Fanfics Brasil - Entrando na escuridão Rule of Rose

Fanfic: Rule of Rose | Tema: Rule of Rose


Capítulo: Entrando na escuridão

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    O trem deu uma freada leve,de forma com que eu não precisasse me apoiar nas barras de ferro,assim que as portas do trem se abriram fui disparada em direção ao garoto que já estava desaparecendo diante de meus olhos,não hesitei de forma alguma em segui-lo porém estava cansada e em um lugar totalmente desconhecido por minha pessoa,a neblina era bastante alta e já estava escurecendo,achei perigoso ficar lá então por um momento pensei em desistir.


 


 Tampouco iria conseguir alcança-lo se não fosse essa maldita neblina! - Pensei comigo mesma.


 


_T-T-Tenho que achar um abrigo o mais rápido possível,está escurecendo e ficando um pouco frio...-Sussurrei baixinho para ter certeza absoluta que naquela floresta escura e deserta não teria ninguém me seguindo no meio daquelas árvores.


 


 


  Assim que a neblina abaixou consegui enxergar fora daquela floresta,uma estrada que parecia abandonada e deserta e um pouco mais a frente dessa estrada a placa de uma casa. 


 


   Finalmente eu havia achado um abrigo.Então eu fui me aproximando esbaforida e cansada em direção a casa,mas antes que eu pudesse tentar ler aquela placa com letras enferrujadas,eu me deparo com o pequeno garotinho dentro daquela mansão que parecia estar caindo aos pedaços não podia acreditar nos meus olhos,mas tive a pequena impressão de que ele estava me chamando.


 


_EIII!Volte aqui,esse livro é seu! - Gritei com todas as minhas forças mas ele só deu meia volta e entrou naquela mansão sombria.


 


   Não entendi porque da minha preocupação com o garoto do nada,mas antes que pudesse me questionar,a curiosidade de saber o que tinha lá dentro foi mais forte do que a minha teoria dos porques.Não estava acreditando que por um momento a minha curiosidade foi maior que o meu medo de entrar naquela mansão velha aos pedaços que parecia estar abandonada. Naquela hora eu achava que o maior perigo era ficar do lado de fora com o risco de ser capturada por alguém naquela estrada escura,deserta e com neblina.


 


 Então sem mais nem menos,decidi entrar na casa que serviria de abrigo para mim até o amanhecer,e assim que o sol nascer eu iria pegar o trem de volta para Winchester.


 


 


 _O-Olá? - Perguntava esperando a resposta daquele pequeno garoto,porém o silêncio tomou conta e só se ouvia o vento entrar pelos buracos e janelas quebradas daquele lugar. Encarei aquilo como um "sim",então entrei na casa sem cerimônias.


 


 Assim que eu entrei na casa percebi que o garoto não estava lá,aliás NINGUÉM estava lá,aquela casa estava realmente abandonada,porém antes que eu pudesse concluir esse fato eu ouço um estrondo alto.


 


 As portas da casa haviam se fechado.


 


_Oláááá? - Gritei para ter certeza se não foi alguém daquela casa que havia me trancado lá,mas a única coisa que dava para ouvir lá dentro era o eco da minha voz.


 


 Ciente de que o garotinho estava fugindo de mim por causa do livro resolvi abri-lo para ver o que tinha demais nele estava escrito o seguinte:


 


 "Princesinha"


 "E a pobre garota foi enviada para uma casa estranha. Na nova casa, o Clube Aristocrático vivia sobre a regra da rosa..."


 


 Ouço um barulho de risadas infantis.


 Ha! Dessa vez ele não me escapa! "pensei comigo,e largando a leitura de lado procurei o menino com os olhos mas,obviamente não conseguia ver nada devido à falta de luz,mas que droga!


