Fanfics Brasil - Capitulo 2/ 1ª Parte Lua Nova/ New Moon {Adaptada}

Fanfic: Lua Nova/ New Moon {Adaptada}


Capítulo: Capitulo 2/ 1ª Parte

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Capítulo 2 – Pontos


 


Carlisle foi o único que permaneceu calmo. Séculos de
experiência nas salas de emergência ficavam evidentes na sua voz calma,
autoritária.


- Alfonso, Anahi, tirem Christian
daqui.


Sem sorrir pela primeira vez, Alfonso balançou a cabeça. - Vamos lá, Christian.


Christian lutou contra o aperto inquebrável de Alfonso, se
debatendo, avançando na direção do irmão com os dentes à amostra, os olhos
ainda fora de si.O rosto de Christopher estava mais branco que papel quando ele
se arrastou pra se curvar sobre mim, numa postura claramente defensiva.


Um rugido baixo de advertência escapou por entre seus dentes
trincados. Eu podia perceber que ele não estava respirando.


Anahi, seu divino rosto estranhamente presumido - ficou na
frente de Christian - mantendo uma cuidadosa distância dos seus dentes - e
ajudou Alfonso a levar ele pra fora pela porta de vidro que Esme segurou
aberta, com uma mão tapando a boca e o nariz.


O rosto com formato de coração de Esme estava envergonhado.


- Eu sinto muito, Maite. -
ela lamentou enquanto seguia os outros até o jardim.


- Me deixe passar, Christopher. -
Carlisle murmurou.


Um segundo se passou, e então Christopher balançou a cabeça
lentamente e relaxou de sua posição.


Carlisle se ajoelhou a meu lado, se inclinando mais pra
perto pra examinar meu braço. Eu podia sentir o choque congelado no meu rosto e
tentei me recompor.


- Aqui, Carlisle. - Dulce
disse o entregando uma toalha.


Ele balançou a cabeça. - Tem muito
vidro na ferida.
- Ele se aproximou e arrancou uma tira longa e fina da
toalha que cobria a mesa. Ele torceu a tira no meu braço logo acima do cotovelo
como um torniquete. O cheiro do sangue estava me deixando tonta. Meus ouvidos
zumbiam.


- Maite. - Carlisle disse
levemente. - Você quer que eu te leve até o hospital,
ou você prefere que eu cuide disso aqui?


- Aqui, por favor. - eu
sussurrei. Se ele me levasse pra o hospital, não ia ter como esconder de
Charlie.


- Eu vou pegar sua maleta. -
Dulce disse.


- Vamos levá-la para a mesa da
cozinha
. - Carlisle disse pra Christopher.


Christopher me levantou sem esforço, enquanto Carlisle
mantinha a pressão firme no meu braço.


- Como você está, Maite? -
Carlisle me perguntou.


- Eu estou bem. - minha voz
estava razoavelmente firme, o que me deixou contente.


O rosto de Christopher parecia pedra. Dulce estava lá. A
maleta de Carlisle já estava sobre a mesa, uma mesa pequena mas brilhante com
uma luz plugada na parede. Christopher me sentou gentilmente na cadeira, e
Carlisle puxou outra. Ele começou a trabalhar imediatamente.


Christopher ficou ao meu lado, ainda me protegendo, ainda
sem respirar.


- Vai, Christopher. - eu
suspirei.


- Eu agüento. - ele insistiu.
Mas a mandíbula dele estava rígida; seus olhos queimavam com a intensidade da
sede que ele sentia e que ele lutava, que era muito pior pra ele do que para os
outros.


- Você não precisa ser um herói.
- eu disse. - Carlisle pode cuidar de mim sem sua
ajuda. Vá tomar um ar fresco.


Eu gemi quando Carlisle fez alguma coisa no meu braço que
doeu como uma picada.


- Eu fico. - ele disse.


- Porque você é tão masoquista? - eu murmurei.


Carlisle decidiu interceder. -
Christopher , você deve encontrar Christian antes que ele vá longe demais, e eu
duvido que ele vá ouvir alguém que não seja você agora.


- Sim. - eu disse
ansiosamente. - Vá encontrar Christian.


- Você deve fazer alguma coisa útil. -Dulce acrescentou.


