Fanfic: Meu Destino (Vondy) - Terminada | Tema: Rebelde (Vondy)

Era oito da manhã e a campainha tocou. Dulce já estava pegando as chaves, pronta para ir à casa de Ucker, mas largou a bolsa e foi atender a porta. Assim que abriu, ficou um pouco surpresa, mas ao mesmo tempo feliz. Não precisaria ir à casa de Ucker, ele estava ali.

Ucker, sem jeito: Bom dia...

Dulce o abraçou: Bom dia, meu amor.

Ucker soltou o ar aliviado: Graças a Deus! Não está mais com raiva, né?

Dulce sorriu pra ele: eu espero que você não esteja com raiva! Vem, entra.

Ucker entrou e se sentou no sofá. Dulce se sentou ao seu lado e se preparou para começar a falar.

Dulce: eu queria te pedir desculpas por ontem... não entendo porque, mas acho que estou sensível demais ultimamente... fiquei enciumada por ver você se dando tão bem com sua prima e... – abaixou a cabeça envergonhada.

Ucker: não me dou melhor com ela do que com você! Eu já te disse, ela é meio insuportável. Claro que eu relevo, mas... não é o tipo de garota com quem eu namoraria.

Dulce: não diga isso sem saber. O coração não escolhe por quem se apaixona.

Ucker: é, pode ser... mas de qualquer forma o meu já escolheu alguém para amar.

Dulce arregalou os olhos: E você nem me contou nada? Olha eu pensei que não houvesse segredos entre nós, Ucker!

Ucker gargalhou com a piada. Puxou-a com carinho e a acolheu em seus braços. Dulce fechou os olhos e deixou-se abraçar. Céus, aquilo era tão bom! Que braços, que abraço! Ela teve a impressão de que aquele abraço era capaz de curar qualquer doença. Mais uma vez se arrependeu por ter brigado com ele, afinal, acabaram perdendo uma noite que poderia ter sido maravilhosa só porque estavam brigados. Ucker pareceu adivinhar seus pensamentos e a beijou com delicadeza nos lábios.

Ucker: Não precisa ter medo, eu amo você.

Ela abriu os olhos, cheios de lágrimas: Eu também amo você!

Ucker sorriu com ternura: Hei, você está chorando?

Dulce sorriu e soltou-se do abraço, ajeitando-se no sofá e enxugando as lágrimas: eu te disse que eu to meio emocional esses dias. Isso é bem idiota, né?

Ucker sorriu: Não, é bem fofinho na verdade! Vem cá, sua fofinha! – começou a distribuir beijinhos no seu rosto inteiro e ela ria.

Dulce: Sabe do que acabei de me lembrar?

Ucker: Hum?

Dulce: tem uns cupcakes d-e-l-i-c-i-o-s-o-s na geladeira. – ela se levantou provocante e caminhou até a cozinha. Ele a seguiu.

Em poucos minutos Ucker estava devorando o terceiro cupcake e Dulce fez questão de esfregar a mão suja de chantili na bochecha dele.

Ucker: Ei, sua engraçadinha, ta pensando que sou guardanapo, é?

Dulce gargalhou.

Ucker: Ainda ta rindo? Vem cá! – pegou-a pelas pernas e levantou, rodando com ela pela cozinha.

Dulce: aaaaah, Ucker, para! Ucker, me solta!

Ucker riu: Ah, você tem medo de altura? – levantou-a mais ainda e Dulce começou a dar pequenos tapinhas em suas costas.

Dulce: Uuuuckeer! Para! Rsrs

Ucker voltou a rodá-la: Dá pra entender esse medo, você é tão pequenininha, não costuma ficar muito longe do chão!

Dulce: Ei, isso é calúnia! – deu-lhe outro tapinha – Anda, me solta, seu ogro!

Ucker a sentou no balcão e fez careta: Ogro? Me chamou de ogro?

Dulce fez cara de medo e prendeu o riso: Oh, meu Deus! O que vai fazer comigo, Seu Ogro?