Fanfic: Lovesick {Vondy/Ponny/Chaverroni} | Tema: Rebelde

PDV Annie

Eu e Dulce chegamos à farmácia e ela foi logo me perguntando séria:

- Eu sei que você não toma aspirina. Nem nada parecido. – Ela continuou. – Eu e May somos suas melhores amigas, pode me dizer o porquê daquele surto e o que você tem?

- Não é comigo. É com a May. – Falei séria também.

- Pois fale, o que houve com a May? – Questionou.

- Eu desconfio de algo... Mas isso não sai da sua boca, primeiro a gente vai conversar muito com ela, e depois ela tem que falar com o Chris. Então contamos para Poncho e Ucker. – Ela arqueou a sobrancelha confusa.

- Estou começando a entender... Então, May tem alguma doença? – Ela perguntou passando os olhos pelo teto.

- Ela tem mais que uma doença, temo que até mesmo uma vida. – Falei sorrindo.

- Se diz que teme, porque do sorriso? – Perguntou confusa.

- Por que eu considero a hipótese da May estar grávida. – Ela arregalou os olhos.

- Annie, eu sei que você é loira... E lerda. Mas não pra tanto né amiga? – Ela falou rindo.

- Não! Pensa bem, ela já teve a “first time” ela comeu muito hoje e ficou enjoada. O que isso é pra você? – Perguntei óbvia.

- Sabe Annie, até que você não é lerda, e sim muito observadora. Mas, já parou para pensar que a May ficou com um apetite voraz e vomitou por causa da comida? – Dul disse como se fosse normal. – Não se podem tomar conclusões precipitadas agora! Vamos esperar mais alguns dias, se transparecer que ela está “adoecida”, entregamos um teste que vamos comprar agora, para ver se isso é verdade. Mas, primeiro vamos conversar com ela, ela irá contar para Chris, e contaremos para Poncho e Ucker, então contamos primeiro para as famílias deles, e DEPOIS para a imprensa. Afinal, é muito ruim saber de algo pela TV né? – Dul disse sorrindo.

- Hm, gosto do jeito que você pensa.

Compramos o teste de gravidez, e por alguns dias observamos May. O jeito dela, o humor dela, alimentação, mudou completamente e os enjôos já eram diários, ela urinava com uma alta freqüência, tinha desejos inimagináveis e a própria começou a engordar mais. Chris começava a desconfiar, e o resto da RBD também. May dizia que estava bem, mas não estava.

Fizemos as entrevistas, shows, e eventos... Tudo perfeito. Mas sempre tomamos bastante cuidado com May que sempre, nos intervalos comia algo, ou então vomitava. Já ela mesma começava a acreditar na nossa hipótese.

Enquanto isso, eu e Dul observamos o que acontecia.

Já estávamos livres dos compromissos por enquanto.

Dul e eu nos entreolhamos, e chamamos May para o seu quarto.

Ela nos seguiu e eu tirei a caixa com o teste do bolso da blusa.

Ela olhou para a caixinha espantada.

- O que é isso? – Ela perguntou envergonhada.

- May, não finja que não sabe. A imprensa pode não estar sabendo que você está tendo enjôos, tendo desejos absurdos, urinando muito e que está comendo pra caramba, mas essa barriga vai crescer, e daí todos vão saber. – Falei.

Ela abaixou os olhos.

- E isso é para mim? – Ela perguntou.

“Não é pra Dul, ela tá do mesmo jeito sabe?” – Ironizei em pensamento, mas não se podem ferir sentimentos de uma grávida, por isso...

- Sim. – Entreguei para ela.

Ela fez o teste, e entregou para Dul, eu peguei a legenda e comecei a ler:

- Azul, ela está grávida e rosa não está. – Falei e Dul encarou o teste espantada.

Dul nos olhou por alguns segundos e May poderia matá-la ali mesmo.

- Parabéns mamãe! – Dul disse rindo. Eu gargalhei também e May fez o mesmo.

- Eu não acredito! – Ela riu.

- Pois a gente sempre acreditou. Nunca imaginei que a “virgem May”, ficasse grávida antes de qualquer uma de nós duas. – Dul disse seriamente.

- Ah, cala a boca! – May riu.

- Tudo bem senhorita. Seu único homem até agora foi mesmo o Chris? – Perguntei e ela assentiu. May nunca poderia mentir, eu nunca a vi mentir.

- Então temos que contar a notícia para o papai, depois para Ucker e Poncho, e para a família de vocês. DEPOIS a imprensa e nossos fãs poderão saber.

May assentiu.

- Gente, estou com medo... – Ela sussurrou.

- May, estamos aqui contigo. Isso que importa. – Dul disse sorrindo.

PDV May

O sentimento que estava me nutrindo era o mais bonito de todos.

Eu estava felicíssima com o meu bebê. Eu estava louca para ir ao médico saber o que acontecia em meu ventre. Eu estava louca e um pouco nervosa para contar para Chris. Um bebê é a coisa mais sagrada que existe no mundo.

Desci as escadas com cuidado, eu sou paranóica, e não quero machucar o bebê, eu já desconfiava, afinal já engordei meio quilo, e tive todos esses sintomas de grávida.

- Chris! – Cheguei o abraçando.

- Oi amor. – Ele sorriu.

