Fanfic: Escolta. O crime e a escuridão. | Tema: Ação, herói.
Corro por entre os becos, avanço sobre lixeiras e contêineres de entulhos. Avante visualizo uma cerca de ferro que delimita este beco com uma ruela na horizontal.
Pego impulso, salto sobre uma grande lixeira tampada e corro o mais rápido possível sobre ela. Com habilidade, realizo uma manobra de impulsão com meus braços e sobre o alto da grade pulo por cima da mesma.
Olho para os dois lados restantes, à minha esquerda há logo mais a frente, uma parede. À minha direita esta mais uma viela. Caminho lenta e cautelosamente, enxergo mais à frente um braço de couro negro. Avanço mais um pouco e eis que salta daquele esconderijo um monte armado de uma pistola. Ele atira, mas consigo desviar com uma cambalhota para o lado esquerdo. Ele salta em minha direção. A chuva cai. A luta começa.
Em um giro, acerto-o com a sola do meu pé esquerdo em sua barriga, ele cai. É ágil e levanta-se rapidamente. Ataca-me com um gancho de esquerda, me acerta bem nas minhas costelas, ele tenta outra vez, porém agora paro seu braço esquerdo em baixo do meu direito.
Dou-lhe uma cabeçada e solto-lhe para o chão. Sua boca está sangrando. Eu o agarro pela gola porém ele me puxa para o chão. Ajoelha-se ao meu lado e me acerta um soco direito no rosto. Rolo para o lado e levanto-me. Ele me ataca com um soco reto, desvio seu braço e lhe acerto meu cotovelo nos dentes, ele ainda de pé avanço um pouco mais o acertando com as costas de minha mão em sua boca. Ele está zonzo. Preparo-me e o acerto com um chute canhoto na cabeça. Queda. Desmaio.
Ouço sirenes.
Devia mata-lo? Devia acabar com mais um animal que rasteja nas ruas da pequena Abril...(?) Pensamento. Ideias. Planos. Fins.
A aurora surge, já é manhã. Renasce um novo dia nesta cidade fétida. O Escolta fez mais uma vez o seu trabalho. Será que devo levar flores para mulher a qual chamei a ambulância? Talvez fosse bom saber se ela passa bem.
-"Já é o segundo bandido que se ferra nessa cidade à noite. Talvez aquele heroizinho fantasiado esteja brincando de polícia e ladrão."
Em uma grade, um homem amarrado, com a boca sangrando. Falta-lhe um dente.
-"Vou tirar algumas fotos para o jornal desta tarde. Parece que mais um ladrão caiu nessa cidade. Só que o que me parece, é que não foi pelas mãos da polícia. Não é mesmo Figueira?"
-"Escuta aqui...Daniele. Você é só uma fotógrafa de um jornaleco barato dessa cidade. Não se meta onde não é chamada. Tire essas malditas fotos e suma-se daqui."
-"É exatamente o que eu vou fazer" - Disse Daniele retirando-se sorridente da cena do crime.
-"Esse cara, quem ele pensa que é? Eu sou a polícia, eu sou a lei e não ele."
Autor(a): Escolta
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