Fanfic: Coração Eterno♥ {A&A}♥ (Finalizada)
Alfonso se inclinou e a beijou.
— Alfonso ta-me — pediu e ela obedeceu.
Encontrava-se mais calado do que antes, mas ao mesmo tempo mais próximo e menos reservado. Anahí não sabia o que ele estava pensando, mas sempre que viajava, telefonava-lhe com mais frequência para verificar como estava passando. Quando se encontrava em casa e tinha um jantar de negócios, providenciava para que as esposas comparecessem para que Anahí não passasse a noite sozinha. A mão de Alfonso estava sempre em sua cintura quando caminhavam e nunca esquecia de lhe segurar a mão quando ela saía ou entrava do carro. Porém, nunca lhe fazia nenhuma pergunta sobre o bebê, sobre o resultado dos últimos exames ou mesmo sobre a data do nascimento, embora se fizesse os cálculos seria fácil descobrir.
Ela sabia que não teria a alegria de escolher nomes com o pai da criança ou especular sobre a fascinante dúvida se seria uma menina ou um menino. Por outro lado, muitos pais demonstravam pouco ou nenhum interesse em seus bebês apenas para se derreterem todos quando o trabalho de parto começava. Ainda tinha esperanças. Tinha de ter. Embora soubesse que poderia enfrentar muito sofrimento no futuro, nenhum se comparava ao fato de tentar explicar para uma criança que seu pai não podia ser incomodado... nunca.
Mas tinha de se preparar para receber aquele bebê. Com ou sem Alfonso . Portanto, começou a montar o quarto da criança. Para abrir espaço, pediu a Derek que a ajudasse a remover vários itens que havia comprado para seu antigo apartamento. Em seguida, levou-os para a loja e os vendeu.
Marcie a acompanhava nas compras, lançando mão de sua quase esquecida experiência como mãe para ajudá-la a escolher o que precisava. O berço foi comprado e instalado juntamente com um divertido móbile, pronto para ser impulsionado para fascinar a criança que ocuparia o berço. Uma cadeira de balanço foi adicionada à mobília. Certa tarde, um urso de pelúcia apareceu no banco do carona de seu carro, mas quando Anahí olhou ao redor, Derek havia desaparecido. O brinquedo de pelúcia foi colocado sobre a cadeira de balanço e recebeu imediatamente o nome de Boo-Boo.
Certa noite, enquanto procurava alguns papéis que havia perdido, Alfonso abriu a porta do terceiro quarto e acendeu a luz. Paralisou momentaneamente e de imediato apagou a luz, antes de fechar a porta e se afastar com a face sem cor. Nunca mais voltou a abri-la.
Anahí pediu a Marcie para frequentar as aulas de parto normal com ela para fazer papel de sua treinadora e parceira. A amiga deixou escapar um suspiro.
— Tem certeza? — indagou, lisonjeada, porém ao mesmo tempo pouco à vontade. — Não sei nada sobre partos. Quero dizer, tive Derek, mas ele tinha tudo organizado. — Marcie corou como uma adolescente. — Sei que parece bobagem, mas era assim que parecia. Entrei em trabalho de parto as 8h, no momento em que o médico estava fazendo suas visitas pelo hospital. Derek sempre teve muita consideração comigo. Nasceu às 9h30, sem nenhum problema e com muito pouco esforço da minha parte. Apenas alguns empurrões. Chorou sozinho, antes que o médico o forçasse, começou a sugar o próprio punho e dormiu. Foi assim.
Ambas se entreolharam. Em seguida, Marcie revirou os olhos e as duas caíram na gargalhada.
Anahí fazia todos os exercícios que a dra. Easterwood recomendava para fortalecer as costas e os músculos abdominais e tomava as vitaminas rigorosamente. Quando estava no quinto mês de gravidez, a médica a submeteu a um exame relativamente simples, retirando-lhe uma pequena quantidade de líquido amniótico do útero. O bebê foi declarado perfeitamente normal e a dra. Easterwood confessou que aquela era sua maior preocupação, mas tudo estava em ordem.
