Fanfic: Meu Destino (Vondy) - Terminada | Tema: Rebelde (Vondy)

Ele tremia, sua voz quase não saiu: Aguenta, meu amor! Por favor agüenta!

Foi só aí que Ucker notou os olhos de Dulce abrirem-se com dificuldade. Ela estava acordada, o tempo todo, viu tudo o que aconteceu. Ele sentiu-se aliviado, mas ao mesmo tempo questionou-se se não seria melhor se ela estivesse desmaiada, para não sentir dor nem medo. Como se adivinhasse seus pensamentos, os olhos de Dulce só se mantiveram abertos cerca de 2 segundos e logo se fecharam. Ela não tinha forças. Tentou mover os lábios, como se quisesse chamar o nome de Ucker, mas não teve sucesso.

O loiro deitou sua cabeça sobre a dela, soluçando de tanto chorar. Ainda afagava seu cabelo e desejava com todas as forças estar no lugar dela.

Ucker sussurrou: vai ficar tudo bem, não tenha medo. Eu te prometo que vai ficar tudo bem!

O motorista da S10 apareceu com alguns arranhões que sangravam um pouco, pôs-se ao lado do casal e ofereceu ajuda. Ali ficaram até que a ambulância apareceu, imobilizando Dulce e encaminhando-a para o hospital com urgência.

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O celular de Anahí tocava insistentemente e ela saiu em disparada do banheiro, tentando segurar a toalha que enrolava seu corpo molhado. Pegou o celular, ainda com as mãos úmidas e atendeu.

Anahí: Alô?

Ucker: Anahí? ... Sou eu... Christopher... – a voz de Ucker soava tristonha, fraca e preocupada.

Anahí: Oi, Ucker! Tá tudo bem com você?

Ucker: na verdade não... Anahí, eu... preciso que venha correndo ao hospital...

Anahí arregalou os olhos e um pressentimento ruim envolveu todo seu corpo: HOSPITAL?  O que houve?

Ucker tentava encontrar um modo de pronunciar aquelas palavras: A Dulce... um carro, na estrada... – respirou fundo contendo as lágrimas e tentou continuar com mais clareza – ela sofreu um acidente de carro.

Anahí sentiu as forças sumirem de seu corpo e suas pernas não a sustentaram de pé. Jogou-se sobre a cama tentando digerir o que estava ouvindo.

Anahí: Ucker... como assim.... o que aconteceu, como a Dulce está? Pelo amor de Deus, me diz que ela ta bem! – Poncho entrou no quarto e percebeu o quanto Anahí estava nervosa, aproximou-se dela e esperou.

Ucker não agüentou mais conter o choro: eu... eu não sei. Não faço idéia de como ela está... os médicos levaram ela pra tirar um Raio-X... ela ta muito machucada...

Anahí começou a chorar: Ai meu Deus...me dá o endereço! Eu vou pra aí agora mesmo! – Poncho tentava acalmá-la, ainda sem saber do que se tratava.

Ucker passou o endereço e em menos de dez minutos Anahí e Poncho chegaram na sala de espera onde Ucker aguardava notícias. Anahí chegou quase correndo e imediatamente abraçou Ucker, os dois choravam. Poncho era mais controlado, mas seus olhos estavam vermelhos, dava pra perceber que algumas lágrimas tinham lhe escapado. Afinal, Dulce era como sua irmã caçula, eles se adoravam e confiavam 100% um no outro. Ele com certeza estava sentindo a mesma dor que Ucker e Anahí sentiam.