Fanfic: Swan Song | Tema: One Direction
[...] June ou Ally, encare como quiser.
–Hachi – balancei as orelhas dele, enquanto o gordinho fungava e me lambia – Ah, eu ainda lembro do dia que te achei, bebezão...
Ele latiu ainda mais. Ele sabia quem eu era. Desde que me vira entrar, viera correndo em minha direção. E tentara dizer para Harry quem eu era. Mas ela não sabia. E não podia saber. E ele fora extremamente mal educado comigo. Se eu ainda fosse eu, teria lhe dado um chute ali mesmo. Mas não podia ser mais eu por um bom tempo.
–É Hachi – deixei ele subir em meu colo – Também queria contar pra ele, mas não posso.
Hachi latiu, como se desconfiasse.
–Não posso mesmo. Caramba, estou enlouquecendo. Falando no seu dono, já está ficando tarde não menino? Melhor entrarmos.
Estava sentada num banco em frente ao hotel, mas já estava muito escuro e o frio começava a me incomodar, então decidi levar Hachi e meu corpo arrepiado para dentro do meu apartamento.Ainda não tinha tido coragem de entrar lá. Estava um pouco confusa ainda, porque eu, tecnicamente, nasci hoje. E já tinha uma espécie de missão pra seguir em frente e sequer sabia por onde começar.
–O que acha de fazer algumas pesquisas na internet? – perguntei pra Hachi enquanto o elevador subia. Ele latiu – É, também acho que seria uma ótima idéia.
Segui pelo corredor e parei com a mão na maçaneta. Respirei fundo e entrei de olhos fechados. Senti o cheiro do lugar ; cheiro do Harry, de longe a melhor fragrância no mundo todo. Depois tomei coragem de abrir os olhos. Estava exatamente do jeito que eu tinha deixado, há tanto tempo atrás, o que me fez crer que Harry nunca arrumava nada. Coloquei Hachi delicadamente no chão e subi as escadas correndo. Algumas lágrimas vieram em meus olhos quando percebi o pote ainda caído no chão, com as pulseiras e outras bugigangas todas espalhadas ; parece que fazia tanto tempo, e ao mesmo tempo, parece que tinha sido ontem que eu derrubei tudo. Deitei em minha cama. Somente minha e senti o cheiro que estava ali. Ainda era o meu. Nada tinha mudado. Era quase como se o tempo tivesse parado no tempo que estive morta e agora tudo voltasse. Peguei meu computador em cima da pequena mesa que tinha no quarto e fui pra sala.
–Vem Hachi – chamei ele, me sentando no sofá. Cruzei as pernas e comecei a mexer rapidamente em meu computador. Ia ser engraçado se eu entrasse em minhas redes sociais, mas eu precisava de um amigo. Será que Logan entenderia? Ou me chamaria de louca? Outro dia, eu tentaria. Primeiro, tinha que me concentrar em ter pelo menos alguma idéia de como a tal garota que eu tinha que proteger era. Então lembrei que sequer sabia seu nome. Liam tinha falado algo embolado. Cath? Que espécie de nome é esse? Ou seria um apelido?
–Tenho uma idéia brilhante – falei pra Hachi que latiu mais e colocou uma patinha no teclado, abanando o rabo contente – Tá, pode ajudar.Mas sentadinho do meu lado me dando apoio moral. – ele latiu e voltou a se sentar ao meu lado – Vou entrar no registro de desaparecidos.
Tinha várias pessoas desaparecidas e seqüestradas aqui, mas eu me assustei assim que vi minha foto num dos arquivos. Abri rapidamente e me assustei. Abri a foto da garota para que ficasse na tela inteira e eu não podia mais falar. Era como se algo...Minha garganta ficou seca e eu tossi diversas vezes até conseguir falar. Hachi latia pra mim. Me encarei, a antiga eu, por mais alguns segundos até ver algumas diferenças. Um piercing no nariz, uma cicatriz, uma tatuagem no braço. Bom, eu já tinha lido que podia ter pelo menos uma pessoa no mundo muito parecida com você...Mas idêntica assim...Nunca tinha visto. E isso me apavorava. Meu coração ainda estava acelerado e eu não sabia se ainda conseguia falar. Fui ler o nome dela. Catheryne Dawson...Ótimo nome para o apelido Cath. Desaparecida há quase três semanas. Já era considerada morta pela maioria, quando foi vista na tarde passada em uma rua da França. Meu deus. Além de ser fisicamente igual a mim, também tem que ser uma lerda. Olhei para a foto mais uma vez e ouvi uma voz caçoando em minha cabeça.
