Fanfics Brasil - Capítulo 33 Inocente Traidora-AyA (Finalizada)

Fanfic: Inocente Traidora-AyA (Finalizada) | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 33

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Anahí despertou no meio da noite. O calor intenso grudara-lhe os cabelos na nuca e na testa, e a camisola de seda encharcara-se de suor.


Se Alfonso a visse assim, de certo morreria de rir. Irritada, levantou-se da cama quente e acomodou-se na cadeira de balanço perto da janela.


Aquela era a quinta noite na ilha. O marido vinha mantendo um comportamento impecável, mostrando-se a personificação do charme e da cortesia. Pelo fato de jamais perder a calma, acabava fazendo-a sentir-se tola cada vez que tentava agredi-lo.


Em conseqüência, agora conversavam sem discutir. Claro que não abordavam assuntos pessoais, que dariam margem a controvérsias. Em geral, falavam sobre Nicky, cultura grega ou sobre Arte e Economia, dois temas que os apaixonavam.


Na verdade, Anahí vinha mudando desde o dia em que Vicky lhe contara a verdade. Sentia-se cada vez mais segura de si mesma, agora que não tinha mais motivos para recriminar-se. Era como se houvesse feito as pazes consigo mesma, o que a conduzia a uma reconciliação com o mundo, embora ainda lhe restassem alguns ressentimentos e mágoas, em especial no que se referia a Alfonso. Já admitia que, apesar de sua dedicação e capacidade, seus negócios fracassaram em decorrência de sua falta de experiência. A escolha de Steven para sócio, e a própria passividade diante das inconseqüências dele eram provas disso. Se assumisse a Antiques Fayre naquele momento, agiria de maneira diferente e, com certeza, prosperaria muito.


Anahí dirigiu-se ao banheiro e molhou as têmporas. O calor a incomodava demais. Como uma autêntica inglesa, não estava habituada a climas quentes como o da ilha. De resto, não se queixava de sua temporada ali.


Na noite anterior, ela e Alfonso haviam comparecido a um casamento no vilarejo como convidados de honra. Impressionara-a a alegria e espontaneidade dos nativos e, contagiada pelo ritmo marcante da música, juntou-se a eles dançando em redor de uma fogueira, na praia. Em determinado instante, quando os noivos se beijaram sob o aplauso dos amigos, Alfonso virou-se para ela com os olhos emitindo labaredas de ouro e perguntara, baixinho:




— Quando... hein? Para que fingir? Bem lá no fundo, sabe que me quer. Será que gostaria que eu a seduzisse? É essa sua fantasia?


Anahí que havia se deixado envolver pela atmosfera mágica de romantismo e pela doçura quase hipnótica da voz dele, voltara a enrijecer-se ao apreender o significado machista daquelas palavras. Alfonso não estava acostumado a esperar. Quando desejava algo, tinha de ser na hora, pouco se importando com os sentimentos dos outros. Esse tipo de atitude os conduzira a um casamento precipitado, e as conseqüências foram dramáticas.


O problema, contudo, era que quase enlouquecia de desejo ao ver Alfonso na praia, vestindo uma sunga reduzida e justa, a água do mar escorrendo entre os pêlos negros do tórax forte e bronzeado. E ele sabia disso. O tormento a consumia dia após dia, hora após hora. A qualquer momento, as barreiras se romperiam e ela sucumbiria. Isso a enfurecia e ultrajava-lhe o orgulho. Por que o marido conseguia despertar-lhe os instintos mais primitivos, quando os outros homens mal conseguiam captar-lhe atenção? Havia sido tão fácil dizer não aos pretendentes que a assediaram quando estava só! Com Alfonso, porém, era uma batalha árdua, que não tinha certeza de poder vencer.


Perdida em reflexões, Anahí voltou à cadeira de balanço, contemplando o magnífico céu pontilhado de estrelas, a lua cheia lançando raios prateados sobre o mar misterioso. Uma estranha languidez envolveu-lhe o corpo. Anahí desviou os olhos para o relógio sobre a mesinha-de-cabeceira: eram três horas da madrugada. Decerto, todos na ilha dormiam. As ondas iam e vinham, espumantes e convidativas.


