Fanfic: A Guerra dos Vampiros - Intense

Domingo 08:00

Anne e Grace tomaram o café da manhã . Depois foram para a sala. Anne fazia a unha de Grace.
– Ainda acho que “ pérola” ficaria melhor na sua unha, mas tudo bem... – Disse Anne. O celular de Grace toca.
– Espera um pouco, deixa eu ver... – Disse Grace antes de olhar quem ligava.- É o Max! – Disse surpresa.
– Vai atender?
–Sim. – Grace disse antes de atender o celular.

– Alô?
– Alô, Grace onde você está?
– Eu estou com a Anne, o que você quer?
– Eu quero que você volte... eu sinto sua falta.
– Eu não vou voltar, não por enquanto. Eu vou pensar um pouco. Eu preciso desligar, tchau. – Grace disse contradizendo-se, ela sabia que Max poderia fazer tudo errado novamente então decidiu mudar as coisas entre eles.
– Você fez bem, não pode ser tão fácil para ele.
Depois de fazerem suas unhas Grace e Anne foram para a sala. Anne ligou o rádio e elas ouviam Bon Jovi – Wanted Dead or Alive.
– Grace, você viu Jaster? – disse Anne ao notar a falta do gato.
– Não, por agora não.
Elas procuraram o bicho por todo o apartamento e não o encontraram. Anne ao abrir a porta de saída de seu apartamento vê o gato do lado de fora.
– Jaster, o que você faz aqui?! – Ela disse ao pegá-lo e levá-lo para dentro.
Anne e Grace assistiram ao filme "A Bruxa de Blair". Depois foram para a cozinha preparar o almoço. Anne cozinhava muito bem e neste dia preparou Risotto alla Milanese. O rádio estava ligado e elas ouviam música. No intervalo da programação da rádio foi noticiado:

"Moradores da zona rural da cidade de Belo Monte encontraram na manhã deste domingo (22), o corpo de um homem encostado em uma moto Titan preta, na rodovia que corta a região. A vítima, identificada como Daniel Foster, estava com uma perfuração no centro do pescoço e bastante molhada por conta da chuva que caiu durante toda a madrugada e a manhã na localidade. Segundo o chefe de investigação da delegacia da cidade de Belo Monte, Marco Queiroz, a documentação da vítima estava dentro de uma mochila. A polícia ainda não sabe determinar se Daniel foi morto no local ou deixado lá. “Ele foi encontrado morto encostado na moto que estava no tripé, parado no meio da estrada. Aparentemente não levaram nada. Não sabemos dizer se ele foi morto lá porque se havia sangue, foi levado pela chuva que não para”, descreve Marco."
Depois da notícia a rádio continuou com o intervalo e a programação normal. Mais tarde elas tiveram a visita de uma amiga chamada Lucia, a qual não viam há muito tempo. Lucia era uma pessoa esnobe e não costumava ser gentil com todos, apesar disso, Anne e Grace eram suas amigas.

Segunda feira 20:00

O esperado dia da festa chegara e Anne já acabava de se arrumar. Elas chamaram um táxi. A festa seria no próprio hotel, visto que possuía um imenso salão de festas. Ao chegarem viram que muitas pessoas também chegavam. Porteiros barravam as entradas e só quem tinha os convites poderiam entrar. Os hóspedes também foram convidados a participarem da festa. O evento estava badalado, o salão de festas estava cheio e era animado ao som de uma banda indie. No salão de festas havia um comprido e confortável sofá que se estendia em duas paredes. As pessoas da festa circulavam entre o salão de festas e o grande restaurante do hotel.
Na festa eram servidos drinques e alguns aperitivos. Anne, ao entrar no salão de festas,sentou-se logo no sofá, Grace a acompanhou.
– Eu não acredito que você vai ficar sentada aí. – Grace disse.
– O que você quer que eu faça?
– Eu quero que você se divirta. Pelo menos tente!
– Tá bem, eu prometo que vou tentar.
– Promete que vai conversar com alguém?
– Prometo, mas não vou chegar em ninguém.
– Não seja por isso. – disse um rapaz que se aproximou com um amigo.

