Fanfics Brasil - Capitulo 04 Para Sempre Carrossel

Fanfic: Para Sempre Carrossel | Tema: Carrossel


Capítulo: Capitulo 04

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Capitulo 4


Fora a animação da maioria da turma e de seu professor, nada demais aconteceu durante a viagem de cerca de uma hora e meia até uma reserva ambiental. Quando enfim chegaram, todos desceram e se agruparam enquanto o professor Junior explicava as regras do acampamento.

– Bem primeiramente, todos que trouxeram suas maquinas fotográficas, celulares e afins , poderão usa-los no período da manha e da tarde. Vocês poderão tirar fotos de animais ou plantas, quando voltarmos, vocês farão uma pasta com as fotos contendo todas as informações como reino, classe, espécie, enfim quanto mais fotos a pasta tiver, maior será sua nota, podendo chegar a cinqüenta por cento da nota deste bimestre. Entendido? – perguntou o professor

– Sim professor – Responderam os alunos.

– Quanto ao acampamento, nó iremos fazer uma caminhada de 15 minutos até o lugar estabelecido pela reserva, cada um deve ter sua barraca, com algumas exceções . Fogo, somente o da fogueira que eu mesmo acenderei, tem um lago a cerca de um quilometro a oeste, vocês podem buscar água lá, trouxe um filtro, por que sabia que muitos aqui não teriam coragem de beber direto da fonte, portanto, o lago é só para suprir nossa necessidade de água, nada de entrar nele sem minha autorização.– Disse o professor.

– Me falaram que tem uma cabana de policiamento florestal aqui, mas esta há algum tempo desativada, por isso se acontecer algo, por favor, reportem imediatamente a mim. E por ultimo não se distanciem muito do centro do acampamento, o lanche será servido às seis horas da tarde., não teremos janta por que imagina cozinhar algo aqui no meio do nada. – Resumiu o Professor. Enquanto os alunos permaneciam parados o olhando.

– O que estão esperando? – Disse o professor. – Quanto mais rápido montarmos as barracas , mais rápido poderemos desfrutar do acampamento. Foi o bastante para a algazarra começar. Todos muito empenhados em montarem o mais rápido possível as barracas, todos se ajudavam, com exceção de Jorge que não ajudava ninguém e Maria Joaquina que com aquele robofoot não era de grande ajuda a não ser incentivando os companheiros.

Depois de uma meia hora todas as barracas já estavam montadas e os galhos da fogueira já estavam a postos.

– Mais uma coisa - Disse o professor antes que os alunos fosse tirar as fotos. - O melhor é que vocês andem em dupla, por segurança. Posso confiar em vocês?

– Sim professor – Responderam os alunos. Logo os alunos já estavam em duplas, eram elas, Valéria e Davi, Maria Joaquina e Jorge, Daniel e Kokimoto, Cirilo e Adriano, Laura e Bibi, Marcelina e Alicia, Paulo e Mario e finalmente Jaime e Carmem.

Alicia e Marcelina tiravam as fotos enquanto fofocavam sobre Jaime e Carmem. Será que estava rolando algo? – se perguntavam as garotas.

– Ai espera por mim Jorge – Disse Maria Joaquina, que por causa do pé não conseguia andar rápido.

– Desculpa, esqueci que estava com o tornozelo machucado. – Respondeu o garoto, enquanto caminhavam agora mais lentamente.

Paulo e Mario eram só algazarra, tudo era festa para os dois, que após se afastarem dos demais , começaram a conversar.

– Cara você viu como a Alicia da gatinha – Disse Mario

– É – Disse Paulo secamente.

– Que foi, você não achou? – Completou Mario – Ela ta demais.

– Ta bom já ouvi, se concentra nas fotos ai – Respondeu Paulo, para a surpresa de Mario, que não entendeu a atitude do amigo.

Enquanto isso, Daniel lembrou da promessa que fez a Paulo e perguntou para Koki o que tinha acontecido. Kokimoto explicou exatamente o que tinha acontecido e até mostrou o bilhete para Daniel. Apesar de saber que era falso, achou melhor guardar.

– Posso ficar com ele? – Disse Daniel. – Tenho uma estratégia e se essa pessoa continuar a fazer as falsificações, nós pegamos ele. Kokimoto concordou e ambos continuaram tirando suas fotos.

Afastado dali Carmem e Jaime tiravam fotos, Carmem muito concentrada, Jaime nem tanto.

– Escuta Carmem, obrigado por fazer dupla comigo – Disse o garoto.

– Que isso Jaime, é pra isso que amigos servem. – Disse a garota

– É amigos fazem isso – Disse Jaime com o tom meio chateado.

– Olha ali um lagarto, vem Jaime. Disse a menina puxando seu amigo para alcançaram o bicho.

Mais distantes já estavam Maria Joaquina e Jorge, que apesar da dificuldade da garota não deixava de andar rápido.