“Sabe mesmo quem você é?” e ficava ecoando.
–Não está ajudando – rosnei e ela imediatamente parou. – OK, Hachi. Ela está na França. Em algum lugar da França. Eu só preciso ir até lá, achar ela, salvar e descobrir por que diabos ela é idêntica a mim e...
Piim. A campainha tocou. Me levantei do sofá e olhei no olho mágico, que eu sabia que não existia antes e fora adicionado recentemente. Era Harry. Ele parecia nervoso, passando as mãos pelo cabelo várias vezes e bufando um pouco. Destranquei a porta e chamei Hachi, que não veio.
–Oi Harry – falei tímida e ele deu um sorriso forçado. – Ia perguntar se está tudo bem, mas deixa pra lá...
–É – ele deu uma risadinha – Mas enfim...Muito obrigada por cuidar de Hachi. Sei como ele pode ser safado e teimoso, então, muito obrigada...Onde está o danadinho?
Não pude reprimir um sorriso vendo que Harry gostava mesmo de Hachi. Me lembrava da ocasião em que ele havia sugerido que jogássemos o “vira-lata” no lixo...Tanta coisa tinha mudado, mas de uma maneira positiva com certeza.
–Está ali – apontei pro sofá, onde Hachi dormia tranquilamente – Ele ronca.
Harry riu.
–É...Ronca demais. – ele entrou no apartamento pra pegar Hachi e fez uma careta – Não acredito ainda que isso está acontecendo. Não queria ter que deixar esse lugar.
–Pode ficar tranqüilo. Vou cuidar muito bem...De tudo – sorri e ele me devolveu o gesto, pegando Hachi no colo.
–Que peso – Harry bufou e Hachi soltou um ronco particularmente alto.
–Ele é só um pouco cheinho – murmurei e Harry fez cara de desconcertado, depois se recuperou.
–Sabe quem também dizia isso? A antiga dona dele, também antiga dona desse apartamento. Por alguma estranha razão, eu... – e parou de falar abruptamente, balançando a cabeça, com um lindo sorriso incrédulo nos lábios – Esquece. Era bobagem a minha.
–Pode falar – dei de ombros e esse fato o intrigou ainda mais. Ok, tentar não ser eu. Isso está se provando ser muito difícil.
–É loucura – ele sorriu – Mas obrigada June, eu...
Harry focou os olhos em algum ponto as minhas costas e percebi o que ele olhava. Eu tinha deixado o maldito laptop aberto, na página de desaparecidos, com uma foto imensa de Cath ocupando parte da tela. Harry pediu licença e pegou o computador, equilibrando Hachi com a outra.
–O que está fazendo num site para pessoas desaparecidos? – ele perguntou curioso.
–É sempre bom olhar. – dei de ombros novamente, depois me xinguei mentalmente por isso – Mas essa garota me chamou a atenção.
–Mesmo? – Harry arregalou os olhos – Digo, porque eu também a estou procurando. Ela é – ele deu uma pausa, depois decidiu o que falar – Minha namorada, digamos.
E de repente eu não sabia o que fazer. A única coisa que queria era que um buraco se formasse debaixo dos meus pés e me engolisse pra escuridão, mas eu ainda olhava nos olhos verdes de Harry. Queria evitar a decepção. Eu mesma dissera “siga em frente Harry”, mas mesmo assim...Eu dissera isso porque eu ia morrer...Mas agora eu estava de volta e...Não queria que ele seguisse esse conselho. Eu estou aqui. Ally Cunha está aqui, era tudo o que eu gostaria de poder dizer.
–Sua namorada – repeti. – Entendo – foi a única coisa que consegui dizer – Vou ficar de olho.
–Obrigado. – ele sorriu – A situação está mesmo muito ruim –o lábio inferior dele tremeu – Mas vou tentar ficar confiante...Já temos um plano. Vamos resgatá-la.
