Fanfics Brasil - ~# 1º Capitulo Parte - 1 Lua Nova/ New Moon {Adaptada}

Fanfic: Lua Nova/ New Moon {Adaptada}


Capítulo: ~# 1º Capitulo Parte - 1

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CAPÍTULO 1 – FESTA
Eu estava noventa e nove por cento certa de que estava sonhando.
As razões para eu estar tão certa disso eram que, primeiro, eu estava em pé em um brilhante raio de luz solar – o
tipo de sol intenso e ofuscante que nunca brilhava em minha atual chuvosa cidade natal em Forks, Washington – e
segundo, eu estava olhando para minha avó Marie. Vovó tinha morrido seis anos atrás, então essa foi minha
evidência concreta que comprovou a teoria do sonho.
Vovó não tinha mudado muito, seu rosto parecia o mesmo que eu lembrava. A pele era macia e tinha um aspecto
murcho, se dobrava em mil rugas finas debaixo das quais se agarrava suavemente o osso. Como um pêssego
seco, mas aureolada por um espesso bolo de cabelos brancos de fisionomia similar a uma nuvem.
Nossos lábios – os dela franzidos em uma grande quantidade de rugas – estendidos num mesmo meio sorriso de
surpresa ao mesmo tempo. Aparentemente, ela não esperava me ver também.
Eu estava a ponto de fazer uma pergunta; Eu tinha tantas – O que ela estava fazendo aqui em meu sonho? Aonde
ela esteve nos últimos seis anos? Vovô estava bem? Eles haviam se encontrado onde quer que eles estiveram? –
mas ela abriu a boca no mesmo tempo que eu, então eu parei para deixá-la falar primeiro. Ela parou também, e
então ambas sorrimos um pouco sem jeito.
- Maite?
Não foi ela quem havia dito meu nome, por isso nós duas nos viramos para ver quem havia se juntado a nossa
pequena reunião. Na verdade, eu não precisava olhar para saber. Era uma voz que eu teria reconhecido em
qualquer lugar, e à qual eu também havia respondido, para saber se estava dormindo ou acordada...ou até
mesmo morta, eu tinha quase certeza. A voz que atravessava o fogo – ou, com menos dramatismo, andava na
lama diariamente pelo frio e a incessante chuva.
Christopher.
Embora eu sempre fosse louca para vê-lo – consciente ou não – e estava quase certa de que se tratava de um
sonho, entrei em pânico à medida que Christopher se aproximava de nós, caminhando abaixo da deslumbrante luz do
sol.
Me apavorei porque vovó não sabia que eu estava apaixonada por um vampiro – ninguém sabia – e de que forma
eu iria explicar os brilhantes raios de sol quebrando-se sobre sua pele em milhares de pedacinhos de arco-íris,
como se ele fosse feito de cristal ou diamante?
Bem, vovó, só para o caso de você ter notado que meu namorado brilha. É só algo que ele faz quando está no sol.
Mas não se preocupe com isso...
O que ele estava fazendo? A única razão para que ele viva em Forks, o lugar mais chuvoso do mundo, era que ele
podia sair à luz do dia sem expor o segredo de sua família. Mesmo assim, ele estava vindo na minha direção com
seu andar gracioso e despreocupado - com o mais bonito sorriso em seu rosto angelical – como se eu estivesse
sozinha.
Nesse momento, desejei não ser a exceção de seu misterioso dom. Em geral, agradeceria ser a única cujos
pensamentos ele não podia ouvir com a mesma clareza como se eles fossem falados em voz alta. Mas agora eu
desejei que ele pudesse me ouvir também, então assim ele poderia escutar o aviso que eu estava gritando em
minha cabeça.
Lancei um olhar apavorado para vovó, e percebi que já era muito tarde.
Nesse instante, ela apenas se virou para me olhar de volta e seus olhos estavam tão alarmados quanto os meus.
Christopher – ainda sorrindo daquela forma tão arrebatadora que fazia com que meu coração acelerasse e parecesse
a ponto de estourar no meu peito – passou seu braço em volta de meu ombro e virou seu rosto para minha avó.
A expressão de vovó me surpreendeu. Em vez de horrorizada, ela me olhava timidamente, como se esperando
por uma repreensão. E ela estava parada numa posição bem estranha – um braço se separou desajeitadamente
do corpo, ela o esticou e o enrolou em volta do ar. Como se estivesse abraçando alguém que eu não podia ver,
alguém invisível...
Só então, quando olhei com mais atenção, notei a enorme armação dourada que rodeava a figura da minha avó.
Sem entender nada, ergui a mão que não estava em volta da cintura de Christopher e a aproximei para tocar minha
avó. Ela repetiu exatamente o mesmo movimento, como em um espelho. Mas onde nossos dedos deveriam ter se
encontrado, não existia nada além do vidro frio...
Com uma vertiginosa sacudida, o sonho abruptamente se transformou em um pesadelo.
Não havia nenhuma avó.
Aquela era eu. Era minha imagem refletida em um espelho. Era eu, velha, enrugada e acabada.
Christopher continuava ao meu lado sem se refletir no espelho, insuportavelmente encantador em seus eternos
dezessete anos.
Ele apertou seus lábios frios e perfeitos contra minha decrépita bochecha.
- Feliz aniversário. - ele sussurrou.
Acordei assustada – meus olhos a ponto de ficarem fora de órbita – e ofegante. Uma escura luz cinza, a familiar
luz de uma manhã nublada, tomou o lugar do ofuscante sol de meu sonho.
Só um sonho, eu disse a mim mesma. Foi só um sonho. Tomei ar e saltei da cama assim que me recuperei do
susto. O pequeno calendário no canto do relógio me informou que hoje era treze de Setembro.
Só um sonho, mas profético, sem dúvida, ao menos em um sentido. Era o dia de meu aniversário. Acabava de
fazer dezoito anos oficialmente.
Eu temi esse dia durante meses.
Durante o perfeito verão – o verão mas feliz que já tive, o mais feliz que ninguém em lugar nenhum poderia ter, e o
verão mais chuvoso da história da Península Olympic – este infeliz dia se espreitava de tocaia, preparado para
pular.
E agora que por fim havia chegado, era até pior do que eu temia que seria. Eu podia sentir: estava mais velha.
Cada dia eu envelhecia um pouco mais, porém isso era diferente e notavelmente pior. Eu tinha dezoito anos.
E Christopher nunca teria.
Quando fui escovar os dentes, quase me surpreendeu que o rosto do espelho não tivesse mudado. Olhei para
mim mesma à procura de algum sinal iminente de rugas na minha pele. Contudo, não havia outras rugas além das
em minha testa, e soube que seu relaxasse, elas desapareceriam. Eu não podia. Minhas sobrancelhas haviam se
franzido formando uma linha de preocupação acima dos meus ansiosos olhos castanhos.
Foi só um sonho, me lembrei mais uma vez. Só um sonho, e também o meu pior pesadelo.
Eu dispensei o café da manhã, querendo sair de casa o mais rápido possível. Não me encontrava com ânimo de
enfrentar meu pai e ter que passar uns minutos fingindo estar feliz. Eu honestamente tentava ficar entusiasmada
com os presentes que pedi para ele não me dar, mas sentia que estava a ponto de chorar a cada vez que deveria
sorrir.
Fiz um esforço para me distrair enquanto dirigia para a escola. A visão de vovó – eu não deveria pensar nela
como se fosse eu – era difícil de tirar da cabeça. Eu não podia sentir nada além de desespero quando entrei no
familiar estacionamento que se estendia por detrás do colégio secundário de Forks e encontrei Christopher imóvel,
recostado em seu lustrado Volvo prateado como um monumento de mármore dedicado a algum esquecido deus
pagão da beleza. O sonho não fazia sentido. E ele estava esperando por mim, igual a qualquer outro dia.
O desespero desapareceu momentaneamente e a maravilha tomou seu lugar. Mesmo depois de ter passado
quase a metade do ano com ele, não podia crer que merecia tanta sorte.
Sua irmã Dulce estava ao seu lado, me esperando também.


