Fanfic: Para Sempre Carrossel | Tema: Carrossel

Capitulo 2


– O que uma princesinha como você faz com um rato como aquele que correu? – Disse um dos moleques.

– Pois é que cara mais covarde , A gente só queria pedir pra vocês um vale transporte Hehehehe – Gargalhou o outro.

Maria Joaquina estava aflita, no chão com uma dor insuportável no tornozelo e estava prestes a ser roubada.

– Pois por mais que você seja linda, A gente ainda precisa do dinheiro, por isso passa a grana. – Terminou o moleque.

Maria Joaquina começou a chorar enquanto tentava esconder seu Iphone e pegar dinheiro em sua bolsa, mas os garotos viram.

– Aê , a gatinha ta tentando enrolar A gente. Disse o moleque partindo pra cima da Maria Joaquina, pegando sua bolsa , juntamente com o celular.

– Hahahaha, dá até dó ver uma garota linda como você ai no chão mas fazer o que – Disse o outro quando de repente levou um forte chute entre as pernas e caiu urrando de dor.

Quando outro garoto se virava para ver o que tinha acontecido, foi pego em um mata leão, ou gravata como alguns dizem. Já ficava sem fôlego quando deixou a bolsa cair e foi solto.

– Sumam daqui antes que eu chame a policia bando de marginais. – Disse Daniel agora pegando a bolsa de Maria Joaquina no Chão. Logo os dois moleques correram jurando vingança.

– Tudo Bem com você? – Disse Daniel entregando a bolsa da garota de volta e agora reparando sentiu pena da garota, esticada no chão com o rosto cheio de lagrimas.

– Se não fosse você.... – Resmungou Maria Joaquina ainda chorando. Daniel logo a ajudou a levantar.

– Consegue andar? – Perguntou Daniel. Maria Joaquina tentou pisar no chão mas não conseguiu. Daniel logo percebeu o fato, então pegou a garota pela cintura e a segurou. Apesar de não ser o cara mais forte, conseguiu manter Maria Joaquina nos seus braços.

– Bem como sua casa é aqui perto, acho que consigo te levar lá – Disse Daniel. Maria Joaquina simplesmente olhou o garoto, Lembrou que quanto pequena Daniel sempre era seu príncipe encantado em seus sonhos e isso a fez corar.

Por alguns minutos a patricinha admirou o garoto, que não percebeu, estava muito concentrado em sua caminhada.

– O que aconteceu? Geralmente você não anda a pé. Perguntou Daniel

– Estava voltando do Shopping com o Jorge quando aqueles caras vieram para o nosso rumo. – Completou Maria Joaquina.

– E cadê o Jorge? – Perguntou Daniel enquanto andava.

– Não sei mas estou com muita raiva dele. - Completou Maria Joaquina. Daniel então olhou para a garota que agora parecia mais calma, decidiu não comentar e simplesmente continuou caminhando até chegar na porta da casa de Maria Joaquina. Então ele colocou ela delicadamente no chão e tocou a campanhinha. Logo Joana apareceu na porta.

– Maria Joaquina, o que aconteceu? – Perguntou aflita

– Ah depois eu te conto, liga pro meu pai e pede pra ele vir aqui, acho que torci o tornozelo. Faz isso pra mim por favor. – Pediu a patricinha à Joana.

– Bem a donzela está entregue. Disse Daniel

–Espera Daniel, não quer entrar? Perguntou Maria Joaquina que ainda sentia dor mesmo sem pisar com o pé machucado.

– Dessa vez eu passo, Você vai ficar bem, afinal, seu pai é o melhor medico do mundo. – Disse Daniel relembrando quantas vezes a garota já havia dito isso. Maria Joaquina esboçou um sorriso apesar da dor.

– Bem, então até amanha. – Disse Maria Joaquina.

– E você vai na aula amanha com o pé desse jeito? – Perguntou Daniel.

– Vamos ver o que meu pai fala, mas com certeza farei uma força – Disse a garota.

– Se cuida então – Despediu Daniel acenando com a mão enquanto saia. Maria Joaquina o seguiu com os olhos até desaparecer. Caramba, não lembrava como ele era bonito, pensou a garota e logo sua mente voltou para Jorge. Como ele poderia ter feito aquilo? Era melhor os dois terem sido roubados juntos. Teria uma conversa seria com ele depois, então coma ajuda de Joana adentrou a casa.

Ninguém tinha percebido, mas uma pessoa havia presenciado toda a cena, de longe. Mais Tarde Maria Joaquina olhou em seu celular e já tinha cerca de quinze chamadas não atendidas queria esperar a raiva passar para assim falar com Jorge.