Ouço novamente os risinhos só que dessa vez mais alto,de forma com que foi deixado bem claro,não precisaria usar a minha visão praticamente inútil dentro daquele lugar escuro para achar o pequeno menino e, sim a minha audição! Atentamente fui deixando a minha audição ficar mais aguçada à medida com que eu tentava controlar minha respiração acelerada por motivos desconhecidos,porém ela foi reagindo de modo harmonioso com o ecoar dos risinhos,que não pareciam ser só do pequeno menino...


_HA!.... virei-me para trás mas antes que pudesse me glorificar pelo esforço que fiz para encontrar o garoto acabei percebendo algo muito estranho...


"Como assim ele está do lado de fora?! Ele não havia entrado na mansão?" pensava comigo mesma


Porém não consegui concluir minha linha de pensamento,começo a sentir um arrepio ao perceber que as risadinhas infantis não eram para mim.


O garoto estava acompanhado com 2 pessoas um pouco maiores e encapuzadas,parecendo até a roupa do homem de meu pesadelos e o mais estranho é que,todas elas pareciam ser crianças.


"E agora como abro essa porta?" penso tentando afasta o estado de choque.


Droga!Droga! não consigo me mexer.Eu estou completamente paralisada por um motivo desconhecido,embora a sensação não era tão estranha,parecia que meu incosciente estava se revirando,ele estava se contorcendo..


mas de quê? Medo talvez? creio que não!


 "Parece mais é um estado de alerta!" 


mas como estou sem tempo para atender minhas intuições,então vou optar ao método mais rápido de tentar sair daqui,afinal não adianta se contorcer...


Procuro rápidamente a porta na escuridão e meu esforço para acha-la não foi pelo ralo,já que consegui apenas achar sua maçaneta que para meu azar,só podia estar quebrada...


Merda! Porque entrei aqui?Não consigo abrir esta porta nem com chutes do que adianta com socos? Então num passe de mágica,a intuição de alerta começa a ficar mais intensa a medida que tento abrir a porta,mas mesmo assim decido ignora-la sabendo que o menino pode estar em apuros com aquelas outras crianças.


Então decido juntar todas as minhas forças para bater de frente com a porta,assim eu recuei e depois fui correndo com tudo em diração à ela.E finalmente sinto que meus esforços novamente não foram em vão...


Assim que as portas se abrem sou arremessada para a frente e caio com tudo na lama,feita pela recente chuva forte,mas graças à Deus consigo salvar o livro!


Agora todas as crianças param o que estavam fazendo e lançam seus olhares para mim,agora percebo que as risadinhas começam a virar gargalhadas e... das altas!


Droga!Que vergonha... -Antes que pudesse terminar minha linha de pensamento ouço o choro de um cão


Logo me levanto tentando focar minha atenção nas crianças e consequentimente no que elas estariam aprontando..Mas as risadas continuam e as crianças desviam suas atenções de mim e todas se viram de costas como se eu simplismente não "existisse" e voltaram a fazer o que elas estavam fazendo..


A curiosidade cantou em mim,mas sinto meu coração acelerar de forma assustada,não com o comportamento das crianças mais sim com o que elas deveriam estar fazendo,essa maldita intuição tenta me barrar porém a minha curiosidade aumentou 10 vezes mais. Fui chegando de fininho por trás das crianças que pareciam não se incomodar com a chuva forte,o menino parecia estar se divertindo à beça junto com as outras crianças assustadoras que estavam encapuzadas.


Elas parecem estar martelando algo... O garoto está com uma pá e parece que está cavando 


Mas à procura de quê? um Tesouro talvez?


"...ou talvez enterrando algo..." 


_CONTINUA


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): ayanegasai

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"Enterrando..." Enterrando o que mais ou menos?" Me aproximei de fininho mais ainda,e estranhamente elas parecem não notar a minha presença... Enquanto vou chegando por trás das crianças consigo ver o que elas estão fazendo. Estão martelando um "caixão" improvisado e mal feito enquanto o menino que havia me entregado o livro ...


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