Fanfic: Inerte. Uma brincadeira pode mudar uma vida? | Tema: Romance, erotismo.

- Dá pra se afastar? – Sussurrei.

- Não. – Ele disse no mesmo tom. – E vê se não para agora. – Ele me beijou de novo, e eu até tentei o empurrar, mas cara... Ele é homem, é forte, e é lindo. Sou uma vadia, mas dane-se, a merda já está feita certo? Agora, aproveita. Eu o puxei mais pra perto e ele riu entre o beijo, eu arranhei as costas dele e ele deu um gemido baixo, ele desceu a mão até minha bunda e apertou, e quando senti ele tinha afastado minha calçinha pro lado, já que eu estava de saia e me penetrou dois dedos sem cerimônias. “Filho da puta.” Ele mexia seus dedos dentro de mim me fazendo gemer um pouco alto.

- Ai caralho. Harry... – Eu disse entre um gemido e vi surgir um sorriso nos seus lábios, ele aumentou seus movimentos. – Merda. Harry... Eu vou... Filho da puta... Eu vou gozar. – Eu disse baixo e vi seu sorriso alargar e ele aumentar ainda mais os movimentos me fazendo morder sua camiseta, já que meus gemidos estavam altos demais.

- Goza pra mim amor, goza. – Ao ouvir isso eu gozei na mão dele, e ele me deu um beijo tirando a mão da minha intimidade. Como é isso? Uma pessoa me fazer ter um orgasmo só com a mão? Que efeito é esse? O nome disso é Harry Gille. E cada vez que ele me tocava pareciam acontecer pequenas explosões dentro de mim.

- Vai com calma aí Ca. – Ele disse entre o beijo. – Assim a gente vai acabar transando aqui mesmo. -  “Por mim, nós já estaríamos sem roupa.” Pensei, mas concordei com ele, fazer sexo em  um banheiro público era um fetiche meu, mas não naquele banheiro. Nós ficamos nos beijando e vez ou outra ele mordia meu lábio me fazendo gemer um pouco e continuaríamos ali se o meu celular não tivesse vibrado. “Ei vadia, cadê você? Se pegando com o Thom? Ou com o Harry? Responda. Kisses.” A Megan conseguia ser muito sutil, por favor, no momento tive vontade de matar ela. Dei um último selinho no Harry e sai correndo do banheiro, tentando respirar como um ser humano normal, e tentando fazer minhas pernas pararem de tremer.

Esbarrei em alguém e xinguei a pessoa de todos os nomes existentes, mas logo depois vi quem era.

- Amor. – O Thom me chamou. “Fudeu.”

- Oi. – Eu disse ainda com a voz trêmula.

- O que aconteceu? Você tá branca. – Ele disse me fazendo sentar.

- Nada, eu só... Não to me sentindo... – Eu simplesmente parei no meio da frase vendo o Harry passar por nós e dar um sorriso torto. Se minha situação não estava das melhores, depois disso só fez piorar.

- Ca? Camille? – Eu ouvi a voz do Thom chamar. – Amor, pelo amor de Deus fala comigo.

- Eu vou... Vou pra casa. – Disse me levantando e deixando ele com cara de nada.