Fanfics Brasil - *A Revelação* υи αмσя тяα∂ι¢ισиα

Fanfic: υи αмσя тяα∂ι¢ισиα


Capítulo: *A Revelação*

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O que parecia fácil na hora em que decidiu acabou-se tornando mais difícil do que imaginara. Passara-se uma semana e os encontros entre eles estavam ficando cada vez mais freqüentes. Na empresa. Em almoços. Em jantares. E assim sucessivamente. E cada vez mais Dulce estava se prendendo a pequenos atos que Christopher dirigia a ela. E até Poncho notara uma mudança no comportamento do amigo. Estavam a família Uckermann e Saviñon reunidas novamente. Talvez para a reunião mais importante da vida de seus filhos. Eles sabiam o que tinham para arriscar. Mas não estavam dispostos a voltar atrás. Dulce e Christopher, com apenas 17 anos, tinham a responsabilidade de salvar a empresa de seus pais. Uma responsabilidade que muitos adultos com 40 anos, nunca sonhou em ter. E Dulce e Christopher, tinham algo em comum, preferiam que fossem jovens normais. Sem se acarretar de tantas responsabilidades logo cedo na vida.

Dulce: Mamãe, dá pra nos contar o que tens de tão importante? – inquietou-se ao ver as caras dos pais de preocupação – dever ser algo muito serio para estarem com essas caras de enterro.
Blanca: Calma Dulce, seu pai e o Sr. Uckermann vão contar a vocês.
Carlos: Sim Dulce...
Fernando: O que queremos dizer não é tão simples quanto vocês pensam...
Christopher: Por Deus! Digam logo. Nem eu nem Dulce estamos agüentando mais de tanta curiosidade!
Carlos: Relaxe Christopher!
Fernando: Bom, vocês sabem que a empresa esta enfrentando uns péssimos momentos. O investimento norte-americano esta muito baixo. Os gráficos mostram que estamos tendo um déficit na empresa muito alto. Estamos importando mais do que exportando. Alem disso, a conta bancaria da empresa esta quase no vermelho. Daqui a pouco teremos que entrar com nosso dinheiro pessoal para ter que pagar os funcionários. – fala Fernando muito preocupado ao lembrar da situação da empresa e logo em seguida olha para Carlos para ele continuar a explicação.

Dulce e Christopher escutavam atentamente o discurso do Sr. Savinon apesar de não estarem entendendo pacas do que aquilo tinha a ver com eles. Christopher entendia em parte, pois sabia que mesmo que Dulce não pretendesse seguir administrando as ações do pai, com certeza ele teria que seguir o mesmo trabalho que o pai na empresa Uckermann e Savinon. Entretanto, ele não entendia o porquê de estarem falando nisso agora posto que ele não terminou seu curso, apesar de faltarem apenas 4 meses para finaliza-lo. Ele tinha plena consciência de que assim que terminasse o curso ao entraria logo na presidência, faria um tipo de “estagio” pelo pai para só assim poder ficar no encargo de tudo. Mas não entraria de cabeça nos negócios mais importantes da empresa.
Blanca e Alexandra estavam com os corações na mão de tanta aflição.

Carlos: Bom, como eu e Fernando estamos muito atrasados nas inovações sobre a área de administrações, chegamos a conclusão de que precisamos de sócios que estejam por dentro das novidades nessa área, que trabalhem juntos como uma equipe, que saibam entrar em consenso, que tenham novas idéias. Temos certeza que com uma nova sociedade bem forte em[u] todos [/u]os sentidos, irá atrair altos investimentos.

