Fanfics Brasil - Capítulo 11 Inocente Traidora-AyA (Finalizada)

Fanfic: Inocente Traidora-AyA (Finalizada) | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 11

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— Largue-me! — ordenou, lutando contra a excitação crescente que a proximidade dele lhe causava. — Já disse para largar-me! Juro que se não o fizer, darei queixa contra você por agressão. Nada tenho a perder...


Alfonso dirigiu-lhe um olhar de puro ódio.


— Quer saber o que pretendo fazer? — ele indagou, soltando-lhe os ombros. — Algo que devia ter feito quando meu filho nasceu. Levá-la comigo e providenciar para que se arrependa da ousadia de esquecer a quem você pertencia.


Anahí afastou-se com as pernas trêmulas.


— Do que diabo está falando?


Alfonso brindou-a com um sorriso sedutor, seguro de si, agora que readquirira o controle da situação.


— Duvida? Na verdade, nem sei por que não pensei nisso antes. Quero que meu filho vá morar comigo. Como ele ainda é pequeno e precisa da mãe, só há uma solução: você vai junto.


— Mas nós nos divorciamos... — Anahí objetou, completamente perdida. Preparara-se para tudo, menos para dissuadi-lo daquela idéia maluca.


— Pois, então, vamos nos casar de novo. Por Nicky, sou capaz de tudo.


Anahí soltou uma gargalhada histérica.


— Isso é um absurdo! Eu não me casaria outra vez com você nem que a sobrevivência da espécie humana dependesse disso!


Alfonso continuou impassível, encarando-a do alto da sua arrogante superioridade.


— E quanto à sua sobrevivência? Como reagiria se eu contasse a verdade aos seu pais, se levasse Nicky embora e a impedisse de vê-lo? Afinal, nós nos casamos na Itália e, pelas leis do meu país, uma esposa adúltera, surpreendida em flagrante, não tem direito aos filhos. Não sabia? Já poderia tê-lo arrancado de você há muito tempo. Só não o fiz por causa dele. Mas posso mudar de opinião...


— Por que incluir meus pais nessa história, Alfonso? Que mal eles lhe fizeram? — Anahí balbuciou, indefesa. — E Nicky precisa de mim, você mesmo afirmou...


— Nicky precisa de nós dois, Anahí. Quanto aos meus sogros, gosto deles, mas não acho justo que pensem que fui o responsável pelo divórcio. Por que acha que devo ser o seu cúmplice? Não basta ser uma das vítimas?


— Alfonso, eu...


— Ontem à noite tomei uma decisão. Se para ficar com meu filho é necessário que fique também com você, então assim será.


Anahí agora tremia dos pés à cabeça. Mesmo odiando-o, admirava o amor paternal de Alfonso, capaz de levá-lo a engolir o orgulho, que não era pequeno. Recebê-la de volta seria um golpe duro para seu machismo. Além disso, ele nunca a maltratara, enquanto estiveram casados. Ao contrário, lembrava-se de momentos de ternura e paixão incomparáveis. Se ele errara, foi em não dar atenção às necessidades dela, em ignorar os problemas que enfrentava, sozinha num mundo estranho. Aquela proposta, se assim podia chamá-la, era a um só tempo excitante e aterradora.


— Creio que me entendeu — Alfonso fitou-a com um misto de desejo e desdém. — Ou aceita meu pedido de casamento, ou... já sabe o que acontecerá.


— Você não pode me tratar desse jeito. Isso é terrorismo!


— Por que não? Por que não pode arcar com as conseqüências dos seus atos?


Alfonso caminhou a esmo pela pequena cozinha, refletindo.


 


 



— Veja, Anahí, poderia vencê-la nos tribunais a qualquer momento, mas, para isso, teria que trazer a público a sua... traição. Seria um escândalo. Minha família não merece isso, mas até aí, eu não me importaria. O problema é Nicky. Ele sofreria mais que qualquer um de nós. Não seria justo para ele, como também não é justo que o menino continue nessa situação, tendo que optar entre o pai e a mãe.


Anahí permaneceu em silêncio. Apreensiva, concluiu que Alfonso estudara o assunto em profundidade. Não se tratava de uma agressão contra ela, mas sim de uma tentativa legítima de resolver um problema grave e, aparentemente, insolúvel.


— Devo preveni-lo de que meu pai sofre do coração — Anahí o advertiu. — Um escândalo desses poderia matá-lo.


— Eu não sabia. De qualquer forma, esse é um motivo a mais para você concordar com o casamento — Alfonso respondeu, inflexível. — Por que não pensou na saúde do sr. Portilla quatro anos atrás?


— Se você vai começar a me ofender...


— Não, Anahí. Já enterrei o passado e só me interessa o futuro de Nicky. Não medirei esforços para tê-lo junto de mim, para educá-lo de forma adequada, para acompanhar-lhe o crescimento, ensinando-o a ser um homem de verdade. Não duvide da minha palavra.


Alfonso a estava colocando contra a parede, deixando-a sem escapatória, a não ser concordar. Até aquele momento, Anahí não tinha avaliado o quanto Nicky era importante para o pai. Sabia que ele gostava do menino, mas não até aquele ponto.


— Você não pode me obrigar a...


— Posso e vou. Se você põe a sua felicidade acima da do nosso filho, eu não. Nada mais importa, a não ser ele. Se viver comigo a desagrada, o problema é seu. Dane-se. Também não gosto de ter uma adúltera ao meu lado.


— É claro que eu me preocupo com ele... — Anahí objetou.


 


— É mesmo? Ainda assim, não se importa que o pobrezinho continue sendo levado de um lado para outro como um pacote indesejado, dividido entre pai e mãe, entre dois países, dois idiomas...


— Basta! Você não me dá escolha...


— Mas você tem opção... a decisão está nas suas mãos.


— Alfonso...


— Amanhã! Você tem até amanhã para me dar uma resposta.


— Seu... miserável! — Anahí exclamou, descontrolada. — Quisera ser um homem para poder lhe acertar um murro no queixo!


— Pode me xingar o quanto quiser — os olhos cor de mel soltavam faíscas douradas. — Eu a farei pagar pelos insultos — ele jurou em tom solene — na minha cama...


Um arrepio de excitação e horror percorreu a espinha de Anahí. Seus olhos verdes adquiriram uma tonalidade mais escura, arregalando-se diante daquela ameaça.


Alfonso segurou-lhe o queixo, um sorriso selvagem brincando-lhe nos lábios sensuais.


— Vou gostar disso, de usá-la como você me usou. Eu te amei, Anahí, de uma forma tão profunda e intensa que ultrapassou inclusive os limites da minha capacidade de amar — ele confessou, o semblante revelando a amargura que o atormentara todos aqueles anos. — Mergulhei nesse sentimento com toda a confiança, e fui traído. Agora não sinto mais nada por você. Nem sequer amizade, muito menos respeito. Assim sendo, sugiro-lhe que não me provoque...


 


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 226



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  • al.andrade Postado em 30/11/2014 - 18:09:45

    comecei a ler e me apaixonei na historia. Mto linda mesmo!!

  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:23

    até quem enfim eles se entenderam e a vdd foi dita,aleluia, adorei o final da web foi linda demais, valeu adorei mmo

  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:23

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  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:23

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  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:22

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  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:22

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