Fanfic: Coração Eterno♥ {A&A}♥ (Finalizada)
— Sim e você também — disse Anahí.
Derek exibiu seu sorriso adorável e excessivamente sereno. Em seguida, ergueu-se e foi cumprir suas tarefas.
Outra noite chegou e se foi sem que ela tivesse notícias de Alfonso , porém, exausta pela falta de sono e sintomas da gravidez, conseguiu dormir. Por fim, percebeu que não havia nada mais que pudesse fazer, que os dois se encontravam entrincheirados em suas posições e nas circunstâncias da vida que tiveram. Anahí desejara ter um lar estável, com marido e filhos para amar. Não podia simplesmente abrir mão daquilo. Desde que houvesse uma chance, não podia perder a esperança e tinha de tentar.
Enquanto dirigia para casa na noite seguinte, de repente se deu conta de que a primavera havia chegado. A brisa era fria, mas não gelada e folhas verdes e brilhantes começavam a germinar nas árvores. No último verão, Anahí se sentara em seu escritório, observando a estação do sol dar lugar ao outono e em seguida ao inverno. Assim como sua vida. Sem futuro e amor. Apenas uma estrada vazia por onde cruzaria o resto de seus anos. Agora, sabia que depois do inverno, havia a primavera. Uma nova vida florescia dentro dela, assim como a primavera brotava da terra. Uma repentina sensação de paz a atingiu. O senso de continuidade da vida a acalmando.
O carro de Alfonso se encontrava no estacionamento. Com as pernas bambas, encaminhou-se ao apartamento. Teria voltado para ficar ou estaria em seu quarto fazendo a mala para partir? Sabendo que os minutos seguintes seriam cruciais para sua felicidade, abriu a porta.
Um aroma delicioso e condimentado a envolveu.
Alfonso surgiu à porta da cozinha. Parecia estranhamente mais magro, embora tivessem se passado apenas dois dias desde a última vez em que o vira. Embora o rosto estivesse vincado pela tensão, estava barbeado. Trajava a calça que fazia conjunto cora um de seus ternos e uma camisa azul clara social, o que indicava que tinha ido trabalhar.
— Espaguete — disse ele em tom calmo, indicando a cozinha. — Se não puder comer isso, jogarei fora e iremos jantar em algum lugar.
— Posso comer espaguete — respondeu Anahí no mesmo tom. — Ainda não fiquei doente.
Alfonso anuiu e recostou os ombros sobre o batente da porta como se estivesse cansado.
— Não quero deixá-la, querida. Quero ficar com você. Dormir com você e ver esse belo rosto do lado oposto da mesa do café da manhã todos os dias. Mas não sei sobre o bebê — prosseguiu ele. — Não quero que fale comigo sobre esse assunto e não me envolva nisso. Não quero ter nenhuma ligação com ele.
Anahí concordou com um gesto de cabeça, demasiado abalada para dizer mais do que "tudo bem". Em seguida, dirigiu-se a seu quarto para trocar de roupa, deixando-o recostado à porta.
O jantar foi silencioso e tenso. Anahí não lhe perguntou onde estivera ou porque tomara a decisão que lhe comunicara há pouco. Tampouco Alfonso se propôs a explicar. Dissera que queria dormir com ela, mas quando foram se deitar, Anahí suspeitou que ele se referira ao sentido sexual, já que se dirigiu ao próprio quarto pela primeira vez em muito tempo. Tentou não se sentir desapontada, compreendendo o choque que Alfonso recebera, mas ainda assim sentia falta dele. Sem sua presença, sentia-se perdida. A cama parecia imensa e fria. Além disso, a gravidez estava provocando o curioso efeito de lhe aumentar a libido, como estava citado em um dos folhetos que a dra. Easterwood lhe dera. Desejava Alfonso como amante e não apenas para dormir a seu lado.
Dois dias depois, Max veio visitá-la na loja.
— Almoce comigo — convidou ele.
Anahí o fitou de relance a tempo de captar a preocupação refletida nos olhos de Max, antes que ele a disfarçasse. Anuiu, concordando e comunicou a Erica que iria almoçar.
Max a levou a um pequeno e tranquilo restaurante. Ainda era cedo e ambos eram os únicos clientes, além de um homem que ocupava uma mesa no canto dos fundos, absorto na leitura de um jornal. Pediram o almoço e quando a garçonete se afastou, Max lhe lançou um olhar especulativo.
— Está tudo bem?
— Sim, claro — respondeu ela, surpresa.
— Queria me certificar pessoalmente. Alfonso passou duas noites em meu apartamento e estava um bagaço.
Então era lá que ele estivera, pensou Anahí.
— Obrigada — agradeceu ela, profundamente grata.
O sorriso torto de Max poderia fazer derreter as pedras.
— Querida garota, sabe que enfrentaria dragões por você se eles ainda existissem. — Diga-me o que posso fazer.
— Suponho que saiba de toda a história. Max anuiu.
— Como disse, Alfonso estava em estado de choque. Tentei lhe dar chá, mas ele recusou, então resolvi lhe oferecer uísque. Porém, não consegui embebedá-lo — refletiu. — Nem mesmo com meu uísque favorito. Mas pelo menos Alfonso perdeu a aparência de morto-vivo e começou a falar. Ninguém nunca havia comentado sobre o passado dele na firma. Quando ele me contou sobre a primeira esposa e os filhos, foi mais do que eu podia suportar de maneira civilizada e não sou exatamente um homem emotivo. — Pela primeira vez, não havia nenhum brilho malicioso nos olhos turquesa. — Foi tudo que Alfonso me contou na primeira noite. Trabalhou normalmente no dia seguinte, embora não estivesse em seu estado normal. Eu diria que era perigoso até mesmo falar com ele. Na segunda noite, contou-me que você estava grávida.
