Fanfic: Paixão Obscura - adaptada - TERMINADA

CAP DEDICADO À:

Mi super miga... LELA!!!

(feliz cumple um POQUITO atrasado tah?!)

bjix  

Estacou, voltou-se devagar e Iançou-lhe um olhar glacial. O homem recuou, ergueu as mãos desculpando-se e misturou-se aos dançarinos.

—                      Ela sabe se cuidar — comentou Deb com o patrão.

—                      — Parece que sim.

—                      — Trabalha de verdade e sem reclamar. Gostei da sua namorada, Christopher.

Surpreso com o comentário, ele apenas observou a funcionária se afastar.
Riu baixo e meneou a cabeça. Céus, tinha que dar resposta!

Dulce quase chorou de alívio ao atender ao último pedido. De pé desde as oito horas da manhã, só pensava em ir para casa, desabar na cama e dormir durante todas as preciosas cinco horas que tinha antes de começar tudo de novo.

_ Vá para casa — ordenou Deb. — Explico como é o encerramento amanhã. Você foi muito bem.

—                      Está falando sério? Obrigada,

—                      — Bryan, pode abrir o vestiário para Dulce?

—                      _ Claro . Tivemos boa frequência hoje. Nada me agrada mais o que a casa cheia. Que tal um drinque antes de sair?

—                      — Não, a menos que possa refrescar meus pés nele.

Ele riu deu um tapinha encorajador nas costas,

—                      Vick pode me servir um?

—                      — Está na mão.
Sempre tomo um conhaque no fim do batente.Um cálice, do melhor. — Bryan destrancou a porta do vestiário. – Se mudar de idéia, é só puxar uma banqueta. O patrão não cobra dos empregados o último drinque da noite.
Afastou-se assobiando.
Dulce abriu seu armário, guardou o avental e pegou a bolsa. Vestia a jaqueta quando Brooke entrou.

—                      — Já vai? Parece cansada. Estou só começando, a esta hora da noite.

—                      — Estou para morrer há uma hora já. — Dulce parou à porta.

—                      — Seus pés não doem?

—                      - Não, acho que são de aço. Ganha gorjetas maiores de salto alto, sabia? — Brooke inclinou-se para a frente e passou a mão pela perna. — Vou fundo no funciona.

—                      — Faz bem. Boa noite.

Dulce saiu do vestiário, fechou a porta e trombou com Christopher.

—                      Onde estacionou?

—                      — Vim a pé. — Correndo, recordou Dulce, mas na mesma.

—                      — Eu a levo, então.

—                      — Prefiro ir a pé. Não é longe.

—                      — Às duas horas da madrugada, até um quarteirão é longe.

—                      — Uckermann, sou policial.

—                      — Isso quer dizer que é à prova de balas? Antes que ela respondesse, ele a segurou pelo queijo.

—                      — No momento, não é policial. É funcionária do meu bar e filha de um amigo. Eu a levo para casa.

—                      - Está bem. Mas porque meus pés estão me matando.

Ela tentou se desvencilhar da mão dele, mas Christopher a segurou pelo braço.

—                      Boa noite, patrão! — despediu-se Deb, sorridente. — Arrebate a garota pelos pés.

—                      — É o que pretendo. Até mais, Bryan. Boa noite, Deb.
Dulce continuava desconfiada de Bryan, ora brindando com o cálice de conhaque, e de Vick, que a observava atenta e séria.

—                      — Posso saber o que foi aquilo?

—                      — indagou a Christopher assim que saíram ao ar frio.

—                      - O dono do bar se despedindo de amigos e funcionários. Estacionei no outro lado da rua.

—                      - Perdão, mas só meus pés estão entorpecidos, não meu cérebro. Você deliberadamente deu a entender que estamos envolvidos.

—                      - Isso mesmo. Não tinha pensado nisso, até que Deb comentou, há pouco. Simplifica as coisas.

Dulce parou junto a um esportivo preto.

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