Fanfic: Swan Song | Tema: One Direction
[...] Louis Tomlinson POV’s
June não me afastou ou me repeliu. Ela simplesmente me beijou. Ela deixou que eu a beijasse, mas quando afastei sua blusa, ela achou que já estávamos indo longe demais.
–Isso não – ela mordeu os lábios e eu assenti.
–Desculpe. Eu não devia, é...Foi bom.
–Foi – June concordou e eu podia jurar que estava sorrindo.
–Eu te amo, June – falei passando as mãos pelo seu pescoço novamente, e a puxando para um beijo.
Nunca tinha imaginado que seria tão fácil. June simplesmente deixava que eu a beijasse. E me beijava com a mesma intensidade, o que quase me fazia desconfiar de que tivesse um sentimento oculto por mim. Algo tão profundo que talvez, apenas talvez, ela não soubesse da existência.
Quando o oxigênio nos foi necessário, separei o beijo com June para apenas um inocente selinho e a segurei com força em meus braços. Por algum motivo, tinha medo de que ela fugisse. Eu pensava no aquilo iria parecer aos outros; um cara da minha idade com uma menina de apenas quatorze anos? Achariam que é loucura. Bom, é uma certa loucura chamada amor.
–June? – chamei e ela não respondeu. – Tudo bem com você?
–Sei lá – ela deu de ombros, tremendo – Acho que...Não está tudo bem, mas vou ficar.
–Foi por causa do que aconteceu? Eu...Se foi, olha me...
–Não é isso. – June suspirou – É só que...Eu estou confusa, desculpe.
–Não, eu entendo...Isso é...Deve ser difícil pra você. – murmurei.
–E é – June fungou em meu pescoço me causando arrepios – Eu só...Quero sair da porcaria desse elevador e deitar numa cama, colocar uma roupa limpa, dormir...Eu estou tão cansada! Aconteceu tanta coisa hoje!
–Tudo bem. Relaxe, anjo – beijei o topo de sua cabeça e ela se aconchegou ainda mais em meu colo. Coloquei o casaco sobre sua pequena forma e fiquei contando as batidas de seu coração acelerado. – Relaxe!
–Eu não consigo! – June choramingou – Eu não agüento mais ficar aqui. Eu não agüento ficar presa, Lou!
–Tudo bem, tudo bem...Somente, respire fundo, ok? – ela respirou fundo obediente – Como se sente?
–Um pouco melhor – ela murmurou baixo.
–Agora respire fundo mais vezes e veja como você vai se sentir melhor e tudo vai se acalmar – sorri verdadeiro ao ver minha pequena me obedecendo. Devia estar mesmo apavorada, porque sempre que eu “mandava” ela fazer algo, June me chutava e dizia que eu não comandava ela.
–Do que adianta se sentir melhor fisicamente se a cabeça praticamente está indo a loucura?
–Desculpe, June, eu não...
–Olha, Louis, eu não sei o que aconteceu aqui, mas...Independente do que seja...Eu preciso de um tempo – ela disse demoradamente a ultima palavra.
–Eu te entendo...Também entenderia se me odiasse pro resto da sua vida...Você me deu sua amizade...Eu quem entendi errado.
–Pode ficar com a culpa toda – June ofereceu. Dei uma risada.
–Imagino que a culpa seja toda minha. – repliquei.
–Não mais – podia jurar que ela sorria torto. Meu sorriso preferido – Acho que posso ser considerada culpada por...Algumas coisas.
Fiquei realmente surpreso.
–Algumas coisas? – perguntei, desconfiado. June deu risada.
–Algumas coisas – ela concordou e puxou meu rosto para o dela novamente – Só algumas coisas.
–Como eu gosto de você, June – sorri durante o beijo e ela riu pelo nariz.
–A única culpa que eu tenho no momento é de ser linda demais para você resistir, não é mesmo, Tomlinson? – ela disse sarcástica e eu dei risada.
–Acha que é a beleza que me atrai pra você? – perguntei surpreso.
–E não é? – ela perguntou desconfiada dessa vez.
–Bom, admito que no começo foi – procurei por sua mão e entrelacei nossos dedos – Mas depois...Foi estranho, porque assim que conheci você ao mesmo tempo me lembrou de alguém que eu gostava muito e mesmo assim ainda era meio louquinha, destrambelhada, atrapalhada e muito divertida e engraçada...Percebi que você era a mulher para mim quando abriu esses penetrantes olhos verdes.
