Fanfic: A Guerra dos Vampiros - Intense
Terça feira 10:28
Anne saiu de seu quarto e foi para a sala, onde Grace assistia à TV Ela sentou-se no outro sofá. Grace olhava para ela.
– O que foi? – Perguntou Anne a Grace.
– Você se lembra do que fez ontem?
– É claro que sim, eu me diverti muito. – Anne disse com sarcasmo.
– Que ideia foi aquela de vampiro? O sr Stevens ficou uma fera!
– Foi o que eu vi. Eu não precisava ter falado mas eu vi.
– Você viu?! E o que você estava fazendo lá em cima?
– Procurando você.
– Nossa, você bebeu mesmo! – Disse Grace rindo.
– Não tem graça. Eu entrei na suíte me escondi no armário e vi aquele cara mordendo aquela mulher. E ele tinha presas.
Grace riu.
– Você não acha que se ele tivesse mordido ela, ela estaria morta?
– Eu não sei, só estou dizendo o que vi. Com certeza foi os drinques que tomei, mas de qualquer forma foi loucura. Eu não quero nem ver o sr Stevens, ele vai acabar comigo.
– Pois é. Não tem como voltar no passado. Em falar em ontem, por que tratou Adrian daquela maneira?
– Não sei, eu estava bêbada. Talvez tenha algo haver com ele ter me beijado.
– Anne, você não tem mais 11 anos. Ligue para ele e peça desculpas. – Disse Grace entregando o cartão de Adrian a Anne.
O telefone toca e Anne atende, era Sandra a informando que o sr Stevens gostaria de conversar com ela urgentemente. Ela foi até lá. Na sua sala já juntava suas coisas na caixa presumindo que sr Stevens iria dispensá-la. Sandra chegou lá e disse que ele a esperava na sua sala. Anne foi até a sala dele.
– Sente-se.
– Sobre ontem eu ...
– Não, não, não. Não diga nada. Vamos colocar uma pedra sobre isso tudo. – Ele disse interrompendo a Anne.
– Não vai me despedir?
– Isso nunca passou pela minha cabeça . Eu gostaria que você continuasse trabalhando conosco. Mas queria que você descansasse um pouco.
– O que?
– Eu acho que o episódio de ontem se deve além da bebida é claro, pelo estresse. Acho que você deveria tirar umas férias. Você nunca faz isso.
– Mas eu...
– E nem pense em me contrariar. Volte quando estiver melhor. Mas mudando de assunto, o condomínio onde você mora... – Ele interrompeu-a novamente.
– O que tem?
– Sabe de apartamentos disponíveis? – ele perguntou.
– Sim, há um no meu andar mas por que...
– Ótimo! Pode me passar o número de lá? – Ele disse.
– Claro. – Ela disse.
– Ótimo, ótimo. Preciso que você assine esses papéis para hoje. E a partir de amanhã pode desfrutar de suas férias. – Disse ele entregando vários papéis a Anne.
– Tudo bem e, obrigada. – Ela disse pegando os papéis e indo para sua sala. Ela ficou aliviada quando soube que não seria demitida. Na sua sala já organizando os papéis, se lembrou do cartão que Grace havia lhe entregado e decidiu pedir desculpas a Adrian. Ao pegar o cartão e ler ela se surpreende.
– “Gabriel Stevens” ?! Mas esse é o sobrenome do sr Stevens... – Ela leu em voz alta meio confusa.
Alguém bate na porta de sua sala. Era Adrian.
– Entre. – Anne diz.
– Oi, meu pai disse que estaria aqui...
– E seu pai é o sr Stevens...
– Sim.
– Interessante. Olha, me desculpe por ontem eu nem sei como me redimir...
– Eu sei, aceitando um convite.
– Qual convite?
– Esse: aceita sair para jantar comigo? E eu não aceito “não” como resposta.
– Bem, se é assim, aceito... – Ela disse depois de rir.
– Ótimo, te pego amanhã às 20:00 horas ok?
– Ok.
– Eu preciso ir, então depois nos falamos. Até mais.
– Até.
Anne assinou os papéis pra o sr Stevens e depois foi para casa.
