Fanfic: Lovesick {Vondy/Ponny/Chaverroni} | Tema: Rebelde

PDV Annie

Ofegando, continuamos nosso beijo, até que alguém pigarreou.

- Anh... O tempo aqui tá bom né Ucker? Vamos sair dessa sala. – Dul sorriu sapeca ao lado de Christopher.

- Ah nem sejam idiotas! – Ralhei. – Estávamos nos beijando mesmo, e daí?

- E daí nada né, eu e Dul acabamos de nos beijar. – Ucker sorriu, eu e Poncho nos separamos incrédulos e começamos a rir quando Dul depositou tapas em seu braço. – Mas é verdade meu amor!

- Hm, tão namorando? – Sorri.

- Estamos ficando... Ou seja, a gente nem sabe o que tá fazendo ainda. – Dul e Ucker disseram cúmplices.

- É, mas nós somos mais rápidos. – Poncho sorriu.

- Somos? – Perguntei.

- Lógico Annie. Quer namorar comigo? – Ele sorriu.

Ucker, Dul e Poncho taparam os ouvidos e me permitiram gritar:

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH... CLARO QUE SIM! – Gritei e abracei Poncho.

- O que houve aqui? – Chris perguntou segurando um pedaço de cano desesperado.

- Annie fez um fuzuê danado por que ela e o Poncho estão namorando.

- SÉRIO? AHHHHHHHHHHHHHHHHH! – May gritou como eu. – Gente vocês relaxem, agora que o Chris vai ser papai, qualquer barulho o alarma.

- Não é verdade. – Christian fez bico defendendo-se.

- Que você vai ser papai? – Provocou Ucker.

- Não idiota, você entendeu. – Chris rebateu.

- É, parece que Annie e Poncho estão apaixonados...

- Por quem? – Chris levou um tapa de May, por trás da cabeça. – Desculpa, eu queria ser engraçado.

- Vocês ficam assistindo TV aí enquanto fazemos compras! – Sorri.

- O QUE? – May e Dul gritaram.

- Ah, temos que arrumar o enxoval da May...

- Você tem espaço na cabeça? – Dul perguntou e neguei tristemente.

- Por quê? – Murmurei.

- Por que NINGUÉM sabe do bebê da May, o que vão pensar ao ver a gente comprando roupas minúsculas? – Dul continuou.

- Não briga comigo, eu fiz isso só pra agradar! Às vezes você me magoa Dul. – Abaixei a cabeça.

- Awn, não bebê desculpa! – Dul veio me abraçando, e todos fizeram o mesmo. Amo esses abraços...

- Hoje tem uma entrevista com os RBDs, a May tá meio obesa mesmo então não vai ser choque. – Cerrei os olhos para Chris.

- A MAY TÁ GRÁVIDA E NÃO OBESA! – Dul falou alto.

May olhava para Chris mortalmente.

- É hoje que tem casos de família ao vivo! – Poncho jogou lenha na fogueira. Ou melhor, tacou árvore no incêndio.

Meu telefone começou a tocar, olhei no visor e vi o número da Belinda. Sim, eu decoro todos os números da minha lista de contatos (mais de quatrocentos).

- Dul, sua irmãzinha. – Falei entregando o celular.

Dul pegou e atendeu.

PDV Dul

- Eu quase morri! Minha irmã não atende ao telefone e...

- Bel, ALGUÉM quebrou meu celular, por isso não atendi. – Gritei bem alto, todos os RBDs começaram a rir, principalmente o Ucker.

- Ah, então tá. Hoje tem almoço na casa da sua mãe, o papai me pediu pra ligar dizendo que você vai. Se quiser pode levar sua banda...

- Ok Bel, tchau.

Belinda é minha irmã mais nova, fruto da traição do meu pai com outra mulher. A mãe dela morreu no parto, e então Bel foi “criada” por Claudia e minha mãe, que a tem como filha. Então meus pais voltaram e criaram nós três.

- O que aconteceu? – May questionou alisando a barriga.

- Vai ter almoço com meus pais e minhas irmãs. Pelo que entendi é minha obrigação ir. – Falei. – Mas se quiserem ir, estão convidados.

- Olha aí, a oportunidade perfeita pra conhecer os sogros Ucker... – May disse rindo e todos gargalharam, eu corei e Ucker revirou os olhos.