Anahí não resistiu. Levantou-se e foi para a varanda, onde uma suave brisa noturna saudou-a. Não tinha coragem de dirigir-se até a praia, mas a piscina serviria bem para acalmar-lhe o calor intenso. Sem hesitar mais, tirou a camisola e mergulhou na água refrescante.


Depois de algumas braçadas revigorantes, ficou flutuando na superfície, totalmente relaxada.


O futuro já não lhe parecia tão ameaçador. Alfonso logo desistiria de pressioná-la e arranjaria uma amante, deixando-a em paz. A idéia, a principio agradável, acabou por desgostá-la. Não queria que o marido tivesse outra mulher. Afinal, também tinha amor-próprio, e não queria tornar-se alvo de deboche alheio.


Absorta em pensamentos cheios de ciúme, não percebeu o refluxo de água, sinal de que alguém entrara na piscina. Só se deu conta do fato quando duas mãos másculas seguraram-lhe os quadris com sensualidade.


Anahí levou um susto. Tentou desvencilhar-se e conseguiu apenas desequilibrar-se, engolindo água. Alfonso tornou a segurá-la e encostou-a na beirada da piscina, beijando-a com fúria.


Emergindo do choque, Anahí afastou-o, usando toda a sua força para desgrudar os lábios dos dele.


— O que está fazendo aqui? — indagou com raiva.


— Eu a vi da minha janela — Alfonso explicou, rodeando-lhe os pulsos com mãos de ferro. — Tirando a roupa, exibindo-se!


— Eu? Me exibindo?! Está louco! Você é que invadiu minha privacidade! — ela rebateu com indignação.


— Se não quisesse ser vista, não deveria vir para a varanda. Privacidade! Essa é boa! Além disso, eu apenas contemplei minha própria esposa, que resolveu me provocar um pouquinho. Coisas de casal...


Anahí, indignada com o comentário sarcástico, abriu a boca par replicar. Alfonso, porém, não lhe deu tempo. Um segundo e mais violento beijo deixou-a sem fôlego, incapacitada até para raciocinar.


Quando Alfonso libertou-a, ela permaneceu muda, fitando-o com desejo e raiva.


— Sua pele molhada, iluminada pelo luar, é simplesmente deslumbrante — ele elogiou, percorrendo as costas dela com a ponta dos dedos, num gesto suave e, ao mesmo tempo, torturante. Em seguida, encheu as mãos ávidas com os seios firmes de Anahí, apertando-os de leve. — Não pode me culpar por não resistir.


— Mas você prometeu! — Anahí objetou, beirando o desespero.


— Mesmo que eu tivesse feito uma promessa absurda dessas, seria obrigado a rompê-la neste momento. Afinal, sou apenas humano... — Alfonso sussurrou, mordiscando-lhe o lóbulo da orelha.


Anahí sentiu-se desamparada e sem força. Já nem se lembrava por que precisava lutar. Nada mais fazia sentido, a não ser a pressão daquele abraço louco, e a prova irrefutável da excitação viril daquele corpo másculo.


Ela ouviu o som da própria voz protestando em meio ao murmúrio da água da piscina. Um resquício de lucidez a fez tentar ainda uma vez afastá-lo, mas já não possuía a força necessária.





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Anahí entregou-se. Sem pensar, acariciava-o com voracidade, procurando saciar uma necessidade reprimida há muito tempo. Seu único intuito era lhe proporcionar um prazer tão intenso quanto o que experimentava nos braços dele. Alfonso suspendeu-a e ela o enlaçou com as pernas, permitindo que ele a penetrasse bem fundo. Os dois agia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 226



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  • al.andrade Postado em 30/11/2014 - 18:09:45

    comecei a ler e me apaixonei na historia. Mto linda mesmo!!

  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:23

    até quem enfim eles se entenderam e a vdd foi dita,aleluia, adorei o final da web foi linda demais, valeu adorei mmo

  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:23

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  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:22

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  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:22

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