–A mulher de treze anos – ela falou, segurando uma risada.
–Serve, não? – perguntei procurando os lábios dela, acabando por passar os meus em todo seu rosto.
–Estava louco pra fazer isso, não é? – ela disse enquanto nossos lábios ainda estavam colados.
–Na verdade...Eu estava mesmo – sorri malicioso e June me deu um tapa.
–Você disse que eu lembrava uma pessoa que você gostava muito. Quem era? – June perguntou inocentemente.
–Ally – suspirei – Teve uma época, bem no começo, no avião...Eu meio que gostei dela mais do que devia. Mas logo depois Harry se apaixonou e eu deixei estar.Harry merecia ser feliz. E ela gostava dele, então...Tudo deu certo. Eu aprendi a lidar com isso. Viramos melhores amigos.
June ofegou e segurou meu rosto com força. Ela deu um soluço forte e me abraçou com força.
–Eu nunca...Percebi... – ela falou sinceramente.
–June? Não precisa ficar assim...Tudo bem. Eu juro – beijei o topo de sua cabeça agora que sabia exatamente onde ela estava.
–Quão intensa era essa paixão que você tinha pela Ally? – ela perguntou rouca.
–Intensa, mas não o bastante – admiti – E depois ela ficou melhor com o Harry. Eu acho que gostei dela dessa maneira por apenas alguns dias, tudo bem pra mim.
–Só por uns dias? – ela perguntou com cautela.
–Sim, só alguns dias...Ciúmes? – provoquei e ouvi sua risada forte e ao mesmo tempo doce e frágil.
–Na verdade, não – ela me abraçou e deitou a cabeça em meu peito. Apoiei o queixo no alto de sua cabeça – Estou confusa.
–Deve estar. – concordei – Muita coisa aconteceu hoje.
–Muita coisa ainda é elogio não? – ela gargalhou – Acha que vai ser normal de novo? Digo, entre mim e você?
–Não sei...O que você acha? – questionei, entrelaçando nossos dedos com mais força.
–Seria bom...Mas se formos mesmo um casal um dia, eu vou estar realmente brava com você por termos dado nosso primeiro beijo num elevador – ela disse em tom de brincadeira e nós dois rimos.
–Eu sempre achei que aconteceria algo a mais entre a gente, sabia? – confessei – É que...Somos tão iguais...Eu realmente queria que algo acontecesse, e...
–Foi pra isso que você me chamou para vir com você em sua turnê – ela completou e eu ri.
–Não foi só por isso, mas esse pode ser um dos motivos ocultos – dei de ombros.
–Tem motivos ocultos? – ela perguntou cética e eu tinha certeza de que estava levantando as sobrancelhas.
–Talvez – demos risada juntos e June me abraçou com força.
–Acho que a ajuda não vai chegar. – ela disse o que já ruminava em minha cabeça tinha tempo.
–Vão vir uma hora ou outra...Mas não acho que seja agora.
–Também acho que não – ela suspirou – De qualquer forma eu tenho que pensar sobre tudo o que aconteceu hoje. Boa noite, Louis.
–Boa noite, June – respondi – Pense com carinho.
–Claro.
Achei que não tinha sentido continuar com os olhos abertos e decidi dormir também. Liam já devia estar sentindo nossa falta e provavelmente ia buscar ajuda em algum lugar, mas essa noite parecia totalmente perdida em vários aspectos, e esse era um deles.
June estava certa sobre ficar com raiva do fato de nosso primeiro beijo (de muitos, eu espero) tenha sido em um elevador escuro, frio e quebrado. Isso era até um pouco sem sentido para mim, mas parecia perfeito demais e o lugar ainda era um mero detalhe para mim.
Beijar June era uma coisa que eu tinha esperado havia semanas. Ficar com June era uma coisa que eu tinha realmente esperado há semanas e quando entrei no elevador, talvez, eu tivesse um bom pressentimento. Apenas talvez.
