Fanfics Brasil - O jogo Lightweight

Fanfic: Lightweight | Tema: One Direction


Capítulo: O jogo

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- Chegamos – Ouço o motorista dizer.


Assim levanto-me cambaleando por ter ficado tanto tempo sentada. Desço do ônibus e vou pegar minha mala.


Duas garotas da minha sala, Jennifer e Amandla, se aproximam de mim. Jennifer fala:


- Oi, Beatrice né?!


- Isso, eu mesma.


- Então eu e a Amandla queríamos saber se você queria ficar no nosso quarto? Tem uma cama sobrando e acho que seria legal…


Nunca falei com nenhuma das duas, mas eram amigas do Josh então acho que devem ser boas pessoas. Pelo menos espero que sejam.


-Claro, eu adoraria. –Digo animada.


-Ótimo. – as duas dizem sorrindo e em coro.


-Qual o número do nosso quarto?


-Duzentos e dois­ – Amandla responde calmamente.


Logo as duas se viram, encontram com um grupo de meninas que alguns minutos depois saem de meu alcance. Sem o que fazer vou procurar meu quarto. Coloco minha mala na cama de cima de um beliche, pego o meu violão, sento-me na cama de baixo e começo a cantar uma das minhas músicas. Levo um susto a ver Niall parado na minha porta. Paro com a música no mesmo momento e fecho o caderno com a letra urgentemente e digo:


-Desculpa , não sabia que estava fazendo tanto barulho.


- Se barulho fosse bom assim eu adoraria ouvir barulho.


Fico atônita. Então ele entra no quarto e senta do meu lado:


- Qual é mesmo o seu nome?


-Beatrice… O seu é Niall né?!


-É – ele sorri.


- Quem fez a música?


Começo a gaguejar e não consigo dizer nada. Ele começa a rir e pergunta:


-Foi você?


Faço que sim com a cabeça.


-Posso ver?


-Não sei se seria uma boa ideia… – Olho para ele desconfiada.


Seu olhar se encontra com o meu, e que olhos lindos. Pareciam que eles conversavam comigo e diziam “confie em mim”.


Abro o caderno na pagina certa e entrego pra ele na letra certa.


-Me empresta o violão?


-Fica a vontade. –digo calma.


Ele então começa a cantar a minha música, e como toca e como canta. Que voz de outro mundo. Por um momento meu coração dispara e não consigo tirar meus olhos de Niall.


Ele para de tocar no meio da música e pergunta:


-Por que não está cantando comigo? Você canta tão bem… – Ele diz corando um pouco.


Então começamos a cantar, nossa farra não dura muito, observo Peter se aproximar  e paro de cantar. Fecho a cara. Niall não demora pra perceber minha reação e pergunta:


- Tudo bem?


-Acho melhor a gente parar.


-Porque tava ficando tão bom.


Sorrio sem jeito. Peter chega na porta do quarto. Encara-me e diz com sarcasmo:


-Niall, obrigada você achou a bola.


- Isso é um espelho, cara.


Abaixo a cabeça e começo a rir. Niall me da um beijo no rosto e sussurra:


- Continuamos isso depois.


Peter e ele saem andando para longe. Logo sinto o arrependimento de ter mostrado a música pra ele. Bem, agora já foi… Guardo meu violão e meu caderno e vou tomar um banho. Acho que nunca mais vou tocar aqui, melhor não correr o risco de mais alguém ouvir.


Quando saio do banho as meninas que vão ficar no quarto comigo já estão lá. Pego minha roupa rapidamente e volto ao banheiro para trocá-la. Depois que saio Isabelle, uma menina da cama de baixo da que eu tinha escolhido, pergunta:


-Você se importa de dormir na cama de solteiro?


-na verdade não, eu até prefiro. –digo sorrindo.


- Melhor então porque tenho medo da cama quebrar em cima de mim.


Seguro o choro e pego as minhas coisas. Jennifer olha para Isabelle enfurecida e depois sorri pra mim sem jeito. Todas começam a se arrumar para dormir. Eu deito na cama e espero que todos durmam. O Hotel todo fica em silencio. Visto uma roupa qualquer, pego o meu violão e vou em direção a um lago. Sento-me na beirada e fico tocando ali o resto da noite. Não me lembro de ter ido pro quarto depois, mas sei que acordei na minha cama. Devo ser sonambula porque acho que ninguém seria capaz de me carregar.


Todas as outras meninas já desceram para tomar café, acho que não vou comer nada tão cedo. Hoje começam as festas e eu nem sei se vou a nenhuma delas porque eu não quero ver todas aquelas garotas magras dançando e eu sem conseguir dançar de tão gorda. Fico então na cama fitando o teto e imaginando como eles devem estar se divertindo.


-Tris?


- Oi Léo?


