei do que ela fez, mas a Dulce precisa entender que a Anny estava fora de si. - Se sentou na poltrona ao lado do berço colocando Rapha de barriga pra baixo sob sua barriga.

Julia: Ora, ora. Você dizendo isso?

Henrique: Não começa. Tenho que reconhecer que isso é verdade.

Julia: Acho bom. - Se sentou. - Estou com fome.

Henrique: Vou lá em baixo preparar algo pra você comer. - Arrumou seu filho em seu colo.

Julia: Tá bom.

Henrique: Espera aqui. - Se levantou indo em direção à porta.

Julia: Não vai deixar ele comigo?

Henrique: Não. Quero aproveitar meu filho o máximo possível.

Julia: Ok inteligência. E vai trazer minha comida como?

Henrique: Peço ajuda a alguém. - Deu de ombros abrindo a porta. - Espera aí.

Julia: Pode deixar. - Sorriu enquanto voltava a se deitar.

Henrique desceu as escadas com cuidado já que ainda tinha seu filho em seus braços.

Mai: Olha quem resolveu seir da toca.

Henrique: O coelhinho tem que passear um pouco né. - Sorriu.

Mai: Posso pegar?

Henrique: Ok, mas com cuidado. - Entrgou Rapha a ela.

Mai: Oi meu amor. - Arrumou ao em seu colo. - Ai, ele é muito lindo e está sempre dormindo quando o vejo.

Henrique: Acabou de dormir.

Mai: A sim. Vou me sentar com ele. - Foi até o sofá se sentando ao lado de Poncho.

Henrique: Vou preparar alguma coisa pra Julia comer. Cuida dele aí. - Se retirou em direção à cozinha.

Poncho: Quanto mais vejo ele e a Mia mais me dá vontade de ter os meus nos braços?

Mai: É muito bebê para uma casa só. Ei, quando vão saber o sexo dos bebês?

Poncho: Não sei. Mas não deve demorar.

Mai: Será que vai ser um casal igual da Babi?

Poncho: Não.

Mai: Como sabe?

Poncho: São gêmeos identicos.

Mai: Ah sim. Já escolheram os nomes?

Poncho: Nem pensei nisso ainda e acho que a Anny muito menos.

Mai: Vocês não falam muito nisso né?

Poncho: Ela está sempre calada. Lendo um livro, ouvindo musica, pensando.

Mai: E isso te preocupa?

Poncho: Bastante. Não sei o que fazer. Não sei o que ela está pensando. Se precisa de ajuda. Ela se quer me deixa ajudar quando está enjoada.

Mai: A Anny só precisa de espaço Poncho. Conversei com ela lá fora e ela prometeu que não iria prejudicar os bebês. Então deixa ela na dela.

Poncho: Eu me preocupo com ela.

Mai: Não é isso que ela pensa.

Poncho: Como assim?

Mai: Ela pensa que só estamos preocupados com os bebês, e que não estamos nem aí pra ela.

Poncho:Ela disse isso?- Mai assentiu. - Mas isso não é verdade.

Mai: Eu sei. Todos sabemos, mas vai lá explicar isso pra ela. Ela está se sentindo pressionada também. O tempo todo perguntando se ela está bem, se os bebês estão bem, se ela precisa de alguma coisa. Sempre tem alguém olhando se ela não vai aprontar alguma.

Poncho: Mas temos que vigiar Mai. Você viu o que aconteceu.

Mai: Eu vi sim. Mas eu senti na voz dela o quanto ela ama esses bebês. Ela não vai fazer nada.

Poncho: É o que espero. Você já viu a cor dos olhos dele?

Mai: Azuis. São lindos.

Poncho: Dulce teve a má sorte.

Mai: Mas é por causa da Julia. Talvez a mãe dela nem tivesse os olhos claros.

Poncho: Mas os do Henrique também são claros.

Mai: Isso é.

Poncho: Posso?

Mai: Ok! Mas com cuidado para não acordá-lo.

Poncho: Até parece que nunca peguei na Mia né Mai. - Pegou raphael.

Mai: Lembro bem como foi a primeira vez que você pegou nela. Ela estava quase dormindo e começou a chorar.

Poncho: Mas não foi minha culpa, ela que é escandalosa.

Mai: Puxou a Dulce nesse aspecto. - Brincou.

Poncho: Por falar em olhos claros. Não sei como a Dulce não perguntou de onde a Mia tirou aqueles olhos claros.

Mai: Acho que o Ucker mostrou foto da nossa mãe pra ele.

Poncho: Ela tinha os olhos mais bonitos que já vi.

Mai: O seu não fica atrás.

Poncho: Nem se compara né. Aliás o meu nem sempre fica claro.

Mai: Não importa, pelo menos são claros. - Deu de ombros.

Poncho: Você se lembra dela?

Mai: Só sei como ela por causa das fotos. Não consigo me lembrar de nada dela. Nem da voz, nem do jeito dela. - Suspirou. - Eu era muito nova Poncho.

Poncho: Eu sei. Eramos novos, mas eu ainda me lembro.

Mai: O Ucker então coitado.

Poncho: Ele se lembra de como foi.

Mai: Acho que não daria pra esquecer né.

Poncho: Pois é. Lembro que ela nos levava ao parque sempre. Íamos nós todos. Você, o Ucker, a mamãe, o papai e eu.

Mai: Não quero falar nisso.

Poncho: Desculpa.

Mai: Tudo bem. A pesar de tantos anoseu ainda não me sinto bem pra falar disso.

Poncho: A gente vai levar isso pra sempre Mai. Passem 20, 30, 50 anos. Por que eram nossos pais e nos amavam.

Mai: Eu sei. - Suspirou. - Sinto falta de tê-los com a gente. - Encostou a cabeça no ombro dele mechendo na mão de Raphael.

Poncho: Eu também. - Beijou a cabeça da irma. - Mas agora o que importa é o hoje. É aqui que estamos e aqui que precisamos ser felizes.