E June tinha me feito contar todos os detalhes sobre o porquê eu gostava dela e eu tinha contado tudo, inclusive sobre Ally, que era um assunto que por Harry eu tinha enterrado tão fundo em minha mente, que mal me atrevia a lembrar. Eu lembrava aquele vôo perfeitamente e eu realmente me apaixonei platonicamente por ela por algum tempo, mas depois...Harry levou a melhor. Ele sempre leva.
Claro que Harry não sabia. E tampouco podia saber. Eu jamais deixaria que ele soubesse de algo que pudesse ser tão doloroso para ele. Eu sabia que ela seria dele desde aquele momento em que ele a protegera no avião. Eu sabia que não podia tentar. Mas quando vi June...A paixão platônica tinha voltado. E agora não era mais platônica.
O jeito com o qual ela fazia as coisas. A maneira que tinha para sentar, para comer, para falar, parar rir, para sorrir, para pentear os cabelos, para cuidar dos meninos, para cuidar de mim, para ser descuidada, para fazer idiotices...Era algo tão dela...Mas que de alguma forma era tão de Ally também...
Às vezes eu chegava a delirar que as duas eram a mesma pessoa, mas isso não passava da minha loucura. June era a pessoa que eu queria e que era louca o suficiente para ficar comigo. E agora que eu tinha chance, eu não ia deixar ela ir. Não mesmo.
Saber que June nutria um amor por Harry tinha sido realmente frustrante. Ally tinha gostado de Harry, Cath tinha gostado de Harry, June tinha gostado de Harry...Por que sempre era de Harry que todos gostavam? O que tinha de errado comigo? Era algo sobre o qual eu ponderava enquanto June respirava profundamente em meu colo.
Eu sei que June teria me dado belos tapas por pensar que era o pior da banda. Mas às vezes, era assim que eu me sentia. Apagado. Fora. Excluído. Harry sim, ele tinha a voz perfeita. A minha era só...Aspirante. Era isso que eu era. Um aspirante, um amador.
Reprimi um soluço seco. June discordaria. Zayn discordaria. Liam discordaria. Niall discordaria. Harry discordaria. Paul descordaria. Lou discordaria. Lux, se soubesse do que se trata, discordaria. Mas parecia ser esse o motivo de todos sempre gostarem mais de Harry. Eu realmente me sentia mal por pensar assim de Harry, mas...A verdade é que o holofote sempre estava sobre ele. Eu era só a pessoa ao seu lado que garantia que seus cachos sairiam bem na foto.
–Louis? – June chamou e eu quase olhei para ela, mas depois agradeci por lembrar que não enxergava nada aqui e ela também não – O que foi?
–Não foi nada. Por que pergunta? – questionei.
–Porque você soluçou. E sua voz está embargada, está triste. Qual o problema? – ela perguntou rouca.
–Sei lá, June. Às vezes eu acho que não sou importante o suficiente para estar numa das maiores boybands do mundo...Deve ser normal. Eu não sou bom o suficiente. Não canto como Liam, não canto como Zayn.
–Eu não acredito, Louis! – June deu uma gostosa gargalhada e eu imediatamente fiquei irritado.
–Por que está rindo, June?
–Porque você é muito idiota. Me dá vontade de rir as vezes!
–Não entendi – murmurei sinceramente e June riu mais ainda.
–Eu não acredito que está se preocupando com isso, francamente...Claro que não canta como Liam ou Zayn, por que isso seria muito chato – ela riu – Mas você canta muito, Louis! Todos vocês cantam de uma maneira perfeita. Sei lá, você canta como um anjo, Louis! Não acredito que esteja preocupado com uma coisa como essa, porque sinceramente, sua voz é uma das melhores que eu já ouvi e francamente eu já ouvi muita gente boa. Sua voz é simplesmente perfeita e eu a adoro. Poderia ouvir ela todos os dias da minha vida sem nunca enjoar. Você vai confiar em mim e seus milhões de fãs, ou nessa sua mente masoquista?
–Aposto que também poderia ouvir a voz de Harry todos os dias da sua vida sem se cansar – murmurei e June bufou.
–Novamente esse assunto, Louis? Achei que isso tinha acabado.
–Qual voz é melhor? A minha ou a dele? – desafiei.
–Louis! – June disse exasperada.
–Você acha ele mais bonito que eu? – perguntei.
–Louis! – June repetiu brava.
–Por que escolheu ele e não a mim, June?
