Fanfics Brasil - Já me sinto em casa The Best Thing I Never Had

Fanfic: The Best Thing I Never Had | Tema: One Direction


Capítulo: Já me sinto em casa

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Mais um hoje, a pedido de uma pessoa liamda anonima no ask kkkkkkk. (Por favor me diga quem você é!)


Desculpem os erros, boa leitura:)


 


Vi Zain meio isolado lá atrás. Na hora já soube por que, os pais dele contaram que eram muçulmanos e que ele e as irmãs sofriam preconceito na escola por isso. Sentei-me atrás dele. Confesso que fiquei meio sem jeito com tantos olhares surpresos me acompanhando até o fundo da sala. Quando sentei ele sorriu pra mim e eu retribui, o que fez aqueles olhares surpresos virarem caras surpresas. Até a professora ficou assim. Alguns sussurraram entre si algo que eu não entendi. Uma menina toda maquiada e com uma chapinha super bem feita olhou pra mim e sorriu. Para tirar a tensão, a professora continuou a aula.


Eu decidi sussurrar:


- Ela ta fazendo piada de mim? Me refiro à loira maquiada.


-Não, ela vai te convidar pra ser da equipe de dança. Ela, Julie, e mais (ele aponta pra outras meninas super arrumadinhas com cara de Barbie) são do... "time". É difícil ser convidada, muitas meninas sonham com isso. 


- Quem ta sonhando é essa Julie. Não vou entrar pra uma turma de patis.


Ele riu com essa minha observação. No intervalo de aula, ela me chamou e me convidou, mas eu recusei. Ainda fez uma cara de assustada e insistiu com uma voz um tanto irritante.


-Mas Anne, muitas garotas adorariam a ideia. Você não sabe como funcionam as coisas por aqui? Meninas como você andam comigo, não é com terroristas que você vai se dar bem, sabia que ele é... Descendente de Paquistaneses e, portanto... Islâmico? 


Ela riu e eu tive vontade de matá-la. Mas me controlei.


- E daí que ele é Islâmico? Não tenho nada contra. E acho que você devia engolir essa sua língua. Eu não to nem um pouco interessada em entrar pra sua "turminha" tá? 


Ela ficou surpresa com a minha resposta. Começou a gaguejar.


- Tá mas você, sabe, ele não é boa companhia, você vai ver, eu... Já ouvi muita coisa sobre... A... Família dele. Ah quer saber, esquece... Eu... É... Se mudar de ideia, pode entrar a hora que quiser. – parecia a menininha mimada que não ganhou o presente que queria.


Falei irônica:


- Ah, tá, obrigada.


Voltei pro meu lugar.


- O que foi? Brigando no primeiro dia? – Zain falou.


Bufei e depois sorri fraco.


- Ah, não suporto gente assim.


- Somos dois. Mas, mudando de assunto, vai fazer algo no extracurricular?


- Vou, me matriculei em teatro, hip hop e canto. E você faz o que?


- Eu faço hip hop também. Mas só isso.


- Sério? - Fiz uma cara triste - Vou ficar sozinha então nas outra aulas.


- Sabe, eu tava pensando em fazer canto...


- Ah, faz, por favor?


- Eu vou sim.


- E teatro. Ah, vai, por favor, é divertido.


- Divertido? Belo termo. (Ele riu)


Eu olhei-o com uma cara de cachorro que caiu da mudança.


- Tá, eu posso ver se posso... – ele disse revirando os olhos.


- Isso! 


Eu o abracei. Ele era uns 10 centímetros mais alto que eu. Quando soltei, ele ficou com uma cara estranha, tipo "sério que você me abraçou?". Eu fiquei um pouco envergonhada e sorri olhando para o chão.


-Desculpa, tenho essa péssima mania de abraçar as pessoas quando estou feliz, mesmo que seja só um pouco.


Ele me abraçou de volta. 


-Péssima por que?


Nós rimos. E aí eu percebi que tínhamos metade da sala olhando para nós. Alguém disse:


-Hum, olha o casalzinho.


-Cala a boca! – fiquei irritada.


E nessa hora a sala inteira riu. Quando o professor foi se aproximando desse menino pelas costas, todos pararam. 


- Eu acho perfeitamente aceitável, Robert, que se tenha inveja do Sr. Malik porque ele pôde abraçar uma menina que você nunca sequer olharia pra você por seu mau comportamento e má postura em sala de aula. E também concordo que dois amigos podem se abraçar sem problemas e que você, assim como boa parte de seus colegas, deveria cuidar da sua vida. – MEU DEUS PSOR, TE AMO IDOLATRO RESPIRO E VIVO J


Eu sorri vitoriosa para o sujeito. Alguns concordaram com a cabeça, outros simplesmente sentaram-se inconformados.


- Bom dia Srta., espero que goste das nossas aulas de Física, meu nome é Roger Bennet.


- Prazer Sr. Bennet. Sou Anne Felice.


E a aula continuou normalmente. Zain perecia um pouco incomodado. Decidiu cochichar.


- Desculpe por isso, eu... Você não deveria andar comigo, sabe, é... Você sabe o que falam sobre mim.


- Ah, não fala isso, não é culpa sua, são uns retardados, você nem devia ligar.


E tudo correu bem no resto do dia. Recebi uma mensagem da minha mãe:


 


"Filha, estou longe de casa e não temos almoço, almoce na casa de Tricia. Não se preocupe, já falei com ela. Depois, se quiser ir pra casa, a chave está embaixo do vaso de planta que eu coloquei do lado esquerdo da varanda. Devo voltar tarde hoje, nos vemos depois, beijos."


 


Respondi:


 


"Ok mãe, já estamos saindo da escola. Até depois, beijos"


 


-...e então você calcula a medida do ângulo...


-Ah, Zain?- cortei o assunto lição de matemática. Senti que deveria falar sobre o que falam sobre ele e tal, dizer que estaria ali para quando ele precisasse.


-Sim?- ele respondeu um pouco indignado por eu não estar prestando atenção. Mas depois ficou normal.


Não era o momento. Disfarcei:


-Eu... Vou almoçar na sua casa hoje.


-Legal. Agora pode se concentrar? A prova é sexta.


-Tá - sorri feito boba e fui aprendendo o conteúdo o caminho todo.


Quando chegamos, fui levar minha mala lá em casa. Cheguei, vi que tinha correspondência, quase pisei em cima, coloquei-as em cima da bancada sem sequer ver a quem pertenciam. Subi para o quarto, larguei minha mala no chão e fui me trocar. Quando voltei, vi Zain pela janela falando no celular sentado na cama, parecia estar muito feliz. Corri para a casa dele, ver se pegaria ele ainda falando mas foi ele quem atendeu a porta.


-Entra aí- ele disse ainda alegre.


-Uau, ta feliz?- dei um sorriso maroto. Ele pois a mão no pescoço.


-É, meu avô vem nos visitar e eu gosto muito quando ele vem. Ele conta histórias da nossa família, é um grande amigo além de avô. Quer almoçar?


-Que legal. Pode ser. Eu quero conhecê-lo, posso?- ele me lançou um olhar brilhante e confuso ao mesmo tempo.


-Mas é c-c-claro.


Eu o encarei confusa. Ele se explicou:


-Desculpa, tenho que te explicar uma coisa. Ninguém nunca foi tão legal comigo, não to acostumado.


-Nhaa, que isso.- rimos juntos. 



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Autor(a): kevinnapraca

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