Horas depois, Alfonso a acomodou a seu lado para dormir, com a cabeça apoiada no ombro largo e o corpo curvado contra o dele. Haviam acabado de fazer amor e Anahí estava sonolenta e com o corpo saciado. Naquele momento, o bebê a chutou com força. Era a primeira vez que se movimentava tão vigorosamente. Há várias semanas vinha sentindo breves e suaves agitações no ventre, mas nunca antes recebera um forte chute. O minúsculo pé colidiu com a parte de seu abdome que se encontrava encostado na lateral do corpo de Alfonso . Ele enrijeceu e, em seguida, ergueu-se da cama, praguejando. Ligou a luz e Anahí o fitou, sem poder conter as lágrimas. Alfonso estava transpirando.
— Desculpe-me — disse ele em tom áspero. Inclinou-se e a beijou, acariciando-lhe os cabelos. — Eu a amo, mas não posso suportar isso. Vou dormir em meu quarto até que a criança nasça.
Anahí tentou sorrir, apesar das lágrimas que lhe banhavam os olhos.
— Compreendo. Desculpe-me também.
Dois dias depois, Alfonso partiu em uma longa viagem de negócios. Anahí suspeitou que ele tivesse se voluntariado para ir. Se assim fosse, não podia culpá-lo. As coisas saíram fora do controle de Alfonso e, apesar de seus esforços em ignorá-la, sua gravidez se tornava cada vez mais evidente. A silhueta de Anahí havia mudado e a obrigava a usar roupas de gestante. O bebê mudara os hábitos de dormir e a vida sexual de Alfonso . Não era de se admirar que sentisse necessidade de se afastar.
Enquanto ele estava fora, Max lhe telefonava todos os dias. Anahí nunca fora tão mimada em toda sua vida e tudo por causa de uma gravidez perfeitamente normal. Derek a controlava como um gentil déspota na loja e como estava de férias no colégio, não lhe dava trégua. Só conseguia desfrutar de alguma privacidade quando se encontrava em casa à noite. Alfonso havia contratado uma empregada doméstica. Uma agradável mulher de meia idade, que não se importava em receber um bom salário para limpar um apartamento que nunca se encontrava bagunçado. A sra. Melton se mostrou bastante eficiente e o apartamento estava sempre impecável e a roupa lavada. Se não fosse pela distração que tinha na loja, Anahí teria enlouquecido de tédio.
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Alfonso ficou fora durante três semanas. As mais longas de toda a vida de Anahí, mas os amigos faziam o hercúleo esforço de mantê-la animada. Nem todos conheciam as circunstâncias daquele casamento. Apenas Marcie, Derek e Max. Porém, todos os clientes a cobriam de atenção também. Se ao menos Alfonso&nbs ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 116
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isajuje Postado em 18/05/2013 - 22:12:07
Sim, essa web foi demais mesmo! Li ela toda esses dias. Gostei muito e está em uma das melhores de que eu já li. Amei *u*
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elizacwb Postado em 26/12/2012 - 11:02:37
essa web foi linda demais, adorei a final, lindossss
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aleaya_ Postado em 21/12/2012 - 23:54:07
ameii o final, espero q escreva outra Logo !!!
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alessandrabp Postado em 20/12/2012 - 21:38:01
Adooooooooorei! Você é um ÓTIMA escritora e espero ter a oportunidade de ler outras webs sua.
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elizacwb Postado em 20/12/2012 - 13:57:43
Posta mais por favor
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aleaya_ Postado em 19/12/2012 - 00:08:21
putz, q Web , vada dia q passa tenho mais vontade de ler e ler mais!!! Posta mais Por favorzinho com açucar???
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traumadarbd Postado em 18/12/2012 - 09:43:52
amei essa web, boa demais
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traumadarbd Postado em 18/12/2012 - 09:43:34
amei essa web, boa demais
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elizacwb Postado em 18/12/2012 - 09:42:22
essa web é simplesmente fantástica, caramba que historia triste e linda ao mmo tempo.amei os personagens,principalmente o dereck e o max (mto fofos com a annie) até chorei qdo o dereck disse q iria ser médico (obstetra) :) e qdo o alfonso assumiu que ama ela, q lindoooooo
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elizacwb Postado em 18/12/2012 - 09:42:11
essa web é simplesmente fantástica, caramba que historia triste e linda ao mmo tempo.amei os personagens,principalmente o dereck e o max (mto fofos com a annie) até chorei qdo o dereck disse q iria ser médico (obstetra) :) e qdo o alfonso assumiu que ama ela, q lindoooooo