Fanfics Brasil - Capítulo 10 When hate becomes love.

Fanfic: When hate becomes love. | Tema: One Direction


Capítulo: Capítulo 10

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 Eu encarava meu pai, que falava com o médico e olhava pra mim de relance. Será que dá pra me explicar o que está acontecendo? Eu não aguento mais. Então, meu pai se despediu do médico com um aperto de mão e veio caminhando em minha direção.


 - Vamos para casa, quando chegarmos eu te explico tudo. - Meu pai disse, chegando até a mim. Explicar? Mais o que?


- Mais e Carter? Vai ficar aqui? O que ele tem? Ele está muito mal?- Eu disse atropelando uma palavra na outra.


- Ele vai ficar aqui, amanhã eu volto para vê-lo . Já falei que em casa eu te explico.- Meu pai disse e eu apenas concordei.


Acordei Harry ao meu lado, e falei que ele já poderia ir. Sou imensamente grata a ele por ter socorrido Carter e ter ficado comigo aqui esse tempo esperando meu pai. Posso até mudar minha opnião sobre ele, quem sabe...Fomos nós três caminhando até o estacionamento do hospital, nos despedimos de Harry e agradecemos é claro, e então fui pra casa com meu pai, em um silêncio terrível. Assim que cheguei em casa, já comecei meu interrogatório...preciso saber o que está acontecendo.


 - O que houve? Me explique por favor pai. - Eu disse me sentando no sofá e logo meu pai se sentou ao meu lado.


 - Carter está doente, e não terá muito tempo de vida. - Meu pai disse isso, simples, rápido. Eu senti uma pontada no meu peito. Como assim? Não, não, não


- Como pai? Doente e não irá sobreviver? Me explique direito. - Eu disse querendo chorar, mas não conseguia.


- Vou explicar...nem eu acredito, não sei o que farei sem Carter..- Meu pai disse querendo chorar e continuou. - Carter foi diagnosticado com Câncer de Pâncreas, e o médico disse que esse câncer a maioria das vezes só é descoberto quando a pessoa já corre risco de vida, porque não demostra sintomas enquanto o câncer se desenvolve. Não há tratamento, apenas vão mantê-lo com remédios até não dar mais...O câncer já está em um estado avançado, de risco, de muito risco...- Ele disse e eu vi seus olhos se fecharem, meu pai estava chorando.


- Quanto tempo pai? - Eu só consegui dizer isso. Era o que eu queria saber.


- Um mês, ou mais um pouco..não se sabe. Até quando os remédios não fizerem mais efeito. - Ele respondeu com a voz falha.


 Era isso? Meu velho..meu segundo pai, meu amigo, apenas iria morrer? Por que a minha vida tem que ser uma merda? Por que todas as pessoas que eu amo se vão? Tantas coisas batucando na minha cabeça.


 - Vou para o meu quarto, preciso pensar um pouco...fique bem pai. - Apenas disse isso, e me levantei. Meu pai continou no sofá com lágrimas nos olhos.


Subi para o meu quarto, e com a mesma roupa que estava me joguei na cama, dei uma olhada no relógio e já se passava das 2 da madrugada...tarde. Eu não tinha sono nesse momento, preciso pensar nisso tudo, preciso chorar...e foi o que eu fiz. Chorei e chorei tanto que as lágrimas, os soluços, me cansaram e eu apenas apaguei.


 Acordei às 11 da manhã...dia 06 de janeiro, segunda feira, AINDA...tempo que não passa. Eu começaria meu último ano na escola dia 4 de fevereiro, e eu não tinha nada pra fazer nesse praticamente um mês. Não iria ao clube hoje, óbvio e nem meu pai. Irei ao hospital ver Carter, saber mais notícias e muitas outras coisas. Me arrumei de qualquer jeito, não estava com nenhuma vontade de viver se quer saber e logo desci as escadas, encontrando meu pai desolado na cozinha com um xícara de café, olhando para o nada. Eu sei que é muito pior para o meu pai do que pra mim, saber essa notícia sobre Carter, eles são amigos há tempos, e meu pai o amava como um irmão.


 - Pai? Vamos ao hospital..estou pronta pra ir. - Eu falei me sentando na cadeira ao seu lado na cozinha.


- Vamos filha, só vou pegar um casaco. É Londres não se lembra? - Ele falou, tentando sorrir, mas eu sabia que eles só estava tentando ser forte, só tentando...