– Maria Joaquina me perdoa, por favor. – Disse o garoto assim que a patricinha resolveu atende-lo.

– Não fica brava comigo, eu entrei em pânico, você sabe que nunca passei por isto. Por favor, me perdoa. – Terminou o garoto.

– Tudo bem, a raiva já passou, mas saiba que eu me machuquei. - Disse a menina.

– Como posso compensar? Faço qualquer coisa por você. - Perguntou Jorge.

– Como te disse antes, tende se enturmar, é triste ver você sozinho toda vez que não estou com você. – Pediu Maria Joaquina. Seguiu-se alguns segundos de silencio para então o garoto responder.

– Tudo Bem, diga para aquele mané do diretor que eu escrevo uma coluna com dicas de inglês para os mais burrinhos. Disse o garoto, que instantaneamente foi interrompido por Maria Joaquina.

– Olha não fala assim dele se não eu fico com raiva de você. Disse Maria Joaquina.

– Desde quando defende ele? – Perguntou Jorge.

– Desde a hora que ele me salvou de 2 marginais enquanto você corria. Decretou a garota. Jorge então ficou calado, era como se tivesse levado um soco certeiro.

– Desculpa então, diga pra ele então please? – completou Jorge.

– Sim vou falar com ele amanha, e obrigado por ter perguntado como eu estava. Pra sua informação eu terei que usar uma Robofoot por duas semanas para que meu tornozelo melhore. – Disse Maria Joaquina.

– Ahhh tadinha da minha namoradinha, mas vou compensar, pode ter certeza. Amanha depois da aula eu passo na sua casa pra te fazer um carinho. – Disse o garoto com o tom charmoso na voz

– É bom mesmo, estou precisando. – Completou Maria Joaquina e enfim deu um sorriso. Os dois conversaram mais um pouco e ficou por isso mesmo. O Dia havia chegado ao fim. O Primeiro de muitos.

No outro dia a maioria dos alunos ainda estava no pátio, já que o sino ainda não havia tocado. Daniel havia convidado Jaime para chegarem um pouquinho mais cedo para que o ajudasse a ler as sugestões e criticas juntamente com Carmem e Alicia , coisa que o amigo apesar de não entender o sentido daquilo , prontamente o atendeu.

– Te amo , Você é lindo, Seja meu namorado, Me passa seu numero. Caramba não tem sugestão ou critica aqui só um monte de bilhete pra você Daniel – Disse Carmem.

– Não é possível, tem que ter algo aqui. – Disse Daniel enquanto espalhava muitos papeis pela mesa

– É Daniel, acho difícil, as meninas são atraídas pode você pelo seu jeito perfeitinho de ser. – Completou Alicia.

– Ninguém é perfeito. – Disse Daniel com a cara agora frustrada.

– Humm e qual seriam os seus defeitos? Daniel, não importa o que você faça , só vai parecer mais charmoso. – Disse Alicia. O garoto ainda inconformado por não ter nada de útil entre os papeis só balançou a cabeça.

– Bem desculpa gente, poderia ter dado uma olhada antes de chamar vocês aqui. – Disse Daniel. Ahh e Carmen, o Jaime me disse que tava precisando de uma ajuda em Matemática, e eu ando meio sem tempo, tem como você ajudar ele?

– Daniel que isso? – Disse Jaime cutucando Daniel

– Claro que ajudo, pode ser à tarde na biblioteca? – Perguntou a menina

– Claro sim, a hora que você puder. Completou Jaime, que ia acompanhando a menina enquanto saiam, mas antes deu uma olhadinha para trás e uma piscadela para seu amigo. Daniel sabia que Jaime tinha uma quedinha pela Carmen, então não tinha por que não ajudar.

– Bem então se precisar de mim, é só chamar. – Disse Alicia que saiu logo atrás de Jaime e alicia

– Tudo bem só irei jogar esses papeis no lixo e já estou indo também. – Disse Daniel que ainda estava esperançoso, afinal talvez depois que soltassem a primeira edição do jornal, a criticas e sugestões viriam.. Jogou fora os papeis e já ia saindo da sala de impressão quando esbarrou em Maria Joaquina, fazendo com que os papeis em sua mão caíssem.

– Desculpa Maria Joaquina, não tava prestando atenção. Disse o Garoto agora agachado enquanto pegava os papeis.

– Não foi nada, ai esta minha coluna para o jornal da semana. – Disse Maria Joaquina.
– Ah legal, então como está o tornozelo? – Perguntou o garoto quando viu que a patricinha estava com um robofoot.

– É duas semanas de molho, mas não sinto mais dor. – Respondeu Maria Joaquina.

