Fanfic: Meu Cunhado (adaptada) Laliter | Tema: Laliter

Claro, antes de o avião decolar, Mary falava ao telefone com alguém, ela marcava um encontro, só pode ter sido o Simon. Mas o que ele veio fazer na Argentina? Só sendo muito apaixonado por alguém pra sair da Itália e ir pra Argentina atrás da pessoa.

Peter: Pode me explicar o que aconteceu aqui? – disse com o carro, ainda, parado no acostamento.

Lali: Nem sei. – riu nervosa. – Acho que a Mary foi se encontrar com o namorado dela. – opinou.

Peter: Você tem namorado? – perguntou curioso.

Lali: Não. – respondeu. – Já sofri demais por quem não merece, cansei de ser magoada por qualquer idiota.

Peter: Que raiva é essa Lali? – perguntou sorrindo.

Lali o olhou, seus olhares se encontraram. Logo foram se aproximando, Lali suspirou e Peter a tomou em seus braços, por fim, a beijando. Eles sabiam que estavam fazendo algo errado, mas a vontade foi tão grande que não teve como evitar. Logo suas línguas se encontraram, fazendo ambos se arrepiarem. Por falta de fôlego, eles separam-se.

Lali: Oh meu Deus. – pôs a mão na testa, preoculpada. – O que fizemos? – virou-se para frente. – Isso nunca mais vai se repetir.

Peter: Desculpe, eu... Eu... Eu não sei o que me deu, eu... – gaguejava e nada saia.

Lali: Temos que pensar na minha irmã. – disse lembrando-se. – Ela não merece isso. – falou sentindo-se culpada. – Não quero que comente com ninguém o que aconteceu. – disse sem olhá-lo.

Peter: Está com vergonha de saberem que nos beijamos? – disse encabulado.

Lali: Não, estou com vergonha de saberem que nos beijamos e traímos a Euge. – virou-se para a janela.

Logo, Peter ligou o carro e se direcionou para a casa de Gastón. O resto do caminho foi silencioso. Ao chegar a casa, cumprimentaram o aniversariante que parecia um louco, na opinião de Lali. Não tinha muitas pessoas na festa, só o suficiente para deixá-la mais animada.

Peter: Vamos dançar? – perguntou por trás de Lali que se virou para encará-lo.

Lali: Estou bem aqui, obrigada. – olhou para os lados, sentia-se desconfortável em conversar com ele.

Peter: Mas... – nem o deixou continuar, já foi puxando um garoto que estava ao seu lado e o puxando para dançar.

Gastón: Está afim da baixinha gostosa, não é? – disse lhe entregando umas bebidas.

Peter: Claro que não. – negou com a cabeça, enquanto observava os dois dançando coladinho. – Ela é a irmã da minha esposa, cara. – disse incrédulo, pela suposição do Gastón. Se bem que ele tinha razão...

Gastón: Não deixa de ser mulher. – sorriu safado e saiu, entrando numa rodinha de garotas que dançavam freneticamente.