–Louis,por favor! – June pediu – O clima está ótimo entre nós e não quero começar outra discussão que pode acabar com tudo que estamos tendo até agora.
–Por que não me responde, June? É tão simples.
–Não é simples – ela desdenhou – Você está me deixando numa situação péssima, Louis!
–Eu só quero que você me responda quem você prefere June! É assim tão difícil?
–Louis, isso não é uma competição para ver de quem eu gosto mais. Sentimento não se mede! – June bufou irritada – Eu não sei o que estou sentindo. Eu te pedi um tempo. Um tempo!
–Já te dei um tempo! – falei.
–Isso não é suficiente, eu... – June aumentou a voz, mas deu um suspiro pesado – Eu não quero discutir... Eu só gosto muito de você, Louis e eu não sei direito o que aconteceu aqui, mas...Não quero acabar com isso e preciso de mais tempo e...
–Desculpe, June – suspirei – Acho que exagerei nessa coisa...Parece que estou transformando isso em uma competição.
–Não parece. É exatamente o que está fazendo. E eu já falei como estou confusa em relação ao que sinto. Não acho que um dia seja suficiente para pôr meus sentimentos e minha cabeça no lugar e saber exatamente o que está acontecendo, então...Assim que sairmos daqui, eu só...
–Vou te dar um tempo – assegurei e June colocou uma mão em meu rosto.
–Obrigada, Louis. Promete não fazer mais esse tipo de pergunta? Pelo menos, até sairmos daqui?
Assenti. Eu estava cansado de torturar a mim mesmo dessa maneira estúpida e histérica. Eu tinha que parar de me importar com que os outros falavam. Eu tinha uma voz incrível.
–Prometo. Podemos falar sobre isso, um dia? – perguntei e June hesitou.
–Acho que sim.
–Obrigada.
–De nada – tenho a impressão de que ela sorriu – Como se sente agora? Sabe que sua voz é incrível?
–Claro. Eu sou um super astro.
–Sem dúvida você é, Lou! – June riu – Está com sono?
–Na verdade não. Sei lá, estou meio...Animado demais para dormir.
–Eu também – June suspirou.
Ficamos em silencio por bastante tempo. June cabia perfeitamente em meu colo e não parecia incomodada de estar ali. O frio do elevador nem parecia mais tão intenso como estava antes agora que eu tinha o corpo quente da minha pequena colado no meu.
Pensava no que a mídia iria dizer. Iriam querer me comer vivo por namorar uma garota de quatorze anos...Realmente, é uma diferença de idade muito grande. Mas eu não ligaria. Desde que estivesse com as mãos nas dela, imagino que tudo ficaria bem.
O elevador deu uma tremida brusca e June deu um berro em minha orelha. Já estava acostumado com gritos próximos da minha cara então não liguei. O elevador fez um barulho alto e então voltou ao normal.
–O que aconteceu? – June perguntou assustada.
–A julgar pela falta de vento frio...O ar condicionado parou de funcionar. Vou verificar, espere – murmurei sentando ela delicadamente e tentando me levantar sem pisar em nada. Passei a mão pelas frestas em que antes saia o ar. Tinham sido fechadas. Fui para as do outro lado. Fechadas também. Enquanto apalpava as paredes, senti um botão que se projetava. Na curiosidade, apertei-o.
A claridade praticamente me cegou. Eram luzes laterais. June gemeu. Olhei para baixo e vi June totalmente encolhida próxima a uns cacos de vidro. Chutei-os para um canto e me sentei com cuidado ao lado dela. June se livrou do meu casaco.
–Finalmente consigo ver você – murmurei e ela ergueu o rosto vermelho pra mim.
–Finalmente consigo ver – June sorriu.
Ficamos nos encarando por bastante tempo, até o ar no elevador começar a esquentar drasticamente.
– Tá ficando quente aqui, não?
June respirava rápido e com força. Ela olhou para o espelho do elevador e revirou os olhos.
–Estamos aqui há quanto tempo?
–Não sei – admiti – Algumas horas, não muitas. Tudo bem? Você é claustrofóbica?
–Eu não tenho a mínima idéia. Mas o escuro estava melhor – ela respirou fundo – Eu não to conseguindo respirar. Por que não ligam o maldito ar de novo?
–Você tem asma? – perguntei assustado – Caramba, June, isso é grave.