Dulce e Christopher entendiam menos ainda.
Dulce tentou esclarecer a situação:

Dulce: Bom, ate ai eu entendi. Vocês precisam arranjar sócios que sejam inteligentes, sagazes e por dentro de tudo o que rola na empresa. Certo. Ate ai eu entendi. Mas, como vocês vão confiar a empresa à estranhos? Se vocês fizerem isso, podem correr o risco de receberem uma fraude e acabar de vez com a empresa. A idéia de recorrerem a sócios é brilhante, mas não podem simplesmente doar parte das ações da empresa a estranhos, papai. Eu realmente concordo no projeto ate a parte em arranjar sócios, agora confiar em estranhos... não sei não...
Christopher: Eu tenho que concordar com Dulce. Não podem entregar de bandeja um patrimônio que vocês construíram sozinhos à custa do próprio suor à principiantes que não tem idéia de como funciona a empresa.

Os pais dos jovens estavam vendo que o momento já estava chegando.

Carlos: Concordo, meu filho.
Christopher: Então não entendi nada. Como vocês pretendem ir adiante com o projeto se não vão confiar a empresa a estranhos? – pergunta Christopher altamente confuso.
Fernando: Escutem bem. Vocês já entenderam que não podemos entregar a empresa a estranhos de modo algum, precisamos de pessoas de inteira confiança nossa, que estejam por dentro de todas as novidades administrativas, não entenderam?- pergunta Fernando, esclarecendo todos os pontos.

Dulce e Christopher assentem.

Blanca: Acabem logo com esse tormento! – exclama exaltada, já não agüentando ver a cara dos jovens de interrogação.

Fernando olha para Blanca pedindo para que ela não se descontrolasse.

Dulce: Afinal, vocês só nos chamaram para pedir nossas opiniões?
Christopher: Não poderiam ter feito isso em casa?

Alexandra sente seus olhos marearem.
Os pais percebem que era agora ou nunca. Chegou o momento em que tiveram que decidir o destinos dos seus filhos, não permitindo a estes escolherem como queriam viver a vida. Mas salvar o patrimônio que garantiria o futuro das gerações posteriores que viriam das duas famílias, tanto do clã Uckermann como o do clã Savinon, era o mais importante de tudo. Embora que essas famílias fundir-se-iam em uma só a partir de agora.

Carlos: Não. Não podíamos. Pois o que vou lhes dizer só poderia ser dito na presença em conjunta dos dois. E não, Dulce. Não os chamamos para pedir suas opiniões. Apesar de que elas serão muito importantes daqui em diante. E as suas também meu filho.

Dulce e Christopher entreolham-se, tentando achar uma conclusão lógica no que os adultos estavam dizendo.

Christopher: Querem logo desembuchar de uma vez o que querem de nos?
Carlos: O que queremos dizer é que a partir de agora vocês irão ser os nossos novos sócios majoritários da empresa. – fala Carlos finalmente

Dulce e Christopher arregalam os olhos. Ficaram atônitos e altamente confusos com a noticia.

Dulce: Hã... ? Poderiam repetir por favor... – pede Dulce tendo certeza de que não havia escutado bem.
Fernando: Vocês irão comandar a empresa a partir de agora.

Dulce não acreditava no que ouvira.
E Christopher tinha varias perguntas em sua cabeça, e exigia que estas fossem esclarecidas.

