Fanfic: Coração Eterno♥ {A&A}♥ (Finalizada)
Queria ser inconveniente, aparecendo durante o feriado, além do medo de perder um telefonema de Alfonso . Para ocupar o tempo, preparou urna torta de maçã para ele e trocou os lençóis da cama.
O telefone tocou e Anahí quase quebrou o pescoço, tropeçando sobre o próprio pé ao correr para atendê-lo. Retirando o fone do gancho com urgência, atendeu ofegante.
— Alô?
— Meu voo está marcado para daqui a uma hora — disse Alfonso . A voz grave a fazendo fraquejar até mesmo pelo telefone. — Mas todos os voos estão atrasados, portanto, deverá demorar mais que isso. Calculo estar em casa, próximo à meia-noite. Não precisa me esperar, querida. Vá dormir.
— Eu... talvez — gaguejou Anahí, sabendo que ainda estaria acordada, mesmo que ele só chegasse à meia-noite do dia seguinte.
Alfonso soltou uma risada. Um som baixo e promissor que a fez engolir em seco.
— Muito bem, então. Fique acordada. Estarei em casa tão logo puder.
Passava um pouco das 23h quando Anahí ouviu o barulho da chave na fechadura. Com um salto, ergueu-se da mesa, onde estivera tomando uma xícara de chocolate quente e correu para recebê-lo. Alfonso jogou a mala no chão com um baque surdo e a segurou quando ela se atirou em seus braços.
Com os olhos faiscando, Alfonso a soltou e esfregou o queixo coberto pelos fios de barba que começavam a nascer.
— Preciso tomar um banho e me barbear. Passei a noite no aeroporto, portanto estou imundo. Vá para a cama. Estarei lá em quinze minutos.
Anahí jogou fora o restante do chocolate quente e apagou as luzes. Em seguida, dirigiu-se a seu quarto. Sentou-se na cama e uniu as mãos com força, quando percebeu o quanto estavam trêmulas. Ele estava em casa. Mais alguns minutos e estaria ali, naquela cama a seu lado e faria amor com ela como se quisesse devorá-la. E depois... depois o quê? Faria outra confissão tentadora, outra pequena indicação de que seus sentimentos por ela estavam se aprofundando? Ou a abraçaria em silêncio até que ela fingisse que estava dormindo e voltaria para sua cama solitária?
Inspirou amargamente diante do pensamento e, de repente, percebeu que não suportaria que ele se afastasse dela outra vez depois de fazerem amor. Encontrava-se de pé, antes mesmo de perceber o que estava fazendo. Se alguém tivesse de se afastar depois, seria ela. Daquela forma, não teria que ver as costas de Alfonso viradas para ela, enquanto saía de seu quarto. Se, após fazerem amor, ele não sinalizasse que queria mais, iria beijá-lo e, calmamente, sair do quarto sem olhar para trás. Não poderia ficar deitada ali, esperando Alfonso despedaçar seu coração ao deixar o quarto.
Alfonso saiu do toalete no mesmo instante em que ela abriu a porta do quarto e entrou.
— Está com pressa? — indagou ele em tom pausado, erguendo uma sobrancelha e deixando cair a toalha que trazia enrolada em torno dos quadris.
Os olhos de Anahí percorreram o corpo rígido e alto, sentindo a boca secar.
— Sim — sussurrou ela, retirando a camisola pela cabeça e a deixando cair ao chão também.
Alfonso passou por ela, jogou as cobertas da cama para o lado e lhe estendeu a mão em um convite silencioso. Anahí se atirou em seus braços.
Alfonso lhe disse muitas coisas: o quanto a desejava, o que queria fazer com ela, o que gostaria que ela fizesse com ele. Os sussurros eram primitivos e carregados de desejo. Elogiou a maciez e beleza de seu corpo, como ansiava se enterrar dentro dela, como se sentia quando a possuía. Porém, não lhe disse aquilo que Anahí mais ansiava escutar.
Quando a paixão tumultuosa foi saciada, Alfonso se esparramou na cama, acariciando-lhe as costas com preguiçosa possessividade. Tremendo por dentro, Anahí percebeu que teria de partir naquele momento, enquanto ele ainda estivesse feliz e saciado. Antes que a costumeira impaciência começasse a se apossar dele. Erguendo o peso do corpo em um dos cotovelos, Anahí depositou-lhe um beijo rápido nos lábios e sussurrou:
— Boa noite. — Em seguida, partiu antes que ele pudesse esboçar reação.
