Fanfics Brasil - 049 Coração Eterno♥ {A&A}♥ (Finalizada)

Fanfic: Coração Eterno♥ {A&A}♥ (Finalizada)


Capítulo: 049

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— Está poupando para cursar a faculdade. Se não estivesse trabalhando aqui, certamente estaria em outro lugar, quer Marcie goste ou não. Tenho a impressão de que quando ele toma uma decisão, nada pode demovê-lo de seu objetivo.


A conversa foi interrompida pelo toque do sino. Uma jovem mãe entrou carregando uma criança no colo e um menino que aparentava cinco anos em seu encalço. Alfonso  girou a cabeça naquela direção e algo pareceu congelar em seu olhar ao ver as duas crianças. Uma máscara inanimada substituiu a vivacidade de suas feições, enquanto permanecia paralisado. Alfonso  deu um passo atrás e Anahí lhe voltou um olhar impotente, enquanto se encaminhava para dar assistência a sua nova cliente.


A jovem mulher sorriu e demonstrou interesse em uma coleção de palhaços com corpos empalhados e cabeças e membros de porcelana. A mãe colecionava palhaços e faria aniversário era breve. Enquanto a cliente examinava aquela seção, colocou a criança pequena no chão. O menino mais velho fitava a prateleira dos palhaços com os olhos arregalados.


Em um momento de descuido, que nem Anahí nem a mãe perceberam, a criança pequena caminhou era passos vacilantes até o fim do balcão, dirigindo-se diretamente a Alfonso .


— Justin, volte aqui! — chamou a mãe.


Uma pontada de dor atingiu o peito de Anahí ao ouvir o nome da criança e quase gritou, quando percebeu o olhar pétreo de Alfonso , que se desviava para evitar a criança, sem nem ao menos lhe dirigir o olhar.


— Esperarei no carro — avisou ele era um tom áspero e contido que não parecia seu e saiu, com a coluna ereta. A jovem mãe não notou a reação de Alfonso . Ergueu seu filho errante, fazendo cócegas em sua barriga e lhe arrancando uma sonora gargalhada.


— Acho que tenho de mantê-lo no colo, seu fujão!


A cliente comprou dois palhaços e, tão logo saiu, Anahí pendurou o aviso "FECHADO" na porta e começou a trancar as portas. O coração batia forte contra as costelas, enquanto se apressava para ir ao encontro de Alfonso . Espreitando pela janela, viu-o sentado no carro, estacionado um pouco mais adiante da loja, olhando para a frente.


Decidindo que era melhor deixá-lo, sozinho, alguns minutos, terminou de trancar a loja, e se dirigiu ao próprio carro. Quando saiu da ruela dos fundos e virou para entrar na rua principal, o carro de Alfonso  embicou atrás do dela.


O silêncio era absoluto dentro do elevador, enquanto subiam. A mandíbula de Alfonso  estava contraída e os olhos gélidos.


— Alfonso ? — chamou Anahí, hesitante, mas ele não lhe dirigiu o olhar nem pareceu ouvi-la. Ela esperou até que fechassem a porta do apartamento e colocou a mão em seu braço.


— Sinto muito. Sei como se sente...


— Não tem a menor ideia de como me sinto — retrucou Alfonso  em tom áspero, retirando-lhe a mão do braço com força. — Avise-me quando o jantar estiver pronto.


Anahí se deteve na antessala por um instante após ele ter lhe virado as costas e se afastado, sentindo como se tivesse sido esbofeteada.


Movendo-se como em estado de choque, retirou a capa e a pendurou. Em seguida, encaminhou-se ao quarto e trocou de roupa antes de começar a preparar o jantar. O reflexo de sua face no espelho era pálido e tenso. Os olhos, escurecidos pela dor. Deliberadamente, adotou uma expressão vazia. Havia ultrapassado os limites de Alfonso  e fora friamente repelida. Tinha de se lembrar que ele queria manter uma distância emocional entre ambos.


Recusou-se a ficar escondida em seu quarto, embora sentisse a necessidade de lamber as próprias feridas. Dirigiu-se à cozinha e começou a preparar o jantar que havia planejado, calmamente, evitando pensar sobre a ausência de Alfonso  na cozinha. Geralmente, ele a ajudava e Anahí se acostumara a ter a figura alta ocupando um bocado de espaço e a conversar enquanto trabalhavam.


Anahí o chamou quando a mesa estava posta, não demonstrando estar aborrecida ou ferida. Alfonso  não tomou a iniciativa de conversar, portanto ela agiu da mesma forma. Quando terminaram a refeição, ele permaneceu mais algum tempo à mesa, como se procurando por algo para dizer. Sem querer deixá-lo pouco à vontade, Anahí se manteve ocupada, retirando a louça da mesa e limpando a cozinha, até mesmo cantarolando para si mesma enquanto executava aquelas tarefas, apesar de não ter noção do tom no qual cantarolava. Quando terminou, disse em tom casual:


— Vou tomar um banho e dormir cedo, já que é uma boa oportunidade para colocar o sono em dia.