–Eu não sei – ela disse desesperada e se virou para a câmera – Liguem o maldito ar condicionado de volta.
–Será que eles nos ouvem? – perguntei pensando em tudo que tínhamos falado e troquei um olhar cúmplice com June, que deu um mínimo sorriso.
–Não sei.
–June, você está mal, se acalma...Agora que podem nos ver, a ajuda vai chegar. Vão ver como você está mal e vão nos ajudar, relaxa.
[...]
Minhas palavras para a câmera não tinham efeito. Acho que realmente não me ouviam apesar de eu estar berrando em frente ao pequeno aparelho. June estava praticamente sem respirar e eu não conseguia ajuda - lá. Até eu estava com um pouco de dificuldade com aquele ar quente, mas não se comparava a ela. O ar fora desligado tinha quase vinte minutos.
–Certo, deixe a gente morrer aqui – gritei com a câmera e fui me sentar ao lado de June. – Calma, vai dar tudo certo...Só respira fundo.
–Não ta dando certo, Louis – ela ofegou – Esse ar...Tá muito quente aqui.
Tive uma idéia repentina. Passei a mão pelas frestas da porta. Ar entrava por ali. Pouco ar, mas era fresco.
–June, deita...Você tem que ficar próxima do chão, certo? – falei e ela assentiu.
–Já ouvi falar sobre isso – ela tossiu e descansou a cabeça em meu casaco, se deitando no chão do elevador.
–Acho que devíamos abrir os botões da sua blusa – falei e June me lançou um olhar irritadiço.
–Pra que?
–Não é isso que ta pensando – me defendi – Vai ajudar. Um amigo meu ou um bombeiro falou, não me lembro bem. Só sei que era algo assim.
–Louis... – ela murmurou.
–Não precisa, se não quiser. Só sei que ajuda e eu não quero mais nada do que te aju...
–Não é nada disso. É só que...Não consigo abrir esse botão – ela sorriu sem graça – Por favor, não tente nenhuma gracinha.
June estava completamente suada como eu; e pensar que uma hora atrás estávamos encolhidos de frio. O que ar-condicionados não fazem. Ajudei-a desabotoar os primeiros botões de sua blusa e prometi a mim mesmo que não olharia.
O suor descia pelo meu rosto e eu não tinha idéia do que fazer, até o elevador dar um solavanco e descer um andar em alta velocidade. Demos um berro, mas ele parou novamente, tremendo e com as luzes piscando.
–Que droga foi isso? – June perguntou, forçando a respiração.
–Descemos um andar, eu acho – falei olhando o marcador de andares – Estamos no oitavo agora.
–Isso aqui vai me matar, Louis – June gemeu e então começou a fazer barulhos esquisitos. Ela respirava tossindo – Louis.
–June, calma, June – fiquei mais próximo dela. – Calma. Respire. Um, dois, três, quatro. Um, dois, três, quatro e...
–Eu vou ficar bem, Louis – ela disse calmamente.
O ataque de asma se intensificou e June começou a passar as mãos no pescoço em pânico. O pescoço dela estava vermelho.
–Louis – ela gemeu fraco.
–Posso te ajudar? – entrei em pânico – Eu...Eu não sei o que fazer, June! Não sei como ajudar!
June balançou a cabeça fracamente.
–Já está ajudando, Boo Bear.
Dei um sorriso fraco e cansado.
–Obrigada. Agüente firme, June.
Ela tossiu diversas vezes e abriu a boca, desesperada, para o ar entrar. Mesmo assim ainda não era suficiente.
–Sabe, Louis – ela sorriu – Eu...
June parou abruptamente de falar. Seus olhos reviraram. Seu peito não se mexia. Ela não respirava. E então minha pequena caiu inconsciente em meu colo.