Não tinha idéia do porque ele estava contando isso para uma desconhecida que não estava interessada. Era essa garota que eu tinha que salvar. Ela que tinha sido seqüestrada e se tornaria parte importante para eu descobrir quem eu realmente sou. Mas...Tudo estava tão confuso em minha mente agora. Eu mal conseguia focalizar Harry.
–Você está bem? – Harry perguntou. Eu tinha ouvido tanto essa pergunta na minha vida...
–Ótima – forcei um sorriso – Melhor impossível.
–Que bom. – ele colocou o laptop cuidadosamente no sofá – June, obrigada por tudo. Mesmo. Pela ajuda com Cath e por ter cuidado de Hachi...
–Hm, sempre que precisar de alguém pra cuidar desse anjinho – cocei o queixo de Hachi – Sabe onde me encontrar.
–Sei que sim. Muito obrigada. Tenho que resolver várias coisas agora, gostaria de poder ficar...
–Sem problemas – dei de ombros e ele assentiu – Tchau Harry.
–Tchau June.
Ele deu um ultimo sorriso, depois fechou a porta. Quando parei de ouvir seus passos, dei um berro. De ódio, de tristeza, de irritação...De todos os sentimentos ruins possíveis.
–Você só pode estar de brincadeira – falei e sabia que ele (não me acostumei a falar Deus ainda) estaria me ouvindo – Eu não vou resgatar essa garota. Ela...Nossa, ela...Está com Harry. O que? Ele fez uma surpresa numa boate pra ela também? Fala sério, isso só pode ser uma gozação, uma brincadeira de mau gosto...Isso é uma piada de humor negro! Eu estava tão bem morta.
Um trovão ao longe. E chuva. Muita chuva.
–Não me diga que está chorando – murmurei e depois percebi o quanto devo ter parecido idiota. Claro, essa é a lenda que as mães contam pros filhinhos. Mas eu tenho dezo...Quatorze fisicamente, e dezoito mentalmente, pra acreditar nisso. – Acho que sou eu quem está se sentindo assim...
Olhei pra janela embaçada e para as diversas gotas que caiam continuamente. E vários raios cortavam o céu, fazendo com que as janelas tremessem. Os raios pareciam querer me avisar algo. E eu logo percebi o que era.
–Se eu não salvar ela a missão vai estar incompleta. E eu vou ter que voltar pra onde quer que eu estava antes. – murmurei – Como já disse, isso é cruel. Mas eu não vou desistir.
[...] June
Tudo que eu adoraria era uma boa noite de sono, mas claro, alguma força divina não estava conspirando ao meu favor.
–Ok – quase gritei irritada, empurrando os cobertores pra longe e me levanto em plenas cinco horas da manhã – Não vai me deixar dormir mais, não é mesmo? – esperei até ouvir o barulho fraco de um trovão – Entendi.
Acendi a luz do quarto e fui olhar o armário. Ainda tinha roupas minhas ali. Muitas, na verdade. Eu era tão desligada que tinha esquecido metade do meu guarda-roupa em Londres? Infelizmente, a resposta era sim. Tomei um banho quente e tentei pensar num bom plano, mas a única coisa que me vinha a cabeça é que eu só saberia exatamente o que fazer quando já estivesse pelas ruas francesas. Coloquei um jeans, uma blusa qualquer, um coturno que eu usava antes e um casaco grande com capuz que cobria grande parte do meu rosto. Perfeito. Peguei uma mochila e coloquei alguns casacos e roupas ; precisaria camuflar Catheryne quando a encontrasse. Fui até a cozinha e percebi que eles não tinham tirado nada desde a estada de Harry aqui. As roupas do garoto ainda estavam no quarto em que ele devia dormir e seus objetos pessoais também. Dei uma risada ; era tão rico que nem tinha percebido, provavelmente. Na cozinha, remexi na geladeira até encontrar algumas garrafas de água e barras de cereais. Perfeito. Por precaução (melhor prevenir que remediar) coloquei uma faca afiada, escondida debaixo de uma blusa da Hello Kitty. Me olhei no espelho e parecia uma delinqüente infantil com aquela roupa, mas estava perfeito. Com a mochila nas costas, a identidade, o celular e o cartão de crédito no bolso, segui para a estação de trem mais próxima.
