Fanfic: Meu Destino (Vondy) - Terminada | Tema: Rebelde (Vondy)

Meses se passaram. Ucker estava a ponto de perder a cabeça. Nem o detetive que ele contratou conseguia encontrar rastros vitais de Dulce em qualquer canto do país. Será que ela tinha ido para o exterior? Ou será que apenas era realmente boa para se esconder? Provavelmente Dulce tinha mudado seu telefone, isso explicava o fato de suas ligações caírem direto na Caixa Postal. Seu e-mail só podia estar desativado, ela não respondeu nenhum correio eletrônico que ele mandara. Muito esperto da parte dela, porque se tivesse respondido um mísero “Vai pro inferno e me deixa em paz” seria o bastante para que o detetive rastreasse seu e-mail e descobrisse onde ela estava. Ucker já tinha ido até mesmo à cidade dos pais de Dulce, tinha batido à porta deles e implorado por ajuda, mas eles disseram que não podiam quebrar a confiança da filha dando qualquer mínima informação sobre seu paradeiro. Ótimo. Só ele tinha conseguido perfeitamente acabar com qualquer vestígio da confiança que Dulce tinha nele, todos os seus amigos e familiares se esforçavam para honrá-la. Ele estava a ponto de desistir quando a secretária anunciou a visita inesperada de seu detetive à empresa.

Ucker o recebeu cheio de esperanças de que, dessa vez, ele trouxesse alguma notícia e fizesse valer toda a montanha de dinheiro que Ucker despejara sobre ele e toda a dor e angústia que estava guardando a tanto tempo. Nem precisou oferecer-lhe uma cadeira, o detetive se sentou e pediu que Ucker fizesse o mesmo, pois ele tinha, enfim, encontrado algo importante sobre Dulce.

Ucker: pelo amor de Deus, me diga que sabe onde ela está!

Detetive: Sim! Enfim a encontramos!

Ucker abriu um sorriso como não fazia há meses e agradeceu a Deus mil vezes!

Ucker: o que encontrou? Onde minha pequena está?

Detetive: já sabíamos que ela estava sobrevivendo na base do dinheiro vivo, porque não achamos registro de uso de cartão de crédito, cheques no nome dela ou coisa do tipo.

Ucker: sim, sim e agora?

Detetive: parece que as coisas apertaram e pela primeira vez ela precisou recorrer ao cartão de crédito! Dois dias atrás ela o usou numa compra, por sinal foi numa loja pequena, acho que foi para dificultar mais as coisas para nós, mas não adiantou, eu a encontrei.

Ucker quase saltava da cadeira: onde? Onde ela está, pelo amor de Deus?

Detetive: Em Reynosa, eu pesquisei cada passo dela nesse lugar e encontrei uma casa alugada no nome do pai dela. Tenho o endereço aqui comigo!

Ucker saltou e pegou o papel com o endereço de Dulce das mãos do detetive: Graças a Deus, obrigado Senhor, obrigado, obrigado, obrigado! Obrigado a você também! Quando eu chegar vou te dar um belo extra por ter conseguido, mas agora tenho uma viagem de última hora a fazer. Reynosa e o amor da minha vida me esperam.

O detetive sorriu com algum orgulho e quando ia se retirar, a voz de Ucker o chamando o fez voltar-se pra ele novamente.

Ucker: e a propósito, o que foi que Dulce precisou comprar que teve que usar o cartão de crédito?

Detetive: um berço de bebê. – virou as costas e se retirou, deixando Ucker chocado e intrigado. Um berço? Como assim um berço?