Fanfic: Meu Destino (Vondy) - Terminada | Tema: Rebelde (Vondy)

TOC TOC TOC

XXX: Entre

Fernandez entra: Licença patrão, sua advogada está aqui.

Ucker: Mande-a entrar, por gentileza.

Dulce entra elegantemente e ao encarar seu novo cliente, percebe que trata-se de um rapaz de não mais que 26 anos, bem bonito por sinal. Parecia sério naquele terno bege e gravata bem-amarrada, bem-amarrada demais pra ser solteiro. Olhando-o, quase podia imaginar aquele homem saindo de casa apressado enquanto sua esposa corria atrás dele dando os últimos retoques no nó da gravata. A não ser pelo fato de que não trazia em seu dedo nenhuma aliança, mas tão somente um anel de formatura com uma pedra azul escuro, indicando a formação em Administração de Empresas.

Ucker: Prazer, Christopher Uckermann, gerente das empresas Uckermann’s. – estendeu a mão, que Dulce apertou longamente, não sabendo exatamente porquê.

Dulce: Dulce María Saviñón, a seu dispor. – Olhando-o mais cautelosamente, pode notar o quão atraente aquele homem era. Seus cabelos castanhos e cacheados eram a moldura perfeita para o rosto bonito, de expressões suaves, e seus olhos castanho-escuros. Sua pele era bem clara, e mesmo de terno, dava para perceber que seu corpo estava mais do que em dias, visto que seus braços eram fortes, seu toque era firme, e não havia nem um sinal de “barriguinha de Chopp”, mais um indício de que era solteiro. Homens casados, por mais malhados que fossem quando solteiros, sempre adquirem uma saliência abdominal proveniente das cervejas do fim de semana, quando tiram “férias” das esposas pra curtir com os amigos.

 Era tão bonito que Dulce, facilmente, podia imaginá-lo estendido em sua cama, com ela entre os braços. Não podia negar que seu novo cliente tinha um sorriso encantador e olhos que , de algum modo estranho, a prendiam.

Uckermann também não pôde deixar de notar a beleza daquela mulher que adentrara seu escritório. Estava diante de uma semideusa ou deusa, sei lá. Apesar de não ser muito alta, parecia que toda a beleza do mundo coubera perfeitamente ali, sem sobrar nem faltar. Dulce tinha um tom de pele suave, como a porcelana, em contraste com seus cabelos vermelho-fogo, que caíam em ondas um pouco acima da cintura. Seus olhos eram de um castanho-avelã tão belo que Ucker se questionou se havia outros mais lindos que aqueles. Os lábios não eram finos, nem grossos e pareciam de uma maciez sem igual. O corpo estava mais do que em dias. Apesar de ser magra, a advogada apresentava um par bem generoso de seios, que ele desejou poder enxergar por baixo do terninho que ela vestia. A cintura era fina, as pernas bem desenhadas, as mãos pequenas e finas. A voz era doce, suave e feminina e o sorriso... devia ser o mais lindo de todos...

Dulce: Perdão pelo atraso, não tinha certeza de em que rua ficava a empresa Uckermann’s... fiquei meio perdida.

Ucker: Claro, não precisa se desculpar! De qualquer forma chegou em boa hora. Era meu pai quem ia recebê-la,ele é o dono da empresa, mas geralmente sou eu quem está aqui. Eu estava saindo pro meu horário de almoço e acho que seria uma boa oportunidade para conversarmos... sobre o trabalho.

Dulce sorriu: Claro. Mas, se for um incômodo, eu posso voltar outra hora e – Ucker a interrompeu

Ucker: Não, não, fique tranqüila, meu pai pediu que viesse ao meio-dia justamente para podermos conversar fora da empresa. Tem um restaurante muito bom aqui perto. Além do mais você foi muito bem recomendada para nós! Sem dúvidas é uma mulher ocupada.

Dulce sorriu simpática: Bom, acho que quem foi recomendada foi minha colega de trabalho, Anahí. Ela não pôde vir e eu resolvi pegar o caso.

Ucker: Mas foi ela mesma quem te recomendou, rsrs. Bom, vamos? – Estendeu o braço indicando a porta

Dulce sorri: Claro!