Fanfic: Calisto - The World Infinity | Tema: CDZ
Vilarejo de Ermance ao Sul do Reino:
- Ta tudo bem com vc? – Chegava com duas toras de madeira nas costas de forma a parecer uma bolsa, enquanto olho pra Ivy e fico ansioso com a chegada deles mais ao mesmo tempo preocupado com o pode acontecer mais ia chegando perto e via seu olhar suave e doce que me encantava e me dava motivos pra sorrir. –
- Claro, só estavam mexendo agora pouco, como se quisessem sair só não sei de onde vem tanta energia... acho que isso é de família! Puxaram a vc... – Toco em seu rosto que estava todo sujo o vendo soltar as toras no chão que eram pra servir de alimento para a chama do fogareiro, seu anel prateado na testa simbolizava a sua vitória e participação no Reino de Calisto como um militante, o que me preocupava demais, no entanto nossas condições melhoraram muito, mas não nos deixa tranquilo, pois não podíamos criar os dois como queríamos. –
- Fiquei preocupado em te deixar muito sozinha mais é que Eileen não me deixou sair muito cedo, tinha essas madeiras pra levar para o estábulo e acabei me atrasando! Me desculpe... - Com um olhar carinhoso pra ela mais aliviado por vê a mesma bem, fico pertinho de seu rosto dando um beijo carinhoso em seus lábios deixando suas mãos passear pelo meu rosto e seu cheiro me tomar os sentidos, passo de leve a mão no ventre dela esperando pela chegada dos filhotes, assim chamados carinhosamente. –
- Não se preocupe, eu fui que me assustei com essas toras, são muito pesadas pra vc carregar sozinho, sabe que não quero te ver doente! – Te olho com carinho, enquanto te beijava, seus braços fortes me protegiam e seu calor me aquecia me sentindo mais tranquila por vc esta em casa, como estava cuidando dos bebes tinha esquecido de prender os cabelos que estavam ficando sujos pela pouca fumaça que saia pela janela de casa que ficava um pouco perto do comércio de Ermance que além de servir ao Rei, também vendia aos habitantes da nossa pequena vila, parando aos poucos ao falar te olho nos olhos. –
- Não, não estão pesadas como vc pensa, já carreguei coisas piores...vc quer ajuda com as tarefas? – Aliso seu rosto mais não muito pois minha mão tava com luvas de couro de cavalo para me ajudar a apoiar as toras em minhas costas, tinha uma força anormal e uma idade muito jovem para carregar tudo aquilo, passo por ela e vou lavar o rosto, logo vejo o jantar quase todo pronto, apenas faltava água para bebermos que acabo pegando um galão vazio para ir ao poço aqui perto. –
- “Mais mesmo assim me preocupo com vc, sabe que eles escravizam vc e mesmo assim é muita coisa pra suas costas, Alristeu” – Falava com um ar superior me deixando um pouco preocupada pelo fato de ter carregado coisas piores que aquelas, o vendo com o galão nos braços peço pra trazer um pouco de palha para o forro do telhado, pois a chuva havia levado um porte deixando umas goteiras pela casa. –
- Ta bem, eu vou tomar cuidado e vc me chame se alguma coisa acontecer, a qualquer momento eles podem nascer e eu não posso deixar vc pegar em coisas pesadas ta ? – Saiu com o galão nas costas em direção ao poço. –
- Claro, eu te chamo não se preocupe, e tenha cuidado ele costuma cair sem vc ver Alristeu! – Falo um pouco alto o vendo ir pegar água, entro fechando a porta, vou andando em direção ao quarto pois havia deixado um pano que usava no cozinha pra pegar nas tampas das panelas, como estava com pressa acabei por deixo lá, me estico pra pega-lo e sem querer sinto algo como uma água descendo rapidamente e uma forte dor a começar, lembrando que por sorte tinha água quente na cozinha mais não tinha forças pra chegar até lá sentindo algo a querer descer, me deito na cama e começo a chamar pelo Alristeu em voz alta. –
- Ivy, que droga! – Abro a porta com o galão nas mãos e vou em direção quarto vendo-a na cama. – O que aconteceu, Ivy? Fala comigo! – Fico muito nervoso ao vê-la naquele estado sentindo dores e com um rosto todo vermelho, pego em sua mão. –
- Alristeu...calma...só estou tendo dores...acho que eles estão vindo agora... – Sinto fortes dores, peço a ele pra chamar Srª Kioshi a parteira que vivia na vila rapidamente e ficasse calmo. –
- Tá, eu não demoro! – Saiu correndo, dobrando a rua chego batendo em sua porta. – Srª Kioshi, por favor, abra a porta...
- O que aconteceu... meu rapaz? – Abro a porta vendo o Alristeu muito nervoso, seus olhos bem esverdeados e quase sem fôlego. –
- A Ivy ta tendo bebe e pediu pra chamar à senhora, por favor, não demore... – Fico na porta espera-la. – Sinto meu coração acelerar cada vez mais só de pensar que realmente é agora. -
- Pronto ! Só fui pegar umas coisas, vamos logo não temos tanto tempo, parece que eles já estão chegando! – Saiu com vc apressada com as mãos bem lavadas, chegando a casa deles, vou para o quarto vendo que a Ivy já estava em trabalho de parto, os únicos que sabiam eram eu e Ícarus pais de Ivy, porque a noticia chegaria logo aos ouvidos de Arioto e provocaria uma grande briga dentro da vila, pego alguns panos e a água que estava morna, por sorte que a Ivy iria usa-lá pra para outra coisa, então começo a fazer o parto dela de porta fechada, deixando Alristeu do lado de fora. –
- Ficava a espera ao lado da porta em silencio, esperando algum som ou gritos da Ivy, quem sabe o choro de bebe pra tranquilizar meu coração. – Ícarus rapidamente chega um pouco calmo pra quem ia ser avô e fica tentando me tranquilizar. –
- Calma Alristeu, passei por isso e entendo o que vc esta sentindo mais vamos ter fé que vai dar tudo certo, Kioshi não vai deixar que ela sofra... – Vejo que ele esta mais ansioso do que eu no nascimento da Ivy, acabo colocando minha mão em seu ombro e o levando para fora, tentando o tranquilizar. –
- Mais é que Sr. Ícarus eu me sinto inútil nessas horas, acredito que o senhor me entende... – Olhando pra ele preocupado, sentindo a brisa gélida que vinha da floresta fazendo nossos cabelos mexerem, logo ele que me considerava como um filho e me apoiou no casamento com a Ivy esta agora tentando acalmar quem deveria esta mais calmo que ele. –
- Calma meu rapaz, agora é só aguarda algumas horas que tudo vai ficar bem, não se preocupe! – Com a porta aberta ouvimos choros de um bebe o que deixa o Alristeu mais ansioso ainda, seu rosto pálido voltava a ficar normal e seu olhar nervoso se tornava mais calmo e imponente. –
- Estão chegando...quero que venham com muita saúde, isso pra mim é o que importa... – Mexo em meu cabelo e escuto outro choro de bebe, meu coração começa a acelerar um pouco e penso em como a Ivy pode esta. –
- Minha nossa, quase que não termino...foi um trabalho difícil mais ela já esta bem Alristeu, vamos lá ver... – Falo isso na porta de entrada da casa, passando a mão pela testa tirando o suor e muito aliviada por eles estarem bem lá dentro, deixo o Alristeu entrar primeiro por esta esperando muito mais tempo do que antes, ficando na porta junto com Ícarus olhando os dois. –
Autor(a): illusioncarmesin
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