Fanfics Brasil - Sessão de hipnotismo. O amor de William Bonner e Fátima Bernardes III, o retorno de Alessandra.

Fanfic: O amor de William Bonner e Fátima Bernardes III, o retorno de Alessandra.


Capítulo: Sessão de hipnotismo.

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-Laura, lá vem você com essas suas manias de botar medo na gente. Pelamor... Nada vai acontecer. – Falou Beatriz.


-Bom, por via das dúvidas...


-Com licença... Eu vou pro meu quarto. – Disse Vinícius indo em direção as escadas.


Vinícius entrou no seu quarto, fechou a porta e a trancou. Não aguentava mais aquela situação. Era igualzinha a época em que... Não gostava nem de pensar.


Todas as vezes que tentava afastar esse pensamento não conseguia. Era como se uma maldição havia caído sobre as cabeças daquela casa.


Uma grande insegurança estava tomando conta dele. Seria a mesma neura da Laura? Pensou ele olhando desconfiado para a parede.


Tinha certeza do amor que o pai sentia pela mãe. E também tinha certeza do amor que a mãe sentia pelo pai. Mas será que esse amor resistiria a uma traição? A uma desconfiança? Os ciúmes? Disso não tinha muita certeza não.


Ele sentou-se na cama e ficou pensativo. Com a mesma expressão do pai. Podia muito bem tentar saber o que estava acontecendo entre eles. Porque eles pareciam tão distantes... Mas a cena que acabara de ver deles dizia totalmente ao contrário. Mas então por que estava sentindo-se assim?


-Laura... Lembre-me de ficar com muita raiva de você da próxima vez que ficar dizendo essas coisas.


 


 


 


-Você realmente tem certeza de que isso pode ter um fundo de verdade, Laura?


-Absoluta! Bia, eu sinto que o casamento vai ser colocado em prova.


-Como? – Perguntou Beatriz. – Já não basta o sufoco que todos nós passamos?


-Sim! Mas eu sinto isso caramba! Eu sinto que tempos negros virão por aí.


Beatriz olhou com para ela com cara de “Você enlouqueceu?”.


-É claro que eu não quero que isso aconteça! – Falou Laura defendendo-se. –Mas vamos combinar... Tá acontecendo alguma coisa com o papai e com a mamãe.


-É, pode até ser. Mamãe estava com ciúmes, eu pude ver naquele dia, mas ciúmes de quem?


-Essa é a questão! – Disse Laura. – Ela está com ciúmes de quem?


-De alguma mulher que pode ter assediado o nosso pai na rua.


-Não. Não é isso. Pessoas que assediam o papai ela não tem ciúmes. Ela acha normal. É alguma pessoa que, ou está muito saidinha pro lado dele, ou é alguma pessoa que fez alguma coisa no passado pra ele que deixou a mamãe insegura. Talvez seja só insegurança da parte dela. Mas há realmente um perigo ameaçando eles porque a mamãe sente isso e ela é bem capaz de fazer o que for possível para impedir que isso aconteça! Você me entende?


Beatriz apenas soltou um assobio baixinho.


-Eu não entendi meia palavra do que você falou. – Disse ela.


-Caraca, Bia. Você realmente não sabe prestar atenção em uma coisa.


-E isso se deve a dois motivos. Quando eu estou com sono ou quando estou com fome. E como eu não estou com sono... Com licença. – Disse Beatriz indo em direção à cozinha.


Laura apenas ficou olhando com uma cara meia que indiferente.


 


 


 


 


-Você me desculpa? – Perguntou Fátima.


-Desculpar pelo quê? – William perguntou sem entender.


-Pela minha atitude de agora há pouco. Eu sinceramente não sei o que deu em mim. Mas eu confesso que fiquei irritada porque eu pensei que você não confiava em mim.


-O que aconteceu nos últimos tempos realmente me deixou alerta. E por favor, não diga que isso não é problema meu, porque ele é sim.


