Fanfic: ¿Náufragos? [RBD] (3ª Temporada) | Tema: RBD

Dulce acordou com o som de um trovão no meio da noite. Estava chovendo durante a noite fazia alguns dias.

Levantou-se em silêncio depois de verificar se Christopher estava dormindo e saiu do quarto. Foi até o quarto de Mia e a ficou olhando por alguns minutos. Mia dormia tranquilamente.

Depois de ficar com a filha, Dulce saiu do quarto, atravessou o corredor, desceu as escadas, passou pela sala, e saiu da casa. Se quer se importou com a chuva forte lá fora.

Dulce. - Ponco gritou, mas ela sequer se virou. Continuou andando. - Onde você vai? - Ele ficou a olhando ir em direção ao cais em passos lentos. - Dulce, volta aqui, você vai ficar doente. - Ele acendeu a luz. - Droga. Christopher. - Gritou chegando perto da escada. - Christopher desce aqui. - Ele espiou pela janela, e viu o quanto Dulce se aproximava da berada, onde a onda batia fortemente. - Droga, droga, droga. - Poncho saiu correndo ao notar que ela estava prestes a pular na água. - Para Dulce, para! - Ele correu atrás dela, mas antes que ele pudesse chegar ao cais Dulce deixou seu corpo cair na água. - Dulce! - Ele apressou os passos e sem pensar duas vezes saltou atrás dela. Assim que voltou a superfície procurou por ela, mas não a encontrou. - Dulce!!! - Ele voltou a mergulhar a procura dela. Segundos depois voltou à superfície trazendo consigo o corpo desacordado de Dulce. Havia um corte em sua cabeça. - Não, não. Reage Dulce. - Ele começou a nadar com dificuldade até a praia. Viu ao longe Christopher vir correndo e gritando. A correnteza estava os levando para mais longe da praia. Christopher entrou na água e começou a nadar até eles. Demorou um pouco até que Poncho e Ucker conseguissem levá-la até a areia.

Dulce meu amor. - Christopher a arrastou na areia. - Acorda! - Ele colocou o ouvido perto do nariz dela. - Ela não está respirando Poncho.

Faz respiração boca a boca nela. - Christopher o fez, mas sem resultado algum. Ele começou a fazer massagem cardíaca nela. - Dulce, nao faz isso comigo, por favor. - Ele voltou a fazer respiração boca a boca nela. Ele repetiu isso mais três vezes até ela começar a tossir e voltar a água em seu pulmão. Ela abriu os olhos e o encarou. - Dulce. - Christopher se deixou chorar apavorado.

Vamos pra dentro. - Poncho falou se levantando da areia. Com um pouco de dificuldade, Christopher retirou Dulce do chão e a levou pra dentro.

Eu vou levá-la para o quarto e ver se dou um banho quente nela. Ela está gelada. - Sem esperar Poncho responder, Ucker a levou pra cima. Levou-a direto para o banheiro, tirou-lhe a roupa e a colocou em baixo da ducha quente. Dulce parecia não reagia a nada. Depois do banho, ele a enrolou no roupão e a guiou até a cama. - Senta aí. - Ele apontou a cama. - Vou me trocar ok? Já falo com você. - Dulce não se moveu. Christopher tirou a roupa, passou rapidamente em baixo do chuveiro para tirar o sal do corpo, terminou de se secar e depois se vestiu com um moletom.

Meu amor. - Christopher puxou a cadeira e se sentor ao lado dela. - Como está? - Dulce deu de ombros. - Está doendo? - Ele pousou delicadamente o dedo sobre o corte na lateral da testa dela. - Porque você fez isso?

Porque vocês me salvaram? - Sua voz saiu embargada e baixa.

Não poderíamos deixar você se matar Dulce. - Ele pousou as mãos sobre os joelhos dela. - Porquê? Apenas me diz por quê? Há quase um mês você está assim e não fala com ninguém.

Faz parar, faz parar. - Dulce fechou os olhos movimentando seu corpo para frente e pra trás.

Fazer parar o quê meu amor? Me deixe te ajudar.

Eu não posso ficar aqui, não posso. Ninguém pode, tenho que ir embora daqui. - Christopher a olhava preocupado.

Ucker? - Martim chamou da porta. - Como ela está? Poncho foi me acordar.

Eu não sei , ela não está nada bem.

Está machucada.

Sim. Acho que bateu a cabeça, mas fisicamente parece bem. - Ucker se levantou. - Não entendo, por quê ela fez isso?

Não sei. - Martim olhava de longe. - Você viu a Mia?

Não, porquê?

Nada, deixa pra lá. Ela deve estar bem. Eu vou ver se preparo um calmante pra Dulce, e depois quero que ela tenha uma boa noite de sono. - Ele colocou a mão na testa de Dulce. - Ela está gelada.

Eu sei. Queria preparar um chá quente ou uma sopa pra ela, mas não quero deixá-la sozinha.

Pode deixar, eu faço isso. É melhor ficar aí com ela mesmo.

Obrigada.

E coloca algum curativo nesse corte dela, pra não infectar. - Ucker assentiu indo até o banheiro. Quando voltou Martim já não estava no quarto. Ele passou uma pomada no corte e depois colocou um curativo.

Tenta dormi um pouco meu amor. - Christopher arrumou o edredom dando espaço para ela se deitar. - Vou ficar acordado cuidando de você, prometo não dormir ok? - Dulce assentiu e se deitou se encolhendo. Seu corpo tremia freneticamente.

Depois de tomarmos um dois uma xícara de chá be quente para esquentar o corpo, Dulce caiu no sono. Um sono tão profundo que ela não tinha em dias, graças a Martim que colocou um sonífero na xícara dela. Christopher se perguntava o que estava acontecendo para ela agir dessa maneira. Sair no meio da noite, quando ninguém estava vendo e se jogar dentro da maré agitada daquela forma.

Não pregou o olho a noite toda pensando nisso e com medo que ela voltasse a acordar e cometer alguma outra loucura. A única vez que sau do quarto foi quando já estava amanhecendo e estava dando a hora de Mia tomar a mamadeira, mesmo assim parte de sua atenção estava voltada a o qualquer movimento estranho.

Antes mesmo que a filha acordasse, ele a pegou no quarto e a levou para seu quarto e a deitou ao lado de Dulce dando-lhe a mamadeira logo em seguida. Dulce continuava dormindo, como se o sonífero estivesse juntado com todas as noites mal dormidas de Dulce. 

Amores da minha vida, passem no meu novo projeto Living Dead. Espero que vocês gostem :P

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