Fanfic: Para Sempre Carrossel | Tema: Carrossel
Capitulo 3
– Você me diz Cirilo, que palhaçada é essa? Disse Davi muito bravo.
– Você sabe que eu nunca faria isso com um amigo, e alem do mais todo mundo sabe que eu gosto da Maria Joaquina. Berrou Cirilo que começou a se zangar.
– Deixa eu ver seu caderno, quero comparar as letras. – Disse Davi
– Toma – Retrucou Cirilo jogando seu caderno no rumo de Davi. Que pegou o caderno e com atenção começou a verificar a letra,e depois de um tempo soltou o caderno no chão e lançou um empurram em Cirilo.
– E você quer dizer que essa letra não é sua seu babaca ? – Raiou Davi agora mais bravo do que nunca. Cirilo então pegou o caderno e o bilhete comparando os dois, e ficou pasmo ao ver que a letra do bilhete era idêntica a sua.
– Davi , não sei que brincadeira de mal gosto é essa, mas eu sou seu amigo, nunca faria isso com você , mas se não acredita em mim, não ficarei parado escutando você me julgar – Disse Cirilo agora amassando o bilhete.
Todos na sala olhavam atentamente o que acontecia, Valeria não sabia o que estava acontecendo, assim como os outros. Quando de repente os dois garotos começaram a brigar, golpes voando por todos os lados, as meninas gritavam enquanto Paulo e Mario riam copiosamente.
Os dois garotos se engalfinhavam quando alguém apareceu no meio para separar, e na confusão acabou levando um soco de raspão nos lábios provocando um corte. Só assim os dois pararam de brigar.
– Desculpa Daniel. Não era pra acertar em você - Disse Davi olhando Cirilo.
–É ta na hora de parar essa briga. – Disse Jaime chegando perto para ajudar Daniel.
Maria Joaquina se levantou e quando ia ao rumo de Daniel, viu que Marcelina já estava lá. A briga já havia acabado, mas os ânimos ainda estavam exaltados. Paulo e Mario agora discutiam quem tinha levado a melhor enquanto as meninas fofocavam sobre o ocorrido. Jorge também não deixou de rir do ocorrido.
– Davi você não pode acusar um amigo de uma coisa que você não tem certeza. – Disse Daniel agora com os dedos no lábio ferido. – Por enquanto faça uma força e por mais que seja difícil pra você, acredite no Cirilo. A gente vai descobrir o que aconteceu. – Completou Daniel.
Davi ainda relutante aceitou a idéia e pediu desculpas a Cirilo, que prontamente o desculpou.
– Daniel acho melhor A gente ir na enfermaria, colocar um gelo ai se não vai inchar. – Disse Marcelina.
– Tudo bem. – Seguiu Daniel com a garota. Enquanto os alunos olhavam a cena. A professora de Geografia quando foi informada do acontecido e sem muito se importar, permitiu a ida de Daniel e Marcelina à enfermaria.
– Será que ele ta bem – Perguntou Maria Joaquina à Jorge.
– Não sei , nem quero saber, pra mim ele levou foi pouco, não tinha nada que se intrometer na briga dos outros. – Disse o garoto. Fazendo com que Maria Joaquina fizesse uma cara ruim para ele.
Já na enfermaria Daniel estava sentado quando Marcelina lhe trouxe o gelo.
– Toma, passa nos lábios aonde cortou, se não incha. – Disse Marcelina entregando um cubo de gelo enrolado em uma gaze.
– Valeu Marcelina- Disse Daniel agora passando de leve o gelo nos lábios. Daniel olhava pra baixo quando ouviu Marcelina se aproximar.
– Acho que já vou indo, mas talvez se eu... – Marcelina disse se aproximando de Daniel – Der um beijinho aqui – Disse a garota agora dando um selinho no cantinho dos lábios que não estavam machucados – Possa sarar mais rápido. Instantaneamente Daniel a olhou, Marcelina era uma linda garota, mas não queria dar esperanças pra ela.
– Marcelina, você sabe que A gente é só amigo né? – Disse Daniel.
– Eu sei, desculpa , foi maior do que eu. – Disse Marcelina sorrindo.
– Bem , até mais. – Disse Marcelina dando uma piscada pra Daniel, que apenas sorriu e balançou a cabeça. Pensava quanta coisa tinha acontecido, e as aulas apenas haviam começado.
Quando voltou a sala, Marcelina sorria radiantemente, até chegar e sentar em sua cadeira. A professora já passava a matéria no quadro e todos copiavam.
– Ele ta bem? – Perguntou Maria Joaquina.
– Ta sim, foi só um corte. – Avisou Marcelina.
– As vezes eu esqueço do quão brutos esses garotos dessa sala são – Disse a patricinha, enquanto Marcelina continuava toda alegre.
– Que foi que você ta toda serelepe em Marcelina. – Perguntou Alicia.
– Dei um selinho no Daniel – Sussurrou Marcelina par que somente Alicia pudesse escutar, mas sem sucesso.
– O que? – Disse Maria Joaquina.
– O que foi? – Perguntou Marcelina meio sem entender o espanto da colega.
