Fanfic: Coração Eterno♥ {A&A}♥ (Finalizada)
— Parem com isso! — ordenou a voz tremendo tanto que soou como um simples sussurro. — Nenhum dos dois ouse dizer outra palavra!
As narinas de Alfonso se alargaram e ele se moveu rapidamente, o braço forte rodeando a cintura esbelta de Anahí.
— Vou levá-la para casa — disse deliberadamente, os dedos firmes apertando a carne macia. As palavras foram proferidas em um tom alto o bastante para ser ouvido e, várias pessoas se virarem para fitá-los. — Ela não está se sentindo bem. Desculpe, Max. Eu o vejo no escritório.
Anahí sabia que aparentava pálida o suficiente para dar credibilidade à mentira e Alfonso a retirou do recinto antes que alguém pudesse se aproximar. O braço ao redor da sua cintura quase a erguia do chão. Ele a estava praticamente carregando.
— Alfonso, pare! — protestou Anahí, tentando se livrar e caminhar com os próprios pés.
Alfonso blasfemou num tom abafado e ajustou o aperto, inclinando-se até conseguir deslizar o braço livre sob os joelhos dela e a erguer completamente nos braços. Anahí prendeu a respiração quando o movimento repentino fez sua cabeça rodopiar e o envolveu pelos ombros. Os elevadores situavam-se no fundo de um longo corredor e os dois passaram por um homem com um casaco branco que os fitou com grande interesse.
— Não vê que está fazendo uma cena — murmurou ela. — O que está havendo com você? — Estava assustada demais para ficar brava, mas sentia como se estivesse tateando no escuro, porque não compreendia os motivos dele.
Alfonso apertou o botão do elevador com o cotovelo, então curvou a cabeça e a beijou com tamanha intimidade que Anahí se encolheu em seus braços, apartando os lábios para a invasão da língua dele. Não fazia a menor ideia de onde estavam. Quando ele a beijava daquela maneira, todos os pensamentos abandonavam a sua mente, deixando-a preocupada apenas com o prazer ardente e lento que ele lhe proporcionava cora um simples beijo.
Um tinido elétrico sinalizou a chegada do elevador. Ainda com ela nos braços, Alfonso entrou na cabine. Eram os únicos ocupantes e ela o encarou confusa. A expressão do rosto dele era claramente revelada sob a iluminação artificial, mas ainda assim não conseguia decifrá-la.
— Pode me colocar no chão, agora — arriscou ela suavemente. — Ou pretende me carregar pelo saguão de entrada do hotel?
— Estamos no Texas — respondeu ele com uma sugestão de desagrado. — Ninguém se surpreenderia, embora por formalidade, acho que deveria carregá-la sobre os ombros. — Mas ele a colocou no chão, mantendo, porém, o braço firmemente ao redor da sua cintura.
— O que significa isso? — perguntou Anahí quando as portas se abriram e os dois entraram no amplo e ultramoderno saguão de entrada, com suas paredes de vidro e muito verde.
— Isso se chama fazer valer meus direitos.
Anahí ponderou a resposta em silêncio por um momento. Não era pudica, nem acreditava em fingimento. Não se fingiria de desentendida. Entretanto, instintivamente, estava um pouco alarmada pela velocidade com que Alfonso se movimentava. Lançou-lhe um olhar alarmado, um que ele interceptou, leu e contraiu a boca de leve. Olhando para aquela expressão determinada, Anahí soube que fora retirada da multidão de pessoas do mesmo modo que um garanhão isola uma égua quando a escolhe. O pensamento fez sua boca secar e os joelhos fraquejarem. Talvez, mesmo não sendo um texano, Alfonso soubesse agir como um. O movimento que Max fizera na direção dela provocara uma onda de possessividade em Alfonso e, agindo por instinto, ele a arrebatara para longe do outro homem. Agora estava determinado a legitimar essa posse.
— Meu carro está ali — disse ela, fazendo um movimento com a mão como se quisesse fazê-lo parar.
— Esqueça isso. — Ele sequer a fitou quando saíra para a calçada, onde a brisa morna da noite soprou em seus rostos. — Mandarei devolvê-lo amanhã de manhã.