Os olhos de Alfonso se abriram no mesmo segundo, observando-a apanhar a camisola e, em seguida, praticamente sair correndo pela porta. Profundas linhas de tensão se formaram em torno de seus lábios. Por mais que a desejasse, que enlouquecesse quando faziam amor, sempre temia quando terminavam porque sabia que Anahí iria se retrair. Enroscando-se num canto da cama e fingindo dormir para que ele saísse de seu quarto. Mas por fim, acabava por adormecer aconchegada em seus braços e assim podia tê-la por algum tempo a mais. Naquela noite, apesar da resposta fogosa de seu corpo esguio quando fizeram amor, não quisera desfrutar sequer um momento de ternura e carícias suaves. Às vezes, quando os olhos de Anahí se iluminavam ao vê-lo, quando se atirava, desesperada em seus braços no calor da paixão, ele pensava estar fazendo progressos. Vagarosamente, desmoronando-lhe as defesas e se aproximando da mulher suave e calorosa que se escondia atrás delas. Mas então, Anahí recuava outra vez, como se tivesse de deter os progressos que ele havia feito.
O sexo com ela era fantástico... mais que fantástico. A atração física e a paixão entre ambos eram tão intensas que superavam em muito qualquer experiência sexual que ele tivera antes. Mas aquilo não era o suficiente. Alfonso queria mais, desejava tudo que ela pudesse lhe dar. O corpo e a mente sim, mas também o coração.
Anahí lhe deu uma maleta estratosfericamente cara de presente de Natal. Fora uma afronta para o balconista da sofisticada loja, vê-la retirar as iniciais da logomarca da maleta e substituí-las pelas iniciais de Alfonso . Ele riu, divertido, quando ela lhe contou a passagem. Em seguida, entregou-lhe uma pequena caixa embrulhada em papel dourado. Anahí se viu boquiaberta diante dos brincos cravejados de diamantes. Tentou agradecer, mas não encontrou palavras. Cada diamante brilhava como fogo. Aquelas pedras deveriam ter um quilate cada e Anahí não pôde conter a perplexidade diante da magnitude do presente. Sorrindo cora a reação dela, Alfonso puxou-lhe os cabelos dourado-claros para trás e lhe removeu os brincos que ela estava usando. Em seguida, colocou os que acabara de lhe dar. Anahí ergueu a mão e os tocou.
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— Como ficou? — perguntou, nervosa, ao recobrar a voz. — Você está magnífica — elogiou Alfonso com intensidade na voz. — Quero vê-la nua, com os cabelos soltos e esses brincos nas orelhas. Anahí o fitou, observando os olhos negros se estreitarem de desejo e sentiu o corpo começar a aquecer. Um leve ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 116
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isajuje Postado em 18/05/2013 - 22:12:07
Sim, essa web foi demais mesmo! Li ela toda esses dias. Gostei muito e está em uma das melhores de que eu já li. Amei *u*
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elizacwb Postado em 26/12/2012 - 11:02:37
essa web foi linda demais, adorei a final, lindossss
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aleaya_ Postado em 21/12/2012 - 23:54:07
ameii o final, espero q escreva outra Logo !!!
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alessandrabp Postado em 20/12/2012 - 21:38:01
Adooooooooorei! Você é um ÓTIMA escritora e espero ter a oportunidade de ler outras webs sua.
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elizacwb Postado em 20/12/2012 - 13:57:43
Posta mais por favor
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aleaya_ Postado em 19/12/2012 - 00:08:21
putz, q Web , vada dia q passa tenho mais vontade de ler e ler mais!!! Posta mais Por favorzinho com açucar???
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traumadarbd Postado em 18/12/2012 - 09:43:52
amei essa web, boa demais
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traumadarbd Postado em 18/12/2012 - 09:43:34
amei essa web, boa demais
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elizacwb Postado em 18/12/2012 - 09:42:22
essa web é simplesmente fantástica, caramba que historia triste e linda ao mmo tempo.amei os personagens,principalmente o dereck e o max (mto fofos com a annie) até chorei qdo o dereck disse q iria ser médico (obstetra) :) e qdo o alfonso assumiu que ama ela, q lindoooooo
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elizacwb Postado em 18/12/2012 - 09:42:11
essa web é simplesmente fantástica, caramba que historia triste e linda ao mmo tempo.amei os personagens,principalmente o dereck e o max (mto fofos com a annie) até chorei qdo o dereck disse q iria ser médico (obstetra) :) e qdo o alfonso assumiu que ama ela, q lindoooooo