Os olhos de Christopher se estreitaram enquanto nós o
atacávamos em grupo, mas, finalmente, ele balançou a cabeça uma vez e saiu
suavemente pela porta detrás da cozinha. Eu tinha certeza de que ele não havia
respirado desde o momento que eu cortei o dedo. Uma sensação entorpecida,
morta, estava se espalhando pelo meu braço.


Apesar disso acabar com a dor, me lembrou do corte, e eu
observei cuidadosamente o rosto de Carlisle pra me distrair no que ele estava
fazendo no meu braço. O seu cabelo irradiava dourado na luz brilhante enquanto
ele se inclinava sobre o meu braço. Eu podia sentir as leves sensações de
incomodo, mas eu estava determinada a não deixar as minhas fraquezas tomarem
conte de mim.


Não havia dor agora, só uns puxõezinhos, que eu estava
tentando ignorar. Não era motivo pra ficar enjoada como um bebê.


Se ela não estivesse na minha linha de visão, eu nem teria
visto Alice desistir e sair da cozinha. Com um pequeno sorriso que pedia
desculpas nos lábios, ela desapareceu pela porta da cozinha.


- Bom, já foram todos. - eu
suspirei. - Eu posso limpar uma sala, pelo menos.


- Não é culpa sua. - Carlisle
me confortou com uma risada. - Poderia acontecer com
qualquer um.


- Poderia. - eu repeti. - Mas geralmente só acontece comigo.


Ele riu de novo.


Sua calma relaxada era ainda mais incrível em contraste com
a reação dos outros. Eu não consegui achar nem um traço de ansiedade nos olhos
dele. Ele trabalhava com movimentos rápidos, certeiros.


O único som além das nossas respirações calmas era o som do
plink, plink enquanto os pequenos fragmentos de vidro caíam um a um na mesa.


- Como é que você consegue fazer
isso?
- eu quis saber. - Até Dulce e Esme... - eu parei, balançando minha cabeça em dúvida. Apesar do
resto da família também ter desistido da tradicional dieta dos vampiros tão
absolutamente quanto Carlisle, ele era o único que podia sentir o cheiro de
sangue sem sofrer com a intensa tentação.


Claramente, isso era muito mais difícil do que ele queria
fazer parecer.


- Anos e anos de prática. -
ele me disse. - Eu quase não sinto mais o cheiro.


- Você acha que seria mais difícil
se você tirasse umas longas férias do hospital, e não houvesse nenhum sangue
por perto?


- Talvez. - ele levantou os
ombros, mas suas mãos continuaram firmes.


- Eu nunca senti necessidade de
longas férias
. - Ele mostrou um grande sorriso brilhante na minha
direção. - Eu gosto muito do meu trabalho.


Plink, plink, plink.. Eu estava surpresa de ver quanto vidro
parecia ter no meu braço. Eu estava tentada em olhar para a pilha crescendo, só
pra checar o tamanho, mas eu sabia que a idéia não seria de grande ajuda para a
minha estratégia de não vomitar.


- Do que é que você gosta?- eu imaginei.


Pra mim não fazia sentido - os anos de luta e negação que
ele deve ter passado até alcançar o ponto que ele conseguiria lidar com isso
tão facilmente. Além do mais, eu queria manter ele falando; a conversa mantinha
minha cabeça longe da sensação de enjôo do meu estômago.


Seus olhos escuros estavam calmos e pensativos enquanto ele
falava.


- Hmm. O que eu gosto mais é quando
minhas...habilidades adquiridas me deixam salvar uma pessoa que poderia estar
perdida. É bom saber que, graças ao que eu faço, a vida de algumas pessoas é
melhor porque eu existo. Até o cheiro do sangue é uma ferramenta que me ajuda
às vezes.
- Um dos lados da boca dele se levantou num meio sorriso.


Eu pensei nisso enquanto ele me cutucava, pra ter certeza
que todos os cacos do meu braço haviam saído. Então ele procurou na sua maleta
por outras ferramentas, e eu tentei não reparar na agulha e na linha.


- Você dá muito duro pra tentar se
redimir de uma coisa que nunca foi culpa sua
. - eu sugeri enquanto outro
tipo de picada começou a puxar os cantos da minha pele. - O que eu quero dizer é, você não pediu por isso. Você não
escolheu esse tipo de vida, e mesmo assim você tem que trabalhar tão duro pra
ser bom.


- Eu não acho que esteja me
redimindo por nada.
- ele discordou suavemente. - Como tudo na vida, eu só tive que escolher o que fazer com o
que me foi dado.