claro que Christopher e Dulce não eram parentes de verdade (Em Forks, a história que ocorria era que todos os
irmãos Cullen haviam sido adotados pelo doutor Carlisle e sua esposa Esme, já que ambos tinham uma aparência
claramente bem jovem para terem filhos adolescentes), mas suas peles tinham o mesmo tom de palidez, seus
olhos na mesma estranha tonalidade de dourado, com as mesmas olheiras arroxeadas, ressaltadas abaixo deles.
O rosto de Dulce, igual ao de Christopher, era surpreendentemente bonito. Aos olhos de alguém – alguém como eu –
estas semelhanças revelavam o que eles eram.
A visão de Dulce me esperando ali – seus olhos de cor amarelo escuro brilhavam de excitação, e uma pequena
caixa quadrada embrulhada em papel prateado em suas mãos – me fez franzir as sobrancelhas. Eu havia lhe dito
que não queria nada, nada, nem presentes e nem nenhum outro tipo de atenção para o meu aniversário.
Evidentemente, meus pedidos foram ignorados.
Bati a porta de minha caminhonete Chevrolet 53 – uma chuva de respingos de ferrugem voaram até a parte
externa do pneu preto. Depois caminhei lentamente para onde eles me aguardavam. Dulce veio ao meu encontro;
seu rosto de fada resplandecia abaixo do pontiagudo cabelo negro.
- Feliz aniversário, Maite!
- Shhh! – eu sibilei enquanto olhava ao redor para ter certeza de que ninguém tivesse ouvido. A última coisa que
eu queria era qualquer tipo de comemoração do triste evento.
Ela me ignorou.
- Quando quer abrir seu presente? Agora ou mais tarde? – ela me perguntou entusiasmada enquanto
caminhávamos para onde Christopher nos esperava.
- Sem presentes. – protestei em um murmúrio.
Ela finalmente pareceu ser dar contar de qual era meu estado de ânimo.
- Certo...mais tarde, então. Gostou do álbum de fotografias que sua mãe lhe mandou? E a câmera fotográfica de
Charlie?

