Fanfic: Meu Destino (Vondy) - Terminada | Tema: Rebelde (Vondy)

Ucker levou as mãos ao rosto: O que fazemos?

Doutor: vou consultar os bancos de sangue e ver se há algum doador compatível. Logo aviso a vocês.

Anahí: Espere, doutor! E quando poderemos vê-la?

Doutor: provavelmente só depois da transfusão. Ela está inconsciente. Com licença. Logo a enfermeira virá prepará-los para fazer o teste. – retirou-se

O tempo passava e Ucker, Alfonso, Anahí e Alexandre não recebiam novas notícias sobre o estado de Dulce. Já estavam impacientes. Haviam retirado amostras de sangue e esperavam ansiosamente o resultado. A noite caiu e Alexandre precisava ir embora. Anahí e Poncho estavam exaustos, mas queriam ficar no hospital o máximo de tempo possível. Afinal, se estivessem em casa também não estariam calmos então era melhor estar por perto. Ucker estava esgotado, notava-se isso apenas observando seu olhar caído e os suspiros que soltava vez ou outra. Teve um dia complicadíssimo, mas não queria nem pensar em sair dois segundos daquele hospital. Ficaria ali até poder ver Dulce.

O médico apareceu mais uma vez e noticiou que havia encontrado um doador compatível. Por sinal não era nenhum deles e sim um voluntário que costumava doar sangue para o hospital. A transfusão sanguínea seria feita ainda aquela noite. Anahí, Poncho e Ucker se abraçaram aliviados. O estado de Dulce era delicado, ela continuava inconsciente e não tinha forças. Mas se ocorresse tudo bem durante a transfusão, logo ela estaria acordada e sorrindo outra vez. Essa possibilidade era o que mantinha Ucker de pé e equilibrado. Mal podia esperar para olhar nos olhinhos de sua María, pegar em sua mão pequena, protegê-la em seus braços como na noite em que fizeram amor. Ela ficaria bem. Tudo ficaria bem. Eles seriam felizes juntos e nada os impediria disso. Nem mesmo um acidente grave de carro.

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O dia amanheceu e Ucker cochilava no sofá da sala de espera. Poncho conseguira convencer Anahí a dormir em casa com a desculpa de que o pior já havia passado e ela podia ficar mais tranquila. Ainda não era 6:00 da manhã quando o casal chegou no hospital, assustando Ucker para que ele despertasse.

Poncho: Cara, você deveria ter ido pra casa descansar, olha seu estado, você ta dormindo sentado!

Ucker bocejou: não faz mal... eu não saio daqui até poder ver a Dulce.

Anahí: Mas o doutor disse que só poderíamos entrar no quarto pra vê-la depois da 7:00 da manhã. Dava pra você ter ido em casa tomar um banho relaxante e descansar.

Ucker: Tomei banho aqui no hospital quando trouxe a Dulce. Até porque meu corpo estava coberto de sangue.

Poncho riu: E foi aí que te arranjaram essas roupas folgadas pra você vestir?

Ucker: Melhor do que ficar pelado!

Anahí: Eu e Alfonso ainda não tomamos café. Preferimos comer aqui, pra te fazer companhia e diminuir sua ansiedade até as sete horas.

Ucker: Acho bom vocês terem planejado um café-da-manhã bem interessante, porque eu to tão ansioso que quase não peguei no sono essa madrugada.

Poncho: Fica tranqüilo, cara. Esperamos o dia todo ontem sob notícias bem ruins, vai enlouquecer logo agora que ta chegando a hora de vê-la? Anda, vamos comer! – coloca o braço sobre o ombro de Ucker e os três seguem para o refeitório.

Fizeram uma refeição reforçada e tiveram uma conversa agradável, embora Ucker tenha esfregado as mãos o tempo todo em sinal de ansiedade. Não parava de olhar pro relógio. Desde que ele e Dulce começaram a namorar, não tinham passado tanto tempo sem se ver ou se falar e olha que não fazia nem 24 horas que Dulce chegara ao hospital.