Cai uma chuva fina sob Londres, e as ruas ainda estavam um pouco escuras. Tinha sentido falta desse céu cinza, que dava um clima um tanto nostálgico para a paisagem britânica, mas era algo que se encaixava, assim como calor e frio; eram absolutamente diferentes, por isso ficavam em sintonia. Filosofei agora.
A estação estava lotada de pessoas de diversos tipos. Alguns pareciam trabalhadores, outros turistas, uns confusos e tinha ainda os que pareciam trabalhadores turistas confusos. Fui pedir algumas informações para saber em que trem embarcar.
[...]
Soube que dura meia hora a viagem da Inglaterra até a França a bordo de um trem que atravessa o túnel construído sob as águas do Canal da Mancha. Esse meio de transporte me pareceu uma espécie de cruzamento entre submarino e metro. O que me realmente me incomodou foi saber que não teria paisagens. Muito menos janelas nesse percurso. Verdade seja dita, me incomodou. E não acho que foi esse o trem que Catheryne pegou, mas vamos para o mesmo lugar, então não vai ser uma diferença significativa ; mas admito que ela teve mais sorte. Fui para o meu compartimento e dormi. Para a minha sorte, não há raios debaixo d’água.
[...]
Um homem passou checando os compartimentos e acordando os preguiçosos como eu, com várias batidas na porta. Respondi um “obrigada” que me pareceu decente, e peguei minha mochila no bagageiro, a colocando imediatamente nas costas. A paisagem francesa era bastante diferente da paisagem britânica, mas ambas tinham algo em comum : eram perfeitas. Fui andando meio sem rumo em direção a uma praça, até que eu vi algo que realmente me interessava. Cartazes com a foto de Catheryne ocupavam grande parte dos postes da cidade. Certo, então muitas pessoas já tinham uma noção de que ela estava desaparecida. Fiquei bastante tempo sem rumo, então decidi sentar em um banco, até um grupo passar por mim.
–É, a garota – dizia uma das mais altas. Eles andavam muito juntos e rapidamente, sempre olhando pra trás – Eles a levaram para uma casa abandonada.
Contei-os mentalmente. Eram seis. Quatro meninos e duas meninas.
–Não sei não, Aileen. Acho que devíamos contar...- um menino falou.
–Cale-se! – a que devia se chamar Aileen parou repentinamente de andar pra olhar um cartaz com o rosto de Catheryne – Todos a procuram! Eles vão nos matar se abrirmos a boca.
–Acho que Erin tem razão – um menino alto murmurou. Um fato que eu constatei somente agora : eles falavam inglês. Estranhei e estreitei os olhos. Eles não deviam falar assim tão fluentemente, mesmo tendo feito aulas, eles tinham sotaque britânico. Não se aprende sotaque assim tão fácil, a menos que conviva com muitas pessoas que falam assim.
–A garota vai morrer com eles – o menino chamado Erin murmurou. – O pai não está mais na casa...Ele a deixou para morrer.
Eles sabiam onde Catheryne estava. Tirei diversas fotos do grupo com meu celular e depois olhei para todos os lados da rua, pra ver se tinha alguém. Ainda era muito cedo. Ninguém tinha ido trabalhar ainda. Saquei rapidamente a faca de dentro da mochila e fui abordar eles.
Eu sei o que está pensando : “nossa, como você aborda seis crianças completamente indefesas e blá blá blá?” Enfim, eles não eram tão indefesos por serem maiores que eu. E depois, falavam sobre um seqüestro. De alguém que eu devia proteger. Não eram tão inocentes assim. Talvez fossem, mas isso não importava. Andei a uma boa distancia depois os fechei na rua, apontando ameaçadoramente pra todos eles, que ficaram temporariamente assustados.
–Ouvi sua conversa. Estavam falando da minha amiga – falei calmamente – E eu quero saber onde ela está. Caso contrário... Odiaria ter que furar o corpo de alguém.
Depois a expressão assustada se transformou em incredulidade e eles sorriram maliciosos. Me mostrei inflexível. Tinha que tomar o controle de novo.
–Sabe...Eu tirei algumas fotos de você, e enviei para alguns amigos – menti descaradamente, mas de uma maneira convincente – Sabe como é né...Estão com ele. E se eu não voltar pra casa ao fim do dia, amanhã ao amanhecer, vocês vão estar vendo o sol quadrado.