Christopher: Mas e vocês? Irão abandonar a empresa assim sem mais nem menos?
Carlos: Claro que não. Apenas iremos ceder o cargo mais importante da empresa à vocês. Eu e Fernando tornar-nos-emos os sócios minoritários, dando liberdade para que vocês tomem as decisões de pesos mais importante para a empresa.
Dulce: Mas ainda nem terminamos a faculdade!
Fernando: Pelo que sei vocês terminarão a faculdade daqui a 4 meses.
Dulce: Você acha-nos capaz de comandar uma empresa com nossa pacata experiência no mundo dos negócios?
Carlos: Foi por isso que trouxemos vocês diariamente conosco para que já tivessem uma noção de como funciona as coisas por aqui.
Christopher: Vocês já tinham planejado desde muito tempo...
Carlos: Sim, nós já tínhamos tudo planejado – admite Carlos – Ou melhor, nós temos. Como vocês ingressarão na empresa, quando, a festa de entrega da empresa,o casamento... – da ênfase ao dito cujo, pois não estava vendo outro modo de tocar nesse delicado assunto.
Dulce/Christopher: Hã? Que? Casamento? De quem? – saltam das respectivas cadeiras e perguntam confusos.
Fernando: O casamento de vocês. – fala simplesmente.
Dulce/Christopher: COMO? DO QUE VOCES ESTAO FALANDO? – gritam em uníssono.
Fernando: É o único jeito de conseguirmos investimentos de outras empresas.
Christopher: MAS O QUE UMA COISA TEM A VER COM A OUTRA? ? ? – grita Christopher furioso.
Carlos: Abaixe o seu tom – fala no mesmo tom e autoritariamente – O casamento de vocês ira mostrar um grande laço de comprometimento por parte das duas famílias. Uma forte aliança que gira em torno da empresa. Sem perigo de quebrar-se. Isso dará garantia aos investidores de que não estarão jogando o dinheiro deles fora. Sem duvidas de que a empresa possa, algum dia, vir a falir ou romper-se – fala pausadamente, para ter certeza de que os garotos estavam entendendo tudo.
Dulce: E quem garante que ela não ira falir em nossas mãos? – pergunta Dulce tão furiosa quanto Christopher.
Carlos: Temos certeza que não. Alem de vocês terem acabado de sair da universidade, estaremos la para qualquer ajuda que precisarem.
Dulce: Mas... mas... isso não faz sentido.

Dulce sente seu corpo desfalecer na cadeira mais próxima, sem forças. Não estava conseguindo raciocinar direito. Estava tremendo e começava a sentir um nó na garganta.
Christopher estava sentido o mesmo que Dulce. Estava deslocado. Como eles tiveram a ousadia de decidir seu futuro sem nem sequer consulta-lo ou avisa-lo de que fariam tal atrocidade?

Christopher: Vocês tem noção do que estão fazendo? – pergunta Christopher, tentando manter a calma com uma força sobre-humana.
Alexandra: Filho... – a pobre mãe já estava derramando rios de lagrimas – É para o bem de todos...
Christopher: Para o bem de quem?Para o meu também? Ou de só vocês? Quando vocês decidiram essa barbaridade, vocês pensaram na minha opinião? Na minha felicidade?
Carlos: Christopher! Que drama é esse? Não é o fim do mundo! E você como um Uckermann é sua obrigação cuidar do seu patrimônio que futuramente será legado para seus filhos! Ou você pretende deixa-los na ruína, como pretende nos deixar se não aceitar a situação? Você estudou exatamente para trabalhar nesta empresa! Tem que fazer de tudo para salva-la!
Christopher: Eu não sei o senhor, mas eu tenho um coração com sentimentos batendo aqui dentro de mim! –fala o garoto, apontando o lado esquerdo do peito - Eu não posso me casar somente para manter as aparências no mundo dos negócios! Por Deus papai! – exalta-se Christopher, desesperado.

Enquanto isso, Dulce sentia que sua vida, seu destino lhe fugia pelas mãos. Não teria opção para escolher o que seria melhor para ela. Não teria o direito de apaixonar-se por nenhum outro homem. Teria que abrir mão de sua liberdade. Teria que administrar a empresa. Teria que compartilhar sua vida com um completo estranho! Compartilhar tudo: empresa, casa, cama, vida! Nunca mais poderia dormir na casa de Anahí ou de Maite. Não poderia fazer mais festas de pijamas, ficar conversando ate altas horas da noite sobre futilidades. Teria que ser esposa, sem descanso. Alem da empresa, teria que administrar uma casa! Com apenas17 anos.
Do mesmo jeito que sua felicidade escapava de suas mãos, lagrimas quentes, grossas e dolorosas rasgavam o rosto de Dulce sem piedade.