– Como foi?
– Adivinha...
– O sr Stevens te deu uma bronca?
– Não, ele me deu férias. Disse que eu deveria estar estressada e que eu precisava descansar e ainda falou pra eu voltar quando quiser.
– Uau, ele gosta mesmo de você hein... você ligou pro Adrian?
– Não.
– Anne ...
– Deixa eu me explicar. Ele veio conversar comigo e mais, ele é filho do sr Stevens.
– Tem mais alguma bomba pra jogar em mim?
– Ele me chamou para jantar.
– O que? E você aceitou não é?!
– Sim ele me busca amanhã às 20:00 horas.
Elas conversaram até um pouco mais tarde quando ouviram alguns barulhos. Anne abriu de seu apartamento, dois homens carregavam móveis para o apartamento vizinho que antes estava desocupado Ela entrou e fechou a porta.
– Parece que vou ter novos vizinhos. – Anne disse.
Quarta feira 09:31
Anne e Grace colocavam o café da manhã já preparado na mesa. Jaster tomava leite em sua vasilha. Grace sentou-se à mesa lendo o jornal.
– Olha só, o meu signo diz :
“O astral vai trazer novidades nos próximos dias, principalmente no campo profissional, se você está sem trabalho, surge uma oportunidade de recomeçar. Suas opiniões serão ouvidas com atenção. Trace metas, defina o que realmente quer fazer. Neste momento não se preocupe com o dinheiro, ele virá naturalmente. No casamento procure fortalecer a parceria, o diálogo é o melhor caminho. Invista em você, valorize seus pontos fortes, ganhe autoestima e o mundo será teu!” . Deixa eu ver o seu...
– Não precisa, você sabe que não acredito...
– Signo de câncer:
“Invista em um lugar bem avaliado para o ponto comercial. Uma declaração de amor vai surpreendê-lo, embora você não deva levar a sério. A espontaneidade nem sempre é bem entendida, poderá receber críticas. Faça um exame de saúde e deixe de lado as preocupações. A busca e prática da espiritualidade chegam a um momento que se faz necessária, não negue a voz interna que grita!” - Viu só, não pode ser tão espontânea...
– Eu não sou muito espontânea.
Grace riu e disse: - Você foi bem espontânea na festa.
– Não tem graça.
– Será que seu novo vizinho ou vizinha vão ser legais?
– Não sei... espero que sim.
Às 19:30 Anne já acabava de se arrumar para o encontro com Adrian. Ele passou no condomínio de Anne e a buscou de carro ( uma BMW preta) levando-a num restaurante francês que ficava do outro lado da cidade, chamado “Bon Appétit” . Era um restaurante chique e exuberante, coisa da alta classe, diferente dos que Anne costumava a ir e quando ela ia. Ela preferia levar uma vida confortável mas simples, sem exageros. Eles pediram Lagosta ao Termidor . Depois do jantar Anne e Adrian conversavam sentados nos bancos do jardim do restaurante.
– Eu só queria me desculpar novamente pelo que fiz no hotel, e pelo que eu te disse depois...
– Desculpas aceitas.
– E os hospedes? Seu pai falou com eles?
– Os irmãos Michael e Gabriel são sócios do hotel. Eles não ligaram.
– Eles não falaram mais nada?
– Bem, Gabriel disse que meu pai não deveria ter convidado pessoas insanas para a festa mas que fora isso tudo estava legal.
Anne riu. Adrian olhava fixamente os olhos de Anne. Eles ficaram calados por um tempo.
– Nossa...
– Que foi?
– Seus olhos. Eles têm um brilho, eu não sei explicar... é encantador.
Ela sorriu tímida. Os dois se aproximaram e se beijaram. Desta vez o beijo foi intenso e durou mais tempo.
– Não vai sair correndo agora né?
– Claro que não seu bobo.
Eles se beijaram novamente. Depois Adrian a levou para casa. Quando chegaram, Anne se despediu e subiu para o seu apartamento. Já passava de meia noite mas Grace a esperava na sala acordada, ansiosa para saber todos os detalhes do encontro de Anne. Elas conversaram depois foram dormir.
Autor(a): jupadackles
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