Suspirei. Claro que ela sabia quais iam ser meus presentes de aniversário. christopher não era o único membro da
família com habilidades incomuns. Dulce havia “visto” o que meus pais planejavam me dar assim que tivessem
decidido.
- É. Eles são ótimos.
- Eu acho que essa é uma boa idéia. Só se vive o último ano escolar uma vez. Seria bom documentar a
experiência.

- Quantas vezes você cursou o último ano?
- Isso é diferente.
Nós nos aproximamos de Christopher nessa hora, e ele levantou sua mão pra mim. Eu a segurei ansiosamente,
esquecendo, por um momento, meu mal-humor. A pele dele estava, como sempre, macia, dura, e muito fria. Ele
apertou meus dedos gentilmente. Eu olhei nos seus olhos de topázio liquido, e meu coração se apertou de forma
não tão gentil.
Escutando as batidas do meu coração, ele sorriu de novo.
Ele levantou sua mão livre e traçou a ponta de um dedo gelado nos meus lábios enquanto falava. - Então, como
foi discutido, eu não estou autorizado a te desejar feliz aniversário, está correto?
- Sim. Está correto. - Eu não podia imitar a fluência da sua articulação perfeita e formal.
Era uma coisa que só podia ter saído do início do século.
- Só checando. - Ele passou a mão pelo seu cabelo bagunçado cor de bronze. - Você podia ter mudado de idéia.
A maioria das pessoas costuma gostar de coisas como aniversários e presentes.
Dulce sorriu, o som era todo prateado, como um carrilhão passando no vento.
- É claro que você vai gostar. Todo mundo deve ser legal com você e fazer tudo do seu jeito, Maite. O que poderia dar tão errado?
A pergunta era retórica.
- Ficar mais velha.- Eu respondi do mesmo jeito, e minha voz não era tão uniforme quanto eu havia planejado.
Ao meu lado, o sorriso de Christopher se transformou numa linha dura.
- Dezoito não é muito velha. - Dulce disse. - As mulheres não costumam esperar até os trinta e nove até ficarem
tristes com os aniversários?