– Bem então A gente se vê. Disse Daniel

– Espera Daniel, eu conversei com o Jorge e ele disse que pode fazer uma coluna dando dicas de inglês para o pessoal. – Disse Maria Joaquina.

– Ótima idéia . – Concluiu o garoto – Só peça pra ele me entregar a tempo e diga para ele quando são as reuniões viu?

– Tudo bem, pode deixar. – Disse Maria Joaquina, enquanto Daniel começava a se afastar.

– Daniel – gritou a menina. O que fez que Daniel levasse um pequeno susto já que não estavam tão longe.

– Obrigada. – Disse Maria Joaquina. O garoto apenas sorriu e seguiu seu caminho.

Logo o sino tocou, e as aulas se seguiram. No intervalo o habitual grupo dos meninos havia se formado. Adriano era o único que estava mais afastado com um caderno na mão. Cirilo viu aquilo e ficou curioso.

– Ei Adriano, o que está escondendo ai? – Perguntou Cirilo.

– Não estou escondendo nada. É apenas um caderno de desenhos. Tenho treinado muito nessas férias. Olha ai e me dá sua opinião.

Cirilo começou a olhar o caderno e não acreditou, realmente os desenhos , caricaturas e até mesmo retratos estavam perfeitos, Adriano tinha talento.

– Poxa, ta perfeito, não sabia que desenhava tão bem. – Disse Cirilo

– Valeu, eu estou me esforçando. – Disse Adriano, quando notou Paulo olhando de longe.

Nesse tempo Marcelina parecia inquieta, ainda estava frustrada com seu encontro no dia anterior. Tinha contado para as meninas o que havia acontecido.

– É incrível como os meninos não são românticos. – Disse Laura.

– Eles não têm é desconfiômentro – Praguejou Alice.

– Mas A gente ficou de marcar outro, pelo menos né. – Disse Marcelina.

– É bom mesmo você abrir o olho por que hoje eu e a Carmem vimos como o Daniel é assediado pelas meninas, acho que mais do que você é assediada pelos meninos. – Disse Alicia.
– É e vocês não sabem o que eu vi ontem. – Disse Bibi.

– O que? – perguntaram em coro.

– Olha não quero ser fofoqueira por isso não falarei. – Disse a menina caindo na gargalhada. Vão ficar todas curiosas. – Completou Bibi.

– Só podia mesmo, sua sem graça. – Disse Marcelina.

Enquanto Isso Jaime estava parado de frente um grande folheto que acabara de ser pregado na parece pelo professor Junior.
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3° Campeonato
de Xadrez
da Escola Munial


Dia 25 de Março as 15:00 na sala de descanço.

Inscrições abertas até o dia 15 de Fevereiro .
Esperamos todos
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– Poxa, queria tanto ganhar um campeonato desses, meu pai ficaria muito orgulhoso. Mas acho que nunca conseguirei, esse jogo é só para os espertos. – Disse o garoto se lamentando, quando uma mão apertou seu ombro.

– Jaime nada é impossível se você se esforçar. – Disse Daniel que viu seu amigo parado de frente o cartaz e acabou ouvindo o que o menino havia dito.

– Você fala isso por que é o atual bi – campeão, provavelmente vai ganhar de novo. – Disse Jaime. Daniel olhou o amigo e enfim disse:

– Acho que esse ano eu não vou participar, mas a coroa não pode cair nas mãos de qualquer um, então o que acha de eu te ensinar a jogar xadrez? – Perguntou Daniel.

– Você faria isto por mim? – Perguntou Jaime.

– Claro , afinal, amigo pra isso mesmo. – Disse Daniel. Os dois sorriram um pouco e voltaram para o grupo.

O Sino tocou e os alunos voltavam para a sala de aula. Davi foi o primeiro a entrar, e acabou vendo algo em cima da carteira de Valéria. Era uma carta, ele sem perder muito tempo abriu mesmo sem a permissão da namorada.

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Valéria

Não consigo mais esconder o que sinto por você, espero que um dia sinta o mesmo por mim. Não acredito que o Davi possa te fazer feliz como eu poderia. Espero uma resposta sua.

Ass.: Cirilo
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– Mais o que?? – Se perguntou Davi

Agora os Alunos começavam a entrar na sala. Davi estava perto da mesa do professor. Quando quase todos alunos haviam entrado, Davi chegou perto de Cirilo e tacou a carta na cara dele.

– Que palhaçada é essa Cirilo? – Perguntou Davi com o rosto vermelho de raiva. Todos na sala agora prestavam atenção nos dois,

– O que foi Davi? – perguntou Cirilo pegando a carta e lendo. Após ler a carta Cirilo levantou e encarou Davi.

[Continua]