Fanfic: Para Sempre (DyC) | Tema: RBD (Dulce e Christopher)
Ao voltar, percebeu que (a recém-nomeada e por enquanto) Sophie estava quieta, bastante concentrada na cantoria de Dulce. Bem, isso não era de todo mau. Pelo menos aquela ruiva teria alguma utilidade enquanto ele tivesse de mantê-la viva dentro de sua casa.
– Obrigada – ela agradeceu, acomodando o bebê em um braço e buscando, com a mão livre, a xícara que Christopher lhe ofereceu. Logo depois ele lhe deu as costas, a caminho da porta. Dulce revirou os olhos.Mas quando ele saiu de casa, deixando-a sozinha, os olhos castanhos de Dulce se fixaram na porta fechada, um pouco perplexos. Por sorte, Christopher voltou um segundo depois. O vento gelado varreu o interior da casa, levando Dulce a apertar Sophie em seus braços para que ambas não sentissem frio.
– Ah sim... – ele resmungou, um pouco confuso. Segurando a maçaneta com uma mão, apontou para trás com o outro polegar – Eu vou pegar lenha para pôr na lareira e já volto.
– Onde? – perguntou Dulce.
Christopher franziu as sobrancelhas.
– Lá fora?
– Lá fora?! – ela perguntou outra vez.
– Acho que foi o que eu disse – Christopher respondeu.
– Mas... Tem certeza? Deve haver quase 30 centímetros de neve.
– Caso eu demore mais, haverão mais centímetros de neve. Você está azul, não parece aguentar muito tempo – retrucou e depois saiu outra vez.
Santo Deus, Dulce pensou, balançando a cabeça negativamente. Aquele homem precisava ser reeducado o mais rápido possível.
– Você vai ter que me desculpar, Soph, mas seu pai é um pouco, não sei, transtornado, não acha? – sussurrou, rindo baixinho. Sophie estava acordada, mas não emitia nenhum ruído, apenas balançava as minúsculas mãozinhas no ar. Parecia estar se divertindo. Pelo menos mais que os adultos daquela casa.
Dulce a acomodou com cuidado no sofá para que pudesse tirar o sobretudo. E lá estava seu vestido de festa. Vermelho, justo, brilhante, sofisticado. A noite é que não tinha merecido tal vestido. Como era de se imaginar, fora praticamente oferecida pelos amigos para um sem número de homens - divorciados, solteiros, casados -, todos arrogantes e insuportáveis.
Tirando o champanhe, era muito melhor estar ali, aquecendo-se na casa de um estranho, do que sob aqueles olhares e cantadas cafonas.Ela aproveitou para ir até a janela. Viu seu carro. Era agora uma montanha branca no meio da rua.
Dulce tornou a pensar na esposa de Christopher, então. Por que ela não descia? Por que não fazia barulhos no andar de cima? Foi aí que Sophie se remexeu no sofá, começando a chorar. Dulce correu para ela.
– O que aconteceu, Soph? – perguntou, pegando-a nos braços outra vez – Está com fome? Vou levá-la até sua mamãe – e já subia degrau por degrau da escada, vagarosamente, com uma mão firme agarrada ao corrimão dourado, quando a porta da sala foi aberta de maneira abrupta.
Ela parou, sobressaltada, e Christopher vasculhou a sala com o olhar quando não encontrou o que queria bem onde havia visto da última vez. Agora a frágil porém estranha mulher, estava na escada, vestida de maneira diferente - ele realmente não pôde não notar - e segurando Sophie.
– O que está fazendo? – perguntou. Carregava uma boa porção de toras de madeira seca sobre um ombro, o cabelo estava encharcado, caindo sobre o rosto, e tinha também uma mancha de sangue na testa. Era selvagem e quase assustador.
– Ela está chorando...
– É, eu estou ouvindo.
– Então achei que fosse fome. Ia levá-la a sua esposa, talvez ela esteja cansada demais para descer, afinal, eu não ouvi nada lá em cima. Nenhum tipo de ruído, nem passos de chinelo, nada. Ei, sua testa...
Bem, de fato, ele estava se esforçando para não perder a paciência.
– Você é uma dessas fofoqueiras enlouquecidas ou algo do tipo? – retrucou, erguendo uma sobrancelha e caminhando até perto da lareira para pôr a lenha no chão.
– Ela está chorando, Christopher, eu só quis ajudar!
– Dê-me ela aqui.– Eu não! Você está imundo – Dulce quase gritou. Depois, surpresa com a própria reação, fez uma careta. Que tipo de atrocidades Christopher deveria estar pensando dela naquele instante? Por que simplesmente não podia parecer um pouco controlada? – Quero dizer... – continuou, constrangida – Desculpe, eu só... Eu não sou nenhuma louca! Embora pareça, claro, eu sei que você pensou nisso. Eu não devoro crianças, nem mato pessoas. E também não furto nada! Você pode conferir... Eu só queria ajudar. É que ela é só um bebê e você está sujo de sangue, então eu achei que... Na verdade, eu não acho nada. Tome, é sua filha.
Agora, pensou ela, bastante aflita, ele vai me chutar para a rua.
Autor(a): moninha
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 162
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elofb Postado em 28/01/2014 - 22:22:47
cade vc?
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elofb Postado em 04/01/2014 - 00:03:51
sumiu de novo por que? :( volta, please
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elofb Postado em 14/12/2013 - 22:16:00
quero posts aqui :(
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vondy97 Postado em 19/11/2013 - 21:39:51
e os posts dessa web? cade? :(
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tatyene Postado em 05/11/2013 - 00:14:07
cade vc? :( não some
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tatyene Postado em 02/11/2013 - 01:59:18
mais
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tatyene Postado em 02/11/2013 - 01:59:10
Essa Dulce parece que engoliu uma vitrola '-' Posta mais
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lovevondy14 Postado em 30/10/2013 - 17:52:18
CONTINAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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tatyene Postado em 28/10/2013 - 11:07:10
posta mais '-'
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tatyene Postado em 25/10/2013 - 20:58:48
posta