Blanca: Filha? Você esta bem? – pergunta Blanca muito preocupada, agachando-se para ficar na altura de Dulce que estava sentada – Dulce! Por Deus! Estais tremendo! Filha! Fale comigo! – Blanca chacoalha Dulce desesperada.

Dulce acorda do seu transe.
Dulce mira sua mãe com um olhar vazio e frio. Tinha perdido a vivacidade que os seus olhos um dia tiveram.
Nesse momento, Fernando agacha-se ao lado de Blanca.

Fernando: O que ela tem? – pergunta também muito preocupado.
Blanca: Não sei – nega, chorando.- Ela não fala nada. Só me olha desse jeito.
Dulce: Como puderam? – pergunta Dulce num sussurro.
Blanca: Oh, filhinha! – abraça Dulce.

Nesse momento Dulce empurra a mãe e o pai que caem no chão e sai correndo porta afora da empresa.

Blanca: Filha! – grita.

Christopher, Carlos e Alexandra que ate um momento estavam discutindo, param quando escutam o grito de Blanca. Christopher percebe que Dulce tinha fugido.
Deu-se conta que a garota deveria estar tão assustada quanto ele. Exausto resolve ir embora também.
Vai encaminhando-se para a porta.

Carlos: Aonde você pensa que vai? Não pode gritar desse jeito comigo e sair como se nada tivesse acontecido. – diz, autoritário.

Christopher pára e vira somente a cabeça.

Christopher: Pode ter certeza de que eu não vou sair por aquela porta como se nada tivesse acontecido.

Alexandra impede que Carlos dê algum passo pois segurou-lhe a mão.
Dito isso, Christopher dirige-se à porta e a fecha, batendo com muita força.
Os pais olham entre si.

Blanca: Para onde foram? – pergunta em meio a lagrimas.
Alexandra: O que faremos? – desesperada.
Fernando: Não sei, mas não podemos retroceder. A decisão já esta tomada.
Carlos: Eles vão se casar de qualquer jeito.


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Autor(a): lih_rbd

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Cap. #08# Dulce estava perdida. Quando saiu da empresa, não sabia que rumo tomar. Olhou para os lados. Sentiu-se em pânico. Nunca tivera tanto medo, receio e raiva na vida. A quem recorreria? Seus próprios pais tiraram o mais precioso que tinha na vida: a esperança de poder realizar seus sonhos, realizar sua vida. Em meio da escuridão, lembrou de duas pessoas que poderia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • vondy Postado em 25/01/2008 - 13:17:48

    poxta , pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!!!

  • raissar Postado em 26/11/2007 - 21:40:33

    adorei posta +++++++++++

  • lih_rbd Postado em 13/06/2007 - 16:06:37

    Gentee, ke bom que estao gostando!
    Amo receber o carinho de todas, mas o e-novelas não tah deixando eu publicar maism ¬¬"
    não tem mais a opção de escrever ._."
    Vou começar a postar de novo!
    okay?
    Vai tá na parte de epoca!
    Acho que é a unica, é só voces procurarem lá!

    bjos!

  • Stef~* Postado em 13/06/2007 - 14:06:30

    Leitora novaa :D

    Lih, sua web é perfeiita *-*
    To muiito curiosa caraaa!
    Tipo assim, foi a primeira WEB que eu li aqui, e ta sendo uma das minhas preferidaas ;D

    Mais vc não posta maiis :(

    Posta ta ?
    To esperando.

    Beijoos :*

  • nanyzinha Postado em 12/06/2007 - 21:06:13

    sua web é muito lindaaaaaaa
    to amando

  • nina Postado em 11/06/2007 - 18:06:16

    linda a web ta tudo posta mais plixx

  • Biia Postado em 11/06/2007 - 02:06:43

    Perfeeeeeeeita!
    To super curiossaaaa!
    Qual é o link no orkut?!
    Beejo
    ;**

  • milla Postado em 09/06/2007 - 23:06:16

    Tô adorando a sua web.....

    ammeeeeeiiii......


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