-Não, não é.


-Fátima...


-Eu não quero que ele te machuque! – Ela o cortou. – Não quero! Eu nunca iria me perdoar se isso acontecesse! Nem se fosse com você ou com as crianças! Eu não quero isso! Eu não vou voltar atrás.


-Então você pode tentar quantas vezes quiser, mas eu sempre vou interferir. Você acha mesmo que eu vou ficar de braços cruzados?


Fátima o olhou profundamente. Droga! Ela pensou. Como eu vou afastar ele disso? Parece que ele estava disposto a... Morrer por mim.


-Não, William! Você não vai fazer isso! – Ela falou.


-Qual é o problema? Eu quero proteger você e as crianças!


-Mas parece que você seria capaz até de morrer por nós!


-E se eu fosse? O que você iria fazer?


-Iria amarrar você ao pé da cama, faria qualquer coisa, mas eu não deixaria que isso acontecesse!


-Por quê? – Perguntou ele.


-Porque eu não quero te perder. Eu já te perdi uma vez, não quero perder você de novo.


-Mas você nunca me perdeu. Quem foi que disse uma coisa dessas?


-Ninguém disse, eu é que pensei.


William a sentou na cadeira que estava à beira da piscina e a encarou como se ela fosse uma criancinha de cinco anos.


-Alessandra?


-Como você adivinhou?


-Tantos anos de casado e você ainda acha que eu ainda não te conheço?


-Eu não sei o que ela é capaz de fazer. Ela já tentou te conquistar uma vez.


William ficou olhando para ela intensamente. Quando é que ela ia perceber que eu a amava loucamente? Que eu só tinha olhos pra ela? Isso parecia que ia render muita confusão.


-Por que você acha que eu possa não resistir a ela?


-Ela é tão envolvente.


-Você também é.


-Mas...


-Escuta! – Ele a cortou. – Quem foi que me conquistou? Quem foi que eu esperei durante tanto tempo? Quem foi que me encantou desde a primeira vez? Você!


-Eu...


Mas antes que Fátima pudesse dizer mais alguma coisa, William tomou seus lábios em um beijo totalmente acolhedor. Fátima tocou seu rosto com uma das mãos e retribuiu. Quando se soltaram, ela falou:


-Eu odeio quando você faz isso.


-O quê?


-Me cala com um beijo.


-Eu pensei que você adorasse.


-Eu não sei se eu adoro ou odeio.


-Será que podemos entrar?


-Sim.


William fez menção de se virar, mas Fátima ainda o segurou.


-Espera.


Ele voltou a olhar pra ela.


-Caso o Mário voltar algum dia... Você me promete que não vai tentar interferir?


-Amor...


-Por favor! Me... Prometa isso. Por favor!


É claro que William não prometeria uma coisa daquelas nem mesmo em estado de delírio. Mas para acalmar a esposa, concordou.


-Tudo bem. Eu prometo que não vou tentar interferir.


 


 


 


 


No dia seguinte, Fátima acordou com uma grande dor de cabeça. Ela pegou um comprimido contra a dor e tomou. Levantou-se e tomou banho.


Depois de tomar banho, ela se arrumou. Logo, Laura entrou no quarto e disse:


-Bom dia, mãe.


-Bom dia. – Falou ela. – É hoje, não é?


-Sim. A senhora pode fazer que horas?


-Às quatro.


-Tudo bem, vou ligar pra confirmar.


-Onde está seu pai? – Perguntou ela.


-Lá embaixo. Eu vou sair com ele junto com a Bia e o Vini.


Fátima riu.


-Você sugeriu isso, não foi?


-Como é que a senhora sabe? – Perguntou ela surpresa.


-E você acha que eu não conheceria um ser que eu carreguei durante nove meses? Que eu criei e que eu convivi durante esses anos todos? – Disse ela começando a fazer cócegas na filha.


-Não, aí não! Hahaha! – Disse Laura tentando se esquivar.


