Fanfic: Escolta. O crime e a escuridão. | Tema: Ação, herói.
-"Nessa manhã acompanhamos a luta dos bombeiros para controlar as chamas do restaurante Candelabro, por sorte não houve nenhuma morte, alguns clientes e
funcionário tiveram leves lesões e algumas escoriações nos braços e no rosto. Porém uma criança e sua mãe acabaram ficando presas dentro do restaurante, por um milagre, de alguma forma eles saíram de lá com vida...
-"Testemunhas afirmam terem visto um homem de capuz negro carregando a mãe da criança que estava presa dentro do restaurante...
-"Em entrevista com um dos bombeiros, ele afirma que alguém alcançou em seus braços a mãe de Daví, o menino que ficou preso no restaurante...
-"É verdade, eu estava quase entrando no restaurante, mas algo estava trancando a porta. Foi quando eu vi que ela se abriu e a criança veio correndo em minha
direção. Logo em seguida uma pessoa encapuzada me alcançou a mãe do menino nos meus braços. Havia muita fumaça na nossa volta e as chamas ainda estavam
altas, ele simplesmente desapareceu como um fantasma."
-"Seria esse um herói para Abril? Estaria nossa cidade sendo vijiada por alguém? Será que ainda existem pessoas de bom coração vivendo entre nós? Eu sou
Jéssica, reporter investigativa. É com você Ana...
-"Será que Abril deu para ter aparição de fantasmas agora, Ricardo?"
-"Não sei Ana. Quem sabe esse fantasma encapuzado não aparece mais vezes? Em breve mais detalhes. Aqui é Ricardo Gomes do canal 7."
Desligo a tv.
-"Fantasma encapuzado...era só oque me faltava. Tenho que começar a me cuidar mais se não quiser ser alvo destes repórteres fanáticos por ibope. É melhor eu
almoçar logo, toda essa dança com chamas me deixou com fome."
-"Você viu isso chefe? Parece que surgiu um herói aqui em Abril."
-"E espero que seja o único. Detesto esse tipo de gente que fica se aparecendo."
-"Mas chefe Figueira, ele pode nos ajudar a combater o crime aqui na cidade..."
-"Apenas fique quieto pequeno Charles, fique queto."
-"Tudo bem chefe..."
A noite bate à porta da pequena Abril. A cidade convida inocentemente o crime para entrar, sem saber do que ele é capaz. Percebe-se nos becos escuros e
humidos, habitados por ratos que partem em busca de restos de comida e coisas podres para se alimentar a escuridão. Mal. Morte. Esgueiro-me por entre estes
becos, estes que fazem adormecer a luz. Ouço um tiro próximo à mim, à minha direita. Corro para verificar o que é. Vejo uma mulher caída ao chão.
-"Ele disse...que eu não......reagi-se, mas eu........"
-"Não! Não morra." - Gritei para ela, que ainda respirava levemente, porém, era uma respiração com grande espaço de tempo entre uma espiração e outra.
Busco um telefone, por sorte ela tem um no bolso. Ligo para o hospital que fica a três quadras daqui, não pode ser que demore à chegar.
-"Você consegue me mostrar para onde ele foi?"
Ela estende o seu braço no chão para me mostrar para onde ele foi.
-"Carec...a...jaqu...pr...ta......"
Ali estava o corpo, a atual vítima desta cidade. Mais uma vida que se perderia nesta imundice. O sangue já faz parte da calçada, os olhos cerrados não abrem mais.
O coração devagar bate, quase sem vida.
Nota: Não esqueçam de comentar esse capítulo e acessar o blog:
http://historiasescolta.blogspot.com/
Muito obrigado, grande abraço!
Autor(a): Escolta
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Corro por entre os becos, avanço sobre lixeiras e contêineres de entulhos. Avante visualizo uma cerca de ferro que delimita este beco com uma ruela na horizontal.Pego impulso, salto sobre uma grande lixeira tampada e corro o mais rápido possível sobre ela. Com habilidade, realizo uma manobra de impulsão com meus braços e sobre o alto ...
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