— Eu me sentiria melhor dirigindo de volta para casa — disse Anahí num tom firme e Alfonso sentiu a decisão no tom dela, percebendo de imediato que o carro lhe proporcionava um sentimento de independência do qual ela precisava, depois do modo como ele a arrancara da festa. Não a queria fora de vista um minuto sequer, mas temia pressioná-la demais e correr o risco de fazê-la voltar a adotar a máscara fria habitual. Estava perto, bem perto de quebrar a reserva com que ela o tratava e a impaciência poderia por tudo a perder. Possuí-la estava se tornando uma obsessão. Por um fim àquele rígido controle era uma meta que ocupava cada vez mais tempo em seus pensamentos.
— Certo — concordou, decidindo aproveitar o tempo durante o trajeto até o apartamento dela para se acalmar. Sentia-se furioso e enjaulado e precisava se aliviar com a magia da carne macia de uma mulher. A carne de Anahí. Ela era a única que ele desejara de verdade, desde a morte de Dulce e a queria com tamanho desespero que quase se ressentia com ela por deixá-lo daquela maneira.
Anahí aparentava tão composta e segura de si, como uma rainha de gelo. Seria assim tão fria e controlada na cama ou aqueles olhos azuis sombrios brilhariam tomados por uma necessidade animalesca? Imaginou-a embaixo dele, contorcendo-se na agonia do desejo que lhe despertara, com gritos selvagens irrompendo das profundidades do seu corpo esbelto, enquanto ele a penetrava, repetidas vezes, com movimentos febris.
Alfonso pôs um ponto final à fantasia, o suor brotando-lhe na testa, enquanto contemplava o bamboleio gracioso dos quadris de Anahí, à medida que ela se afastava. Alcançando o próprio carro, esperou até ela arrancar com seu carrinho vermelho e passar por ele. Então deu partida no motor, seguindo-a de perto.
Anahí já havia destrancado a porta quando ele chegou. Fitou-o cautelosa ao vê-lo entrar atrás dela. Os olhos escuros ainda exibiam aquele brilho perigoso, um desejo que ela compreendia, mas não era capaz de mensurar. Desejava-o, sempre o desejara, mas ao mesmo tempo não estava disposta a ser uma aventura de uma noite, um encontro breve com o propósito de aliviá-lo, esquecido tão logo terminasse. Espontaneamente, tentou acalmá-lo.
— Gostaria de um café? — ofereceu, derrubando a pequena bolsa sobre o sofá e caminhando em direção à cozinha.
— Não — a recusa foi concisa.
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— Acho que vou providenciar algo para comermos, só para não correr riscos — disse ela por sobre o ombro. — Que tal um daqueles sanduíches de fran... Alfonso a agarrou por trás, as mãos fortes circundando-lhe a cintura e puxando-a. Ele curvou e cabeça e sua respiração quente tocou a curva do pesc ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 116
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isajuje Postado em 18/05/2013 - 22:12:07
Sim, essa web foi demais mesmo! Li ela toda esses dias. Gostei muito e está em uma das melhores de que eu já li. Amei *u*
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elizacwb Postado em 26/12/2012 - 11:02:37
essa web foi linda demais, adorei a final, lindossss
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aleaya_ Postado em 21/12/2012 - 23:54:07
ameii o final, espero q escreva outra Logo !!!
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alessandrabp Postado em 20/12/2012 - 21:38:01
Adooooooooorei! Você é um ÓTIMA escritora e espero ter a oportunidade de ler outras webs sua.
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elizacwb Postado em 20/12/2012 - 13:57:43
Posta mais por favor
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aleaya_ Postado em 19/12/2012 - 00:08:21
putz, q Web , vada dia q passa tenho mais vontade de ler e ler mais!!! Posta mais Por favorzinho com açucar???
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traumadarbd Postado em 18/12/2012 - 09:43:52
amei essa web, boa demais
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traumadarbd Postado em 18/12/2012 - 09:43:34
amei essa web, boa demais
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elizacwb Postado em 18/12/2012 - 09:42:22
essa web é simplesmente fantástica, caramba que historia triste e linda ao mmo tempo.amei os personagens,principalmente o dereck e o max (mto fofos com a annie) até chorei qdo o dereck disse q iria ser médico (obstetra) :) e qdo o alfonso assumiu que ama ela, q lindoooooo
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elizacwb Postado em 18/12/2012 - 09:42:11
essa web é simplesmente fantástica, caramba que historia triste e linda ao mmo tempo.amei os personagens,principalmente o dereck e o max (mto fofos com a annie) até chorei qdo o dereck disse q iria ser médico (obstetra) :) e qdo o alfonso assumiu que ama ela, q lindoooooo