– Nada não. – Respondeu secamente Maria Joaquina.
– Eu heim. – Disse Marcelina.
Depois de mais um tempo Daniel acabou voltando pra sala, seus lábios não tinham inchado, mas era possível ver o pequeno corte provocado pelo soco de Davi. Passado um tempo a aula acabou e os garotos se reuniram no pátio para conversar sobre o que havia acontecido.
– Davi e Cirilo , não acredito que vocês não perceberam isso. – Disse Daniel
– Apesar da letra ser muito parecida com a do Cirilo , nós podemos ver varias que não são assim tão parecidas. Quem fez isso com certeza sabe o que estava fazendo , pelo o que eu vejo aqui, somente a letra “S” é diferente, em todas as palavras o “S” dele é diferente do “S” do Cirilo. – Completou Daniel.
Davi então viu a besteira que tinha feito, e imediatamente pediu desculpas a Cirilo.
– Você sabe que eu nunca faria isto com você Davi, eu prezo muito pela nossa amizade. - Disse Cirilo.
Após os ânimos estarem bem mais calmos, eles começaram a discutir quem poderia ter feito aquilo, e imediatamente interrogaram Paulo que negou que tenha feito algo.
– Ola sei que não tenho credito com vocês, mas, não foi eu. – Disse Paulo.
– Por enquanto A gente vai acreditar em você, mas é nosso principal suspeito – Disse Davi.
– Pouco me importa – Disse Paulo indo embora.
– Bem galera, tenho que ir. - Disse Daniel virando de uma vez e esbarrando novamente em alguém.
– Poxa Desculpa Maria Joaquina, não olhei para trás e acabei te empurrando, ainda bem que não caiu. – Disse Daniel.
– Não foi nada, tudo bem com você? – Perguntou Maria Joaquina.
– To sim, aquilo não foi nada, preciso ir. – Disse Daniel acenando e virando novamente e seguindo seu caminho
– Tchau então – Disse Maria Joaquina. Que sentiu uma cutucada no ombro.
– Posso saber o que você tava conversando com aquele – Disse Jorge.
– Ciumentinho – Respondeu Maria Joaquina dando um beijo na bochecha do garoto. – Vamos que meu motorista vai levar A gente hoje.
Logo Todos alunos já haviam ido embora e mais uma vez só sobraram Firmino e Graça. O resto do dia se passou rápido, e logo era noite. Paulo conversava com Mario pelo telefone.
– Foi você Mario? Que fez aquela carta? – Perguntou Paulo
– Claro que não, achei que tinha sido você. Respondeu Mario.
– Como assim? Se não fui eu, nem foi você, quem foi então? – Completou Paulo.
– Sei lá, só sei que foi muito engraçado. – Respondeu Mario. – Bem então falou Paulo, até amanha. – Completou o menino, pensando que com certeza tinha sido Paulo.
– Falou, A gente se vê amanha. – Disse Paulo desligando o telefone.
Era manha e todos já estavam na escola, e sem muito tempo para conversa, o sino tocou. Todos já se dirigiam a sala de aula respectivamente para suas carteiras.
– Mais o que é isso? – Disse Kokimoto pegando um bilhete em sua carteira.
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Querido Kokimoto.
Não consigo mais esconder todo o meu amor que sinto por você. Seria a garota mais sortuda do mundo se você me desse uma chance.
Beijos
Ass. Bibi
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Kokimoto não acreditava no que estava lendo, e na mesma hora foi em direção a Bibi.
– Bibi, poderia me emprestar suas anotações da aula de ontem? – Perguntou Kokimoto.
– Claro, toma aqui. - Respondeu a garota.
Assim que Kokimoto pegou as anotações e levou para sua carteira, verificou se a letra batia. Não iria se precipitar assim como fizera Davi no dia anterior. E após verificar minuciosamente assim como Daniel, viu que a letra batia, todas as letras eram iguais exceto o bendito “S” , assim como na carta falsa de Cirilo para Valeria, essa carta tinha o mesmo erro. Kokimoto então pegou as anotações e devolveu para Bibi.
– Obrigado Bibi. - Disse Kokimoto.
– De nada. Mas deu tempo de anotar tudo? – Perguntou a garota.
– Sim, era só um detalhe que achei que tinha esquecido. – Disse Kokimoto, agora voltando para sua carteira. Bem que ele queria acreditar mas tinha que manter a razão acima da emoção. O professor acabava de chegar na sala.
– Paulo, depois quero falar com você. – Disse Kokimoto com o rosto muito serio.
– Fala ai Koki. – Disse Paulo
– Agora não vai começar a aula – Completou Kokimoto se virando para o professor, que começara a fazer a chamada.
A aula passou rápida e logo era hora do intervalo. Kokimoto já esperava Paulo para conversarem.
– Paulo não teve graça. – Disse Kokimoto.
– Do que você esta falando Koki? – Respondeu Paulo
– Você sabe muito bem, nunca achei que você me zoaria, pelos anos de amizade que A gente teve achei que você tinha um pouco mais de consideração, mas acho que estava enganado. – Disse Kokimoto saindo sem escutar Paulo.
