Fanfic: Férias? | Tema: Bullet For My Valentine

  Olá, meu nome é Mary. Mary Marshall se preferir. Tenho dezoito anos e sou uma garota normal. Mentira. Odeio o mundo e todos, inclusive você. [Fique feliz, é porque todos te amam.]

    Você deve estar confuso, não é? Bom, a situação é a seguinte: eu simplesmente não gosto de ser como todo o mundo. Ser diferente, ir contra a correnteza é meu lema, mas não estou aqui para falar de mim. Aliás, estou sim.

    Poderia dizer que moro sozinha, mas divido um apartamento com meu melhor amigo, sim, é só meu amigo seus maliciosos. Aquele tipo de pessoa que cresceu com você, que já te viu chorar e ofereceu seu ombro, aquele cara gostoso sarado e... hã aquele ser que você quer sempre matar pelas manhãs.

    Bom, eu toco guitarra, gostaria de aprender bateria, mas já é demais para minha coordenação motora. Já tive um pequeno incidente enquanto socava a parede do meu quarto quando uma corda arrebentou bem no meio de um solo... Argh! Que ódio! E por culpa daquele dia, perdi parte dos movimentos do meu pulso; tocar minha guitarra tornou-se um sacrifício. Mas não estou contando isso porque quero que você tenha pena de mim, só contei porque não tinha mais nada para falar.

    Mas então, não recuso o bom e velho Iron Maiden, Metallica, o clássico Whitesnake, ou algo mais recente com Seether, ou qualquer bosta que faça um bom solo e tenha um vocal gutural, mas sou fodidamente louca por Bullet For My Valentine.  Ai! Vontade louca de apertar aquela bundinha do Padge!

    Okay, já me controlei.

    Neste momento em que vos escrevo estou no meu quarto, sabe aquele quarto que você sempre sonhou. Com duas paredes negras e duas de um cinza chumbo, onde uma das partes cinza leva a capa do álbum Scream Aim Fire em tamanho família? Então, assim é o meu quarto. E eu estou recostada na cama, debaixo dos cobertores e com meu notebook me esquentando, afinal, não consigo dormir, amanhã é o meu primeiro dia no trabalho, e tenho certeza de que você gostaria de estar no meu lugar. Mas para que você admita que gostaria de estar no meu lugar, tenho que começar a contar a história desde a notícia.