Fanfic: O amor de William Bonner e Fátima Bernardes III, o retorno de Alessandra.

Após algumas horas, Laura acordou novamente assustada. Não havia sonhado, mas temeu que isso acontecesse. Levantou o travesseiro e viu o motivo que a fizera acordar: seu celular havia vibrado avisando que chegara um torpedo. Ela pegou o celular e viu que a mensagem era de Renesmee, ela perguntava se estava tudo bem com ela, pois havia sentido que não estava nada bem.

-Ai, ai, Renesmee. Você sempre adivinha as coisas...-Ela balançou a cabeça negativamente e respondeu assim:

”Não estou nada bem, Rê Ultimamente eu vendo tendo sonhos estranhos.”

Ela enviou a mensagem e esperou alguns minutos para receber um torpedo de resposta.

“Que sonhos são esses?”

Laura respondeu:

“Eu venho sonhando uma coisa muito esquisita. Eu sonho com uma mulher correndo dentro de uma mansão antiga, ela estava desesperada para encontrar uma saída. Ela se chamava Catarina. Também tem um homem no sonho que se chama Salvador. Este homem devia ser o marido dela. Havia também um terceiro, que se chamava Ramón. Eu não consegui ver os rostos deles porque estava tudo tão embaçado, Renesmee. Mas eu estou começando a me preocupar, é a segunda vez que sonho com isto. Isto não é normal.”

Laura enviou a mensagem para Renesmee. Esta demorou pra ser respondida. Na certa ela estava lendo com atenção, pensou Laura. Após longos minutos que mais pareceram horas para Laura, Renesmee respondeu:

“Catarina, Ramón e Salvador? Eu conheço esses nomes de algum lugar...”

O queixo de Laura caiu de puro espanto. Não podia acreditar que ela sabia de onde vinham aqueles nomes. Laura escreveu uma nova mensagem, dando assim, uma sequência de torpedos:

“Ah, brincou que você sabe quem são eles!”

“Eu estou dizendo! Acho que conheço esses nomes”

“Então me diz, quem são eles?”

“Eu não sei explicar direito, mas eu já ouvi falar desses nomes. Minha tia Giovanna é que sabe os detalhes dessa história.”

“E onde ela está?”

“Está em Paris. Mas você deu sorte. Ela volta para o Brasil na semana que vem e vai passar dois meses aqui em casa antes dela voltar para Mônaco, onde ela mora”

Logo após esse torpedo, Laura deu um suspiro de alívio. Havia então uma chance de descobrir que eram essas pessoas que tanto atormentavam sua noite de sono. Ela respondeu a mensagem dizendo “Ok, Amanhã a gente fala sobre isso em detalhes. Bj.” E enviou. Quando clicou em “enviar”, foi surpreendida pelo pai, que entrou no quarto.

-Pai?-Perguntou ela, assustada.

-Laura? Por que você está acordada?-Disse William indo em direção à cama e se sentando ao lado da filha.

-Não consegui dormir. Tive um pesadelo horrível.

-E qual foi o pesadelo?-Perguntou ele colocando para trás da orelha da filha uma mecha de cabelo.

-Na verdade pai, nem eu sei.-Mentiu ela.-Estava tudo tão embaçado, que eu não consegui ver nada direito. Mas eu sei que foi um sonho ruim.

-Filha, não fique assim, passou.

-Eu sei.-Disse ela baixinho.-Pai, pode ficar aqui comigo até eu dormir? Não quero ficar sozinha. Eu sei que eu não tenho mais idade pra isso, mas...

Laura foi interrompida pelo pai, que disse o seguinte:

-Não diga mais isso, está bem? Nunca mais repita isso. Você sempre será a minha garotinha e nunca vou negar um carinho pra você. Estamos entendidos?

-Sim.-Disse ela, em seguida sorriu.

-Agora, vem se deitar aqui.-Disse William.

Laura deitou-se no peitoral do pai, enquanto que ele fazia carinho na sua cabeça. De todos os seus filhos, Laura era quem mais se parecia com Fátima na personalidade. Mas Laura e a mãe sempre tiveram um defeito em comum: o de querer proteger as pessoas sozinha.

Laura não demorou para adormecer. William, percebendo que a filha já havia dormido, saiu com o maior cuidado da cama para não acordá-la. A cobriu com o edredom e deu um beijo na testa dela de boa noite. Saiu do quarto dela e fechou a porta.

Já fora do quarto, ele viu o relógio de pulso, eram uma e meia da manhã. Já está tarde, pensou ele. Logo em seguida, pensou na filha.

Nunca tinha visto Laura tão atordoada como viu agora há pouco. Ela estava tão nervosa, tão confusa, nunca tinha visto a filha daquela maneira. Ela havia mentido quando dissera que não viu o sonho.

De repente, ele escutou passos de uma pessoa com um salto alto no corredor. Ele virou-se viu que era Fátima que se aproximava. Ela parecia que estava lendo os seus pensamentos.

-Amor? O que aconteceu?

-Nada. Foi, foi só a Laura.

-O quê? O que aconteceu? O que houve com a minha filha?-Perguntou ela fazendo menção de entrar no quarto.

Mas William a segurou pela cintura e a virou para si.

-Pode ficar tranquila, meu amor. Não aconteceu nada de grava com a nossa filha. Ela apenas teve um pesadelo do qual ela estava acordada até agora há pouco.

-Qual era o pesadelo?

-Ela não entrou em detalhes. Mas disse que foi horrível.

-Bom, deve ser apenas alguma coisa que ela sonhou muito ruim. Nada demais.

-É. Pode ser.

Eles ficaram calados por algum tempo. Depois desse período de silêncio, William falou:

-É melhor irmos dormir.

-Claro.

Ele a soltou e eles seguiram para o quarto. William não parava de lançar olhares para a esposa. Ela estava incrivelmente bonita. Usava um vestido de um ombro só azul. Mas não era um vestido qualquer. O vestido modelava o corpo de Fátima. Deixando-a com um corpo incrivelmente definido. William, por diversas vezes, engolira em seco. Ter uma mulher incrivelmente sensual do seu lado não era fácil. Pelo contrário, era uma tentação, um caminho extremamente pecador. A vontade dele era pegá-la e beijá-la, mas como a respeitava, controlou o seu lado selvagem.

Após tomarem banho e se arrumarem para dormir, Fátima disse:

-Eu sei que você me quer.

William olhou para ela de um jeito que alegava inocência.

-Eu? Não, você está enganada.

-William... Não tente me enganar, eu sei que você quer sim...-Disse ela com uma voz incrivelmente sensual.

“É incrível. Essa mulher me leva à loucura.” Pensou ele meio segundo antes de beijá-la de uma forma totalmente avassaladora. O beijo foi evoluindo para carícias e mais carícias, até se transformar em uma incrível noite de amor.