-Ok. Quando vocês vão?


-Daqui a pouco.


-Então tudo bem. Eu vou contar pra você o que aconteceu quando você chegar.


-Tudo bem. Obrigada, mãe. Você está fazendo um verdadeiro favor.


-Se isso vai ajudar a você a não ter mais aqueles sonhos e tirar essa sua cara de enterro... Eu faço esse favor sim.


-Obrigada mãe, de verdade.


Elas saíram do quarto e foram até a cozinha, onde todos estavam tomando café.


-Bom, a gente pode fazer isso sim. – Dizia William.


-Ah! A gente também podia ver se tem aqueles bichinhos de pelúcia! – Falou Beatriz.


-Fala sério! Você já tem treze anos! Vai continuar com essa mania de bichinho de pelúcia? – Perguntou Vinícius.


-Você ainda não largou os seus gibis e eu nunca falei nada!


-Ok, ok. Chega! – Disse Fátima sentando-se ao lado do marido.


-Você não vem com a gente? – Perguntou William.


-Não, amor. É que eu acordei com um pouco de dor de cabeça. Melhor eu ficar em casa.


-Ok então, tudo bem. –Disse ele.


-A gente vai passar o dia fora, né pai? Tipo... O dia todo, não é? – Falou Laura.


-Claro que sim! Não foi o que combinamos ontem? – Disse William olhando para a filha.


-Ufa! É que eu pensei que o senhor estava me dando uma pegadinha.  


-Bom, aonde vamos? Temos todo o dia. – Falou Vinícius com um sorriso no rosto.


-Não sei. Vocês é quem decidem. – Disse William.


-Verdade? – Perguntou Beatriz


-Verdade. – Disse William rindo.


-Cuidado, William. Não acostume eles assim! É só hoje que vocês vão ter essa liberdade. – Falou Fátima divertida.


-Pôxa mãe, é só hoje. – Falou Vinícius.


-Eu sei. Mas não vá se acostumar. – Falou ela.


-Tudo bem, o papo tá muito bom, mas a gente tem que ir. – Falou William.


-Ok. A gente tá indo pro carro. – Falou Beatriz.


Os trigêmeos levantaram-se e foram em direção à garagem. William continuou sentado observando a esposa comer.


Ela o olhou e disse:


-O que foi?


-Tem certeza que você está bem?


-Claro que eu tenho. Eu já disse, é apenas uma dor de cabeça. E também eu estou um pouco indisposta.


-Indisposta?


-Sim.


-Tudo bem Fátima. Aproveite que você vai ficar só e descanse um pouco. Eu vou ligar assim que eu puder, tudo bem?


-Tudo bem. – Falou Fátima.


William beijou a esposa e seguiu para a garagem. Ela ouviu ele ligar o carro e sair com os filhos. Os portões da mansão Bonemer se abriram e um carro alto e preto saiu. Ela agora estava sozinha.


Como todos os empregados da casa, inclusive os cozinheiros e jardineiros estavam de folga, ela definitivamente estava só.


Como estava ainda com sono, ela foi para o quarto, deitou-se na cama, e esperou adormecer. Não demorou muito para que isso acontecesse.


 


 


Ela acordou depois do meio – dia. Praticamente duas horas da tarde. Ela viu que não estava com fome. Pois o café da manhã ainda a satisfazia. Achou aquilo estranho. Então ela levantou-se e foi ao banheiro e lavou o rosto. Desceu as escadas e sentou-se no sofá da sala.


Não se sentia bem. Aquela sessão de hipnotismo estava bastante pesada em si. Não sabia como, mas sentia um pouco de medo quando pensava naquilo.


Ficou fazendo algumas coisas pela casa que duraram duas horas. Quando era quatro horas em ponto, a campainha tocou.


Fátima foi atender e uma mulher de longos cabelos pretos e olhos extremamente azuis estava do outro lado da porta.


-Como você está? – Perguntou Naomi.


