Fanfics Brasil - 074 Coração Eterno♥ {A&A}♥ (Finalizada)

Fanfic: Coração Eterno♥ {A&A}♥ (Finalizada)


Capítulo: 074

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— Não por muito tempo. Pressionarei todo mundo até resolver aquela confusão — disse em tom austero. Em seguida, a surpreendeu, tomando-a nos braços como não fazia há meses. Ignorando o abdome dilatado, beijou-a com crescente desejo, enquanto as mãos escorregavam para tocar os seios volumosos. — Não tinha ideia — disse, maravilhado, erguendo a cabeça e fitando os contornos generosos que lhe enchiam as mãos. — Seus seios cresceram mais do que supus. — Um rubor quente se espalhou pelas faces de Anahí, enquanto se inclinava na direção dele. Alfonso  riu e a beijou outra vez, ainda a acariciando. — Estarei de volta antes que sinta minha falta — pAlfonso teu.


Mais tarde, naquela mesma noite, uma dor na altura da coluna lombar despertou Anahí e a deixou acordada por um longo tempo. Porém, acabou por desaparecer e ela suspirou, aliviada. O bebê estava calmo e conseguira dormir profundamente. Não queria que ele nascesse enquanto Alfonso  estivesse viajando. Apesar de saber que o marido não estaria na sala de parto e nem a ajudaria a dar à luz, seria um alívio saber que ele estava por perto.


A medida que a hora se aproximava, Anahí começou a temer o trauma do nascimento. Teria se agarrado a Alfonso  se estivessem mais próximos, mas as circunstâncias haviam criado uma fenda entre eles.


Na tarde seguinte, a dor voltou e se espalhou pelo baixo ventre. Não era de fato dor, mas sim uma sensação de aperto, porém, Anahí sabia que havia chegado a hora. Alertou Marcie e, em seguida, telefonou para a dra. Easterwood, que a instruiu a ir para o hospital antes que as contrações se tornassem mais constantes. O outro telefonema foi para o hotel de Alfonso  em Los Angeles. Ele não se encontrava, mas Anahí não esperava estivesse lá àquela hora do dia. Deixou o recado que entrara em trabalho de parto, juntamente com o endereço do hospital. Quando desligou, uma lágrima lhe rolou pela face. Queria tanto que Alfonso  estivesse ali! Rapidamente, a limpou com o polegar e tocou em seu ventre.


— Está a caminho — disse ao bebê.


Marcie subiu para pegar a bolsa que levariam para a maternidade e a sra. Melton abraçou Anahí. Em seguida, rumaram para o hospital. Anahí foi admitida e examinada. Encontrava-se nos primeiros estágios do trabalho de parto e tudo parecia normal. Tudo que tinha a fazer era esperar.


 


 


Alfonso  estava sentado no escritório da firma na Costa Oeste, com uma lista de números e estatísticas a sua frente, mas não conseguia se concentrar no trabalho. Pensativo, batia com a caneta contra o mata borrão, desejando estar em casa com Anahí, em vez de solucionar um problema profissional que não deveria ter acontecido.


Anahí. Estava mais presente em sua mente nos últimos dias do que nunca antes estivera e passara um bom tempo durante anos pensando nela. Estava tão determinada a ter aquela criança. Fincado pé com uma determinação que contrastava com sua aparente elegância e delicadeza. De alguma forma, não imaginara que ela seria do tipo maternal, embora Justin e Shane adorassem a "tia" Anahí.


Fez uma careta, quando as imagens dos filhos se descortinaram diante de seus olhos, interpondo-se entre ele e os papéis espalhado sobre a mesa. Meninos sorridentes e levados, com os olhos azuis brilhantes de Dulce e cabelos castanho-dourados. Como sentia falta deles! Como os amara, acompanhando cada estágio do desenvolvimento deles desde o primeiro instante que soube que Dulce estava grávida de cada um.


Muitas vezes, no final da gravidez, quando ela tinha de ir ao toalete a cada hora, desempenhara seu papel, estendendo-lhe a mão para ajudá-la a se erguer. Esfregara-lhe as costas, amarrara-lhe os sapatos, segurou-lhe a mão e lhe deu apoio e conforto durante o parto.


Não fizera nada daquilo por Anahí.


Enrijeceu o corpo ante o pensamento. Ela não estava tão barriguda quanto Dulce estivera, claro, mas a vira apoiar o peso em uma cadeira para poder se levantar da cama e não a havia ajudado. Deixara-a sozinha durante as noites, lidando com as dores nas costas e com as constantes visitas ao toalete. Anahí não lhe pedira para ajudá-la em nada e ele reconheceu, com uma pontada de dor, que isso se deveu ao fato de ter deixado claro que não poderia contar com sua ajuda em nada. Todos os dias, ela necessitara de ajuda, mas nunca pedira. Suportara o fardo da gravidez sozinha, sabendo que o marido não desejava aquela criança.


Gotículas de suor brotaram na testa de Alfonso . Não obstante o que sentia em relação àquela gravidez, deveria ter ficado ao lado de Anahí, ajudando-a ao longo dos meses. De alguma forma, podia até compreender porque ela se mostrava tão determinada em ter aquele bebê. O fato de amá-lo a fazia amar também aquela criança. Anahí não se alterara ou lhe fizera exigências. Simplesmente esperou, amando-o e sem desistir daquele amor. Havia uma força suave nela que a capacitara a esperar por ele durante anos e, apesar de amá-lo, ser uma boa amiga. A melhor que Dulce tivera. Também amara seus filhos e ficara em silêncio a seu lado, enquanto ele permanecera junto à sepultura deles, pensando que não havia mais razão para viver.


