Fanfic: What I always wanted to | Tema: One Direction

          Bebi mais do que devia, com meus amigos, eu estava me divertindo muito, quando meu celular tocou, era ela, é agora que começava a festa. Fui atender e buscá-la em um lugar onde ninguém via.

          - Olá, eu sou a Eduarda. – Falei apertando a sua mão.

         - Oi Eduarda, então quando vamos começar a surpresa?

         - Agora! – Disse assustando ela. – Então, vamos?

         - Vamos sim, estou louca pra ver meu amor. Mas e a namorada dele?

         - Não se preocupe, ela já foi embora, discuti com ela e saiu chorando, haha. – Falei maléfica, mas com aquela vontade de chorar insuportável.

         Então entramos na escola pelos fundos, mandei ela me esperar num canto, peguei meu copo e pedi a Diretora pra eu falar algumas coisas no palco.

         - Queria a atenção de vocês um pouquinho, preciso falar algo.      

         Então logo tudo parou e só ficou as luzes em cima de mim.

        - Obrigada. Eu queria fazer uma surpresa pra uma pessoa. Matheus cadê você?

         Logo todos viraram pra procurá-lo e vi alguém lá no fundo levantando a mão.     

        - Você poderia vim aqui em cima por favor?

          E veio com seu maior sorriso achando que seria algo bom, mas não fazia idéia do que o esperava. E isso me deixava com mais raiva.

          - Eu queria dizer a todos que esse garoto aqui... – Falei andando na sua frente, dei um sorrisinho sem graça e joguei cerveja em sua cara. – È um galinha filho da puta, e trouxe uma menina que quer falar umas coisinhas.

         Logo entra Júlia e ele me olhou assustado. E todos que conheciam ele e me conheciam ficaram bolados na hora.

         - È isso mesmo meus amigos que vocês estão pensando, ele estava me namorando e namorando ela ao mesmo ponto.

         E com isso que falei, Julia olhou pra ele sem saber o que fazer.

         - Você contou pra ela sua vaca? – Ele disse colocando o dedo na cara dela muito bolado.

          - Claro que não, eu nem sabia que ela era sua namorada. – Ela disse ao choro.

          - Não precisou ninguém me contar meu querido, eu descobri tudo por você mesmo, você pensou que ia continuar me fazendo de otaria ainda mais? Haha, esta muito enganado, e agora estou aqui na frente de todos pra dizer que você é um lixo e que tenho nojo de você.

          E todos vaiaram ele com muito gosto.

         - Estou terminando com você, porque tenho outro que me interessa muito mais que você.

          Desci do palco em direção a Valmir e dei o maior beijo nele. Todos ficaram aplaudindo com gosto, e eu sai de mãos dadas com ele. Ate meus pais estavam com vontade de bater me Matheus de tanta raiva.

          Quando sai dali, perdi minhas forcas, amoleci meus joelhos parecendo que iria cair e entrei no choro.

           - Calma, eu vou te tirar daqui. – Falou Valmir me segurando pela cintura.

          Ele me levou em um lugar lindo, onde não tinha ninguém, eu precisava pedir desculpas, por ter feito aquilo tudo sem ele saber. Depois de um bom tempo chorando eu falei.

          - Me desculpa por isso Valmir, eu sei que deveria ter te contado tudo, só que tive medo de você não me ajudar e eu fi...

          - Não se preocupa, e nem precisava se desculpar, eu sempre estarei aqui pra o que precisar. – Ele disse fofo, levantando minha cabeça e enxugando minhas lagrimas.

          - Você realmente é um bom amigo. Te adoro demais. – Falei dando um abraço nele.

          - Eu também te adoro demais. – Falou me apertando mais forte.

          Depois de tanta conversa, meu celular tocou e era minha mãe preocupada comigo.

          - Raiane, onde você esta? – Minha mãe falou com voz de choro.

         - Calma dona Eliud, eu estou bem, estou em ótima companhia.

         - Tudo bem, mas não vem tarde eu tenho uma coisa pra te contar.

          - È coisa séria? – Falei mudando minha voz.

           - È sim, mas não é pra se preocupar, você vai adorar.

           - Então estou indo ai pra gente conversar.

           - Tudo bem então, beijos.

           - Beijos mãe.

           Desliguei.

            - Eu tenho que ir, minha mãe quer falar comigo.

            - Mas já? – Ele disse fazendo biquinho (que coisa mais linda!)

            - Já sim meu amor, mas muito obrigada pela noite. – Falei sorrindo.

            - Deixe que eu te levo em casa.

            Ele me levou ate em casa e me deixou no portão.

            - Muito abrigada por tudo e desculpa mesmo. – Falei abraçada a ele.

            - Que isso, é pra isso que serve os amigos.

            - Que bom que eu tenho você. Beijo, amanha a gente conversa.

            - Ok.

            Entrei com uma cara péssima, meus pais me esperavam no meu quarto pra conversar comigo.