Alfonso  não lhe voltou resposta, mas seguiu-a com o olhar estreitado até que entrasse no quarto.


Anahí não lhe desejou boa noite após tomar uma ducha e colocar a camisola. Havia um limite para seu autocontrole. Simplesmente desligou a luz e escorregou para baixo das cobertas, deitando-se enroscada de lado e fitando a parede, incapaz de preencher o vazio que sentia em seu íntimo.


Muito tempo depois, ainda se encontrava acordada, escutando os barulhos de Alfonso  no quarto ao lado e o som da água do chuveiro escorrendo. Quando ele o desligou, não escutou mais nada. Até que a porta de seu quarto se escancarou e Anahí se sobressaltou, rolando na cama e olhando naquela direção.


Divisou a silhueta escura de Alfonso . No instante seguinte, ele estava puxando as cobertas para o lado e lhe retirando a camisola pela cabeça. Anahí sentiu as mãos fortes em seus seios e coxas. Em seguida, todo o peso de Alfonso  se derramou sobre ela e os lábios exigentes pressionaram o dela. Um arrepio de alívio a fez estremecer, enquanto passava os braços em torno do pescoço largo, permitindo que ele lhe apartasse as pernas e a possuísse.


— Tome-me todo — ordenou ele em tom rouco, enquanto Anahí lhe oferecia os lábios. — Tome tudo de mim. Mais! Mais! Assim! Exatamente assim.


E então Alfonso  silenciou, enquanto a possuía quase com violência. Anahí se entregou sem resistir às tumultuosas respostas que ele exigia dela, sabendo que seu corpo fora o único conforto que Alfonso  aceitara. Anahí atingiu o clímax rapidamente e então ele diminuiu o ritmo, forçando-se uma cadência mais lenta e um toque mais suave. Quando a sentiu se mover sob seu corpo, em um aviso tácito de que a tensão sexual crescia dentro dela de novo, Alfonso  libertou a força que continha e investiu com uma impetuosidade que lhe tirou o ar e lhe despedaçou os sentidos, levando-a em uma espiral ao ápice do prazer pela segunda vez. Alfonso  nunca fizera amor com ela daquela forma. Cora um desejo primitivo e desenfreado, abraçando-a com uma força que a fazia se sentir esmagada.



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Porém, quando terminou, Alfonso  começou a se afastar dela e o pânico a engolfou. Antes que pudesse se conter, esticou a mão e o segurou. — Por favor — sussurrou ela. — Abraça-me por mais algum tempo. Alfonso  hesitou e, em seguida, se deitou a seu lado, puxando-a contra o corpo e pousando a cabeça de Ana ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 116



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  • isajuje Postado em 18/05/2013 - 22:12:07

    Sim, essa web foi demais mesmo! Li ela toda esses dias. Gostei muito e está em uma das melhores de que eu já li. Amei *u*

  • elizacwb Postado em 26/12/2012 - 11:02:37

    essa web foi linda demais, adorei a final, lindossss

  • aleaya_ Postado em 21/12/2012 - 23:54:07

    ameii o final, espero q escreva outra Logo !!!

  • alessandrabp Postado em 20/12/2012 - 21:38:01

    Adooooooooorei! Você é um ÓTIMA escritora e espero ter a oportunidade de ler outras webs sua.

  • elizacwb Postado em 20/12/2012 - 13:57:43

    Posta mais por favor

  • aleaya_ Postado em 19/12/2012 - 00:08:21

    putz, q Web , vada dia q passa tenho mais vontade de ler e ler mais!!! Posta mais Por favorzinho com açucar???

  • traumadarbd Postado em 18/12/2012 - 09:43:52

    amei essa web, boa demais

  • traumadarbd Postado em 18/12/2012 - 09:43:34

    amei essa web, boa demais

  • elizacwb Postado em 18/12/2012 - 09:42:22

    essa web é simplesmente fantástica, caramba que historia triste e linda ao mmo tempo.amei os personagens,principalmente o dereck e o max (mto fofos com a annie) até chorei qdo o dereck disse q iria ser médico (obstetra) :) e qdo o alfonso assumiu que ama ela, q lindoooooo

  • elizacwb Postado em 18/12/2012 - 09:42:11

    essa web é simplesmente fantástica, caramba que historia triste e linda ao mmo tempo.amei os personagens,principalmente o dereck e o max (mto fofos com a annie) até chorei qdo o dereck disse q iria ser médico (obstetra) :) e qdo o alfonso assumiu que ama ela, q lindoooooo


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