– Eu sou Adrian e esse é meu amigo William. – Disse o rapaz.
– Eu sou Grace e essa é minha amiga Anne.
– Quer dançar comigo Grace? – Perguntou William.
– Claro! – ela respondeu e piscou para Anne. Ela e William foram dançar.
– Quer dançar? – Adrian perguntou para Anne.
Ela disse que preferiria ficar ali e ele concordou. Um garçom passou e Adrian pegou dois drinques Ele entregou um a Anne e se sentou. Eles beberam e conversaram por um bom tempo. Grace e William haviam se misturado na multidão. Anne não estava acostumada a beber e acabou passando da conta. Ela ria muito com Adrian.
– Eu juro que aconteceu. – Disse ele rindo.
– Você é louco! – Ela disse aos risos.
Aos poucos ele parou de rir ao ficar vidrado no olhar azul de Anne.
– Você é linda... – ele disse.
– Obrigada. Ela respondeu tímida.
Ele se aproximou e a beijou. Ela ficou sem reação, depois disse que iria ao banheiro. Em meio a multidão da festa Anne procurava a amiga para lhe contar sobre o ocorrido. Anne não estava em seu perfeito estado de sobriedade a essa hora. Ela viu uma mulher de vestido vermelho e a confundiu com Grace. Ela seguiu a mulher que saiu da festa e foi até o outro lado da recepção do hotel. A mulher entrou no elevador, mas Anne não chegou em tempo de alcançá-la. Ela então entrou no outro elevador onde outro hóspede havia entrado, esse hóspede subia ao 8º andar. Anne desceu no 7º andar. Não havia pessoas circulando por lá. Ela sentiu vontade de usar o banheiro, pudera depois de ter tomado tantos drinques não dava para segurar, ela viu uma porta entreaberta, ela chamou mas ninguém respondeu. Anne entrou lá e usou o banheiro. Ela já ia sair quando sentiu uma sensação estranha.
– Tem alguém aí? – Disse um homem que vinha do dormitório da suíte. Anne se escondeu em um grande armário que estava na sala da suíte. O móvel era enfeitado com vários furos que formavam desenhos. Anne o observava pelos pequenos furos do móvel. O homem estava sem camisa e seu cabelo castanho estava bagunçado. Ele tinha um corpo definido e parecia ter acordado naquele momento. Nessa hora outro homem entrou na suíte.
– Aqui está o vinho que você pediu Gabriel. – disse o homem que acabava de entrar para o que acabara de acordar na suíte. Ao repará-lo Anne percebeu que ele era o homem que lhe havia causado calafrios dias atrás quando ela havia vindo ao hotel. Os dois se pareciam muito mas Gabriel parecia ser um pouco mais velho.
– Obrigado. – disse Gabriel. Neste momento outra mulher veio do dormitório da suíte. Ela loira e magra, sua pele era tão pálida quando à dos homens, ela vestia uma camisola muito sexy. Ela se aproximou de Gabriel e o beijou.
– Então vocês não vão mesmo para a festa? Parece estar divertida...
– Pode ter certeza que vamos nos divertir muito aqui Mike. – disse Gabriel com ar malicioso.
– Então, até mais. – Disse Mike antes de se retirar. Gabriel e a mulher loira voltaram a se beijar.
– Droga! – Anne disse distraída mas não muito alto. Gabriel parou de beijar a mulher e deu uma olhada no ambiente.
– Tem alguém aqui! – Ele disse desconfiado.
– Não tem ninguém aqui. – Ela disse antes de virar o rosto de Gabriel pra si e beijá-lo novamente. Ele beijou-a e desceu para o pescoço dela mordendo-o. Anne se assustou ao pensar ter visto presas em Gabriel e ficou ainda mais assustada quando sua impressão foi confirmada no momento em que ele parou e olhou na direção do armário com presas evidentes e sua boca suja de sangue igualmente ao pescoço da loira.
Anne não pensou duas vezes antes de pular do armário e sair correndo dali, fosse somente uma impressão ou não, já que ela estava muito assustada. Gabriel e a mulher se vestiram e foram atrás de Anne. Anne entrou no elevador e foi para o andar onde ocorria a festa. O casal foi atrás dela. Anne correu até que se encontrou com Grace.
– O que aconteceu? Onde você estava?
– Eu estava lá em cima, tem vampiros lá em cima...
– O que?!
O dono do hotel e chefe de Anne, sr Stevens, se aproximava para falar com ela. Ele tinha-a como se fosse da família, como uma filha.
– Se divertindo Anne? – sr Stevens perguntou.
– Você está hospedando vampiros sabia? – Anne disse.
Gabriel e a mulher loira vinham.
– Do que você está falando?
– Sr Stevens...
– Gabriel Miller e bela acompanhante, o que estão achando da hospedagem?
– Poderia estar melhor. Essa senhora...
– Senhorita! – corrigiu Anne
– Essa senhorita estava escondida no armário da minha suíte nos espionando.
– Eu suponho que a senhorita tenha uma boa explicação... – Disse sr Stevens olhando para Anne esperando uma resposta.
– Eu não estava espionando ninguém! E você está desconsiderando o que eu disse sobre ele ser um vampiro!
Depois que Anne disse isso Gabriel olhou para ele com semblante sério, como se esperasse providências.
– Chega desse assunto! E desculpe-se agora Anne. – Disse o sr Stevens já estressado com Anne.
– Desculpe ... – Ela disse constrangida.
Ele acenou com a cabeça aceitando as desculpas com expressão ainda séria.
– Sr Stevens, nos desculpe... eu vou levá-la embora.
Elas foram para a saída do hotel.
– Desculpe-nos pelos inconvenientes mas tenha certeza de que não vão se repetir... – Dizia sr Stevens a Gabriel.
Na saída Adrian e William as encontraram.
– Ela está bem?
– Está, ela só bebeu demais.
– Aceitam uma carona?
– Claro, por favor.
Adrian e William levaram-nas para casa de Anne. Adrian dirigia e William ia a seu lado enquanto Grace e Anne iam no banco de trás.
– Pelo menos foi engraçado... – Disse William tentando quebrar o clima pesado.
– Não, não foi. – Disse Grace.
– Não foi tão grave assim.
– Na verdade foi, ela pode ser demitida.
Eles chegaram ao condomínio onde Anne morava. William saiu do carro e abriu a porta para Grace. Grace e William conversavam. Anne também saiu do carro, Adrian foi até ela.
– Então, você está bem?
– Sim, obrigada. – respondeu séria.
– Não fique preocupada. Eu posso conversar com o Stevens para você.
– Eu não pedi a sua ajuda! – Ela disse antes de sair dali e ir para seu apartamento.
– Não a leve a sério ela está estressada. – disse Grace .
– Tudo bem, se precisarem pode me ligar. – ele disse entregando a Grace seu cartão.
Ele e William foram embora. Grace foi para o apartamento de Anne. Anne foi para o seu quarto e trancou a porta. Grace a chamou mas ela não respondeu.