Anahí era uma mulher de muitos encantos, mas o mais doce deles era o infindável e eterno amor, cujo brilho suave banhava todos a sua volta e ele se encontrava no centro desse sentimento. Como fora capaz de não valorizá-lo?


Obedecendo a um impulso inegável, apesar de não conseguir defini-lo, ergueu o fone e ligou para ela. A sra. Melton atendeu e, instantes depois, Alfonso  desligou com o rosto pálido.


Abriu a porta de sua sala e rosnou o nome da secretária sentada à mesa.


— Providencie um voo para Dallas imediatamente. Não importa por qual companhia aérea, desde que seja o próximo. Minha esposa entrou em trabalho de parto.


Alarmada pelo tom de voz e pela importância que toda a mulher dava a um nascimento, a secretária pegou o telefone e em uma questão de minutos providenciou o voo, colocou uma pilha de relatórios na maleta de Alfonso  e a fechou. Deveria ter estado lá, droga! Anahí estava dando à luz com duas semanas de antecedência. Teria tido alguma complicação?


A dra. Easterwood o avisara da possibilidade de complicações. Sabia como era estreita a pélvis de Anahí. Como ele frequentemente lhe segurava os quadris com as mãos, enquanto faziam amor, maravilhado com a delicadeza daquele corpo. O bebê não era grande, mas teria sido demais para Anahí? Se algo acontecesse a ela...


Não conseguiu completar o pensamento.


Não sabia o que a secretária fizera ou em nome de quem falara, mas conseguiu uma passagem e uma hora mais tarde Alfonso  se encontrava em um voo para Dallas. Não teve tempo de retornar ao hotel para fechar a conta e pegar sua bagagem. Deixara ordens expressas para que a secretária o fizesse e despachasse a mala para ele. Após o que, agradeceu em tom seco e partiu.


Deixaria que Anson Edwards e Spencer-Nyle esperassem. Anahí era prioridade.


Quatro horas e meia depois, após um atraso em solo em Los Angeles, um voo excessivamente lento e o tráfego caótico do aeroporto ao hospital que a sra. Melton havia lhe indicado, Alfonso  se encaminhou ao posto de enfermagem da ala da maternidade. Anahí cochilava, enquanto Marcie lia uma revista em silêncio. Tanto a mãe quanto o bebê estavam sendo rigorosamente monitorados, mas o tempo se escoava e nada importante acontecia, embora as contrações estivessem se tornando mais próximas. Havia uma televisão pendurada na parede e elas assistiram ao noticiário e, em seguida, a uma comédia. Anahí pensou que Alfonso  já deveria ter ligado, mas talvez estivesse ocupado no escritório. Afinal, havia uma diferença de duas horas no fuso horário entre os estados.


Alfonso  entrou no quarto e Marcie ergueu o olhar, surpresa.


— De onde você surgiu?


— De Los Angeles — respondeu ele. Os lábios firmes se curvando em um sorriso momentâneo. — Peguei o primeiro voo para cá, quando a sra. Melton me contou que Anahí havia entrado em trabalho de parto.


Os olhos de Anahí se abriram lentamente e se voltaram na direção dele, sonolentos. No mesmo instante, ela despertou completamente.


— Alfonso ! Você está aqui!


— Sim — disse ele em tom gentil, segurando-lhe a mão


— Telefonei para seu hotel e deixei um recado.


— Eu sei. A sra. Melton me contou. Também conversei com a dra. Easterwood. Estava em pânico, pensando que algo de errado havia acontecido já que está duas semanas adiantada, mas ela me disse que está tudo bem.


Anahí estava linda, pensou ele. Os cabelos louro-claros se encontravam atados em uma longa trança. Os olhos, brilhantes e claros tinham um tom verde-amarelado e as faces estavam rosadas. Trajava uma das camisolas comuns que usava em casa e tinha a aparência de uma adolescente. Muito jovem para dar à luz a criança que abaulava seu ventre. Ele a beijou com suavidade.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 116



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  • isajuje Postado em 18/05/2013 - 22:12:07

    Sim, essa web foi demais mesmo! Li ela toda esses dias. Gostei muito e está em uma das melhores de que eu já li. Amei *u*

  • elizacwb Postado em 26/12/2012 - 11:02:37

    essa web foi linda demais, adorei a final, lindossss

  • aleaya_ Postado em 21/12/2012 - 23:54:07

    ameii o final, espero q escreva outra Logo !!!

  • alessandrabp Postado em 20/12/2012 - 21:38:01

    Adooooooooorei! Você é um ÓTIMA escritora e espero ter a oportunidade de ler outras webs sua.

  • elizacwb Postado em 20/12/2012 - 13:57:43

    Posta mais por favor

  • aleaya_ Postado em 19/12/2012 - 00:08:21

    putz, q Web , vada dia q passa tenho mais vontade de ler e ler mais!!! Posta mais Por favorzinho com açucar???

  • traumadarbd Postado em 18/12/2012 - 09:43:52

    amei essa web, boa demais

  • traumadarbd Postado em 18/12/2012 - 09:43:34

    amei essa web, boa demais

  • elizacwb Postado em 18/12/2012 - 09:42:22

    essa web é simplesmente fantástica, caramba que historia triste e linda ao mmo tempo.amei os personagens,principalmente o dereck e o max (mto fofos com a annie) até chorei qdo o dereck disse q iria ser médico (obstetra) :) e qdo o alfonso assumiu que ama ela, q lindoooooo

  • elizacwb Postado em 18/12/2012 - 09:42:11

    essa web é simplesmente fantástica, caramba que historia triste e linda ao mmo tempo.amei os personagens,principalmente o dereck e o max (mto fofos com a annie) até chorei qdo o dereck disse q iria ser médico (obstetra) :) e qdo o alfonso assumiu que ama ela, q lindoooooo


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