Fanfics Brasil - Parte I - Brooklyn, 27 de novembro (001) Para Sempre (DyC)

Fanfic: Para Sempre (DyC) | Tema: RBD (Dulce e Christopher)


Capítulo: Parte I - Brooklyn, 27 de novembro (001)

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Christopher estava sentado para continuar a escrever seu roteiro. Depois de um pesado suspiro, deu-se conta de que na noite anterior parecia ter sido um pouco mais fácil...

O relógio marcava quase duas da manhã. E foi somente a essa hora, infelizmente para ele, que os carros diminuíram o zumbido pela rua, as vozes e as risadas das pessoas pela calçada cessaram, o ruído característico da noite parecia domado. Mas a chuva ainda batia insistente em sua janela. Christopher, porém, apreciava aquele som. Dessa forma, depois de duas xícaras de café, mentalizou uma porção de agradecimentos divinos e sarcásticos sentado junto a sua escrivaninha. Concentração absoluta era tudo o que precisava.

Há algumas semanas alugara aquele sobrado no Brooklyn apenas para ter privacidade e para conseguir realizar seu trabalho com êxito. Não foi necessariamente como imaginou ser. Entretanto qualquer coisa - qualquer coisa mesmo - era mais tranquilizante que seu apartamento próximo ao Central Park. Sua família era agitada demais para seu próprio conforto, e seu quarto vivia sendo constantemente invadido, com bastante inconveniência, pelos pais, irmãos, primos e tios. Uma algazarra que ele nunca conseguiu conciliar com seus roteiros.

Agora, sozinho no Brooklyn, fechava as janelas de vidro, deixando as cortinas abertas para que a lua iluminasse sua sala com a ajuda da luminária sobre a mesa. Tudo o que tinha ao alcance das mãos era ela, seu notebook, uns papéis, uma nova xícara de café exalando fumaça quente e uma caneta que usava para coçar a cabeça e depois recolocá-la de volta em seu lugar, atrás da orelha direita.


Concentrado, leu as últimas linhas do seu novo projeto e se esforçou para que suas idéias chegassem aos dedos da maneira que almejara o dia inteiro. A peça tratava sobre um homem solitário e rude lidando e tentando fugir da súbita chegada de uma arrebatadora paixão. Sua mãe dizia que, de certa forma, aquele era Christopher: sozinho e turrão, descartando mulheres ao vento, como num jogo de baralho, respaldado apenas pela desculpa deslavada de não ter tempo para algo que não fosse seu trabalho. Até suas horas de diversão ficavam pra trás ali, no teatro; aquelas atrizes juvenis e voluptuosas nunca conheceram sequer o calor da fibra do banco do seu carro.

Depois a lembrança da simpática senhora de rosto iluminado o fez rir enquanto balançava a cabeça em negação. Tal fato vinha acontecendo muito pouco ultimamente. Não que Christopher reparasse ou lamentasse, mas das raras vezes em que sorria, não era nem mesmo pela companhia de alguém, exceto da sua televisão ou das suas remotas lembranças alegres.

Ele esfregou as mãos. Digitou algumas frases. Apagou outras. Reescreveu. E estava pronto para começar a próxima cena quando a campainha o fez sobressaltar-se. Praguejou, rangendo os dentes, decidido a ignorar a inconveniência. Por Deus, eram duas horas da manhã! As pessoas daquele lugar não tinham sequer consciência disso?

– Que merda! – bateu então os punhos cerrados contra a mesa quando ouviu o som insistente por mais duas vezes seguidas. Esbravejando, foi até a porta e, visualizando a rua através do olho mágico, viu que alguém, encolhido em seus próprios braços - provavelmente para proteger-se dos pingos fortes da chuva -, se afastava rapidamente, sem olhar para trás.

O engraçadinho certamente ouviria algumas poucas e boas por interromper seu trabalho.

Ucker escancarou a porta num só movimento e uma rajada de vento gelado bateu contra seu corpo, fazendo-o estreitar os olhos. Estava prestes a caminhar com rapidez até o maldito, quando algo, ao seu primeiro passo, o fez parar.


Um choro estridente.

Ele desviou os olhos para seus próprios pés e então viu o emissor daquele barulho insuportável.

Um bebê. Minúsculo e agitado. E no qual ele havia pisado sem nenhuma intenção.

Ucker ergueu a cabeça num solavanco e desesperou-se ao ver que não havia mais ninguém ali.

Concluiu então que aquilo, definitivamente, não podia ou não deveria estar acontecendo. Não como ele via em roteiros de filmes estúpidos que inexplicavelmente batiam recordes de bilheteria.

Ele olhou para os lados. Todos eles. Procurando por uma pessoa sequer. Mas nem mesmo suas vizinhas fofoqueiras de plantão pareciam dispostas a afastar as cortinas para bisbilhotar algum novo evento. Se houvesse um culpado, com toda a certeza seriam elas.

– Desgraçadas – murmurou, mirando o bebê que sacudia os pequenos braços no ar.

Ainda assim, vendo aquela coisa rosada demonstrar - da única maneira que podia - sua agonia, Christopher não conseguiu esboçar nenhuma reação. Estava atônito. E permanecera assim, imóvel, por um bom momento, olhando para logo abaixo de seu joelho, completamente paralisado.

Ao seu redor... Ninguém. Ninguém que pudesse tirar aquela criança dali e levá-la à algum abrigo ou até para sua própria casa. Para ele não importava onde aquilo fosse parar desde que estivesse longe dali. Não era e não seria obrigação sua, Christopher sabia disso. Então por que diabos aquela criança fora deixada ali? Por que justo para ele? E por qual motivo insano ele a estava pegando nos braços?



 


Bom... É isso! Sou nova aqui, nem sei bem como funciona esse site, mas resolvi arriscar postar essa história.


Se alguém gostar, basta falar e eu volto logo. Se não... Paciência né? ^^


Até mais ;*



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Autor(a): moninha

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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– Olá, Uckermann – a idosa cumprimentou logo que Christopher abriu a porta, um tanto assustada pela pouca roupa do homem – Oh, você estava dormindo?– Estava, Sra Fogg – respondeu ele, coçando os olhos e usando o velho tom antipático para deixar claro o quanto não gostava da ideia de ter sido incomodado. &Agrav ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 162



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  • elofb Postado em 28/01/2014 - 22:22:47

    cade vc?

  • elofb Postado em 04/01/2014 - 00:03:51

    sumiu de novo por que? :( volta, please

  • elofb Postado em 14/12/2013 - 22:16:00

    quero posts aqui :(

  • vondy97 Postado em 19/11/2013 - 21:39:51

    e os posts dessa web? cade? :(

  • tatyene Postado em 05/11/2013 - 00:14:07

    cade vc? :( não some

  • tatyene Postado em 02/11/2013 - 01:59:18

    mais

  • tatyene Postado em 02/11/2013 - 01:59:10

    Essa Dulce parece que engoliu uma vitrola '-' Posta mais

  • lovevondy14 Postado em 30/10/2013 - 17:52:18

    CONTINAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • tatyene Postado em 28/10/2013 - 11:07:10

    posta mais '-'

  • tatyene Postado em 25/10/2013 - 20:58:48

    posta


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