– Jorge, você esta andando muito rápido, assim não consigo te acompanhar. – Disse Maria Joaquina.

– Faz o seguinte senta ai e espera, nós já tiramos fotos o suficiente para ganhar a nota máxima, eu só quero tirar mais umas duas ou três, já volto pra gente ir embora pro acampamento, afinal já são cinco e meia.

Maria Joaquina não ficou muito feliz com a idéia, mas acabou concordando, ela esperaria ali mesmo sentada em uma rocha pelo namorado.

Quase todas as duplas já haviam voltado menos as duplas Maria Joaquina e Jorge e Daniel e Kokimoto. Depois de alguns minutos Kokimoto e Jorge chegam.

– Kokimoto, Jorge? – Vocês trocaram os pares? – Perguntou o professor.

– Professor, o Daniel disse que tiraria mais algumas fotos então ele me disse para que eu viesse que mais tarde ele me alcançava, só que no caminho de volta eu encontrei esse trouxa perdido. – Respondeu Kokimoto.

– E a Maria Joaquina? – Perguntou o professor aflito, enquanto Jorge fazia cara feia.

– Esse mané teve a coragem de deixá-la por ai com o tornozelo machucado, eu até tentei achar ela, mas pelas coordenadas que ele me passou não foi possível. – Completou Kokimoto.

– Preciso me preocupar com o Daniel? – Perguntou o professor olhando decepcionado para Jorge.

– Não, ele que me ensinou a olhar na bússola, quando ele quiser ele volta. – Disse Kokimoto.

– Muito bem pessoal – Disse em voz alta o professor. – Vocês todos fiquem aqui, quietinhos, o Kokimoto será meus olhos, se alguém sair do acampamento, vai levar uma advertência, tenho que resolver um assunto, os Lanches estão em uma grande caixa de isopor perto da minha barraca.– Disse o professor

– Posso contar com você Kokimoto? – Perguntou o professor.

– Claro – Respondeu o aluno. E assim que obteve a confirmação, Junior pegou sua lanterna e saiu, deixando o garoto a responsabilidade de olhar o resto da turma.

Enquanto isso Maria Joaquina já estava impaciente, estava sentada ali a muito tempo e nada do Jorge voltar. O pior é que ela não sabia o caminho de volta e parece que a noite estava chegando bem rápido. Foi ai que ela decidiu se levantar e procurar pelo acampamento, não poderia ficar ali parada, até alguém acha-la, deveria fazer algo.

Não demorou, ela estava andando sem direção, e quanto mais a noite chegava mais difícil ficava para ela ver aonde pisava, afinal Jorge tinha ficado com todas suas coisas, inclusive seu celular.

E foi justamente por não enxergar direito devido a escuridão, que Maria Joaquina começava a ter sérios problemas para andar. Já estava muito assustada quando algo passou muito perto dela, a assustando fazendo com que ela caísse e desmaiasse. Que perigo, a patricinha agora se encontrava desmaiada no meio da reserva.

Alguns minutos antes, Daniel Andava pela reserva como se fosse seu quintal. Levava consigo um caderno, sua maquina digital, uma lanterna, uma bússola e sua mochila.

– Caramba o que é aquilo. – Disse ele pegando a lanterna, pois já escurecia. .

– Essa deve ser a cabana que o Professor comentou. – Dizia para se mesmo, já que Kokimoto tinha voltado ao acampamento.

Sem muito pensar o garoto chegou a porta e torceu a maçaneta, que para sua surpresa, estava aberta.

– Legal. – Pensou Daniel, que como se um raio acabasse de cair em sua cabeça olhou no relógio, e viu que já era quase sete horas da noite. – Caramba – Disse ele fechando a porta e voltando por onde havia chegado. Foi ai que algo estranho aconteceu, Daniel escutou um grito e um barulho.

Com certeza tinha alguém por ali, o garoto tomou sua lanterna e iluminou no rumo do barulho, mas não havia nada. Daniel então resolveu chegar mais perto. Foi quando ele se assustou. Ali deitada no chão estava Maria Joaquina, parecia inconsciente. Daniel então correu ao seu encontro.

– Maria Joaquina – Disse o garoto que estava muito nervoso.

Como pareccia que nada poderia piorar, Daniel sente pingos de Chuva tocarem sua cabeça. E agora o que ele faria?

– Fala comigo Maria Joaquina – Continuava Daniel.

Os alunos agora todos preocupados já estavam dentro de suas respectivas barracas. Todos sabiam que Daniel, Maria Joaquina e o Professor, estavam por ai na reserva, e ninguém sabia de nada.

Daniel então Segurou Maria Joaquina pela cintura pela segunda vez na semana e a levantou. A chuva agora caia com mais intensidade, por isso Daniel resolveu leva-la a cabana, lá pelo menos estariam seguros.

