Fanfic: Trained | Tema: Revenge,Bravura Indômita

Ela estava arrasada.Não era só o fato de relembrar em um rápido vulto em seu pensamento todos momentos mais dolorosos de sua vida apenas lendo uma carta,como ela sentiu que sua vida ia se revirar.E a grande herança de seu pai?Como seu tio pode estar com dúvidas de sua economia,se havia todo aquele dinheiro em suas mãos?Todas essa perguntas se refletiam na vida dela e em seus pensamentos.Não parava de pensar como seria se a situação para Kent piorasse.

Depois de acabar o treino, no qual ela não se focou tanto quanto antes pensando no mesmo assunto,ela sai no vestiário quando anunciam a ela um telefonema de um desconhecido.Ela entra em pânico.Não havia o que fazer somente esperar ele dizer alguma coisa,pelo menos quem era não era á toa que fosse anônimo numa circunstância dessas.

Karla se encaminha até o corredor e pega o telefone.

–Olá Karla.

–Quem é você e o que você quer?

–Eu já te conheço.

Você era somente uma garotinha quando nos conhecemos.Já tinha te visto na rua algumas vezes,mas nada foi tão especial quanto aquele momento.Acho que você se lembra dele todos os dias.Mas por que lembrar?Seus pais eram tão insolentes.Não entendo por que você chorou,devia ter me agradecido.A mim e a meu fiel amigo.Tem certeza que não se lembra?

–Então é você? Procuro por você por todos esses anos,estudo você todos esses anos,dou depoimentos sobre você durante anos e você me liga assim do nada?Acha que eu estou feliz?Eu juro que vou te procurar e juro que vou te colocar na cadeia,pode não ser hoje ou amanhã pode ser no ano 2057,que eu vou te achar e acabar com o resto da sua vida.

–Garota destemida,sabe se defender.Gostei disso.

–O que você quer?

–Quero um favor.

–Que tipo de favor?

–Brutal

–E se eu não o fizer?

–As suas amigas Rachel e Dakota vão acabar com uma bala na testa,o que acha disso?

–Patético.

–Sem piadas,estamos tratando de sérios negócios.

–E quem eu tenho que supostamente matar?

–O seu tenente.

–Sabe que isso não vai dar em nada?

–Vai sim.Eu a vejo no enterro de suas amigas,com todos aqueles parentes desesperados perguntando,quem matou a nossa garotinha?Quem podia ser tão cruel?

–Está bem,eu faço.Mas como eu consigo armas para isso?

–Calma,vamos nos encontrar na floresta de treino á meia noite de hoje,aposto que sabe onde é.

–Sei,só não sei como conhece esse colégio.

–Sei muitas coisas que você não sabe.Agora,vá dormir bem para o nosso encontro.

O telefone desliga rapidamente e Karla,confusa,chateada,com raiva,feliz,com essas tantas emoções não sabia até quem era direito naquele momento.Estava pasma.Totalmente chocada.Como aquilo podia acontecer nessas condições? Parecia a voz do seu tio,ela o reconhece muito bem,mais ela acreditava que não era ele,pois tinha um álibi confirmado.Se fosse ele que estivesse falando ela ia reconhecer.Mas não era ele!Karla foi para seu dormitório rapidamente ela encontrou somente Rachel.

–Cadê a Dakota?

–Bem que eu gostaria de saber.

Nesse momento,Dakota aparece na porta do dormitório suja,suada e transpirando muito.-O que aconteceu?Pergunta Rachel

–Aconteceu uma coisa.Sabem que todo final de tarde tem um trino,então eu estava lá e quando eu fui voltar eu vi um homem e ele não trabalhava aqui,ele falou para eu não contar para ninguém senão...

–Senão o que?

Pergunta Karla

–Ele me mostrou uma faca depois.Aí eu vim correndo sem falar com o professor,vocês são as primeiras a saber.

–Quanto tempo você correu?

–Eu não sei,uns 5 minutos?

–Droga!Ele já deve ter fugido ainda mais com essa conversa!

Karla começa a pensar e diz:

–Ele estava no telefone ou você viu ele falando com alguém?Como ele era?

–Ele estava falando sozinho mais eu não achei que fosse no telefone,ele estava falando sobre matar alguém ou sei lá! E ele estava com a cara toda coberta,não consegui ver direito

–Agora que ele já foi,não tem como voltar.

–Eu acho que vou contar apara o tenente.

Dakota tenta sair do quarto mais Karla a puxa para dentro.

–Está maluca? Ele disse para não contar para ninguém. E você já nos contou. Já basta. O que vamos fazer?

–Vamos ficar quietas por um tempo e depois contamos.

Diz Rachel.

Karla estava muito desconfiada.Era o mesmo homem,e ela precisava saber quem era.Será que era seu tio? as peças estavam se juntando. Mas e a chantagem,o que ela ia fazer,era naquela mesma noite! Ela já tinha um plano.

Ela foi na sala de infantaria e usou um brinco de metal,acompanhado por um pingente em sua bota.o segurança a parou e quando ela ia sair,cuidadosamente,pegou a arma de seu cinto,colocou em seu casaco e foi para o quarto.de noite,colocou uma roupa preta,a arma na parte de trás da calça e saiu do quarto. Estava tudo escuro,e ela nadava lentamente pelo corredor.Ela saiu do prédio e se encaminhou para a floresta sem ser vista pelas câmeras.Ela chegou lá o encontrou.Tantos anos procurando aquele que causouo pior dia de sua vida. Ela Ficou 2 metros na frente dele.

–Então,qui estamos nós de novo. 6 anos,hein! Quanto tempo e quanto você cresceu.

–Por acaso també é pedófilo além de assassino?

–Não fale assim de mim garota!

Ele puxou um arma do bolso e apontou para ela.

–Não tenho medo de você.

–Que bom,agora o que quer fazer? Salvar suas amiguinhas ou matar o tenente?

–Eu quero te matar. A única pessoa que eu quero atirar é em você.O tenente é como um pai para mim,nunca o machucaria.Mas também não vou deixar que você mate Rachel e Dakota.

Ele saiu correndo à caminho dos dormitórios e rapidamente ela pegou a arma e puxiou o gatilho. Ele levou um tiro no braço.

–Sua desgraçada!

Ele se levgantou correu até ela e foi além e nno meio do caminho,se virou e atirou em seu coração. Não tão cedo ela morreria. Ela pôs a mão na frente,e aí ela levou o tiro. Ela saiu correndo em direção à casa do tenente.Ela abriu a porta e tentou acordá-lo.Ele acordou e viu o rastro de sangue.Ela estava chorando pedindo por misericórdia.Ele a pegou no colo e a levou para o hospital do internato. Lá,depois da cirugia ela o explicou toda a história,pedindo para ele mater segredo.

–Não se posso ficar com isso como segredo.Isso é muito grave,precisa ser protegida.

O tenente disse.

–Não,por favor! Sou uma menina morta se sontar. Ele não é piedoso e é habilidoso demais. Preciso que me ajude.

O tenente concordou e sabia que esse seria o começo de uma grande fuga por todo estado.