Fanfic: Para Sempre (DyC) | Tema: RBD (Dulce e Christopher)
Depois disso, preocupou-se apenas com os flocos de neve que estavam sobre sua roupa, retirando a jaqueta e sacudindo-a rudemente. Fechou o guarda-chuva e o jogou pela sala. E a mulher ainda estava bem na sua frente, olhando-o, um pouco expectante, além de encolhida e trêmula. De repente ela sorriu. Ele não imaginava o porquê, portanto não moveu mais que as pernas para passar diante dela e se jogar no sofá, esfregando os cabelos úmidos.
Ela piscou os olhos. Será que ele não podia, pelo menos, tornar o ambiente um pouco habitável até que ela pudesse ir? E que isso, felizmente, aconteça logo!, pensou, esfregando os próprios braços. Será também que ele podia dizer onde ela deveria sentar? Sobre as latas de cerveja espalhadas no sofá ou sobre a cadeira da escrivaninha? Quem sabe sobre a própria escrivaninha, toda suja de café?
Se é que sentaria... Ele não parecia alguém educado o bastante para lhe oferecer um pouco de conforto. Um pouco humano, quem sabe ele fosse, por não deixá-la morrer congelada bem em frente à sua casa.
Então o que ela podia falar? Que também não desejava estar ali?
– Muito obrigada por me ajudar, por ter me trazido para dentro, você sabe. Lá fora estava muito frio, aqui está um pouquinho melhor – arriscou. Ele limitou-se a assentir, sem sequer parar para olhá-la. Começou então a descalçar os coturnos.
– Ah! – disse finalmente, chutando os calçados. Em seguida se ergueu – Sente aí.
Ela concordou, ansiosa.
– Um catálogo – Christopher avisou, arremessando um livro pesado sobre o outro lado do sofá. As latas vazias se agitaram e caíram no chão – Você pode procurar um resgate – e estendeu o telefone.
Ela concordou outra vez, ainda mais ansiosa. Mas depois curvou o corpo numa postura de frustração.
– Não funciona. Está sem linha.Christopher coçou a cabeça. Que belo desastre! Isso não podia acontecer. A presença daquela mulher o desagradava, completamente. O máximo que Ucker podia ter era a criança, ninguém mais para incomodá-lo. Mas de repente, roubando sua atenção, ela começou a balançar-se para frente e para trás, abraçando o próprio corpo. E ainda tinha os músculos trepidando pelo frio, mais do que deveria.
Ele franziu o cenho.
– Pare de tremer assim.
– É que eu não consigo – choramingou ela.
Christopher esfregou as mãos. O atrito selvagem fez com que elas se esquentassem e então ele rodeou o rosto da mulher com elas, sentindo-a respirar com sofreguidão. Ela fechou os olhos; os lábios avermelhados e trêmulos; e fez o mesmo com suas mãos, pondo-as depois sobre as de Christopher.
– Um pouco melhor? – ele perguntou.
– Sim, sem dúvidas. Obrigada.
Então ele as retirou, enfiando-as nos bolsos.
– Agora tente sozinha.
Ela pensou em revirar os olhos, mas se conteve.
– Bem, o que vamos fazer? O que você sugere? – disse.
– Eu sei o que vamos fazer – Christopher resmungou, caminhando até a janela. Afastou a cortina e observou a rua. Sabia que em algum ponto, onde quer que seja que ela fosse dar, a passagem estaria interditada. Quando continuou a falar, sequer olhava para a mulher em seu sofá – Você vai ficar sentada aí, não vai tocar em nada. Eu vou desejar que você não estivesse aqui e pensar numa maneira de fazê-la ir embora.
– Escuta, você tem ou está com algum problema? Porque é grosseiro e hostil demais, não vejo razão para isso – ela esbravejou. A surpresa fez Christopher encará-la.
– Bem, eu tenho sim um problema. Ele está sentado no meu sofá, prestes a pegar um resfriado. E espirros me tiram do sério.
– Puxa, é verdade? Existe alguma coisa no mundo que não o tire do sério?
– Silêncio – afirmou, encarando-a – Silêncio não me tira do sério.
Ela assentiu, mas o queixo ainda estava erguido. Adquiriu então uma pose orgulhosa.
– Não se preocupe, eu vou embora.– Vai mesmo? E como você vai fazer isso? – perguntou enquanto a observava segurar o casaco com nervosismo e se levantar do sofá. Quando o fez, ela gritou, bastante zangada:
– Ora, isso não importa à você!
De longe, na atmosfera fúnebre da rua, aquela moça não parecia ser tão espetacular quanto parecia agora. Os cabelos dela começavam a secar e se tornarem mais claros. Ruivos, ele pôde perceber. Embora estivessem bastante embaraçados, eram igualmente bonitos. E Christopher sempre havia se sentido imediatamente atraído por ruivas.
Ele era, sem dúvida alguma, um verdadeiro oportunista. Se tivesse sido um pouco menos incomodado naquele dia e, agora, não estivesse aporrinhado como estava, convidaria aquela mulher bonita a se aquecer em sua cama. Entretanto nada acontecera como nos seus métodos calculados. Sobrara apenas aquela falta de paciência, além do mesmo temperamento irascível de sempre.
Infelizmente, ele não teve tempo de tomar uma atitude a respeito da fúria daquela ruiva, porque o bebê, no andar de cima, começara a chorar alto demais.
Desculpem o sumiço, achei que ninguém queria continuar lendo a história
Nem sei se ainda querem, mas vou arriscar.. :*
Autor(a): moninha
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Ela ergueu a cabeça num solavanco, assustada, com os olhos amendoados bem abertos para Christopher. – Oh, não acredito que fiz isso! Me desculpe, por favor – e espremeu as expressões do rosto – Não queria acordá-la, me desculpe. É o choro de uma criança pequena. Sua esposa... – salientou, nervosa &nd ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 162
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elofb Postado em 28/01/2014 - 22:22:47
cade vc?
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elofb Postado em 04/01/2014 - 00:03:51
sumiu de novo por que? :( volta, please
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elofb Postado em 14/12/2013 - 22:16:00
quero posts aqui :(
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vondy97 Postado em 19/11/2013 - 21:39:51
e os posts dessa web? cade? :(
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tatyene Postado em 05/11/2013 - 00:14:07
cade vc? :( não some
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tatyene Postado em 02/11/2013 - 01:59:18
mais
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tatyene Postado em 02/11/2013 - 01:59:10
Essa Dulce parece que engoliu uma vitrola '-' Posta mais
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lovevondy14 Postado em 30/10/2013 - 17:52:18
CONTINAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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tatyene Postado em 28/10/2013 - 11:07:10
posta mais '-'
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tatyene Postado em 25/10/2013 - 20:58:48
posta