–O que quer da gente? – a mais velha, Aileen, perguntou furiosa. Era uma morena bonita, mas sua expressão de “vou te matar” no momento, a deixava pavorosa.
Ela deu um passo à frente como se me desafiasse. Dei um também e ela tentou me dar um soco, mas eu agarrei seu braço no ar e o torci, até que ela ficasse de joelhos diante a mim. Os outros ameaçaram avançar, mas eu coloquei a faca firmemente no pescoço da aparente líder deles. Eu não acreditava que eu...Eu...A pianista, doce, meiga, ok nem tão doce e meiga assim, com uma faca no pescoço de alguém. E por uma pessoa que sequer conhecia. Agora sabia como Harry tinha se sentido no dia em que socara diversas vezes o rosto do namorado de Anna; ele tinha deixado os instintos, a emoção e principalmente a raiva falarem mais alto naquela ocasião, assim como eu estava fazendo...Mas...Ele fazia por alguém de quem gostava...E eu não conhecia a garota. Respirei fundo retomando o controle.
–E então? – perguntei pros outros – Vão salvar ela, sim ou não?!
–Aileen – Erin disse desesperado e um menino moreno, mais velho, deu um pequeno passo a frente.
–Não machuque ela...
–Leo, o que vai fazer? – Aileen perguntou entredentes.
–Vou contar pra ela. Tudo.
–Não, eu não vou permitir...
–CALA A BOCA – gritei para Aileen. – Leo, pode dizer.
–Eles a matem em cativeiro em uma área rural – Leo disse, sempre mantendo o olhar em Aileen – Só terra e mato. Demora um bom tempo para voltar para a civilização e o caminho também não é fácil. Várias pedras no caminho... Buracos. Você pode cair e se machucar a qualquer momento.
–Me passe o endereço – mandei e ele pediu caneta e papel aos outros, que reviraram os bolsos até encontrar. Ele apoiou o papel nas costas de Erin e escreveu rapidamente. Ele me entregou o papel. Eu li e o encarei profundamente pra ver se era um endereço verdadeiro. – É bom que seja verdade.
–É verdade – Leo prometeu.
–Ótimo – soltei a morena que caiu tossindo no asfalto. Ela devia ter uns trinta centímetros a mais que eu e a tinha pegado tão facilmente. – Tentei da maneira fácil, juro que tentei.
Eles me encararam indignados. Dei um sorriso. Eu era a menor, com certeza, mas mesmo assim eles pareciam ter medo de mim.
–Obrigada – falei sincera. – Principalmente a você, Leo.
–Vocês nos forçou – Leo murmurou.
Sorri.
–Mas foi por uma boa coisa, não é mesmo?! Salvaram uma vida, fizeram a coisa certa.É isso que conta. Poderiam viver sabendo que uma garota morreu porque não abriram a boca?
–Claro – Aileen murmurou, percebendo que as coisas que eu dizia realmente faziam algum sentido – Mas não fale de nós.
–Não vou. – prometi.
–E tome cuidado – Erin avisou – Eles são perigosos.
–Claro. – murmurei e dei uma rápida assentida. Eles estavam irados comigo, isso era claro. E eu ainda tinha medo que me apunhalassem assim que eu virasse as costas, mas não era hora de temer agora. Andei com passos fortes em direção a esquina e escondi a faca na calça, tapando com a blusa. Geralmente, me dou melhor com espadas, mas facas não são tão ruins. Agora era hora, eu ia encontrar a garota e fazer de tudo pra voltar a ter minha aparência, meu nome e ser quem eu realmente era.