 Logo chegamos ao hospital, por sorte encontrando o médico no corredor. Meu pai fez perguntas e o médico respondia, eu apenas prestava atenção raciocinando tudo. Carter teria pouco tempo de vida, mas poderia ainda ficar fora do hospital, apenas a base de remédios...então ele poderia viver, viver pouco, mas poderia fazer o que tinha vontade longe de uma cama e um quarto cheio de aperelhos. O médico nos passou uma lista de remédios caros que o manteria ainda vivo, e meu pai resolveu que levaria Carter para nossa casa já que ele mora sozinho.


 - Como se sente? - Meu pai perguntou para Carter, que já estava no carro conosco, indo para nossa casa.


- Me sinto ótimo, afinal..ainda vou ter tempo de fazer algumas coisas, ficar com os amigos... Foi bom me avisar que iria morrer. - Ele disse isso feliz (?) Como assim? Ele não estava triste, ou pensando “eu vou morrer”, ele apenas estava feliz?


- Você está feliz com isso? - Eu perguntei quase como um sussuro.


- Porque não estaria? Minha querida, todos morrem, eu sou velho já fiz tantas coisas na vida, já vivi coisas incríveis. Agora tenho mais ou menos 1 mês de vida e irei passar ao lado de pessoas tão incriveis, como não estar feliz?- Ele falou, ainda sorria. E eu queria chorar, porque ainda não estava acreditando. Meu pai só ficava calado e dirigindo, ele estava tão chocado quanto eu. Mais se Carter está feliz dessa forma, não podemos fazer nada e nem poderíamos ele vai partir de uma forma ou outra. Logo afastei meus pensamentos, não posso chorar.


 Chegamos em casa, e mostrei o quarto em que Carter iria ficar. Casa grande, quarto era o que não faltava. Nós comemos, conversamos e eu estava chocada com a forma em que Carter estava levando essa situação. Meu dia hoje se passou rápido...logo escureceu e eu estava indo dormir. Meu quarto é ao lado do quarto de Carter, quando eu passei para ir para o meu quarto, ouvi alguém chamando meu nome no quarto ao lado, o quarto de Carter.


 - Me chamou? - Logo entrei na quarto, que estava com a porta aberta e Carter estava sentado na cama...ele indicou com a mão para eu me sentar ao seu lado e foi o que eu fiz.


- Vamos conversar querida. - Ele disse e continuou. - Eu sei que essa situação é difícil, para você, seu pai, até pra mim mesmo não parecendo. Eu só quero te pedir uma coisa, não fique triste ou chorando por mim, eu quero que nesse meu tempo de vida que você se divirta, que você me trate como sempre tratou, o “coroa”- Ele fez aspas com as mãos e eu sorri. - Tente entender eu vivi muito, já ajudei pessoas, já fui um adolescente que bebeu, sai com mulheres..conheci pessoas incríveis na vida e eu não me arrependo de nada do que eu fiz. Eu estou feliz, irei partir feliz com vocês ao meu lado. Só não fique triste é tudo o que eu peço a você e ao seu pai, vocês me fariam mais feliz ainda se não se preocupassem tanto. - Ele apenas disse, me dando um abraço em seguida.


 Carter até que tinha razão, eu com certeza iria me preocupar mas não demostraria pra ele, eu apenas o faria feliz nesse tempo, trataria ele como sempre tratei e sempre vou tratar enquanto ele viver por mais tempo ou pouco, não importa. Me retirei do quarto de Carter, o nosso abraço já valeu como um “sim” meu, claro que eu faria ele feliz. Coloquei um pijama qualquer e me deitei, dormindo bem rápido.  



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Autor(a): caaroland

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 Acordei com o sol queimando meu rosto. Mas porque eu não fechei a cortina mesmo? Ah é, porque em Londres não fazia sol. Espera aí...SOL? Que raroooooooooo. Hoje é um dia raro, sol em Londres, iria aproveitar...aproveitar com Carter e meu pai. Levantei e fui fazer minha higiene, colocando uma roupa adequada para esse clima raro em ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



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  • luizaah Postado em 20/03/2013 - 23:41:19

    Ai chorei... Você escreve muito bem, parabéns

  • kelddlove Postado em 02/03/2013 - 09:34:23

    muito boa sua web! Parabéns! mas continue please kkkk

  • anacarolina1999 Postado em 01/03/2013 - 13:14:18

    Continua logo please tá muito legal

  • anacarolina1999 Postado em 01/03/2013 - 13:14:16

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  • anacarolina1999 Postado em 01/03/2013 - 13:14:13

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