- Tenho uma notícia maravilhosa pra te dar! Quer dizer, pelo menos para mim é maravilhosa. Não sei se você vai gostar. – Ele olhou para Dul e Annie desconfiado, e voltou a me mirar.

- Tudo bem, conte.

- Aqui não! – Falei.

- Epa, epa, epa! Annie e Dul já sabem, e o Chris vai saber. E a gente? – Poncho perguntou incrédulo, referindo-se a ele e Ucker.

- Gente, Dul e Annie sabiam antes mesmo de mim. Eu preciso contar para o Chris, e depois voltamos para lhes dar a notícia! – Falei como se explicasse para crianças.

Ele me acompanhou, e sentou-se do meu lado.

- Chris... Você gosta de crianças? – Perguntei.

- Amo crianças.

- Só uma subjeção... Você gostaria de ser papai? – Eu perguntei de novo.

- É CLARO! – Ele disse feliz.

- Chris... Você foi o meu único homem até agora. Tenho até medo de te contar isso, por que não sei se você vai reagir. – Eu disse dando-lhe todas as pistas da minha gravidez.

- May, você... Quer que a gente adote um bebê? – Ele perguntou sério.

O encarei furiosa e dei um tapa leve em seu braço. Como uma criatura pode ser tão lesada?

- Eu estou grávida... Chris. – Sorri e ele ficou em choque. – Chris? Ai meu Deus, sabia que você não ia reagir bem, Chris! Chriiiiis! – O chamei.

- May... Essa notícia é maravilhosa. Agora temos que contar para nossas famílias não saberem antes das revistas de fofoca.

- Eu tenho todos os detalhes pensáveis. Primeiro temos que ir ao médico, depois achamos um jeito de contar à eles, e então eu vou poder comunicar à imprensa, e a gente escolhe nomes de bebê! – Pulei contente.

- Cuidado May! – Ele brigou comigo e fiquei quieta. – Se a gente vai cuidar de um bebê, espero que seja uma mãe consciente!

- Tudo bem papai. – Sorri e nos beijamos.

- Então era isso! – Ucker e Poncho saíram de dentro do armário da sala.

- Ai, seus idiotas. – Resmunguei.

- Idiotas? A GENTE VAI SER TITIO! – Poncho e Ucker fizeram uma dancinha ridícula e me abraçaram.

Ucker virou-se para Chris e disse:

- Parabéns pelo bebê, agora a gente vai ter que dar uma pausa na RBD para cuidar da May.

Annie e Dul saíram detrás da porta.

- Poxa, vocês são uns fofoqueiros! – Falei sem graça.

- Ah, quero ser mamãe também! – Annie disse rindo e vi Poncho ruborizar.

- Eu também, só falta achar o papai certo... – Dul disse rindo.

- Epa, epa! Vocês são jovens demais para ter filhos! – Ucker ralhou, principalmente com a Dul.

- Eu tenho vinte e três anos, Dul e você vinte e um, Poncho, Chris e May vinte e dois, poxa não podemos pensar em filhos? – Annie perguntou. – Eu sou mais velha, e já sinto que preciso me casar e ter bebês, senão vou morrer sozinha com um monte de gatos. – Terminou a frase choramingando e revirei os olhos.

- Vocês podem até ser, mas a Dul é nova demais! – Ucker disse bravo.

- Tá com ciuminho meu neném? – Dul disse apertando as bochechas dele.

- To é com medo de te bulinarem e você ficar que nem a May. – Arregalei os olhos para Ucker. – Claro que o Chris é confiável, mas, VOCÊ só vai ter bebês quando EU decidir.

Todos ficaram calados e começamos a rir de Ucker e Dul.

- Sim querido, só que não preciso de sua autorização para criar uma vida. – Dul mordeu o lábio relutante.

- Mas eu não aceitaria isso. – Ucker disse com os olhos vidrados nela.

- Gente parem de discutir! Poxa! Eu que to grávida! – Falei rindo.

- Nós precisamos marcar uma consulta médica pra você agora. – Chris disse preocupado, deu um beijo em minha testa e saiu.

- Hm, olha aí o papai Chávez! – Annie disse. – To tão orgulhosa de vocês meus bebês! Awn, agora vou ser titia, titia, titia!! – Annie disse sorrindo.

- Espera, quem vai ser a madrinha? E o padrinho? – Dul se virou, Poncho, Ucker, Dul e Annie se encararam.

- Não sei...

- Olha, desde que eu era menorzinha, Dul e eu dizíamos que meu bebê ia ser afilhado dela, o dela seria o seu, e o seu seria o meu. – Annie disse sorrindo.

- Tudo bem, acho que a Annie é a madrinha. E o padrinho é o Poncho. – Disse sorrindo.

- E eu? – Ucker perguntou ofendido.

- Oras, você e Dul são praticamente um casal, quando ela amadrinhar você também vai. – Poncho disse tirando caras mortais de Ucker e Dul.

- Desprezo infinito... – Falei soltando essa sem querer.

Eles se viraram e saíram.

PDV Dul

Eu fiquei com um pouco de raiva da May, não pelo negócio da madrinha e tals... Mas por que ela e o Poncho ficam insinuando eu e Ucker.

Ah... E aquela vozinha irritante da Claudia... Só me atormentava cada vez mais, me dizendo que eu era uma cega, que estava perdidamente apaixonada pelo Ucker...