-Vem, vai ter algumas brincadeiras agora e mais tarde vamos curtir uma festa.


Sorrio pra ele irônica por ele ter usado a palavra “curtir”. Ele olha pra mim de um jeito engraçado e pergunta:


-Não é assim que vocês falam?


-Pior que é – digo sentando na cama e dando uma risada.


-Então vamos?


- Não sei…


- O que foi?


- As pessoas não parecem confortáveis com a minha aparência…


- Sua aparência é boa.


- Todos sabem que não é…


- Não está dentro do padrão de beleza, mas seus olhos são lindos e a sua personalidade mais ainda, cada um é bonito da sua forma, Tris.


-Tudo bem, eu vou. Mas ainda não acredito em uma palavra que você disse. Meu pai mesmo me largou porque sou assim.


- Duvido, ele com certeza deve ter tido um motivo pior. Nenhum pai largaria uma filha tão bacana por um motivo ridículo desses… Seria o Ó.


Começo a rir pela forma que ele falou. Depois decido trocar de roupa e tentar me divertir. Quando chego onde todos estão um recreador está falando que nos dividiremos em dois times. O time dele, contra o time do Léo.


-começa escolhendo – o recreador se dirige a Léo.


-Tris – Léo me convoca.


Henri tinha que estragar a minha felicidade.


- Ai que TRISteza esse time vai ser.


Todos ignoram o comentário, menos Drew e Henri que começam a rir da minha cara e apontar pra mim.


- Agora você – léo diz ao recreador para acabar com as risadas.


- Peter. – ele diz serio.


- Niall


- Louis


-Drew


-Liam


-Eduardo.


 Esse é um menino da outra sala o meu turno. As pessoas costumam chama-lo de Ed. Quando falaram Eduardo, eu nem reconheci.


- Zayn – o recreador fala já cansando de escolher time


-Harry – léo diz bufando.


- Isabelle


- Jennifer


E assim foi até que o ultimo nome fosse chamado…


- Henri. – diz o recreador


Deu vontade de falar um monte de coisas, mas preferi não provocar e apenas dei um sorriso de satisfação bem na cara dele. Então começaram a explicar o jogo… Teriamos que achar a bandeira do adversário e eles acharem a nossa. Para defender ou atacar recebemos armas de paintball.


- Time 2, esconda a bandeira primeiro. – O recreador fala com animação.


Saímos todos correndo, enquanto eles contavam, entramos em uma mata e eu subo em uma arvore para esconder a bandeira, que estava em minhas mãos, porém sou muito pesada e não consigo subir. Olho para todos do time que me encaram, passo o olho em todos e vejo Drew, ele era o único que ria e mim. Peço pra que ele suba e coloque a bandeira no topo da arvore. Lembro que na quarta serie ele caiu de uma arvore, quebrou uma das pernas e teve traumatismo craniano leve. Depois disso dizem que ele teve que fazer terapia para se livrar do trauma. Só espero que esses anos de terapia não tenham dado em nada porque quero o ver ele chorando e sofrendo. Ele começa a tremer na mesma hora e Léo percebendo fala:


- Vai logo.


- To indo. – ele pega a bandeira da minha mão lentamente enquanto tenta esconder o medo.


Niall o impede de subir e diz:


- Não precisa fazer isso se não quiser Drew. – ele diz calmamente. – Me da à bandeira que eu subo.


Drew entrega a bandeira pra Niall e respira aliviado por não ter que subir a arvore. “Niall porque tão gentil? Por quê?” Penso.


Ele esconde a bandeira no topo da arvore, desce e avisa:


- Cuidado. Eles estão vindo!


- Vamos nos dividir, alguns vão procurar a bandeira, outros ficam defendendo. Pode ser? – pergunto.


- Pode. – Léo diz com pressa


- Eu, Drew, Beatrice e Léo ficamos na defesa, todos os outros vão procurar a bandeira. – Niall ordena.


O outro time chega e nos começamos a tirar e receber tiros. Os tiros machucavam tanto que abriram uma ferida no braço de Niall. Eu só atirava pra todo lado, nem mirava. Então chegam com a nossa bandeira comemorando vitória. Ganhamos. Mas Peter continua atirando em mim.


- Dá pra parar? – Grito.


- Dá pra emagrecer? A resposta é a mesma gracinha.


Começo a chorar de tristeza, não de dor, apesar de que a dor da ferida das bolinhas era suficiente para o mesmo. Então Josh e Harry puxam a arma da mão de Peter e começam a discutir com ele. Ouço Peter dizer que sou uma gorda e logo depois inútil, não consigo segurar minhas lagrimas e saio correndo. Sento-me perto do lago e tento me distrair com os peixes que ali nadavam. Então percebo que tem alguém atrás de mim, me viro para ver e me surpreendo:


(…)


 


 


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Autor(a): mariasm

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