– Espera ai Koki. - Disse Paulo em vão pois o garoto já tinha se distanciado. Não sei o que ta acontecendo, mas parece que tem alguém querendo me ferrar, pensou Paulo, que imediatamente foi procurar Daniel.
– Daniel, posso falar com você – Perguntou Paulo.
– Claro fala ai. – Respondeu Daniel.
– É particular. – Disse Paulo, que saiu seguido de Daniel.
– Olha cara, sei que não sou seu amigo, e não sou a melhor das pessoas, mas acho que tem alguém querendo me ferrar queria saber se pode me ajudar – Resumiu Paulo, para alivio de Daniel que pensou que a conversar seria sobre Marcelina.
– Por que ta falando isso? – Perguntou Daniel
– Primeiro todo mundo acha que eu escrevi aquela carta que provocou a briga do Cirilo e do Davi, agora o Koki veio com uma conversa estranha e nem deixou eu saber o que aconteceu. – Completou Paulo.
– Bem eu já estou de olho, no que está acontecendo, e depois eu converso com o Kokimoto. – Disse Daniel
– Beleza. – Completou Paulo que foi para o rumo de Mario. Daniel ficou pensativo, quem teria interesse em prejudicar o Paulo.
Logo o sino tocou e todos os alunos voltaram para suas salas. As próximas três aulas seriam de Biologia com o Professor Junior.
– Garotinhos e garotinhas, prazer em revê-los, antes de começar a aula queria que pegassem essa autorização – Disse Junior enquanto entregava os papeis aos alunos.
– Como alguns já estão lendo, essa é a autorização que os alunos precisarão para que a turma possa ir acampar comigo, no final de semana. Assim eu posso ensinar zoologia e Botânica de um jeito melhor, acho que todo mundo vai gostar, e aprender muito mais.
– Caramba Professor – Disse Jaime. – Pouco tempo que você ta com A gente, mas já é um dos meus professores favoritos. Todos começaram a conversar animados sobre a possibilidade.
– É, mas nada de gracinhas, eu vigiarei vocês, adolescentes hoje em dia não se pode descuidar. Bem já que estamos falando, alguém sabe o que é botânica?
Logo a aula acabou sem os alunos nem perceberem.
– É isso ai galerinha, até mais. – Disse o professor pegando sua mochila e saindo da sala.
– Cara isso vai ser DEMAIS. – Disse Davi com todos concordando.
– Carmem, pode me ajudar hoje de novo – Disse Jaime com muita timidez.
– Posso sim, na biblioteca de novo? – Perguntou Carmem
– Claro. – Respondeu Jaime, com um sorriso. Enquanto isso Maria Joaquina conversava com Jorge.
Então essa é uma ótima oportunidade para os outros verem que você é uma boa pessoa. – Disse Maria Joaquina.
– É – respondeu Jorge sem motivação.
A semana passou rápido, todos esperando pelo dia do acampamento e quando o grande dia chegou, quase todos já estavam na porta do colégio com a autorização na mão.
O professor Junior conversava com a diretora Helena, ele estava com uma roupa tipo aventureiro que apesar de ser brega lhe caia bem.
– Pelo amor de Deus Junior, cuida muito bem deles viu – Disse Helena.
– Fica tranqüila, estou acostumado com este tipo de método. – Disse Junior.
– Aventureiros e Aventureiras, todos que possuírem o passaporte nas mão me entreguem e adentrem no ônibus.
– Que passaporte é esse? – Perguntou Cirilo.
– Durrrr, a autorização né Cirilo, ta voando? – Desdenhou Jaime.
Enquanto o Professor Olhava as autorizações um por um, enquanto os alunos iam entrando no ônibus. Depois de um passado alguns minutos, todas as autorizações já estavam na mão do Professor que agora se despedia de Helena., já era meio dia e Junior queria chegar na reserva antes das três horas da tarde.
– Estejam preparados para a maior aprendizagem das suas vidas” – Disse o professor.
– Esse acampamento promete. – Disse Jaime.
[Continua]
Autor(a): Hyunxt
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Capitulo 4Fora a animação da maioria da turma e de seu professor, nada demais aconteceu durante a viagem de cerca de uma hora e meia até uma reserva ambiental. Quando enfim chegaram, todos desceram e se agruparam enquanto o professor Junior explicava as regras do acampamento.– Bem primeiramente, todos que trouxeram suas maquinas fotográficas ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 40
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lunnalony Postado em 28/01/2013 - 19:56:55
pq q vc nao posta mais é super legal
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lunnalony Postado em 28/01/2013 - 19:56:55
pq q vc nao posta mais é super legal
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lunnalony Postado em 28/01/2013 - 19:56:55
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lunnalony Postado em 09/01/2013 - 19:40:59
nossa é muito legal sua web posta +++++++++++++++++++++
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lunnalony Postado em 09/01/2013 - 19:40:58
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lunnalony Postado em 09/01/2013 - 19:40:58
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lunnalony Postado em 09/01/2013 - 19:40:57
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lunnalony Postado em 09/01/2013 - 19:40:57
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lunnalony Postado em 09/01/2013 - 19:40:56
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