Devido à chuva, Maria Joaquina parece que estava acordando, mas como estava completamente zonza, só percebeu que alguém a carregava.

Chegando a cabana, Daniel conseguiu abrir a porta mesmo com Maria Joaquina em seus braços e então delicadamente a colocou no chão.

– Maria Joaquina, ta me ouvindo – Perguntou o garoto. Maria Joaquina já estava mais acordada e agora percebia que Daniel que a carregara minutos atrás.

– Aonde nós estamos? – Perguntou a patricinha.

– Não tenho certeza, mas acho que essa é a cabana que o professor nos falou logo que chegamos ao acampamento. – Respondeu Daniel que, logo se sentou ao lado da garota.

– O que aconteceu? – Perguntou Maria Joaquina.

– Não sei, só sei que te encontrei desmaiada ali perto, espere ai deixa eu fazer uma ligação aqui.

Logo Daniel pegou seu celular e viu que tinha sinal. Discou um numero e aguardou.

– Daniel, já chegou ao acampamento – Perguntou o professor pelo telefone.

– Não – Disse o garoto que antes de completar foi interrompido pelo professor.

– Pois trate de ir imediatamente, creio eu que você consegue, estou louco atrás da Maria Joaquina, o Jorge deixou a menina sozinha no meio da reserva. – Disse o professor com a voz aflita.

– Calma professor, eu encontrei ela, ta tudo bem. – Disse Daniel.

Fez se uma pausa no telefone...

– Graças a Deus, aonde vocês estão, ta chovendo pra burro. – Completou o professor.

– Eu achei aquela cabana abandonada que o senhor disse, quando começou a chover eu trouxe ela aqui.

– Daniel – mais uma vez pausou o professor – te devo uma, Vocês estão seguros ai?

– Sim - respondeu Daniel sorrindo enquanto Maria Joaquina prestava atenção na conversa. – Pode ficar tranqüilo.
– Então eu vou voltar pro acampamento e ver o que os outros estão aprontando. – Completou o professor

Certo – Disse Daniel desligando o telefone.

–É parece que teremos que passar a noite aqui. – Disse Daniel que quando olhou para a patricinha, percebeu que ela estava chorando.

– O que foi? Perguntou Daniel.

– Não sei, só deu vontade de chorar – Disse Maria Joaquina. Na verdade tanto Daniel quanto ela, sabiam o motivo do choro. Daniel então abriu sua mochila e tirou de dentro uma jaqueta de couro e uma batata Rufles.

– Toma, você ta toda ensopada, se não se cobrir vai acabar ficando resfriada. – Disse o garoto.

– Mas e você? - Perguntou Maria Joaquina, ainda suspirando pelo choro. Daniel sabia que passaria frio, estava tão ensopado quanto a garota.

– Não estou com frio. Aqui come um pouco, sei que você não gosta dessas coisas mas é melhor do que ficar com fome. Disse ele entregando o Rufles para Maria Joaquina.

Não demorou o professor chegou ao acampamento que agora estava sendo iluminado pelas lanternas dos alunos, já que a fogueira foi dizimada pela chuva, que aguardavam aflitos alguma informação.

– Ok, Ok - Todo mundo pode ficar calmo. Disse o professor.

– Mas e a Maria Joaquina. – Perguntou Jorge.

– No momento ela esta presa com o Daniel na cabana que eu falei pra vocês, provavelmente assim que acabar a chuva os dois voltam.

Todos ficaram aliviados, Jorge ficou com um pouco de raiva pela namorada passar a noite com outro, e Marcelina ficou bastante enciumada.

– O dia foi longo, vamos todos dormir, talvez amanhã de manha dê pra gente se divertir um pouco. – Disse o professor.

Enquanto isso Maria Joaquina estava quase dormindo, estava exausta, um pouco machucada e muito estressada. Todos estes fatores fizeram com que ela nem visse o sono chegar e sua cabeça tombar no ombro de Daniel, que continuava acordado. O garoto olhou para a menina e sorriu.

– Você mudou bastante Maria Joaquina – Pensou o garoto.
– Só queria saber quando virou tão submissa assim – completou Daniel em pensamento, então ajeitando a garota para que suas pernas servissem de travesseiro para a cabeça de Maria Joaquina.



Feito isso o garoto tirou o Celular do bolso, acoplou os fones e começou a escutar musica.


A noite passou lentamente, e a chuva só veio a parar com os primeiros raios de sol.

[ Continua]



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Autor(a): Hyunxt

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • lunnalony Postado em 28/01/2013 - 19:56:55

    pq q vc nao posta mais é super legal

  • lunnalony Postado em 28/01/2013 - 19:56:55

    pq q vc nao posta mais é super legal

  • lunnalony Postado em 28/01/2013 - 19:56:55

    pq q vc nao posta mais é super legal

  • lunnalony Postado em 09/01/2013 - 19:40:59

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