- Isso faz tudo parecer fácil.


Ele examinou meu braço de novo. –.
- ele disse, cortando a linha.


Tudo pronto. - Ele pegou uma gaze grande, molhando-a com uma
espécie de xarope colorido, e a colocou ao redor da saturação.


O cheiro era estranho; fez minha cabeça rodar. O xarope
queimou minha pele.


- No começo, porém... - eu
pressionei enquanto ele amarrava outro pedaço de gaze seguramente no lugar,
lacrando ela no meu braço. - Porque é que você sequer pensou em viver de outra
maneira que não da maneira mais óbvia?


Seus lábios se ergueram num sorriso privado. - Christopher já não te contou essa história?


- Sim. Mas eu estou tentando
entender o que você estava pensando...


Seu rosto estava repentinamente sério de novo, e eu me
perguntei se os pensamentos dele teriam ido para o Mesmo lugar que os meus.
Imaginando em que eu estaria pensando quando - eu me recusava a pensar em um se
- fosse eu.


- Você sabe que meu pai era um
clérigo...
- ele meditou enquanto limpava cuidadosamente a mesa,
esfregando tudo com uma gaze molhada, e depois fazendo tudo de novo. O cheiro
de álcool queimou no meu nariz. - Ele tinha uma visão
muito dura do mundo, que eu já estava começando a questionar quando eu fui
mudado
. - Carlisle pôs a gaze suja e os pedaços de vidro dentro de um
vaso de cristal vazio.


Eu não entendi o que ele estava fazendo, mesmo quando ele
acendeu o fósforo. Então ele o jogou nas fibras encharcadas de álcool, e a
explosão me fez pular.


- Desculpe. - ele se
desculpou. - Isso vai dar conta... Então eu não
concordava com o ponto de vista do meu pai sobre fé particularmente. Mas nunca,
nesses quase quatrocentos anos desde que eu nasci , eu vi alguma coisa que me
fizesse duvidar da existência de Deus, de uma forma ou de outra. Nem mesmo a
reflexão do espelho.


Eu fingi examinar o curativo no meu braço pra esconder a
minha surpresa com o curso que a nossa conversa havia tomado. Religião era a
única coisa que eu não esperava, de todas as coisas que eu considerei. Minha
própria vida era muito destituída de crenças.


Charlie se considerava um Luterano, porque os seus pais
haviam sido, mas durante os Domingos ele só rezava se fosse na beira do rio com
uma vara de pesca na mão. Renée havia tentado a igreja de vez em quando, mas,
assim como os seus casos com o Tênis, as aulas de cerâmica, Ioga e de Francês,
ela resolvia desistir quando ficava sabendo de outra novidade.


- Eu sei que tudo isso parece
bizarro, especialmente vindo de um vampiro.
- Ele sorria, sabendo que o
uso da palavra sempre acabava me chocando. - Mas eu
espero que haja um sentido nessa vida, mesmo pra nós. É um longo período, eu
admito
. - ele continuou num tom desinteressado. -
De todas as formas, estamos decididamente amaldiçoados. Mas eu espero, talvez
inutilmente, que nós ganhemos alguma espécie de crédito por tentar.


- Eu não acho que isso é inútil.
- eu murmurei. Eu não conseguia imaginar, todo mundo incluído, alguém que não
ficasse impressionado com Carlisle. Além do mais, o único tipo de paraíso que
eu iria apreciar tinha que incluir Christopher. - Eu
não acho que as outras pessoas achariam também.


- Na verdade, você é a primeira a
concordar comigo.


- Os outros não acham o mesmo? - eu perguntei, surpresa, pensando em uma pessoa em particular.


Carlisle adivinhou a direção dos meus pensamentos de novo.


- Christopher concorda comigo em um
ponto. Deus e o paraíso existem...e o inferno também. Mas ele não acredita em
uma outra vida pra o nosso tipo.
- Carlisle falava com uma voz muito
suave; ele olhava pela grande janela em cima da pia, olhando para a escuridão. - Entenda, ele acha que somos almas perdidas.


Imediatamente eu pensei nas palavras de Christopher nessa
tarde: a não ser que você queira morrer - ou o que quer que seja que nós
fazemos.


Uma pequena lâmpada estalou na minha cabeça.