Anahí girou o copo com água com os olhos tristes.
— Ele lhe contou que...
— Sim — Max esticou a mão e cobriu a dela. — Pensei que Alfonso estivesse maluco, abobalhado ou ambos. Se fosse meu filho que estivesse carregando, ficaria insuportavelmente orgulhoso. Mas também, não tive a experiência de Alfonso .
— Dulce era minha melhor amiga — sussurrou Anahí. — Conhecia os filhos dele. Foi... terrível.
— Ele me contou sobre seu ultimato. Amor, é a mulher mais corajosa que já conheci. Colocou tudo em risco, não foi? E venceu.
— Não venci. Pelo menos não completamente. Estou tendo uma segunda chance. Isso é tudo.
— Alfonso me disse que não quer ter nenhuma ligação com essa criança e que não está interessado nela. Se for assim e precisar de qualquer coisa, basta me ligar. Ficaria honrado em ser um pai substituto. Eu a levarei para o hospital, segurarei sua mão durante o parto e o que mais desejar. Tem noção — prosseguiu Max, pensativo — de como acabei de me compAlfonso ter? Alfonso não é o único abobalhado. Acho que sempre poderei me contentar com o fato de ele ser muito esperto para deixar que outro homem tome conta de sua esposa dessa forma.
Anahí começou a rir, tocada pela preocupação do amigo.
— Meu pobre querido! Estava indo bem até pensar no parto, não é mesmo?
Max sorriu.
— Sempre fui extremamente galante, até onde meus melindres me permitem. — A comida chegou e Anahí devorou a dela com bom apetite. O melhor que tinha há dias. Max gesticulou com o garfo em direção a ela. — Agora percebo porque Alfonso estava tão determinado a ter direitos exclusivos sobre você. Após o trauma que sofreu, deve ter ficado desesperado para garantir tê-la ao lado dele, ter um pouco de estabilidade de volta a sua vida. Alfonso não sabia que o amava, certo?
— Naquela época, não. Mas agora sabe.
— Ele também a ama. Acho que não se sentia assim quando casaram, mas não é um idiota e logo reconheceu o tesouro que tinha a seu lado. Ainda é um grosseiro, claro, mas extremamente esperto e a estupidez é a única coisa que não consigo suportar. Algumas vezes, fico irritado em perceber o quanto gosto dele.
Max era precioso. Utilizava sua perspicácia cáustica e desinteressada para levantar seu astral e confortá-la ao mesmo tempo. Fora sincero quando lhe oferecera ajuda. Tinha sorte de estar rodeada de amigos que se importavam com ela e com o marido. Alfonso talvez estivesse se sentindo pressionado e pensando que tinha de lutar por seu casamento, mas na verdade, as pessoas gostavam dele e fariam qualquer coisa para ajudá-lo.
Max quisera lhe informar o paradeiro de Alfonso nas duas noites que ele ficara fora de casa, tanto para ajudá-lo quanto para que ela se sentisse mais aliviada. Não queria que o casamento de Alfonso corresse risco devido a uma conclusão errada.
— É um homem maravilhoso — disse Anahí antes de provocá-lo. — O que precisa é de uma maravilhosa garota texana para arrancá-lo dessa sofisticação britânica.
Max a fitou com um olhar zombeteiro.
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Alfonso se inclinou e a beijou. — Alfonso ta-me — pediu e ela obedeceu. Encontrava-se mais calado do que antes, mas ao mesmo tempo mais próximo e menos reservado. Anahí não sabia o que ele estava pensando, mas sempre que viajava, telefonava-lhe com mais frequência para verificar como estava passando. Quando se encontrava em casa ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 116
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isajuje Postado em 18/05/2013 - 22:12:07
Sim, essa web foi demais mesmo! Li ela toda esses dias. Gostei muito e está em uma das melhores de que eu já li. Amei *u*
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elizacwb Postado em 26/12/2012 - 11:02:37
essa web foi linda demais, adorei a final, lindossss
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aleaya_ Postado em 21/12/2012 - 23:54:07
ameii o final, espero q escreva outra Logo !!!
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alessandrabp Postado em 20/12/2012 - 21:38:01
Adooooooooorei! Você é um ÓTIMA escritora e espero ter a oportunidade de ler outras webs sua.
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elizacwb Postado em 20/12/2012 - 13:57:43
Posta mais por favor
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aleaya_ Postado em 19/12/2012 - 00:08:21
putz, q Web , vada dia q passa tenho mais vontade de ler e ler mais!!! Posta mais Por favorzinho com açucar???
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traumadarbd Postado em 18/12/2012 - 09:43:52
amei essa web, boa demais
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traumadarbd Postado em 18/12/2012 - 09:43:34
amei essa web, boa demais
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elizacwb Postado em 18/12/2012 - 09:42:22
essa web é simplesmente fantástica, caramba que historia triste e linda ao mmo tempo.amei os personagens,principalmente o dereck e o max (mto fofos com a annie) até chorei qdo o dereck disse q iria ser médico (obstetra) :) e qdo o alfonso assumiu que ama ela, q lindoooooo
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elizacwb Postado em 18/12/2012 - 09:42:11
essa web é simplesmente fantástica, caramba que historia triste e linda ao mmo tempo.amei os personagens,principalmente o dereck e o max (mto fofos com a annie) até chorei qdo o dereck disse q iria ser médico (obstetra) :) e qdo o alfonso assumiu que ama ela, q lindoooooo