Autor(a): allycunha
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Harry Styles POV`s Voltei para a casa de Zayn, onde todos (inclusive Louis, que tinha chegado e fora informado da história inteira) tentava persuadir Kelly a ligar para sua mãe. Kelly, principalmente, se recusava a aceitar que era irmã de Cath e ainda mais de ajudar mentindo pra sua própria mãe. Entrei com Hachi no colo e todos o ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 14
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isabella_gimenez Postado em 14/02/2013 - 02:12:12
Olha Ally essa foi a melhor fanfic que eu ja li, serio c esta de parabéns, pela a historia, pela criatividade, os leitores pode ver que nao e uma coisa assim como podemos dizer uma coisa enjoativa, nao é a mesma coisa das outras fanfics, as outras sao quase sempre a mesma coisa, agora a sua fanfic é MUITOO boa mesmo eu fico pensando na sua criatividade eu to amando a fic serio mesmo (: aa e eu nao sei quem prefiro :s kkkk to indecisa kkk pke o boo ja sofreu bastante pela Ally neh acho que ele deia fica com a June, mas por tudo q a Ally ja viveu pra ficar com o Harry neh?! aa nao sei kkkk to divida...mais to amando a fic...parabéns mais uma vez e posta mais logo por favor :))))
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sah Postado em 02/02/2013 - 03:50:08
Oie ! Sou a Sah* Ameei essa Fanfic, mt bem escrita, virei fã e amo os personagens *-* principalmente a June e o Luois Harry e Cath....todos kkkkkk Posta Masi por favor Carrot?
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anakarolina Postado em 28/01/2013 - 17:18:55
Oh My Josh! Posta mais um capitulo pff! Ah, já ia esquecendo...: Julou, JULOU, JuLou J-U-L-O-U!!! <3
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gabrielecosta Postado em 19/01/2013 - 18:30:01
Perfeito! Nossa estou muito atrasada mas... Okay ! eu amei os 2 ultimos capitulos. muita adrenalina. quero Julou. JU-LOU, J-U-L-O-U, J,U,L,O,U . Julou. Meu que isso. sou muito chata né. você sabe como eu sou:CHATA. okay ninguém me ama mesmo. meu comentário nem fez diferença :/
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anakarolina Postado em 18/01/2013 - 16:28:53
Acompanho sua fic desde o Nyah e ela está cada vez melhor! Escreve logo, por favor! *-*
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natalia.santiaago Postado em 09/01/2013 - 13:33:36
Senti um dejavu agora... Nossa tudo tão lindo e perfeito como sempre.
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giuu Postado em 08/01/2013 - 23:14:41
To tão feliz q vc ta postando Swan e Dare aqui!!! No último capítulo no Nyah! você disse que queria guardar as recomendações, e é possível. A história, recomendações e reviews tão salvos na sua conta. Bjsssss
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gabrielecosta Postado em 08/01/2013 - 14:30:44
Como eu to depre hoje, acabei soltando um litro de lágrimas. Qual o motivo? não sei mas começaram a cair assim que eu lembrei do medo da Ally por turbulencia. Mais sentimental que eu hoje não tem . e Poxa teve o lançamento de Kiss You e eu não para de ouvir e a votação no PCA que eu também não paro de votar, As Directioners tem que ganhar questão de vida ou morte. Bom voltando ao assunto Principal ( pelo menos pra mim) : Julou ou Jouis, My God você não pode fazer isso comigo! depois de esperar 1 mês(nem sou exagerada) pra você postar 1 Capitulo você me vem com Jurry. Hunf! to braba. Ela tinha que beijar o Louis Poxa. Tadinho o Louis todo arrependido e ela nem beija ele? Afe to #Revoltada. Mas enfim, Eu amei o Cápitulo, cheio de emoções e adrenalina -SQN- Mas eu acho que deveria ter mais Julou. E vôs apresento a leitora mais chata e Exigente de Cynthia Cunha:Gabriele ou EU \o/.Muito bom mesmo e espero que poste logo. Hunf! Te amo Cynthia, Você mora no My Heart junto com nossos 5 maridos *-* Beijo e inspiração
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gabrielecosta Postado em 05/01/2013 - 10:29:20
Eu relendo Dare To dream , porque Swan Song eu já reli umas 3 veses só nas férias. 127 pra 147 é 20 capitulos então trata de passa um capitulo novo ai Ally. Beijo da mais chata das suas leitoras( e exigente) Gabi. xX
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gigi1d Postado em 05/01/2013 - 01:27:43
Nossa,nunca nenhuma fanfic me fez chorar mais nos capitulos que a aly estava lá na brodway que ela ia deixar seu legado eu começei a chorar e quando ela se despediuy de todos na hora que ela estava falecendo chorei um rio inteiro , posta mais eu amo essa fic