- Esse é o problema real, não é? -
eu adivinhei. - É por isso que ele está sendo tão
difícil em relação a mim.


Carlisle falou vagarosamente. - Eu
olho para o meu...filho.


Sua força, sua bondade, seu brilho que esplandece por fora
dele - e isso só enche aquela esperança, aquela fé, mais do que nunca. Como
poderia não haver algo mais para alguém como Christopher?


Eu afirmei com a cabeça, concordando fervorosamente.


- Mas se eu acreditasse no que ele
acredita
... - ele olhou pra baixo pra mim com olhos insondáveis. - Se você acreditasse no que ele acredita. Você poderia tirar
a alma dele?


O jeito como ele colocou a frase
obstruiu minha resposta.


Se ele tivesse me perguntado se eu arriscaria minha alma por
Christopher, a resposta seria óbvia. Mas será que eu poderia arriscar a alma de
Christopher? Eu torci meus lábios infeliz. Isso não era muito justo.


- Você vê o problema.


Eu balancei minha cabeça, consciente da posição teimosa do
meu queixo. Carlisle suspirou.


- É minha escolha. - eu
insisti.


- E dele também. - Ele
levantou a mão quando viu que eu estava disposta a discutir. - Ele será
responsável por fazer isso com você.


- Ele não é o único que pode fazer
isso
. - eu olhei pra Carlisle sugestivamente.


Ele riu, abruptamente suavizando o humor. - Oh, não! Você vai ter que acertar isso com ele. -
Mas então ele suspirou. - É dessa parte que eu nunca
tenho certeza. Eu acho, na maioria das maneiras, que eu fiz o melhor com o que
eu tinha. Mas será que foi certo impor os outros a esse tipo de vida?
Eu
não consigo decidir. Eu não respondi. Imaginei como minha vida seria se
Carlisle tivesse resistido a tentação de viver um vida menos solitária...e
tremi.




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Autor(a): bebitah

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 15



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • bebitah Postado em 25/01/2009 - 17:35:03

    Naum vo postar mais aqui =X
    tem gente que num pode comprar o livro e to escrevendo e ngm lê

  • bebitah Postado em 24/01/2009 - 18:04:44

    Brigadah Nina *-*

  • nina0022 Postado em 23/01/2009 - 13:10:42

    adorei sua web!!!
    a historia paresse muito legal
    posta +++!!

  • bebitah Postado em 21/01/2009 - 17:58:45

    Brigada BiBi

  • bibi Postado em 20/01/2009 - 23:12:43

    oi tudo bem acabei de ler sua web adorei a historia,nunca li esse livro, mas gostei muito da historia,posta++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++e olha adorei a escolha do casa protagonista,myu sera demais adorei,posta++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++bjs e xau bebê fui

  • bebitah Postado em 20/01/2009 - 22:45:12

    Eh o seguinte Amooures
    o Livro é muiiito Grande
    eu adaptei todinho e naum vou cortar nada
    cada capitulo será dividido em partes =P
    =*

  • hillary Postado em 20/01/2009 - 17:10:52

    e depois, dá uma passadinha, la nas minhas webs,um maluco no pedaço(comédia),rbd em ose(organização secreta de espiões)(ação/aventura),lagrimas de amor aya(romance),e o mutante da luz(ação/aventura)passa lá e vê o que vc acha tabom bjs e posta+++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    ++++++++++
    ++++++++++++++ < br>++++++muito+++
    ++++++
    +++++
    +++++++
    +++++++
    estou ansiosa.

  • hillary Postado em 20/01/2009 - 17:07:36

    adorei a sua web eu não li esse livro mais parecer bem interessante posta+++++++++++
    +++++++++++++
    ++++++++++
    +++++++++
    ++++++++++ < br>++++++++++++
    ++++++++++++++
    +estou ansiosa adoro webs ayu,posta+++++++++++++++++
    +++++++++++++++
    +++++++++++++++++
    +++++++ +++++++++++++++adorei.

  • bebitah Postado em 20/01/2009 - 16:48:11

    Vivi
    *-*
    td beem?

  • bebitah Postado em 20/01/2009 - 16:47:42

    meme
    amor eu naum decidi anda ainda[
    hsuhsuishushushushus
    ateh sto mudando ainda os personagens
    jah tenho o Livro todo no Pc é so adptar emsmo *-*
    se kiser da sugestaum *-*


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