Autor(a): allycunha
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
–June, June! – balancei ela – Por favor, June, eu... Não consegui terminar. O elevador deu um solavanco e senti tudo tremer. A porta se abriu liberando uma lufada de ar puro. Vários bombeiros me encaravam. Eles me puxaram rapidamente para fora, mas eu tentei entrar de novo. –June! – falei nervoso e os bombeiros notaram a pequena ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 14
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isabella_gimenez Postado em 14/02/2013 - 02:12:12
Olha Ally essa foi a melhor fanfic que eu ja li, serio c esta de parabéns, pela a historia, pela criatividade, os leitores pode ver que nao e uma coisa assim como podemos dizer uma coisa enjoativa, nao é a mesma coisa das outras fanfics, as outras sao quase sempre a mesma coisa, agora a sua fanfic é MUITOO boa mesmo eu fico pensando na sua criatividade eu to amando a fic serio mesmo (: aa e eu nao sei quem prefiro :s kkkk to indecisa kkk pke o boo ja sofreu bastante pela Ally neh acho que ele deia fica com a June, mas por tudo q a Ally ja viveu pra ficar com o Harry neh?! aa nao sei kkkk to divida...mais to amando a fic...parabéns mais uma vez e posta mais logo por favor :))))
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sah Postado em 02/02/2013 - 03:50:08
Oie ! Sou a Sah* Ameei essa Fanfic, mt bem escrita, virei fã e amo os personagens *-* principalmente a June e o Luois Harry e Cath....todos kkkkkk Posta Masi por favor Carrot?
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anakarolina Postado em 28/01/2013 - 17:18:55
Oh My Josh! Posta mais um capitulo pff! Ah, já ia esquecendo...: Julou, JULOU, JuLou J-U-L-O-U!!! <3
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gabrielecosta Postado em 19/01/2013 - 18:30:01
Perfeito! Nossa estou muito atrasada mas... Okay ! eu amei os 2 ultimos capitulos. muita adrenalina. quero Julou. JU-LOU, J-U-L-O-U, J,U,L,O,U . Julou. Meu que isso. sou muito chata né. você sabe como eu sou:CHATA. okay ninguém me ama mesmo. meu comentário nem fez diferença :/
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anakarolina Postado em 18/01/2013 - 16:28:53
Acompanho sua fic desde o Nyah e ela está cada vez melhor! Escreve logo, por favor! *-*
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natalia.santiaago Postado em 09/01/2013 - 13:33:36
Senti um dejavu agora... Nossa tudo tão lindo e perfeito como sempre.
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giuu Postado em 08/01/2013 - 23:14:41
To tão feliz q vc ta postando Swan e Dare aqui!!! No último capítulo no Nyah! você disse que queria guardar as recomendações, e é possível. A história, recomendações e reviews tão salvos na sua conta. Bjsssss
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gabrielecosta Postado em 08/01/2013 - 14:30:44
Como eu to depre hoje, acabei soltando um litro de lágrimas. Qual o motivo? não sei mas começaram a cair assim que eu lembrei do medo da Ally por turbulencia. Mais sentimental que eu hoje não tem . e Poxa teve o lançamento de Kiss You e eu não para de ouvir e a votação no PCA que eu também não paro de votar, As Directioners tem que ganhar questão de vida ou morte. Bom voltando ao assunto Principal ( pelo menos pra mim) : Julou ou Jouis, My God você não pode fazer isso comigo! depois de esperar 1 mês(nem sou exagerada) pra você postar 1 Capitulo você me vem com Jurry. Hunf! to braba. Ela tinha que beijar o Louis Poxa. Tadinho o Louis todo arrependido e ela nem beija ele? Afe to #Revoltada. Mas enfim, Eu amei o Cápitulo, cheio de emoções e adrenalina -SQN- Mas eu acho que deveria ter mais Julou. E vôs apresento a leitora mais chata e Exigente de Cynthia Cunha:Gabriele ou EU \o/.Muito bom mesmo e espero que poste logo. Hunf! Te amo Cynthia, Você mora no My Heart junto com nossos 5 maridos *-* Beijo e inspiração
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gabrielecosta Postado em 05/01/2013 - 10:29:20
Eu relendo Dare To dream , porque Swan Song eu já reli umas 3 veses só nas férias. 127 pra 147 é 20 capitulos então trata de passa um capitulo novo ai Ally. Beijo da mais chata das suas leitoras( e exigente) Gabi. xX
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gigi1d Postado em 05/01/2013 - 01:27:43
Nossa,nunca nenhuma fanfic me fez chorar mais nos capitulos que a aly estava lá na brodway que ela ia deixar seu legado eu começei a chorar e quando ela se despediuy de todos na hora que ela estava falecendo chorei um rio inteiro , posta mais eu amo essa fic