- É mais que Christopher.
Ele suspirou.
- Tecnicamente. - ela disse, mantendo o tom suave. - Porém, é só um aninho.
E eu acho... que se eu tivesse certeza do futuro que eu queria, certeza que eu passaria a eternidade com Christopher,e Dulce, e com o resto dos Cullen (preferivelmente não sendo uma velhinha enrugada)...então um ano ou dois não faria muita diferença pra mim. Mas Christopher era mortalmente contra qualquer futuro em que eu fosse transformada.
Qualquer futuro que me fizesse como ele - que me deixasse imortal também.
Um impasse, era assim que ele chamava.
Pra ser honesta, eu não entendia o ponto de vista de Edward.
O que é tão maravilhoso na mortalidade? Ser vampira não parecia uma coisa tão horrível - não do jeito como os
Cullen diziam, de qualquer forma.
- A que hora você vai estar lá em casa? - Dulce continuou, mudando de assunto. Pela expressão dela, ela estava
planejando fazer exatamente o tipo de coisa que eu estava tentando evitar.
- Eu não sabia que tinha planos para ir lá.
- Oh, seja boazinha, Maite. - ela reclamou. - Você não vai estragar toda a nossa diversão desse jeito, vai?
- Eu achei que o meu aniversário era sobre o que eu quisesse.
- Eu vou pegar ela com Charlie logo depois da escola. - Christopher disse me ignorando completamente.
- Eu tenho que trabalhar. - eu protestei.
- Na verdade, não. - Dulce me disse presumidamente. - Eu já falei com a Sra. Newton sobre isso, ela vai trocar o
seu horário. Ela me pediu pra dizer “Feliz aniversário”.

- Eu...eu não posso aparecer. - eu gaguejei, me atrapalhando pra encontrar uma desculpa. - Eu, bem, eu ainda
não assisti Romeu e Julieta para a aula de Inglês.
Dulce bufou. - Você tem Romeu e Julieta decorado.
- Mas o Sr. Berty disse que temos que ver a atuação pra realmente apreciarmos - foi assim que Shakespeare tencionava apresentá-lo.
Christopher rolou os olhos.



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Autor(a): bebitah

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- Você já assistiu o filme. -Dulce acusou.- Mas não na versão dos anos sessenta. O Sr. Berty disse que é a melhor.Finalmente Dulce perdeu o sorriso presumido e me encarou.- Isso pode ser fácil, ou pode ser difícil, Maite, mas de um jeito ou de outro...Christopher interrompeu a ameaça dela. - Relaxe, Dulce. Se maite quer ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 15



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • bebitah Postado em 25/01/2009 - 17:35:03

    Naum vo postar mais aqui =X
    tem gente que num pode comprar o livro e to escrevendo e ngm lê

  • bebitah Postado em 24/01/2009 - 18:04:44

    Brigadah Nina *-*

  • nina0022 Postado em 23/01/2009 - 13:10:42

    adorei sua web!!!
    a historia paresse muito legal
    posta +++!!

  • bebitah Postado em 21/01/2009 - 17:58:45

    Brigada BiBi

  • bibi Postado em 20/01/2009 - 23:12:43

    oi tudo bem acabei de ler sua web adorei a historia,nunca li esse livro, mas gostei muito da historia,posta++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++e olha adorei a escolha do casa protagonista,myu sera demais adorei,posta++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++bjs e xau bebê fui

  • bebitah Postado em 20/01/2009 - 22:45:12

    Eh o seguinte Amooures
    o Livro é muiiito Grande
    eu adaptei todinho e naum vou cortar nada
    cada capitulo será dividido em partes =P
    =*

  • hillary Postado em 20/01/2009 - 17:10:52

    e depois, dá uma passadinha, la nas minhas webs,um maluco no pedaço(comédia),rbd em ose(organização secreta de espiões)(ação/aventura),lagrimas de amor aya(romance),e o mutante da luz(ação/aventura)passa lá e vê o que vc acha tabom bjs e posta+++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    ++++++++++
    ++++++++++++++ < br>++++++muito+++
    ++++++
    +++++
    +++++++
    +++++++
    estou ansiosa.

  • hillary Postado em 20/01/2009 - 17:07:36

    adorei a sua web eu não li esse livro mais parecer bem interessante posta+++++++++++
    +++++++++++++
    ++++++++++
    +++++++++
    ++++++++++ < br>++++++++++++
    ++++++++++++++
    +estou ansiosa adoro webs ayu,posta+++++++++++++++++
    +++++++++++++++
    +++++++++++++++++
    +++++++ +++++++++++++++adorei.

  • bebitah Postado em 20/01/2009 - 16:48:11

    Vivi
    *-*
    td beem?

  • bebitah Postado em 20/01/2009 - 16:47:42

    meme
    amor eu naum decidi anda ainda[
    hsuhsuishushushushus
    ateh sto mudando ainda os personagens
    jah tenho o Livro todo no Pc é so adptar emsmo *-*
    se kiser da sugestaum *-*


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