Fanfics Brasil - Capítulo 34 Inocente Traidora-AyA (Finalizada)

Fanfic: Inocente Traidora-AyA (Finalizada) | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 34

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Anahí entregou-se.


Sem pensar, acariciava-o com voracidade, procurando saciar uma necessidade reprimida há muito tempo. Seu único intuito era lhe proporcionar um prazer tão intenso quanto o que experimentava nos braços dele.


Alfonso suspendeu-a e ela o enlaçou com as pernas, permitindo que ele a penetrasse bem fundo. Os dois agiam como se quisessem tocar a alma um do outro por meio da fusão dos corpos. A sensação de ambos ao atingirem juntos o clímax foi justamente essa: a de um encontro num nível jamais alcançado.


Permaneceram um longo momento abraçados e silentes, com medo de romperem a magia. Ainda em silêncio, Alfonso pegou-a no colo e abandonaram a piscina, dirigindo-se ao quarto dela. Lá, Anahí foi depositada sobre a cama com todo o carinho e cuidado.


— Quando a vi naquele leito de hospital, percebi que ainda não havia acabado — Alfonso sussurrou com ternura, —  que ainda a trazia na minha pele como uma febre da qual não desejava curar-me. Sei que com você ocorre o mesmo.


Anahí fitava-o como se tudo aquilo fosse um sonho. Quando acordasse, de manhã, estaria de volta à realidade. Naquele instante, entretanto, recusava-se a despertar.


Suspirou com meiguice ao ver Alfonso deitar-se ao seu lado, os cabelos molhados encharcando o travesseiro.


Dessa vez, quando ele se estendeu sobre o corpo dela, Anahí não lutou...


Ao abrir os olhos na manhã seguinte, ela constatou de imediato duas coisas: estava de volta ao próprio quarto e sua cabeça latejava de forma insuportável.


Pestanejando, numa tentativa de afugentar a dor nas têmporas, Anahí consultou o relógio e espantou-se com o avançado da hora. Sentou-se na cama, atônita. Será que os fatos da madrugada foram produto da sua imaginação? Em resposta, a lassidão em seu corpo e os músculos doloridos lhe garantiram que não.


Com esforço, levantou-se e procurou alívio sob a água tépida da ducha. Em seguida, escolheu um vestido leve, de cores claras e alegres.


Que momentos mágicos vivenciara! Fora realmente uma tola ao julgar que poderia resistir a Alfonso! Não bastassem seu charme e sedução, ainda havia os anos de solidão que a fragilizaram ao extremo.


— Dormiu bem?


Anahí surpreendeu-se com a pergunta, pois não vira Alfonso, ao entrar no terraço. Parecendo descansado e bem-disposto, ele lia um jornal italiano, recostado numa espreguiçadeira.


— Sim — ela respondeu, embaraçada, procurando-lhe no semblante algum vestígio de ternura calorosa que demonstrara durante a noite. Para seu espanto, não encontrou nenhum.


— Ótimo — ele disse, voltando a atenção para o jornal. Antes de retomar a leitura, acrescentou: — Peça a Sofia para servir o desjejum. Estou faminto.


Desconcertada, Anahí sentiu os olhos encherem-se de lágrimas. Tentou dominar-se e, suspirando com resignação, caminhou pela varanda até a sala.


Afinal, o que Alfonso pretendia com aquelas mudanças súbitas de atitude? Enlouquecê-la? Durante a noite, portara-se como um marido apaixonado. De manhã, chocava-a com uma fria indiferença, tratando-a como pouco mais que uma criada.


Mas, também, o que esperara? Uma braçada de flores aos seus pés, ou qualquer outro gesto ridículo de romantismo? Se os acontecimentos da noite foram importantes para ela, era.óbvio que para ele não significaram nada. Fizeram sexo. Tudo bem, e dai? Para Alfonso, esse era um fato corriqueiro, mera necessidade de seu corpo forte e saudável. Podia ler-lhe os pensamentos: “Por que Anahí lhe recusaria o que concedera a um estranho?”


Sofia estava na cozinha. Anahí pediu-lhe para servir o café da manhã a Alfonso e preparar uma bandeja para ela.


Disposta a repousar e a fugir de novo confronto com o marido, Anahí recolheu-se a seus aposentos. Culpava a si mesma por estar tão magoada. Já vivera o suficiente para saber que, sempre que cedesse a Alfonso, sairia ferida e humilhada. Demonstrara fraqueza, pior para ela. Já era tempo de aprender a lição...


— Sofia me disse que você não está se sentindo bem — Alfonso disse, entrando em seu quarto sem bater.


— Apenas uma dor de cabeça. Resolvi me deitar de novo — ela informou em tom casual.


Os olhos de Alfonso expressaram uma preocupação genuína.


— Quer que eu...


— Quero ficar sozinha — ela o interrompeu com certa rispidez. Abrandando o tom de voz, assegurou-lhe: — Estarei bem.


Alfonso, no entanto, não fez menção de sair. Contemplava-a com estranheza.


— Você está apaixonada por Steven Glenn?


O inesperado da pergunta deixou-a perplexa.


— Por que pergunta?


Alfonso voltou-se para a janela.


— Curiosidade. Como já lhe disse, creio que não deve haver segredos entre nós.


— Você já obteve tudo o que podia, Alfonso — ela declarou com frieza. — Quanto aos meus pensamentos, esses estão fora do seu alcance.


O         olhar dele brilhou de fúria.


— Assim sendo, espero que compreenda caso eu a impeça de retornar à Inglaterra.


Alfonso retirou-se logo após a ameaça, deixando-a a sós com a própria amargura. Anahí não se conformava com as metamorfoses súbitas do marido. Além disso, era-lhe inconcebível que ele a considerasse capaz de entregar-se com tanto abandono a um homem, estando apaixonada por outro!


Bem, Alfonso que ficasse com suas suspeitas infundadas, porque ela não se importaria com o que o marido pensava ou deixava de pensar.




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 226



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  • al.andrade Postado em 30/11/2014 - 18:09:45

    comecei a ler e me apaixonei na historia. Mto linda mesmo!!

  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:23

    até quem enfim eles se entenderam e a vdd foi dita,aleluia, adorei o final da web foi linda demais, valeu adorei mmo

  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:23

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  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:23

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  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:22

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  • elizacwb Postado em 12/01/2013 - 18:48:22

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