- Calem a boca. – Falei saindo. Sem querer tropecei em um dos pés inchados da May e caí com as unhas afiadas na cara de Poncho. Comecei a rir em pensamento, enquanto em câmera lenta eu caía com os dedos fincados em direção aos olhos de Poncho.

Até que ouvi os gritos dele, acertei em cheio, mas não foi com as unhas (senão tinha furado), eu enfiei foi a mão mesmo no olho esquerdo do coitado.

May e Chris começaram a rir, Ucker me amparou quase caindo de tanto rir e Annie tentando ajudar o Poncho.

Eu não consegui não rir.

Poncho me olhou com uma cara psicopata, e mostrou o dedo do meio da mão direita, enquanto com a esquerda cobria o olho machucado.

- Dulce! – Annie repreendeu, eita cacete, me chamou pelo nome. – Olha o olho do meu bebê! Olha o que você fez com o meu Ponchinho!

- É, olha o Ponchinho... – Ucker disse balbuciando entre sua própria saliva e risadas.

- Poxa, mas vocês amam um mal feito né? – Poncho disse bravo, protegendo o olho.

- Desculpa Poncho. Tropecei nos pés gordos da May. – Falei me defendendo.

- Eu falei que ela tava meio obesa...

- CHRIS! – Todos repreenderam.

- Ok, quem é que tá a fim de ir almoçar na minha casa? – Perguntei.

- Eu vou. – Todos levantaram as mãos. Menos o Poncho que estava cobrindo o olho hihi.

- Ótimo, é daqui duas horas. Arrumem-se. E levem roupas dentro do carro, de lá a gente se troca e vai pra entrevista. – Falei.

 {...}

- POR QUE? POR QUE EU CONCORDEI COM ESSA IDÉIA? – Poncho gritou dentro do carro enquanto Annie dirigia, eu ia na frente com o Ucker. May, Chris e Poncho estavam atrás.

- Por que você me ama. – Sorri.

- NÃO DUL SUA FURA OLHO! ELE ME AMA! – Annie berrou me empurrando que caí no colo de Ucker, enquanto o carro derrapava na pista.

- Annie relaxa tá? O homem é seu, mas ele é meu amigo ué. – Falei revirando os olhos.

Ela começou a rir.

- Tá. Vamos ouvir uma música? – Annie disse meio que cantarolando.

- Não! – Chris respondeu no mesmo tom.

- Ah deixem disso. – Liguei o rádio e começou a passar Así Soy Yo.

Do nada, vai a May começando a chorar.

- O que te deu mulher? – Chris disse já preocupado.

- É que me lembra dos velhos tempos... Quando a gente tava filmando Rebelde! – Ela falou gaguejando.

Os hormônios de grávida que me perdoem, mas essa mulher tá insuportável!

- ASÍ SOY YO! ASÍ SOY YO! ASÍ SOY YO! – Cantamos juntos.

Depois que a música acabou, percebemos que já estávamos na minha casa. Annie estacionou.

- Olha, a minha loirinha dirige melhor que ninguém... – Disse Poncho com um sorriso sacana.

- Henhenhen. – Ela soltou um risinho de flerto.

Dei de ombros, ajeitei meus cabelos longos e negros e tirei as chaves do bolso. Abri o portão da mansão, e logo vi Bel, Kyane, Marian e Letícia sentadas em uma mesa. Todas tem a mesma idade da Bel, dezessete. A diferença é que a Bel é um milhão de vezes melhor que essas amigas inúteis dela.

- Bel! – Gritei e ela veio correndo me abraçar.

Claudia me olhou sorrindo e veio a meu encontro.

- Oi maninha! – Falaram em uníssono.

- Hm, trouxe suas amigas, Bel? – Perguntei forçando um sorriso. Kyane, Marian e Letícia são as meninas mais fúteis e malvadas que existem. No meu aniversário de quinze anos, elas me deixaram super pra baixo, e com aquela risadinha idiota de “é brincadeira Dul, a gente te Love”. Argh, eu detesto isso. Só quem pode falar assim é a Annie, e nem ela faz isso!

- Sim, espero que não se importe, Dul. – Bel sorriu meio sem graça.

Ucker se aproximou sorrindo, e então meus amigos fizeram o mesmo. Annie fez uma cara feia quando viu as amigas de Bel. Eu não queria me comportar mal, mas se elas aprontarem comigo, eu vou fazer desse almoço um inferno.