-Estou bem. – Disse Fátima. – Você a Naomi, não é?


-Sim, sou eu mesma.


-Entra.


Naomi entrou na casa e Fátima fechou a porta.


-Bonita sua casa.


-Obrigada.


-Tem mais alguém aqui?


-Não, meu marido saiu com meus filhos e vão passar o dia todo fora.


-Que bom. Será que podemos começar?


-Claro. Onde podemos fazer?


-Na sala mesmo. Deite-se no sofá e eu começarei a sessão.


Fátima tirou os sapatos e deitou-se no sofá.


-Ok, agora feche os olhos, relaxe e tente esvaziar a sua mente.


Fátima fez o que Naomi pediu. Parou de pensar em todos os seus problemas habituais. Parou de pensar no Mário, nas crianças, em William... Em tudo.


-Agora... Eu quero que você imagine uma porta. Uma porta grande, branca... E pesada. Você está caminhado em direção a essa porta. Está estendendo a sua mão para a maçaneta, você está prestes a abri-la, e você deve continuar com a mente vazia. Sem pensamentos que envolva o seu dia-a-dia.


Fátima fez tudo o que ela pediu. Imaginou a porta grande e pesada, mas aonde aquilo iria dar?


-Agora... Você vai abrir essa porta... Quando eu disser “Agora”, certo? Vamos lá... Agora!


Fora instantâneo, Fátima abriu a porta e se deparou com uma grande mansão antiga e cheia de relíquias. Viu uma criada depositar um jarro de flores em uma das mesas e fiu duas pessoas aproximarem-se.


Só que ela ouviu outra vez a voz de Naomi.


-Diga-me... O que vê?


Fátima apenas falou... Numa voz visivelmente perturbada.


-Eu vejo duas pessoas se aproximando... Deus... A mulher... Se parece tanto comigo. E o homem... Parece tanto com Mário... Meu ex-marido.


-E o que eles falam?


-Eles falam... De uma festa. E também falam... De uma gravidez. Mas eu não sei que gravidez é essa.


Fátima parou de narrar. Pois havia visto o homem depositar uma de suas mãos na barriga da mulher delicadamente.


-Não... Estão falando da minha gravidez. Sim... Eu sou aquela mulher!


-Pode me dizer que roupas estão usando?


-Roupas bem... Antigas. Antigas... Do tempo... Acho que da revolução Francesa...


Naomi se silenciou. Não restavam dúvidas.


Fátima Bernardes era mesmo a reencarnação de Catarina Dourviéer.



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Autor(a): DLReal

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Naomi ficou visivelmente confusa. Não porque ela havia descoberto a ligação de Fátima com Catarina. Mas porque ela já havia sofrido muito com Catarina e agora estava sofrendo mais ainda como Fátima. Ela sentia isso. Ou estava sofrendo ou já sofreu. -Fátima... Diga-mais sobre o que você vê. -Ela está ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • melzinha Postado em 23/12/2013 - 01:14:10

    VOCE SUMIU PORQUE ABANDONOU A FIC SEM DAR NEM UMA EXPLICACAO AOS SEUS LEITORES EU AMO ESSA FIC POR ISSO EU TI IMPLORO VOLTA A POSTAR NOVOS CAPITULOS POR FAVOR . POSTA MAIS POSTA MAIS POSTA MAIS POSTA MAIS POSTA MAIS......................................... .............. ..........................................

  • melzinha Postado em 28/08/2013 - 20:02:35

    sumiu por que amo suas fics

  • melzinha Postado em 28/08/2013 - 20:01:46

    por favor posta mais nao abandona a fic nao

  • andersen Postado em 21/05/2013 - 23:12:22

    ai que felicidade que tem novo capitulo da fanfic *____* continua ta muito legal

  • largadinho Postado em 21/05/2013 - 16:28:25

    Voce voltou a escreveer =))

  • Postado em 08/03/2013 - 14:52:14

    posta +++


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